Balto IV: O Retorno da Lenda escrita por 2la1n


Capítulo 7
Ato VII




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A realidade e a verdadeira missão ainda estava ofuscada para todos os demais após a explicação de Aniu para eles, não havia simplesmente terminado, mas encaminhado para o seu dever. Balto e os demais estavam agora em uma câmara que levava para vários caminhos para fora do Santuário de Alebo, do outro lado da câmara em que se encontraram, absorvendo ainda essas informações e descansando, se preparando para partirem em jornada juntos.

A Grande Loba andou em um caminho acima deles e Balto observou ela estagnado em uma dúvida, que compartilhava agora com Jenna se juntando à ele e encostando a cabeça ao seu lado.

Jenna: Dessa vez foi diferente...

Disse ela um pouco descontente, o suficiente para Balto notar em seu tom de voz.

Balto: O quê?

Jenna: Sua partida...

Ela se afastou um pouco, deixando suas emoções falarem mais alto no momento, decepcionada e levemente aborrecida.

Jenna: Partiu sem avisar na noite seguida que a minha filha voltou de uma vida inteira para nós! Eu nunca fiquei tão assustada, Balto.

Ela desabafou com ele ao denotar a gravidade do abandono que ele e sua filha fizeram ao resto da família sem ao menos darem satisfações após isso. Balto simplesmente se levantou e respirou fundo, não tendo palavras para explicar o tamanho dever que ainda descompreende que sua família sempre atendeu, o seu lado espiritual e lobo.

Balto: Todos nós já estamos aqui. Vamos acabar logo com isso.

Disse ele de forma pragmática, procurando não pensar nas complicações da educação de Jenna com o lado de sua mãe. Ele se virou para se dirigir ao resto do grupo, mas Jenna abaixou a cabeça e olhou para Aniu com raiva, as suas dúvidas sobre ela transbordaram em raiva e aborrecimento pela falta de informações e conscientização de Balto.

Jenna: ESPERA AÍ!

Ela gritou, se virando para ele ao se levantar. Seu grito para Balto chamou a atenção de todos, até de Aniu e Balto parou no meio da neve, mas não se virou.

Jenna: Você me abandonou, Balto! E não foi a primeira vez, você já fez isso antes, fez agora com praticamente toda a família reunida e o pior... levou a minha filha para longe de mim! Nem ao menos retrucou a decisão dela!?

Perguntou ela procurando saber o que realmente motivou Balto a tomar tal decisão em um momento crucial na história da vida familiar de ambos, em uma decisão que não cabia somente à ele. Jenna estava ficando mal com a aceitação disso. Balto se virou para ela e olhou decepcionado também, consigo mesmo.

Balto: Não dava. Eu precisei fazer isso com a Aleu e não pensei duas vezes em colocar a proteção de vocês acima de tudo, foi por isso que eu saí.

Afirmou duramente para ela.

Balto: Eu não posso arriscar pôr toda a minha família em perigo toda vez que algo acontece.

Ele olhou para os demais.

Jenna: Não cabe você tomar essa decisão quando se trata da nossa filha. Se você como pai quis protege-la, isso também me dá o direito de fazer isso!

Ela o chamou atenção, brigando com ele com a sua razão interior se expondo ao mundo.

Balto: Se arriscaram demais vindo até aqui! Vocês não entendem muito sobre o mundo aqui fora, não é simples! É lutar, sofrer e se sacrificar na natureza!

Ele brigou de volta, mantendo a pose de que tomou a decisão certa pela sua família.

Jenna: Não pode tomar as decisões por mim, Balto...

Ela se aproximou, dando uma última olhada em sua suposta sogra antes de chegar perto dele e olhá-lo nos olhos.

Jenna: Eu também amo meus filhos... e também te amo.

Ela falou chateada para ele, antes de se dirigir ao resto do grupo. Balto abaixou a cabeça. Aniu se posicionou diante deles e uivou para chamar a atenção de todos. Muk e Luk pararam de brincar e viram ela no topo.

Aniu: Seu novo objetivo foi dado e o seu caminho será árduo! Vocês devem chegar aos Picos Boreais, aonde os ventos estão se concentrando. Irei auxiliá-los quando precisarem, mas tenham em mente que não o tempo inteiro!

