Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 13
13




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— Some daqui sua vagabunda! - Cristina gritou e Frederico ficou de pé.

— Some você! - Raquela a peitou. - Esse pau é meu! - bufou pelo cabelo sujo.

Cristina foi para avançar nela, mas Frederico a segurou e a tirou dali em seus braços com ela se debatendo e xingando Raquela que sorria mesmo toda suja. Frederico quando já estava longe a soltou no chão e ela o olhou bem dentro dos olhos.

— Você está ferrado! - e sem mais virou saindo dali para ir à pousada...

Frederico caiu na risada, ela estava com ciúmes? Estava sim só pelo modo como andava quase que correndo e ele depois de rir um pouco foi atrás dela que esbravejava por ter perdido seu sorvete e visto aquela cena que a fez cozinhar por dentro. Não queria sentir nada alem de desejo por ele, mas estava ali sentindo ciúmes e isso não era nada bom.

Entrou em seu quarto e quando foi fechar a porta ele a segurou e ela bufou segurando para que ele não entrasse, mas Frederico era tão filho da mãe que ria da cara dela a deixando ainda mais brava daquela situação.

— Vá embora que não quero te ver! - falou fazendo força contra a porta. 

— Você me deixou de pau dura e vai chupar pelo menos até que eu goze! - falou rindo adorava ver como ela ficava nervosa.

— Não vou chupar nada! - gritou e Frederico em um movimento só entrou fazendo com que ela batesse a porta a fechando.

Ela iria xingar, mas Frederico foi mais rápido e a puxou para ele beijando em sua boca, Cristina resistiu, mas não por muito tempo já que ele era tão delicioso que fazia com que ela se rendesse a ele facilmente. A prendeu contra a porta a tirando do chão e as mãos dele foram para o traseiro dela apertando enquanto ela gemia.

— Eu não vou transar com você! - ela falou com as mãos apertando seus ombros. 

Frederico caiu na risada e caminhou até a cama a jogando deitada, ela queria e ele também e não iriam perder o momento por causa de Raquela. Tirou sua camisa e abriu a calça sem tirá-la de seu corpo, deitou sobre ela que nem tinha se movido o olhando e ele sorriu tocando seu rosto. 

— Vamos fazer bem gostoso, não precisa rotular como transa! - mordeu os lábios dela. - Podemos chamar de Cristina e Frederico ainda num encontro de casal! - gargalhou  e ela teve que rir mesmo brava. 

— Você é um idiota! - fechou a cara novamente. 

— E você uma gostosa! - levantou a blusa dela a tirando e olhou aquele par de peitos que ele tanto gostava. - Desgraçada de boa. - levou os lábios e os chupou com loucura.

Cristina gemeu e se contorceu com a intensidade de seus lábios, ele era tão intenso em cada movimento que fazia que ela não conseguia se manter firme em sua decisão e o arranhou com vigor o vendo arfar. Ela o puxou ainda mais para si e pode sentir o membro dele tão duro que o corpo vibrou arrepiando todo.

— Tira logo essa roupa! - mandou e ele riu.

— Agora está com pressa? - chupetou os seios novamente e ela gritou. - Não era você que não queria transar? - provocou mais ainda.

Cristina pode sentir o sangue ferver e não soube como, mas virou-se e ficou sobre ele que só fazia rir e por um momento se perguntou o que ela tinha para que o fizesse mudar tanto em relação às mulheres e ao prazer a dois. Frederico era o típico homem do campo que só pensava em "trepar", mas com Cristina ele queria somente o prazer a dois.

A cintura dela se moveu contra seu membro e ele saiu daqueles pensamentos sentindo que seu pau podia quebrar ao meio de tão duro que estava e suas mãos foram à cintura dela forçando mais aquele contato que era delicioso e eles dormiram juntos para a safadeza que pensavam.

Mas o momento não durou muito já que a porta foi chutada e os dois se assustaram olhando de imediato a presença de Severiano que bufou mais ainda por ver sua filha naquela condição de meretriz. Mas Cristina não se intimidou com a presença dele ali e do modo que estava ficou fazendo com que Frederico sentasse para cobrir os seios a mostra.

— O que está fazendo aqui, Severiano? - a voz era fria para ele.

Ele bufou mais uma vez e levantou a mão para ela mostrando o papel que nela estava.

— Que porra pensa que vai fazer ao reabrir o "caso"... - falou com desdém. - Da morte de sua mãe?

Foi então que ela sorriu sabendo que o tombo dele estava mais perto do que nunca...


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