Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 25
25


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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— Você está sentindo alguma dor? - perguntou atencioso.

— Eu só preciso ficar um pouco sozinha!!! - falou sem olhá-lo.

Frederico nada disse e apenas a deixou ali e se retirou, Cristina se encolheu na cama e as imagens do sequestro rodavam sua cabeça e ela chorou sentida por tudo que se passava em sua vida há meses e o choro era pelo que ainda nem tinha vindo também...

Cristina chorou até que adormeceu e Frederico não mais voltou ao quarto naquele dia, estava se sentindo um idiota porque tinha feito de tudo para ela todos aqueles dias e o que recebia era somente à distância, palavras frias e ele se sentiu mal. Ela já estava acordada e no máximo precisaria de mais um dia em observação para que fosse para casa e ele decidiu ali que não iria mais ajudar e se foi para cada.

Cristina quando acordou no outro dia estranhou ele não estar ali e ficou esperando que ele chegasse, mas ele não chegou e ela pediu ao enfermeiro que a levasse para ver o pai e ele a levou. Depois que ficou um tempo com ele, ela foi submetida a alguns exames e por fim teve alta, ela foi direto para a pousada e ali ficou o resto do dia pensando em sua vida, adormeceu em meio a seus pensamentos e somente acordou no meio da tarde decidida a ver seu irmão.

Ela se levantou tomou um banho se vestiu e seguiu para a fazenda do pai, foram os minutos mais longos de sua vida e quando parou na porta da casa, desceu e observou a frente da casa e tantas memórias boas vieram a sua mente até que sua mãe faleceu e tudo ficou escuro. Por um momento e pensou em desistir, mas precisava fazer aquilo e caminhou para dentro da casa e logo uma empregada veio e ela perguntou pelo bebê e foi respondida que ele estava no andar de cima dormindo e ela agradeceu já sabendo onde era o quarto dele.

Fez algumas perguntas à senhora sobre como ele estava sendo cuidado e ela respondeu a todas e logo Cristina subiu para o andar de cima, entrou no quarto e caminhou até o berço, parou e observou aquela pequeno ser adormecido com sua chupeta na boca. Ela tocou sua mãozinha e ele suspirou segurando seu dedo era tão pequeno e indefeso que ela não podia odiar, ele não tinha culpa das barbaridades da mãe e ela o pegou no colo e o alinhou em seus braços, foi a poltrona e sentou o aconchegando.

— Seu pai logo estará em casa para cuidar de você!!! - acariciava a cabecinha dele. - Não se preocupe que você ser a muito bem cuidado e amado por todos dessa casa. - beijou sua cabecinha. - Espero que você seja feliz.

Ela ficou ali com ele por um longo tempo e quando ele acordou querendo mama ela desceu e o entregou para a empregada e dali se foi direto para a casa de Frederico. Cristina queria saber o porquê dele não ter mais voltado ao hospital e ao parar em frente a casa dele ouviu a música alta, desceu e entrou na casa dando de cara com muitas pessoas bebendo e se beijando nos cantos e ela o procurou com os olhos e o viu vir da cozinha com um balde de cerveja e ele parou ao  ter seus olhos nos dela.

— O que está fazendo aqui? - foi grosso.

— Eu queria falar com você... - o encarava.

— Pode falar!!! - deixou o balde sobre a mesa e ela percebeu o quanto ele tinha bebido.

— Deixa pra lá... Eu vou embora. - virou para ir e ele a segurou.

— O que foi? A mimadinha desistiu de falar? - virou seu corpo e o largou sobre a mesa também. - O que é Cristina, você sentiu falta de ser o centro das atenções?

Cristina se soltou dele no mesmo momento fazendo uma cara bem feia.

— Você está bêbado.

— Foda-se que eu estou bêbado. - gritou e ela no mesmo momento virou as costas para ele e saiu de dentro da casa.

Frederico não aguentou e saiu atrás dela.

— Tem medo de ouvir a verdade? - gritou parando a uns quantos passos do carro e ela o olhou.

— O que está acontecendo Frederico? Resolveu descontar suas frustrações em mim?

Ele gargalhou.

— Acho que o certo a se dizer é que eu cansei de ser o tapete de uma mulher que não sabe amar!!!

Cristina no mesmo momento bateu a porta do carro e foi até ele.

— E você sabe amar? Você já amou alguém?

— E isso que te importa? - a encarava.

— Me importa muito porque até onde eu sei é você que vive de b...ta em b...ta por aí, já ate levou tiro por andar entre as pernas de mulheres casadas e quer mesmo vir me dizer que eu não sei amar? - estava com ódio.

— Eu comi mesmo um milhão de b...tas por aí, mas nenhuma foi como a sua!! - confessou. - Eu preferia nunca ter te conhecido pra não sofrer e sentir o que eu estou sentindo aqui... - bateu no peito.

O corpo dela tremeu com aquelas palavras e ela logo o respondeu com o primeiro que veio em sua cabeça não sabendo se era certo, mas o disse:

— Não se preocupe Frederico porque eu estou indo embora da cidade amanhã mesmo e você nunca mais vai se sentir assim!!! - virou para ir para seu carro e ele se sentiu quebrar por inteiro mais uma vez...


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