Disse ela em sua voz angelical sem abrir o focinho para eles. Aniu uivou e o gelo atrás deles se desfez, descendo uma cortina de neve sobre eles. O grupo andou separadamente, um ao lado do outro, para fora das câmaras de gelo do santuário até o caminho aberto pela Grande Loba. Boris tossiu forte com a névoa de gelo erguida.

Boris: Gostaria de uma pastilha de menta.

Ele segurou a garganta.

Quando a névoa abaixou, uma paisagem com séries de montanhas, florestas, escarpas e desfiladeiros se revelou, todos eles tomados pela neve. Miriam deu um passo a frente do grupo e se virou. Aniu desapareceu após isso.

Steele: Hmm, alguém sabe o caminho?

Nava encarou pensativo.

Miriam: A líder da minha alcatéia já esteve lá, mas eu nunca fui... muitas regiões do Alasca ficam fora das rotas dos lobos por estarem fora de seus locais habituais de caça...

Eles trocaram algumas idéias sobre locais que conheciam, entretanto nenhum sabia de que lugar se tratava, exatamente. Nava ergueu o cenho para os demais.

Nava: Eu conheço alguém que sabe.

Denotou ele, chamando atenção de todos de forma quase instantânea.

Nava: Mas este está fora de meu alcance.

Mica: Resumindo, no que que isso pode ser útil?

Quis ela saber de fato, ao perguntar com ignorância.

Balto: Mica, olha o respeito.

Chamou ele atenção, farto do desrespeito e atitudes de Mica e Miriam.

Aleu: É, pai, acho que elas esqueceram o respeito em algum lugar lá atrás, na neve, enquanto viajávamos para cá.

Ela se aproximou, provocando Mica. Esta franziu o cenho e se lançou para dois metros de Aleu.

Mica: Essa missão não é brincadeira. Pelo menos, enquanto eu lidero, eu não perco ou deixo para trás nenhum dos membros da alcatéia, porque pode ter certeza: Eu não deixaria!

Bronqueou ela com Aleu, encarando nos olhos dela. Aleu rosnou para Mica e se posicionou para ficar a um metro de seu focinho.

Balto: Aleu!

Nava: Parem de gastar energia com besteira, vocês duas!

Ele se aproximou e ficou no meio delas. Aleu e Mica se afastaram, Mica sorriu para ela e olhou de lado, Aleu manteve um olhar sério e fixo em Mica.

Nava: Como eu ia dizendo. O único lobo que conhece os Picos Boreais é Niju, meu antigo segundo.

Ele retomou a fala.

Boris: Oh... é de comer?

Muk: Esperamos que sim.

Ele e seu irmão sorriram boquiabertos.

Balto: Mas aonde ele poderia estar agora?

Nava balançou a cabeça negativamente.

Mica: Então, não temos para onde ir.

Miriam: Vamos precisar de mais do que um lobo perdido para mostrar o caminho.

Ela andou a frente do grupo para assumir sua liderança.

Miriam: A Grande Loba nos mostrou o caminho. Vou torcer para que não precisemos de um guia e que ele nos leve até lá.

Miriam e Mica guiaram o grupo pela neve pela paisagem gelada por vários mêtros. A região era tranquila, mas não havia nenhum sinal de animal, nenhum pio de pássaro, pegadas, uivos ou sons, nem mesmo territórios marcados e abrigos feitos, a região parecia completamente intocada e silêncios. Dado o passo, Boris se aproximou de um tronco e o olhou de um lado para o outro.

Stella: Boris?

Ela o chamou ao longe conforme todos seguiam levemente separados.

Boris: Não tem nada neste tronco, nem inseto...

Ele disse um pouco confuso. Stella o puxou pela asa para frente.

Stella: Para de falar besteira, no que isso vai ajudar?

Ela perguntou ociosa.

Boris: Não está paciente, hoje? Isso é mais estranho do que você ter bom humor.

Ele franziu o cenho.

Stella: Fique perto e não desvie, Boris.

Ela continuou andando.

Boris: Esse lugar, esse silêncio... não estou gostando nada, nada.

Ele falou pessoalmente entre ambos, mas Stella ignorou.
Eles continuaram andando mais um pouco, até que encontram pegadas em linha reta. Miriam e Mica pararam e as analisaram instintivamente.

