Eu não sei amar - Amf escrita por Débora Silva


Capítulo 14
14


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores ♥



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— O que está fazendo aqui, Severiano? - a voz era fria para ele.

Ele bufou mais uma vez e levantou a mão para ela mostrando o papel que nela estava.

— Que porra pensa que vai fazer ao reabrir o "caso"... - falou com desdém. - Da morte de sua mãe?

Foi então que ela sorriu sabendo que o tombo dele estava mais perto do que nunca... Era um sorriso de vitoria que Severiano não gostou nada, a própria filha estava pedindo guerra e sujando a sua imagem, uma imagem que não era bem vista por todos, mas ele pouco ligava para que os outros falavam ele queria apenas o respeito e tinha de todos menos de seu próprio sangue.

— Desde que começou a sair com esse pouco homem tem se revelado uma meretriz e todos comentam como a minha filha anda como uma égua no cio e sem laço por ai...

— Você lave a boca pra falar de mim! - ela o cortou com ódio. - saia do meu quarto porque não temos nada o que falar longe da presença de um advogado! - o peitou.

Para ele foi o suficiente para que avançasse em ambos e a pegasse pegos cabelos com ela gritando de ódio e dor ao mesmo tempo por ele ser um desgraçado e estar fazendo aquilo com ela ali na frente de Frederico e ainda pior com ela seminua. Severiano a trouxe bem para ele e sem soltar de seus cabelos a segurou pelo rosto e disse com ódio.

— Eu ainda sou seu pai e posso mostrar a você do que sou capaz! - os olhos de ambos estavam negros e Frederico ficou de pé a tirando de seu agarre no mesmo momento, mas não antes de Cristina cuspir em sua cara.

Era seu pai? Era sim mais ele nunca iria tocá-la daquele modo como se fosse uma qualquer ou de sua propriedade e se ele queria o respeito dela tinha perdido ainda mais naquele momento. Ela estava tão fora de si que não se importou com sua nudez e avançou nele aos tapas gritando o tanto que o odiava e o queria longe de sua vida.

Frederico a sustentou e não permitiu que ele se quer tocasse nela que busfava como uma fera naquele momento que para ele era de extremo ódio entre os dois. Severiano olhou para os dois e sentiu que era a hora de colocá-los em seus devido lugar e com um pequeno lenço lindo seu rosto vendo que ela ainda se debatia falando.

— Não adianta se achar o rei do mundo porque você não vai se livrar de pagar pelo que fez a minha você! - as lágrimas desciam de seus olhos sem ela nem se dar conta tamanha a raiva que tinha. - Você e aquela vagabunda vão se ferrar e aquela criança... Aquela criança eu tenho pena porque vai crescer longe de um lar.

— Não fale do meu filho! - gritou com ela.

— Seu filho? - gritou. - Casou com uma puta de bordel e acha mesmo que tem um filho? Corno! - berrou mais e ele foi pra avançar nela. - Vem e me mostra o filho da puta que é e me bata! - o peitou e Frederico virou-se para impedir.

— Eu sou seu pai! - reafirmou como se fosse impedir que ela falasse mais.

— A partir de hoje você é só o assassino da minha mãe ou cúmplice daquela vadia que você chama de mulher!

— Vá embora porque vocês não vão conseguir entrar em um acordo assim! - Frederico queria sentar porrada na cara dele, mas sabia que seria só mais um problema em sua vida.

— Frederico tem toda a razão e você não deveria estar aqui estragando a minha foda com ele! - respirou pesado. - Suma daqui e não volte mais.

Severiano podia acabar com os dois ali sem remorso algum, mas era sangue do seu sangue e ele não conseguiria fazer o que sua mente pedia, mas se ela queria guerra, ela teria com todo o gosto.

— Vocês dois estão indo pelo caminho errado e tomaria mais cuidado! - era um claro aviso e ele foi para a porta. - Criança que brinca com fogo se queima!!!!

— Pode apostar que tudo que sei aprendi com o melhor! - ela ainda gritou para que ele ouvisse.

Frederico foi a porta e como pode a fechou e olhou para ela que começou a chorar de verdade indo para os braços dele. Frederico nem pensou e a tirou do chão deixando que ela laçasse sua cintura e se agarrasse a seu pescoço e chorasse o que quisesse naquele momento que ele nem sabia o que dizer.

Sentou na cama com ela e ficou alisando suas costas e seu cabelo enquanto ela soluçava lembrando-se do modo como o pai a tinha pegado e sentia ainda mais ódio dele e tinha a clara certeza que ele era capaz de tudo ate mesmo de matar a sua mãe.

— Você precisa se acalmar! - a voz dele soou depois de minutos.

— Ele vai pagar, ele vai pagar caro por isso! - sentenciou com ódio.

Não era um ódio comum de uma filha a seu pai, mas Cristina sentia em seu interior que era certo todo aquele ódio e desconfiança que tinha contra ele e se ele não tivesse feito nada contra sua mãe, Débora a maldita mulher tinha já que o bebê tinha sido gerado com a mãe ainda viva.

Cristina soltou-se dele e secou suas lágrimas o encarando e ele esperou para ver o que ela iria dizer já que não era bom em consolar mulher "chorona".

— Se importa da gente só ficar aqui um pouco deitado ou esse pau que quase nunca respeita nada vai querer me apertar?

Frederico teve que rir Mesmo num momento tão sério como aquele.

— Se continuar com esses peitinhos duro assim na minha frente não garanto nada! - tocou sem vergonha. - Eu sou macho e você uma gostosa que me deixa de pau duro mesmo nessa situação!

Cristina sorriu ele sempre seria um bruto com as palavras não tinha jeito e ela se levantou e pegou a blusa para vestir e ele a segurou ficando de pé.

— Podemos ficar pelados enquanto estivermos nessa cama? Eu não vou fazer nada que não queira, só quero que sinta o meu afeto por completo! - sorriu safado e beijou a boca dela.

Cristina deu um tapa no braço dele, mas ficaram nus e deitaram na cama de conchinha com ele apertando ela para dar seu "apoio" que viraria sexo em algumas horas porque ele não iria aguentar ficar nu ao lado dela, mas ela gostou da sensação de ter alguém para segurar seu corpo quando o mundo desmoronava lá fora...

(...)

DEPOIS...

Quinze dias foram os que se passaram e o que mais intrigou Cristina foi o silêncio de seu pai e que ela sabia que não era por um bom motivo. Frederico naqueles dias foi aprendendo muitas coisas com Cristina e isso o deixava feliz, deixou algumas coisas que fazia de lado e deu total apoio a ela e sempre estavam embaixo dos lençóis fazendo tudo que os dois gostavam.

Raquela o procurou por diversas vezes, mas ele apenas caiu uma vez em seus encantos e deu a ela o prazer que tanto queria, mas para ele já não era igual mesmo gostando de vagina como gosta, ela percebeu mais nada disse apenas iria tirar aquela mulherzinha de seu caminho porque Frederico era dela e todos naquela cidade sabiam inclusive o marido que nada mais fazia depois de uma conversa com Raquela.

Naquela tarde Cristina foi chamada pelos advogados e ao chegar se sentou com as mãos frias, ela sabia que era o resultado da autópsia de sua mãe e dali selaria todo seu futuro e o futuro de seu pai. Cristina conversou muito com os advogados e eles entregaram para ela depois de quase meia o papel com o laudo, ela leu linha por linha e no meio já chorava.

— Minha mãe foi envenenada!? - amassou o papel entre os dedos sentindo o mundo fugir de seus pés, mas na cabeça só vinham pensamentos de vingança...


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