Enfim - Tda & Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 9
& nove &


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meninas, aqui lhes deixo o penúltimo capitulo da minha historia, era pra ser assim mesmo curtinha e espero que eu tenha conseguido conquistar vocês com ela e agradeço o imenso carinho de todas!!! Boa leitura e até o ultimo. Amo vocês!!!!



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— Maria... - ele chamou encostado na parede a encarando, estava tão afobado que tinha ido de pijama mesmo.

Maria o encarou e no mesmo momento o sorriso sumiu, se ele tinha por fim chegado ali é porque tinha se lembrado da casa em que somente ele tinha estado. Era chegada à hora de não fugir e encarar aquele momento como sempre... Ele estava tão ansioso que nem conseguiu ficar ali parado e foi a ela que deixou a cesta no chão.

— O que está fazendo aqui? - foi firme com ele que não disse nada apenas tocou seu rosto se certificando que ela estava mesmo bem.

Maria tentou se afastar dele, mas ele não permitiu e a beijou na boca, a amava tanto que não iria permitir que ela o afastasse ou até mesmo que terminasse aquele relacionamento. Tinha sido tantos anos para entender aquele sentimento que ele não iria abrir mão nunca mais. Maria se deixou levar por aquele beijo de saudade o apertando nos braços, queria ele para sempre junto a ela, mas ao se lembrar de Ana Rosa o empurrou o afastando.

— Maria... - ele falou sofrido.

— Não volte a me tocar! - tentava ser firme.

Ele passou as mãos no cabelo e a puxou para ele novamente a prendendo em seus braços mesmo com ela se debatendo para que ele a soltasse, ele não soltou e a olhou nos olhos e disse firme de uma vez só. Se o problema era o filho de Ana Rosa isso iria se resolver porque ele não queria filho com mais ninguém que não fosse ela. Estevão tinha sim tido um caso com Ana, mas aquela criança não era dele.

A cena que Maria tinha visto era apenas a amiga dele contando o que tinha acontecido e se despedia porque não iria mais à viagem junto a ele, iria se casar e ele precisaria de outra pessoa para estar indo com ele. Era uma despedida e não queria que seu amor pensasse o que não era.

— Me solta! - falou ficando com mais raiva ainda.

— Maria, aquele filho não é meu! - a segurava firme. - Pare de se bater e me escuta ou eu não vou te soltar!

— Eu não quero te ouvir! - falou alto. - Volte para a sua amante! - estava cheia de ciúmes e não queria nem saber de suas desculpas.

— Mas vai me ouvir e se mesmo assim quiser que eu vá embora, eu vou! - foi firme. - Você sabe ouvir e vai me ouvir porque eu não vou te deixar a menos que me diga pra ir! - afrouxou mais os braços vendo que ela parava. - Eu amo você e aquele filho não é meu porque o único filho que eu quero é com você!

— Você permitiu que aquela mulher falasse comigo como se eu fosse uma qualquer ou a errada em querer saber que diabos fazia com a sua amante! - as palavras da revista ainda ecoavam em sua cabeça.

— Ela não é minha amante! - falou com desespero. - Você é a única mulher da minha vida. O que tivemos foi antes de você e já acabou!

Ela o empurrou com ciúmes conseguindo sair de perto dele.

— Se eu sou a única mulher de sua vida por que não me defendeu? Por que? - os olhos encheram se de lágrimas.

— Você a jogou no chão e eu tivesse que levá-la ao hospital! - passou as mãos no cabelo voltando a estar próximo a ela. - Me perdoe se te magoei, mas eu precisava me certificar que ela estava bem e eu rodei essa cidade até te encontrar! - tocou seu rosto a desarmando. - Perdemos tempo demais para perder ainda mais com uma coisa que não é e que podemos resolver conversando, por que Victória quase arrancou meu coro! - sorriu lembrando-se da amiga, mas ela se manteve firme. - Meu coração é seu e de mais ninguém! - se aproximou para beijar seus lábios com calma para ver se ela o iria afastar.

Mas Maria não queria afastá-lo nunca de perto de si e o segurou em seus braços, mas não o beijou apenas deixou que sua testa ficasse colada na dele enquanto acariciava seus cabelos e sentia todo seu corpo responder a ele. O que tinha falado era muito simples de ser resolvido, mas ela tinha ficado tão louca de raiva que nem se quer pensou e apenas agiu com seus sentimentos a flor da pele e agora estava ali novamente nos braços de seu amor.

Estevão sorriu e a segurou pela cintura sentindo seu cheiro inundar seu ser e como pode a beijou como gostava de fazer e ela não se negou, se deixou beijar como queria e sempre fazia quando estavam juntos. Eram amor e nada nem ninguém conseguiria separá-los porque se ela era emoção, ele seria a razão que pensaria no bem dos dois quando acontecesse novamente uma cena como aquela.

— Eu amo só você! - ele reafirmou assim que o beijo terminou.

— Nunca mais me deixe sentir o que eu senti naquele dia, Estevão! - beijou mais uma vez seus lábios. - Eu sou a sua prioridade independente de qualquer coisa que esteja acontecendo e se ela não tivesse provocado, eu não teria feito o que fiz!