Kodi: Por que paramos?

Mica olhou para Miriam, preocupada e alerta.

Mica: Irmã...

Miriam arregalou os olhos.

Miriam: Hmmm, é, eu suspeitei, mas só tinha que confirmar. Estas são nossas pegadas!

Falou ela impressionada. Todos se entreolharam, se perguntando como isso foi acontecer se seguiram uma linha reta. Balto e Aleu se viraram para Nava.

Jenna: Como isso aconteceu?

Perguntou, receosa.

Nava: As pegadas na neve indicam que passamos por aqui, mas seguimos uma linha reta...

Ele andou até ali, encarando as pegadas e fechou os olhos. Ele os abriu após um minuto nessa posição.

Nava: Precisei de tempo para compreender o que se passa aqui, mas tenho dúvidas. Aniu não está se fazendo muito presente.

Mica: Foi exatamente como ela disse que ia acontecer.

Aleu: Não entendi por que ela não está se fazendo presente.

Nava: Há magia neste lugar.

Anunciou, o que fez correr gelo pela espinha de todos os lobos presentes.

Mica: Não é de se esperar?

Olhou para as pegadas com obviedade. Começou a nevar após então.

Steele: Me pergunto o que acontece se voltarmos para trás, então.

Sugeriu ele.

Miriam: Vale a tentativa.

Eles o fizeram e voltaram da direção de onde as pegadas estavam, mas viram as suas anteriores, de retorno.

Nava: Isso tudo não passa de um teste.

Esclareceu ele.

Mica: Um teste de quê? Talvez isso ajude.

Aleu: Agora que vai passar a ouvi-lo?

Provocou ela.

Nava: Talvez para sabermos se estamos prontos para cooperar.

Ele franziu o cenho para as duas.

Nava: Mas pode ser dignidade da própria missão em si.

Miriam: Não faria sentido. O Alasca já está mudando, a Grande Loba não teria tempo de juntar outro grupo tão disfuncional quanto este antes das mudanças acontecerem.

Boris: O que eu acho é que não estamos pensando direito.

Ele cruzou as asas, falando com certa rispidez.

Aleu: É, cooperar, né? Vocês duas não têm feito muito disso desde que chegamos em Nome.

Ela se aproximou de ambas, julgando.

Aleu: Vocês disseram saber o que Aniu queria e que ela falava diretamente com vocês, mas depois desmentiram e deixaram o primeiro em dúvida. Qual é a utilidade de vocês duas para esta missão!?

Jogou as cartas na mesa e julgou firme o propósito delas. As irmãs encararam como desafio imposto por ela.

Mica: É o nosso direito!

Ela respondeu alto e grosseiramente de volta.

Mica: Ele acabou com tudo o que conhecíamos e temos o direito de nos erguer e lutar contra esse movimento louco de aspirante a deus! Você, como alfa, deve entender...

Olhou para Aleu com desdém, falando na mesma forma que expressava seu olhar.

Aleu: Sim, mas cada um de nós aqui se conheceu de uma forma ou de outra. Tem um significado por trás dessa união repentina, mas vou tornar a perguntar, qual é a sua utilidade para nós?

Ela olhou para sua família, Steele e Nava com orgulho, antes de perguntar com rispidez para elas novamente.

Balto: Aleu, não acho que seja assim tão simples.

Ele a chamou atenção com paternidade.

Miriam: Claro que não é. Conhecemos ele melhor até do que ela, porque passamos pelo horror!

Ressaltou ela com dignidade.

Miriam: Agora sua filha vem e julga a decisão da própria Grande Loba!? Você está cega pelo orgulho e pela vaidade, mas por qual fato seria?

Ela confrontou Aleu, indo em direção a ela.

Miriam: De você ser filha de um herói nacionalmente conhecido!?

Desdenhou e ridicularizou no tom de voz.

Miriam: A alfa de um grupo que foi liderado por um xamã de alto conhecimento e capacidades? Ambos!? Ou por que realmente é neta da Grande Loba?

Aleu: Você vai retirar tudo o que disse sobre a minha família...

Manteve a rispidez contra Miriam, extremamente aborrecida. Balto a encarou preocupado.

Miriam: Aí está... eu não disse nada, Aleu. Não cabe a você julgar a nossa posição aqui.

