Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 52
Jantar no ministério




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Depois que saímos da casa da Rose fomos direto pra casa. Dormi em seguida. Acordei tarde e desci para o café.

— Bom dia filho – minha mãe disse assim que entrei.

— Bom dia mãe – dei lhe um beijo e me sentei – cadê meu pai?

— Ele foi para o hospital precisava ver alguns pacientes. Pediu para me avisar que participaremos da festa de ano novo do ministério.

— O que? – perguntei – ele nunca aceita esses convites. Disse que é uma festa chata onde todos irão olhar torto pra ele.

— Ele tinha recusado – ela riu – mas ontem seu sogro em pessoa pediu para que fossemos e como seu pai recusava o convite por causa dele resolveu aceitar.

— Você está falando sério mãe? O senhor Weasley pediu para que fossemos?

— Sim. Acredito que ele tenha pensado que a Rose viria para cá e não queria que ela passasse a virada do ano longe dela. E seu pai acha que você vai querer estar com ela assim como a Lyra com o Al estão achou melhor irmos.

— Obrigada mãe. Vocês são os melhores.

— Sua irmã está lá na sala de jogos filho. Ela disse que quando acordasse era pra você ir lá.

— Ela está afim de perder de novo.

Minha mãe riu, terminei de tomar meu café e fui em direção a sala de jogos. Quando cheguei lá a tampinha estava jogando vídeo game.

— Querendo perder?

Ela riu e nem se virou.

— Acho que você andou batendo a cabeça maninho – ela riu - sempre fui melhor que você.

— Então vamos ver. Vamos jogar.

Ela trocou os jogos e começamos a jogar lutinha. Passamos boa parte da manhã jogando vídeo game e provocando um ao outro. Quando minha mãe nós chamou para almoçar desligamos as coisas e fomos em direção a cozinha.

— Eu sei que você queria que a Rose estivesse aqui. Mas fico feliz que ela e o Al estejam em casa e que as coisas estão se acertando. Mas principalmente estava com saudade desses momentos só nosso – ela sorriu.

— Fico feliz por eles também. E também estava com saudades de passar um tempo só nos dois.

Ela sorriu e me abraçou. Chegamos na cozinha e nossos pais já estavam sentados nos esperando para almoçar.

— Filha a tarde vou ao beco diagonal comprar um vestido para a festa hoje a noite quer me acompanhar?

— Nós vamos mesmo? – Lyra perguntou surpresa.

— Vamos te avisei hoje de manhã.

— É mais achei que o papai iria voltar atrás. Ele não gosta dessas festas.

— Ainda não voltei atrás filha – meu pai riu.

— E nem vai voltar atrás Draco. Você prometeu aos Weasleys que iriamos agora nós vamos.

— Já que está me pedindo tão carinhosamente meu amor. Nós vamos.

Nós todos rimos.

— Scorp filho quer ir comigo e com a Lyra.

— Passar a tarde com você duas fazendo compras? Obrigada, mas eu estou passando. Prefiro ficar em casa lendo um livro.

— Sabia escolha meu filho – meu pai riu.

Quando terminamos o almoço eu subi para o meu quarto enquanto a Lyra e minha mãe saíram. Meu pai havia voltado para o Hospital. A tarde passou rápido e logo chegou a hora de me arrumar para a festa do ministério. Coloquei meu traje de gala preto e fui para a sala aonde meu pai já aguardava.

— Sempre pontual meu filho. Porque sua irmã também não é assim.

— Porque ela e mulher e leva mais tempo para se arrumar.

Ele riu.

— Obrigada pai.

— Pelo que?

— Por estar indo nesta festa que o senhor detesta por mim e pela Lyra.

— Vocês são meus bens mais preciosos junto com a sua mãe. E eu sempre farei o que estiver ao meu alcance para deixar vocês felizes.

Sentei ao seu lado e o abracei.

— Você e o melhor pai de todos.

— O melhor não. Mas eu tento sempre melhorar por vocês.

— Estou pronta – minha mãe chegou falando.

Ela estava linda em um vestido longo vermelho com brincos de argolas.

— Está linda meu amor.

— Vocês acham que eu deveria pôr o turbante?

— Claro que não mãe. A senhora esta linda assim. Aquele negócio te deixa feia.

— A minha opinião e a mesma que a do Scorp querida.

— Vocês têm certeza? Todos olharam pra mim por estar careca.

— Olharam pra você por ser a mulher mais linda e atraente do salão.

