Arlequina E Coringa Um Amor Vilão escrita por pollypneri


Capítulo 2
Apaixonada


Notas iniciais do capítulo

Coringa percebe que a Dra. Quinzel se apaixonou e agora é o momento certo para ele colocar seu plano em ação. Mas o que ele não percebe é que ele também está completamente apaixonado.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/766514/chapter/2

Coringa

 

Foi inesperado aquele abraço, como ela cheira bem. Seu corpo tinha um calor tão bom que eu poderia morar ali. Odiei, simplesmente odiei, mas eu tinha que me fazer de bom moço, porque não aguento mais esse inferno. E sei que essa doutora eu vou conseguir dominar direitinho.

 

— Até amanhã Coringa. - ela disse atrapalhando meus pensamentos.

 

— Obrigado Dra. Quinzel, pela sessão e pelo abraço. - Disse olhando firme em seus olhos azuis.

 

Saímos dali e percebi que ela me olhava de longe até me perder de vista. Comecei a preparar meu plano de fuga, conseguindo aliar a doutora à mim a metade do meu plano já estaria concluído. E essa parte seria somente comigo. A outra metade vou precisar dos meus capangas. Comecei a trabalhar no meu plano, mas eu não sei por qual motivo a maldita doutora não saia da minha mente, nossa que ódio daquela mulher. Por que ela tinha que ser assim? Deu a hora de nos recolhermos e eu adormeci, ainda não acredito, mas eu sonhei com a maldita doutora. Tomei meu café e me levaram para a sala dela, iria iniciar a minha sessão. Alguns minutos depois ouço batidas delicadas na porta:

 

— Posso entrar Coringa? - Era a voz delicada e suave da doutora.

 

— Sim. - respondi dando de ombros.

 

Ela entrou, e nossa, como ela estava linda. Fiquei reparando ela detalhadamente, eu não sei o que essa mulher está fazendo comigo nesse tratamento, mas eu sinto uma coisa muito estranha quando vejo ela. Por que estou pensando nela? Por que sonhei com ela? Que ódio de mim mesmo.

 

— Bom dia senhor Coringa. - disse com aquela voz meiga dela. Argh!

 

— Bom dia dra. Quinzel. Você está ainda mais linda ainda hoje. - Disse impulsivamente.

 

— O senhor acha? - deu um sorrisinho de canto. - Obrigada! - 

 

— Eu acho. Dra. Quinzel, eu adoro passar esses momentos com você- Respondi olhando aqueles lindos olhos azuis. Pera aí AFF o que eu acabei de pensar?

 

— Eu te trouxe um presente Coringa. - disse pegando algo em sua bolsa.- Te trouxe um gatinho! - disse sorrindo meiga, brincando com o bichinho apontando ele para mim.

— Que atenciosa. Disse a fitando

 

Eu sorri, não pude evitar. Eu nunca ganhei nada de ninguém, sempre que eu queria algo eu roubava, faço isso desde que me entendo como gente. Mas agora Coringa, acorda cara. O lado bom é que o meu plano vai dar certo. Não perdi a oportunidade, me aproximei de seu belo rosto, olhei no fundo de seus olhos azuis. Ela me olhava esperando saber a minha reação, mordi seu lábio e senti um gostinho do seu sangue em meus lábios, afinal eu tenho dentes fortes de ouro. Ela deu um gemidinho baixo, e colocou sua mão em baixo do meu queixo. 

 

— Adorei o gatinho. - disse dando um beijo em seu pescoço.

 

— Ele vai ser seu amiguinho enquanto eu não estiver aqui. - Sussurrou.

 

— Eu não quero um amigo. E você não é minha amiga doutora. - Disse no ouvido dela e mordi sua orelha que sangrou um pouco

 

— Sou mais que isso. - Disse sorrindo. Anh? Ela está gostando? Ela gosta de dor? - Eu estou apaixonada por você. - disse de repente. Ai era o que me faltava! Mas isso era o que eu precisava para o meu plano. E eu a beijei. Confesso que eu realmente queria isso. 

 

A sessão chegou ao final e ela teve q ir embora. É claro que eu gostaria de mais um tempo com ela. Espera! Coringa o que vc ta pensando? Vamos você tem que concluir seu plano. 