Afirmou assertivamente. Aleu recuou um pouco, sabia que ela tinha razão em sua fala, mas queria manter uma voz acima dela e de Mica, estava odiando o fato delas estarem provocando ela e Balto sem ao menos tomarem uma lição direta da Grande Loba. Aleu respirou fundo e recuou.

Mica: Então está claro, o seu problema está transbordando de ego.

Ela ergueu a cabeça ao encarar Aleu, se sentindo acima de suas preocupações, erros e falhas, a palavra de Aniu fora direta para todo mundo, e não cabia a ela tomar partido nisso tudo.
Boris esfregou o rosto.

Boris: Ué? De repente eu concordei com a Mica, mas agora, por um segundo, eu me perguntei finalmente por que estamos discutindo isso.

Ele arregalou os olhos depois de pensado.

Boris: E por que raios eu não acabei logo com essa discussão!?

Perguntou irritado consigo mesmo.

Steele: Talvez por que ela tenha razão.

Ele disse sobre Aleu, para a literal surpresa de todos.

Steele: Não podemos nos dar ao luxo de levar lobas de sabe se lá aonde, com sabe se lá qual passado, a frente em missão, e ainda mais liderar o grupo!

Se posicionou ele, sendo sincero em sua fala.

Jenna: Olha quem fala.

Ela virou o rosto.

Steele: Ai, mulher, o seu problema sempre foi um macho alfa em sua vida! Dividida entre mim e o Balto, aí quando um vacila, você decide ficar com ele. Nunca decidiu isso de coração!

Ficou ele a frente de Jenna, a confrontando.

Jenna: Eu tive mais coração do que você, Steele! Epa... do que é que...?

Ela balançou a cabeça.

Balto: Steele sempre foi confuso, não acho que vale a palavra, Jenna...

Lançou um resmungo de desprezo.

Mica: Esse ego seu só aponta o quão você é fraca por dentro, Aleu. Você é alfa, mas não se acha a altura de seu mentor, né?

Aleu: Não se sinta no direito...

Ela rosnou, pronta para avançar contra Mica. Kodi se viu no meio deles discutindo, Steele com seus pais, Aleu com as irmãs e Boris com Stella. Somente Kodi e Nava podiam se entreolhar e perceber que as discussões não paravam e ademais, se repetiam, e com maior intensidade.

Kodi: O que está acontecendo?

Ele pulou para o lado de Nava, encarando com horror todos eles brigando sem parar. Nava encarou sério, mas confuso.

Nava: Temos que descobrir e rápido.

Afirmou com seriedade.

Kodi: O que está causando esse feitiço?

Nava olhou para ele curioso.

Kodi: Você disse magia, não?

Nava: Sim. As pegadas na neve... deve ser a própria.

Kodi farejou a neve, mas não sentiu nenhum sinal diferente do rastro deles, contudo os faros pareciam estar misturados.

Kodi: Hmm, é confuso...

Nava então uivou bem alto, de forma que a neve ao redor deles se levantasse. Figuras canídeas se revelaram invisíveis, elas tomaram forma e assumiram a forma de todos os demais, com olhos brancos e expressões frias em suas faces.

Nava: Espíritos da neve!

Gritou para todo o resto. As duplicatas de Kodi e Nava os cercaram e rosnaram para eles, os separando do resto do grupo e os surpreendendo. Kodi se pôs afrente de Nava e rosnou de volta, assumindo uma posição de combate contra um inimigo ousado e desconhecido.

Nava: Parem de discutir!

Tentou ele chamar atenção dos demais, contudo eles não ouviram. As duplicatas avançaram e Kodi se lançou contra ele mesmo, o mordendo no pescoço e afundando os caninos ali. A duplicata de Nava se virou contra ele e avançou com agilidade, se lançando contra ele.

Nava: Ergh...

Nava caiu para trás. O golpe de Kodi fez sua cópia virar neve e se desmanchar.

Kodi: Eles não aguentam um golpe!

Nava se levantou. O espírito se locomove rapidamente e para o seu lado, tentando acertar uma dentada, Nava deu um passo para trás e quando o espírito se virou, não viu mais ele. O espírito tentou se orientar de volta, mas se viu perdido e sozinho na floresta. Desorientado, um vento soprou na forma do rosto de Nava e quando a paisagem ao seu redor retornou ao normal, a própria duplicata dele estava desorientada, o que deu a Kodi a chance de morder-lhe no pescoço e derrota-lo.

