Enfim - Tda & Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 7
& sete &


Notas iniciais do capítulo

Beijos em todas meninas... mais alguns capítulos e vamos para o fim!!! ♥



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— Eu não quero que desista! - falou firme com ele.

— Não estou desistindo! - sorriu. - Apenas adiando para tê-la mais um pouco comigo e depois vai ser o que Deus quiser para nossa vida!

Maria o beijou era um compromisso que ele estava firmando com ela e eles iriam sim arrumar aquela "bagunça" da melhor forma. E a noite se foi...

(...)

QUATRO DIAS DEPOIS...

Os dias que tinham se passado foi apenas para que todos arrumassem suas vidas, Victória esteve pendente todos aqueles dias do pequeno Max assim como Heriberto que somente voltava para casa para dormir e amar sua mulher que estava mais que feliz por terem aquele menino para eles. Os papeis já estavam bem encaminhados e não tinham encontrado ninguém de sua família e por isso o processo corria mais fácil enquanto ele estava no hospital se recuperando.

Maria e Estevão seguiam juntos curtindo cada momento que tinham, ela estava feliz e entristecida ao mesmo tempo por não saber qual melhor decisão tomar, queria muito um filho dele e no ritmo que se amavam poderiam ser pais rapidamente, mas ao mesmo tempo não queria ter que ser mãe sozinha e com ele tão longe. Era uma decisão difícil a se tomar e ela apenas seguia com seus pensamentos sem tocar mais no assunto.

Todas as vezes que esteve com Victória, ela até tentou conversar com Maria, mas ela nada falou apenas dizia que iria fazer o melhor para todos e elas seguiam arrumando tudo para a chegada de Max que seria em breve. Naquela manhã Maria estava sentada a mesa e comia tranquila sem saber onde Estevão teria ido e sem avisar, tomava seu café enquanto folheava uma revista e ao virar uma pagina tinha uma enorme reportagem de Estevão.

Ela largou a xícara no mesmo momento e pegou melhor a revista entre seus dedos, olhou a mulher que estava na foto e começou a ler em voz alta.

— O empresário do ano Estevão San Roman, assume presidência de multinacional fora do país e leva sua fiel e "amante" apaixonada Ana Rosa Garcia! - a voz dela já se podia ouvir o ódio e ela amassou a revista entre as mãos. - Vagabunda! - rosnou as palavras e continuou a ler.

Era uma longa entrevista em que os dois respondiam a varias perguntas e ela se perguntava em que momento foi aquilo que ela nunca soube e o recriminou já que eram melhores amigos e ele não tinha contado nada a ela. Levantou e foi direto para o escritório ainda lendo e pegou o telefone ligando para Victória.

— Você viu o que eu vi? - ela falou assim que Victória atendeu.

— Eu vi e já ia te ligar! - falou rapidamente. - Você, não pode deixar que essa mulher vá com ele, olha como ela fala dele! - aconselhou com ciúmes do amigo também.

— Ele, não me contou! - respirou pesado. - Acho que só ia me contar quando tivesse indo e se não acontecesse nada entre nós dois eu nem ia ficar sabendo e olha que sou sua melhor amiga... Ou pelo menos era o que achava! - falou chateada olhando a foto dos dois juntos e rindo. - É a mesma que ele falava no dia do meu aniversario... - ficou de pé.

— Maria...

— Eu preciso desligar! - Victória até tentou falar mais ouviu o telefone ser desligado.

Maria pegou suas coisas e foi direto para o carro iria até a empresa já que provavelmente ele não estaria em casa uma hora daquelas. O celular tocou e ela sabia que era Victória, mas não atendeu e seguiu seu caminho até a empresa dele, foram apenas minutos e ela estacionou entrando, todos a conheciam ali e ela seguiu seu caminho e entrou no elevador, estralou todos os dedos até que chegou ao andar dele, estava tudo quieto e ela sentiu um frio na barriga mais caminhou mesmo assim até a sala dele.

Entrou de uma vez só, não esperou para ver se ouvia alguma coisa e os viu abraçados e de pé frente a mesa, ela estava com o rosto enterrado em seus peito enquanto ele acariciava seus cabelos. Aqueles braços eram dela e não permitiria que uma qualquer os tomasse para si, bateu a porta fechando e eles se soltaram no mesmo momento.

— Maria... - ele falou com temor pelo modo como ela os olhava e o que poderia estar imaginando daquela cena.

Ana Rosa limpou as lágrimas e encarou Maria, não sabia o que ela estava fazendo ali mais não gostou já que sabia que os dois estavam ficando juntos, mas era com ela que ele iria embora do país. Maria respirou fundo e deixou a bolsa sobre a poltrona e não fez media ou a educada e com a voz rude perguntou.

— O que está acontecendo aqui? - apontou para os dois.

— Maria, estava apenas confortando-a! - falou a verdade. - Ana Rosa...

— Eu e ele não te devemos satisfação de nossas conversas! - Ana falou o cortando. - Você é quem não deveria estar aqui já que nem foi anunciada!

— Ana Rosa, por favor! - ele foi até Maria. - Amor... - tocou o braço dela, mas ela se afastou.

— Agora está explicado muita coisa! - ela pegou novamente sua bolsa para sair dali.

— Ainda bem que você é inteligente e sabe a hora que tem que ir! - Ana falou com os braços cruzados, não a queria ali.

Maria a olhou e se perguntou quem aquela piranha achava que era? Não pensou duas vezes e avançou nela a jogando no chão e ela gritou do chão. Estevão foi até ela no mesmo momento e olhou para Maria.

— Não se meta comigo! - Maria falou com ódio por ele estar ajudando a outra ao invés de ficar a seu lado.

— Maldita! - Ana gritou fazendo cara de dor e Estevão a ajudou a sentar no sofá e ela reclamou fazendo cara de sofrida.

Estevão olhou novamente para Maria estava atordoado com aquela situação

— Maria, por que fez isso?

Ela riu sem paciência e morta de ciúmes.

— Não se faça de idiota porque essa mulher provocou! - bufou.

— Ela está grávida! - falou nervoso e Maria paralisou no mesmo momento olhando para ele e seus olhos se inundaram de lágrimas rapidamente, não pensou mais nada e quando suas pernas responderam, ela saiu correndo dali sem dar ouvidos ao chamado dele. Apenas se foi...


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