 

Estava com tudo planejado eu precisava fazer uma ligação amanhã, pois o plano iria ser executado no dia seguinte. Pensei em todos os detalhes e como seria a fuga. Eu iria matar todos desse asilo Arkham, sem restar ninguem. Eu gosto de matar e não quero testemunhas. Pensei em quantos homens eu iria precisar. Eles entrariam pela porta dos fundos e começaremos os crimes HAHAHAHA. Meus pensamentos foram interrompidos com aqueles malditos batendo na porta para que eu fosse jantar. E nesse momento olhei pra minha mão para pegar o talher e percebi que ainda estava carregando o gatinho que ganhei da Doutora Quinzel. Como assim fiquei com ele em minha mão esse tempo todo? Ah aquela mulher vai me pagar. Então eu conclui meu plano, o último passo seria eu destruir aquela doutorazinha. Ela estava fazendo muita bagunça na minha cabeça e iria pagar por isso. HAHAHAHAHAHA

Depois que jantei, fiz minha higiene e dormi. Acabo de acordar e vou tomar meu café. Não tem muito a fazer aqui nesse inferno e não posso esperar para sair daqui. E hoje vou ter que me garantir ainda mais com a chave desse plano: Dra. Quinzel. Faltam 30 minutos para a minha sessão com ela e eu já vou pedir para me colocarem na sala. Antes disso vou me arrumar melhor e passar um perfume. Chamo para me levarem para a sala e eles me colocam a camisa de força como sempre. Passam 10 minutos e a Dr. Quinzel chega, bate delicadamente na porta:

— Posso entrar Coringa?

— Pode doutora. - disse com uma voz amigável.

Ela caprichou hoje, estava simplesmente incrível. Com seus lindos cabelos loiros presos em um rabo de cavalo, uma saia social bem colada em seu corpo, uma camisa tampada por seu jaleco branco e seus óculos que a deixavam ainda mais sexy. Eu me perdi olhando para ela. Todo meu pensamento malicioso foi interrompido por ela:

— Bom dia Sr. Jokey. 

— Bom dia Dra. Quinzel. - disse olhando para seus labios.

— Como foi seu dia ontem? Por que eu pensei em você o tempo todo. - disse ofegante e se aproximando de mim sobre a mesa.

 - Então o resto do meu dia foi praticamente igual ao seu. Eu gosto de você. - Disse com o rosto dela colado ao meu por cima da mesa. 

— Faria qualquer coisa por você. Para ficar com você. - Disse se afastando um pouco e sentando na cadeira novamente, com medo que alguém notasse a nossa relação.

— Tem uma coisa que poderia fazer por mim, doutora- disse olhando fixamente para ela

 

— Qualquer coisa, pode falar. - respondeu ansiosa.

— Preciso de uma metralhadora!

— Uma metralhadora? - Respondeu engolindo seco, dava para notar que ela teve medo nessa hora.

— HAHAHAHAHAHAHA. - ri da situação por ver ela com medo, nunca a tinha visto com medo antes. 

— Tudo bem, farei isso por você. - respondeu.

— É a única forma de poder estarmos juntos! - disse encurvando meu corpo para frente para ela se aproximar, e ela o fez.

Nos beijamos novamente e ficamos conversando sobre meu passado, e tudo mais que se faz em uma terapia, sua mão ficava passando pelos meus cabelos, enquanto eu estava deitado na maca e ela me fitava o tempo todo. Eu fazia o mesmo com ela. Queria poder fazer amor com ela ali mesmo, mas com a camisa de força isso era impossível. Estava no fim da terapia, ela me disse que estava quase acabando nosso tempo e eu pedi mais um beijo. E ela deu.

Me levantei e disse em seu ouvido: 

— Obrigada por me ajudar com a metralhadora, doutora.

— Faria qualquer coisa por você, Coringa. - disse sorrindo.

Nos despedimos e dessa vez eu a fitei de longe, que também olhava para trás para me ver mais um pouco. Até que sumiu da minha vista. Avisei aos guardas que precisava fazer uma ligação. É claro que eles perguntaram para quem. Maldito asilo! Menti que era pra minha mãe, que sentia saudades dela. E fui liberado. Liguei para meu capanga: 

— O plano será executado amanhã! Às 14 horas, eu estarei na sala de terapia que fica no terceiro corredor à esquerda, sala 20. Já que vocês irão entrar pela porta dos fundos. Já estarei armado e você leva uma tesoura para cortar a maldita camisa de forças. 

— Entendido chefe! - respondeu. 

— Eu não quero ninguem vivo. Exatamente ninguém, apenas a doutora que estará comigo na sala, uma mulher loira. Quero que voce arraste ela e leve para o quarto 40 que fica mais dois corredores à direita, amarre ela em uma cama. O resto eu farei.HAHAHAHAHAHA

— Combinado, uma equipe de 30 homens é o suficiente, chefe? 

— Sim! Sem conversinha agora, você tem muito à fazer aí! Até amanhã!

Me dirigiram para meu quarto assim que sai da cabine do telefone, me levaram diretamente para o quarto. Estava ancioso para amanhecer, me deram os malditos remédios receitados pela doutora. Tomei, mas não me importando dessa vez, pois agora sei que ela vai me pagar por isso. HAHAHAHAHAHA

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para ou continua?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Arlequina E Coringa Um Amor Vilão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.