Kodi: Pra um tiozão, você têm vários truques.

Sorriu ele. Nava se ergueu da neve.

Nava: Ainda não acabou.

Quis ele retomar a luta.

Kodi: Pai!

Nava: Tente distrair os espíritos, eu alcanço seu pai.

Kodi acenou para eles e correu para trás das outras duplicatas, uivando para elas e as atraindo. Nava se misturou à neve e se projetou para fora dela, do lado de Balto.

Nava: Balto, se concentre!

Falou ele, calmamente e retornou para a neve. Balto sacodiu a cabeça e percebeu finalmente as brigas que estavam criando entre eles. Balto soltou um uivo de alfa régio sobre os demais, acalmando seus ânimos para tornar a sua atenção.

Balto: Todos vocês, parem de provar seus pontos! Nós temos diferenças entre nós e sempre haverá, mas temos que concordar que somente há algo em comum, o nosso objetivo. É preciso soluções!

Kodi correu entre as árvores. A duplicata de Balto e Steele ficaram um de cada lado dele e o prensaram um contra o outro, reduzindo a velocidade. Cercado, as demais avançaram para cima dele e o tombaram.

Kodi: Agh!

Eles começaram a mordê-lo no chão.

Kodi: AAAAGH!

As duplicatas então pararam e encararm com medo atrás dele. Os demais avançaram correndo e lutaram contra elas, facilmente os superando com somente um golpe profundo. Boris e sua duplicata erguerem as asas e as cerraram.

Boris: Ah, cai dentro!

Sua duplicata acertou um soco nele e ele caiu para trás.

Boris: Ah!

Stella investiu contra a dela após um mortal no ar, a atravessando e fazendo-a cair feito areia. Stella jogou o pescoço para trás, lançando suas penas da cabeça ao ar e olhou com orgulho para trás.

Stella: Sou original, eu mesma.

Riu ela, mas ficou irritada ao ver Boris caindo.

Stella: Oh, machão!

Ela deu uma voadora na duplicata de Boris e a derrotou em um golpe e se ajoelhou ao lado dele.

Stella: Boris!

Muk e Luk tiveram um pouco de dificuldade, mas simples pinotes as derrotaram. Nava se revelou após encerrada a luta. Balto e Jenna ajudaram Kodi a se levantar.

?: Muito bem, todos vocês.

Disse uma voz em alto e bom som, chamando a atenção de todos, principalmente Nava. Uma névoa havia se erguido atrás deles.

Nava: Você esteve aqui esse tempo todo?

?: É, sim...

Niju se revelou da névoa, andando até eles lentamente.

Balto: Niju?

Não entendeu como e a razão dele estar por trás daquilo.

Niju: Balto...

Ele riu um pouco.

Niju: Isso está mesmo bem nostálgico.

Nava: Por onde você andou? Brincando com as projeções dos espíritos da natureza!? Isso não é algo que qualquer lobo faça.

Niju: Não fiz. Eu estive escondido esse tempo todo, observando vocês.

Aleu: E como foi isso??

Perguntou ela, se sentindo desafiada. Niju riu novamente.

Niju: Estou vendo mudanças...

Ele olhou ao redor, descontente e bem incomodado. Ele andou ao redor deles e ficou atrás do grupo.

Niju: Acho que vão querer agora que eu mostre o caminho, eu terei todo o prazer de lidera-los até lá.

Ele se sentou e sorriu com um olhar determinado para o grupo, encarando principalmente Aleu após dito isso. A paisagem se abriu novamente e a névoa se afastou, revelando uma parte da floresta que parecia ter passado despercebida por todos eles.

Aleu: “Liderá-los”?

Zombou ela.

Aleu: Obrigada por mostrar o caminho.

Niju: Não fui eu que mostrei, mas você não sabe o caminho.

Afirmou ele.

Miriam: Deixe o lobo guiar, então. Pelo menos, se ele sabe o caminho...

Eles concordaram parcialmente, mediante o julgamento de Balto e Aleu, mas aceitaram a decisão de Mica, Nava e Miriam em segui-lo pelo caminho.


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