Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 17
17


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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Ela ficou em silêncio assim como ele e logo a policial veio com o bebê no colo que chorava chupando os dedos. Cristina no mesmo momento congelou e a olhou.

— A senhora quem vai ficar com o bebê? - era uma pergunta que não se tinha resposta naquele momento. - É a irmã dele, certo? Se não ficar com ele vamos levá-lo para um abrigo!!! - falou com calma tentando acalmá-lo. - Damos prioridade a família nesses casos.

Cristina olhou para o bebê e depois olhou para Frederico como se pedisse a ajuda dele para decidir o destino daquele bebê... Era tão difícil olhar aquela criança e não sentir raiva ou qualquer sentimento negativo. Não era certo sentir aquelas coisas por um bebê, mas ela não conseguia separar os sentimentos.

Frederico ficou de pé sabendo que ela iria se negar a ficar com a criança e mesmo estranhando aquela atitude de si mesmo ele pegou o bebê em seus braços todo desengonçado e disse a policial.

— Eu e ela vamos cuidar dele até que tudo se resolva. - não conseguia acreditar no que estava fazendo.

A policial assentiu e saiu dali para resolver as outras pendências e ele olhou o pequeno bebê em seus braços, deu a chupeta a ele que resmungou sentindo fome e logo olhou para Cristina que tinha os braços escolhidos. Ela não queria olhar aquele bebê e muito menos o ter por perto, era como se ferisse a memória de sua mãe.

— Cristina, eu sei que é difícil para você, mas ele precisa de cuidados!!! - disse com calma e estendeu a mão para ela. - Vamos embora daqui que já tivemos emoções demais em tão pouco tempo!!!

Cristina ficou de pé, mas não segurou sua mão e os dois saíram dali depois de falar com o policial que os informou que eles teriam que ir a delegacia assim que possível, ele confirmou presença e seguiu para o carro. Cristina assumiu o volante e ele foi com o bebê nos braços que começou a chorar forte e ele pediu que fossem para sua fazenda e ela apenas dirigiu em silencio sentindo que o choro do bebê ecoava em todo seu corpo.

Quando chegou, ela desceu e ele também, entraram e ele foi direto a cozinha e pediu a empregada que chamasse a uma das mulheres que tinha acabado de dar a luz, ela foi correndo ouvindo o desespero do pequeno e ele voltou ao a sala dando de cara com Carlota que começou a rir daquela cena e Frederico o encarou sem entender, ou melhor, até entendia porque nem ele se reconhecia naquele momento.

— Eu sabia que meter esse pinto em varias te traria consequências!!! - ria ainda quando se aproximou.

— Pare de rir seu idiota!!! - colocou a chupeta na boquinha dele. - Não vê que é serio? - a empregada adentrou a sala e ele a olhou. - Amamente ele, por favor!!! - foi a ela e entrou o bebê em seus braços era tão novinho e pequeno que tinha um medo de derrubar. 

Ela o pegou e saiu em direção à cozinha e Frederico olhou para Carlota. 

— Quem é a mãe? - tinha o riso frouxo na cara. 

— Não é meu!!! - respirou fundo e buscou por Cristina, mas ela não estava por ali.

— Não minta seu safado!!

— Carlota, ele é irmão de Cristina!!! - falou tentando manter a calma. - Parece que o pai matou a mãe dela e agora a esposa!!! 

Ele arregalou os olhos.

— Meu Deus... - passou a mão no cabelo. - Como ela está? - se referia a Cristina. 

— Mal e preciso que me ajude. - nem sabia o que fazer. - Eu nem sei lidar com essas coisas e agora eu segurei até um bebê!!!

Carlota não conseguiu segurar o riso e gargalhou alto lembrando-se do amigo que era apenas um fodedor sem sentimentos, mas que agora estava comendo apenas uma mulher e segurando bebês, se alguém lhe contasse não acreditaria que o machista Frederico Rivero estava amolecendo o coração.

— Pare de rir!!! - deu um soco em seu braço.

— Frederico, eu nunca imaginaria que você teria um coração... - ria. - Já aprendeu a amar também?

Era uma pergunta que ele nunca se quer em sua vida tinha pensado em responder, ele nem sabia o que era amor e como responderia? Não sabia nem como se sentia, imagina responder com palavras se já tinha aprendido a amar, mas a única pessoa que veio em sua cabeça foi Cristina e um sorriso brotou em seu rosto. Seria aquilo amor? Carlota o olhou e falou sem acreditar. 

— Você a ama? 

Frederico o olhou e Cristina apareceu no topo da escada.

— Quem você ama Frederico? - e ele a encarou.


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