— Me perdoe por ter te feito sofrer! - beijou mais a boca dela. - Nunca mais vai se repetir!

Ela o olhou nos olhos com tanto amor que nem conseguia explicar apenas sentia e sorriu por fim a ele que se iluminou com o sorriso dela. A beijou mais uma vez e então ela se afastou dizendo.

— Você está de pijama!

E foi a vez dele gargalhar e se olhar, mas logo voltou a beijar seu amor.

— Eu estava tão desesperado que nem pensei em me trocar apenas vim atrás de você!

— Está com fome? - suspirou o olhando nos olhos.

— Estou sim! - beijou mais ela sem conseguir controlar. - Eu preciso de você como preciso do ar para respirar.

— Eu estou aqui! - sorriu e ele a pegou nos braços entrando em casa.

Ele não queria mais conversar queria apenas provar a ela que a amava e porque não fazendo amor com ela que sorriu o agarrando cheia de vontade e amor. Estevão era um homem completo assim como ela era com ele, Maria queria apenas ser feliz e sabia que ele não estava mentindo em nada que contou a ela e estavam resolvidos.

Ela iria esquecer aquele que momento, mas estaria de olho em Ana Rosa. A odiava e seria para sempre assim, já que por sua culpa tinha quase terminado com seu amor. Era o momento de reconciliação deles e aproveitariam ao máximo o tempo juntos sem pensar em mais ninguém.

(...)

E O TEMPO SE FOI...

Um mês havia se passado desde o acontecido, tudo parecia seguir em completa harmonia mesmo que Estevão estivesse preste a ir embora. Maria tinha trabalhado bem em sua coleção com Victoria enquanto ela cuidava com afinco a adoção de Max que estava prestes a sair do hospital. Eles estavam felizes e seguindo o dia a dia com afinco.

Era tarde de quinta feira, Victoria estava no quarto com Max e Maria, ele brincava com seus carrinhos enquanto as duas estavam sentadas conversando, esperavam por Heriberto para saber o que os médicos falavam do menino junto a assistente social.

Victória estava ansiosa e olhava para seu filho que quase não falava, mas já estava bem acostumado a sua presença.

— Meu afilhado é lindo... - Maria falou feliz pela amiga e sabia que daria tudo certo. - Você precisa relaxar. - sorriu mais. - Você já tirou a prova daqui? - falou amorosa.

Victória sorriu para a amiga e segurou sua mão toda amorosa e com um sorriso ainda maior.

— Simmmm... - riu. - Mas só direi se fez o seu também!

As duas riram juntas.

— O que vamos fazer então? - Maria respondeu rindo no mesmo momento em que Estevão entrou no quarto com um monte de balão e sacolas com coisas para Max.

— O papai Noel chegou. - ele falou rindo e mostrando a Max o que tinha e ele sorriu largo para ele.

Elas sorriram e deixaram o assunto de lado vendo que Max se transformava quando o via e com tantos presentes assim conseguiria com toda certeza muito mais que sorrisos.

— Foi assim que pediram muitos presentes? - ele falou rindo e Max se colocou de joelhos na cama e bateu palmas. - Mas eu só posso dar os presentes se falar alguma coisa pra mim. - se aproximou e os olhos dele foram aos balões e depois a bola dentro da sacola.

— Bola! - ele falou apontando e Victória levantou no mesmo momento com um sorriso enorme no rosto. - Bola minha!? - riu batendo palmas e Estevão gargalhou deixando tudo de lado e o pegou nos braços e com cuidado o jogou pra cima e o beijou muito.

— Ganhei a primeira palavra dele! - olhou as duas rindo muito.

— Você comprou o meu filho, Estevão! - Victória falou boba e Heriberto entrou no quarto os olhando.

— Que bagunça é essa? - disse rindo.

— Bola... - Max falou de novo apontando para a sacola no chão e Heriberto olhou direto para Estevão.

— Seu filho da mãe!

Estevão gargalhou novamente e pegou a sacola no chão e deu a ele a bola, Victória veio até Heriberto e o abraçou dizendo.

— Perdemos nosso filho pra esse papai Noel de araque! - riu porque o filho desceu até para o chão para chutar a bola para Estevão que jogou para Heriberto e eles começaram a brincar ali mesmo rindo.

Foram minutos ali brincando até que ele deixou Heriberto com o filho que gargalhava brincando com a bola e foi até Maria a beijando nos lábios com todo seu amor.

— Eu, não quero estragar esse momento nosso, meu amor, mas preciso te dizer uma coisa! - suspirou e olhou mais uma vez os amigos brincando com Max e sorriu era aquela vida que ele queria para ele e para sempre.

— O que foi? - tocou o peito dele sentindo um aperto no coração e ele a olhou. - O que aconteceu?

— Eu preciso que você tome uma decisão porque o meu avião parte amanhã de manhã... - sabia que seria um tiro para ela.

Aquelas palavras foi um choque para ela que encheu os olhos de lágrimas no mesmo momento sem conseguir falar nada...


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