— Você diz isso porque me ama Draco não conta.

— Claro que conta. Sou a pessoa mais importante.

Ela riu e deu um selinho nele.

— Agora cadê a Lyra. Por que ela sempre atrasa? – ele perguntou se levantando.

— Ela é mulher querida. Demoramos mais para nós arrumarmos.

Mas antes que ele pudesse reclamar novamente minha irmã descia as escadas. Então nos fomos em direção a festa do ministério. Quando chegamos lá o Zambines nos esperavam do lado de fora.

— Não quis entrar Blasio? – meu pai perguntou quando desceu do carro.

— Você me convenceu a vir. Jamais entraria ai sozinho. Por mais que o Potter e o Weasley tenham nos tratado bem ontem ainda sim pode ser uma armação.

Meu pai riu da cara do amigo.

— Sempre desconfiado.

Começamos a andar em direção a entrada, a Lyra acompanhada da Aria e o Anthony veio ao meu lado.

— Eu preferia estar em Hogwarts do que passar por esta festa chata – Anthony disse.

— Não deve ser tão ruim.

— Pode ter certeza que deve ser.

Nos entramos no salão e eu vi quando minha mãe acenou para alguém e foi na direção da pessoa. Logo identifiquei como sendo a mãe da Rose.

— Que bom que vocês vieram – a senhora Hermione disse abraçando minha mãe – Draco – eles trocaram um aperto de mão – vocês e os Zambines ficarão na minha mesa. E as crianças ficarão em uma mesa só deles.

— Tem certeza Hermione? – minha mãe perguntou temerosa – deixar essas crianças em uma mesa sozinha.

— O que demais pode acontecer?

— Uma briga quem sabe – meu pai zombou – como a do natal.

— Acredito que as coisas estejam mais tranquilas.

— Se você que é a ministra diz. Então nós confiamos.

Os adultos ficaram ali com eles enquanto nos fomos direcionados a outra mesa. Quando chegamos lá o Al e a Rose já estavam sentados junto com a Lilyan. Então nós quatro nós sentamos.  Havia um lugar ainda vazio na mesa a qual eu deduzir ser do irmão do Al.

— Como foi seu dia? – perguntei sentando ao lado da Rose.

— Surpreendentemente bom. Meu pai me levou a um parque de diversões trouxas que íamos antes de Hogwarts.

— Quem bom.

— E o seu?

— Bom de manhã eu e a Lyra jogamos vídeo game e a tarde eu fiquei lendo enquanto minha mãe e irmã foram comprar roupa.

— Não quis ir com elas?

— Nem pensar. Já passei por isso uma vez e prefiro não repetir.

Ela riu e então vi que ficou olhando para o lado seria. Segui seu olhar e vi que ela via seu primo Thiago se aproximar.

— Posso me sentar aqui com vocês? – ele perguntou olhando diretamente para a Aria.

— No meio de tantos sonserianos? – ela perguntou acida – não tem medo de pegar uma doença.

— Não.

Ela deu de ombros então ele se sentou ao lado dela. alguns minutos depois a conversa fluía tranquilamente, Thiago conversava comigo e com o Al sobre quadribol, enquanto Lyra, Aria e Rose conversavam sobre algum assunto de mulher. Percebi que Anthony e Lilyan praticamente cochichavam entre sim. e por um momento eu achei que aquela noite seria tranquila. Até que vi Guilherme McLaren se aproximando da nossa mesa.

— Vai dar merda – falei baixinho pra Rose.

Ela seguiu meu olhar.

— E bom por que agora veremos se ele está sendo verdadeiro ou falando tudo da boca pra fora.

— Thiago – ele chamou quando chegou a mesa – o que você faz nessa mesa cheia de comensais da morte?

Ele nos olhou por alguns minutos antes de olhar novamente o amigo.

— Quem você pensa que é pra falar da minha família – McLaren?

— Família? – ele perguntou debochado. – pelo que eu sei você odiava todos eles.

— Eu agia guiado pelo preconceito do meu tio. Mas hoje vejo tudo de mal que esse preconceito me causou e causou a eles. Então sou vou te dar um aviso Gui, se você fizer qualquer coisa que seja contra o meu irmão ou contra o Malfoy você se verá comigo. E outra coisa e não quero te ver mais perto da prima.

— Você realmente acha que eu tenho medo de você Potter?


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Notas finais do capítulo

estou de voltaaa.
E ai o que acharam?



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