Enfim - Tda & Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 6
& seis &


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura a todas ♥



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— Por que não vai com ele? - foi direta e Maria apenas a olhou era uma coisa simples de dizer, mas com muitos, porém a se resolver.

— Não é tão fácil assim... - falou sofrendo.

— E o que te impede? - era uma pergunta direta e ela esperou pela resposta de Maria.

Maria respirou fundo, não era fácil deixar a vida para trás porque se descobria apaixonada por seu melhor amigo, não era fácil deixar um projeto tão bom ou apenas adia-lo apenas para viver um amor. Estevão era o homem de sua vida, mas ela não podia simplesmente deixar tudo para trás e ser a "incubadora" de um filho dele.

— Eu, não quero deixar a minha empresa a minha vida para seguir os sonhos dele! - foi direta. - Não quero parecer egoísta e dizer que ele tem que ficar e deixar os dele por mim, não é isso... Estevão quer crescer e eu também e lá eu não poderei fazer isso!

— Pra tudo se tem um jeito! - Victória foi firme. - E vamos pensar em algo que seja bom para os dois e que ninguém saia perdendo porque o que menos quero é vocês dois sofrendo com a ausência um do outro. - segurou as mãos de Maria. - Não posso perder os padrinhos de meu filho! - sorriu emocionada.

Maria sorriu para sua amiga podia ver a felicidade a quilômetros de distância, os olhos brilhosos de um amor sem igual que Maria estava contagiada e se imaginava também naquele momento em que se descobriria mãe de um filho de Estevão. Sorriu e abraçou a amiga, ainda não sabia o que faria, mas conseguia resolver tudo.

— Eu só queria ser feliz com ele... Sem precisa de uma ponte aérea, mas um ano passa rápido né? - falou sentida e limpou os olhos.

Victória a olhou nos olhos e tocou seu rosto, sabia que ela estava confusa e iria conversar com o marido ele sempre tinha boas ideias e junto a ela faria novamente o papel de cupido e deixariam seus amigos felizes porque ela queria que todo mundo a seu redor fosse feliz e eles seriam assim como ela é Heriberto estavam naquele momento de realização.

— Você vai ser muito feliz e vai ter um filho assim como eu! - falou empolgada. - Você vai dar esse filho a ele, Maria, não importa a condição que virá essa criança. Você tem que pensar que ela é fruto do seu amor por Estevão e somente isso deveria importar e encher você de vida! - sorriu mais. - Vocês demoraram tanto pra assumir que deveriam mesmo era casar e fazer um monte de filhos, um atrás do outro e depois pensar em qualquer outra coisa.

Maria riu com o que ela dizia por que até parecia que era fácil sair fazendo filho por aí e ainda um atrás do outro.

— Eu quero ser a mãe dos filhos dele, mas quero que ele esteja aqui para aproveitar todos os momentos a meu lado! Não quero que nosso primeiro momento juntos seja assim... - suspirou. - Ele lá e eu aqui carregando nosso bebê e infeliz por não poder sentir as mãos dele na minha barriga quando o bebê chutar ou quando eu enjoar e correr para o banheiro sem amparo dele!

Eram questões muito complexa e Victória tinha que concordar que ser mãe sozinha não era fácil, via muitos casos de mulheres assim e Maria também e por esse motivo pensou no que poderia fazer para ajudar sua amiga a ser feliz e junto a Estevão.

— Pra tudo tem um jeito só não pra morte! - riu abraçando a amiga. - Nós vamos ser felizes minha amiga e muito!

— Assim vai ser! Mas agora me conta do meu afilhado? - se afastou limpando as lágrimas.

Victória se iluminou toda seria o filho dela sim e ela começou a contar a Maria o que queria fazer no quarto e depois contou a história do pequeno e de como já o amava. Era uma história triste para uma criança, mas Victória o curaria apenas com amor, o seu amor de mãe.

Foram horas de conversa com as duas planejando tudo para o quarto de Max e tudo seria providenciado no dia seguinte. As duas foram para o quarto e como Maria sabia que Heriberto chegaria deitou no de hóspedes e suspirou olhando para o teto e tocou a barriga ali poderia morar um filho dela e de Estevão, mas ela não tinha certeza de mais nada.

O celular tocou e ela se assustou saindo daquele transe e o pegou, era seu amor e ela o atendeu de imediato e suspirou. Estevão sentiu o corpo tremer ao ouvir aquele suspiro e disse:

— Abre a porta estou aqui!

Maria se sentou no mesmo momento.

— Você está aqui? - ele tinha o dom de fazê-la tremer.

— Sim! E está frio...

Maria levantou rapidamente e saiu do quarto, desceu e abriu a porta para ele que sorriu ao vê-la tão linda naquela camisola preta. A agarrou sem dizer nada e a beijou na boca, não ia permitir que seus medos e nem os dela os separasse e a beijou com sofreguidão entrando.

— Você está gelado! - falou respirando alto pelo beijo.

— Eu fiquei um bom tempo lá fora que até dormi! - fechou a porta com o corpo. - Quero ficar com você!

Maria sorriu e o levou para cima e ao entrar no quarto o fez tirar a roupa o deixando apenas de cueca e o puxou para a cama deitando e puxando a coberta para cobri-los. Queria ficar grudada nele e ele nela, Estevão a abraçou recebendo todo calor que podia de seu amor que estava silenciosa e suspirativa.

— Acho que uns beijotes iriam ajudar a me esquentar mais ainda! - ela sorriu e o olhou.

— Nós vamos ter um afilhado! - contou toda feliz.

— Não me diga que aqueles dois... - começou a rir junto a ela.

— Não estão grávidos, mas vão adotar o pequeno Max! - falou orgulhosa dos amigos.

— Meu Deus que maravilha, meu amor! - estava radiante com a notícia. - Ele vai ser amado como se deve e seremos felizes juntos a eles! - beijou seus lábios a deitando no travesseiro ficando parcialmente sobre ela. - Eu te amo tanto e não te quero como hoje me afastando...

Ela suspirou.

— Eu não quero que vá... - mordeu o lábio de leve. - Mas também não quero que fique e perca a chance da sua vida! - tocou o rosto dele e depois o abraçou sentida.

Estevão a segurou em seus braços e beijou sua pele passando conforto a ela e disse.

— Eu consegui mais uns dias para nós e assim resolveremos quem vai e quem fica!

Maria se separou dele de imediato e o olhou nos olhos não queria que ele largasse tudo para que mais tarde a culpasse por não ser um homem de exito e ela se tremeu todinha em pensar aquelas coisas, parecia uma menina que tinha decidido amar, mas agora estava cheia de medo.

— Eu não quero que desista! - falou firme com ele.

— Não estou desistindo! - sorriu. - Apenas adiando para tê-la mais um pouco comido e depois vai ser o que Deus quiser para nossa vida!

Maria o beijou era um compromisso que ele estava firmando com ela e eles iriam sim arrumar aquela "bagunça" da melhor forma...


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