Enfim - Tda & Lm escrita por Débora Silva


Capítulo 4
& Quatro &


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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Ela sorriu mais para ele era seu amor e não iria perdê-lo.

— Eu quero te pedir uma coisa! - ele ficou um pouco mais sério.

— O que quer? - falou com a voz calma sentindo seu amor ali junto a ela.

Estêvão tomou ar e disse rapidamente.

— Quero que me de um filho!

Maria o olhou como assim um filho? Não poderia estar pedindo um filho a ela se ele iria embora, não conseguiu compreender onde ele queria chegar e apenas ficou o encarando perdida em seus olhos.

— Um filho? - falou por fim.

Estevão tocou o rosto dela sabia que era um pedido "ousado" demais, mas ele a queria para ele e não iria desistir de seu amor mesmo tendo que ir do país.

— Eu sei que deve estar pensando que sou louco ou coisa parecida, mas eu quero ter uma família com você! - respirou alto. - Pode não ser o momento, mas você é minha mulher e quero que seja a mãe de meus filhos e um ano passa tão rápido! - queria uma solução para aquele momento tão difícil entre eles.

— Eu, não quero ficar aqui sozinha esperando um filho seu! - só de imaginar sentiu o corpo tremer. - Eu quero que você esteja comigo a todo instante! - o abraçou forte sentindo seu cheiro.

— Vamos dar um jeito, meu amor, porque eu quero tudo com você! - a abraçou e beijou muito seu amor.

Maria estava cheia de medo queira ele para sempre ali com ela e aquela noticia de que ele iria partir estava acabando com ela. Afastou-se e o beijou queria fazer amor com ele até o cansaço e ele sentia a mesma necessidade que ela e se fundiram ali na cama com um único desejo de ser feliz, mas ao mesmo tempo sabiam que estava ameaçada aquela felicidade. Mas iriam esquecer somente por aquele momento...

(...)

DO LADO DE FORA...

Victória estava vestida assim como Heriberto, eles iriam para casa quando o celular dele tocou e ela pegou olhando o nome "Leonela" de cara ela olhou para ele não era possível que ainda tinha contato com sua ex-noiva.

— Meu amor, ela trabalha no hospital... - falou logo.

Victória nem pensou apenas atendeu a ligação.

— Meu bem, preciso de você na emergência! - a voz saiu toda melada.

— Para que? - a voz saiu seca.

— Aaa, oi, Victória! - falou com desdém. - Preciso falar com Heriberto!

— Se não for emergência ele não precisa atender! - caminhou indo para o carro com ele que nada dizia sabia como ela era. - Diga logo, Leonela.

— Tem uma criança precisando dele e ele sabe quem é! - suspirou insatisfeita. - O avise querida.

— Assim que ele terminar de chupar a minha b...ta eu aviso! - e sem mais ela desligou o encarando.

Ele não teve como não gargalhar dos ciúmes dela e a beijou na boca.

— É por isso que eu te amo! - falou assim que o beijo terminou.

— Não me provoca que eu acabo com sua raça e com essa safada que não entende que você é meu agora! - estava grudada nele.

Heriberto apertou a bunda dela e a cheirou.

— O que ela queria? Ou eu tenho que te chupar para saber? - falou rindo.

— Disse que tem uma criança precisando de você e que você sabe quem é!

Heriberto deixou o sorriso no mesmo momento e a olhou nos olhos com tristeza.

— Amor, é Max e eu preciso ir... - falou com o coração apertado.

— Quem é ele e o que tem? - perguntou preocupada pela cara dele.

— Max tem uma mãe agressiva e dependente química que quando se droga o machuca, mas eu não consigo entender porque sempre o juizado o devolve para ela! - falou abrindo a porta do carro. - Eu vou te deixar em casa.

— Meu amor, eu quero ir com você! - ele entrou no carro.

— Tem certeza? - a olhou com cuidado.

— Claro que sim, meu amor, você precisa de mim e eu quero te ajudar no que puder! - segurou a mão dele que já dirigia.

Heriberto no caminhou contou como era a rotina com Max e a mãe que chegava ali quase sempre em estado critico por conta das drogas e ele por ser tão pequeno ainda ia junto a ela, mas que sempre mandavam alguma assistente social para pegá-lo mais quando a mãe ficava boa eles devolviam a ela com o juramento de se tratar e ser uma boa mãe para ele. Foi apenas alguns minutos e os dois adentraram o hospital.

Heriberto foi direto a emergência e buscou por Leonela e Victória só pode entrar porque estava com ele pegado em sua mão, Leonela explicou a ele a situação e Max se agarrou a ele chorando estava assustado e tinha apenas quatro aninhos e nem conseguia entender as coisas ao redor. Victória sentiu o coração disparar ao ver aquela cena e nem soube explicara apenas se aproximou e tocou os cabelos dele.

— Fique calmo tio Heri está aqui! - ele chorava em seus braços.

— Heriberto a mãe dele está em cirurgia e precisa de você! - a voz de Leonela soou e ele a olhou.

— Fique com ele! - foi para dar a ela e ele chorou mais.

Victória estava com o coração a mil e num único gesto o pegou nos braços e ele se agarrou a ela de cara.

— Meu amor... - Heriberto falou preocupado.

— Vá eu vou com ele para sua sala! - o beijou nos lábios.

— Eu te amo! - falou beijando ela mais uma vez e saiu dali correndo.

As duas se encararam e Victória saiu dali sem dar atenção nem se quer ao olhar dela, foi para a sala dele e sentou com Max em seus braços que ainda chorava agarrado nela parecia sentir dor e ela o deitou no sofá levantando a camisa dele para ver se via algo e percebeu que ele estava roxo próximo a barriga e o pegou no mesmo momento nos braços para voltar a emergência.

— Você, não o examinou? - gritou com Leonela que a viu o deitar na cama.

— Ele, não me deixa tocar nele! - falou com raiva.

— Então suma daqui e peça para que outro médico venha! - falou nervosa e viu ele parar de chorar desmaiando. - Meu Deus, chama meu marido! - gritou mais alto ainda.

Heriberto que vinha pelo corredor com uma noticia nada agradável entrou correndo ao ouvir a voz dela.

— O que está acontecendo? - ele falou nervoso se aproximando.

— Ele, não está bem, meu amor, não está bem! - apontou a barriguinha dele e Heriberto o pegou no colo saindo dali correndo para a sala de exames e logo o levou para a cirurgia.

Victória foi levada para a sala de espera e andava de um lado para o outro a espera de seu amor que não tinha nem conseguido avisar nada para ela, ligou e avisou Maria que foi para o hospital no mesmo momento para dar apoio a eles. Tudo foi tão rápido nos acontecimentos que para as noticias demorou mais de três horas até que ele veio e a abraçou forte com o coração na boca e chorou sentido deixando que o nervoso passasse ali nos braços dela.

— O que foi que aconteceu Heriberto? - estava mesmo preocupada.

— Vem comigo! - ele deu a mão a ela e assentiu para os amigos para que esperassem e foi com ela para o quarto onde ele estava adormecido. - Ele teve uma hemorragia porque apanhou de alguém... - sentou na poltrona com ela em seu colo enquanto o olhavam. - A mãe dele faleceu, tomou uma facada e teve hemorragia, pelo que fiquei sabendo ela saiu para comprar drogas com ele...

Victória o olhou nos olhos e tocou seu rosto.

— Vamos adotá-lo? 


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