Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa
Depois que saímos da casa da Rose fomos direto pra casa. Dormi em seguida. Acordei tarde e desci para o café.
— Bom dia filho – minha mãe disse assim que entrei.
— Bom dia mãe – dei lhe um beijo e me sentei – cadê meu pai?
— Ele foi para o hospital precisava ver alguns pacientes. Pediu para me avisar que participaremos da festa de ano novo do ministério.
— O que? – perguntei – ele nunca aceita esses convites. Disse que é uma festa chata onde todos irão olhar torto pra ele.
— Ele tinha recusado – ela riu – mas ontem seu sogro em pessoa pediu para que fossemos e como seu pai recusava o convite por causa dele resolveu aceitar.
— Você está falando sério mãe? O senhor Weasley pediu para que fossemos?
— Sim. Acredito que ele tenha pensado que a Rose viria para cá e não queria que ela passasse a virada do ano longe dela. E seu pai acha que você vai querer estar com ela assim como a Lyra com o Al estão achou melhor irmos.
— Obrigada mãe. Vocês são os melhores.
— Sua irmã está lá na sala de jogos filho. Ela disse que quando acordasse era pra você ir lá.
— Ela está afim de perder de novo.
Minha mãe riu, terminei de tomar meu café e fui em direção a sala de jogos. Quando cheguei lá a tampinha estava jogando vídeo game.
— Querendo perder?
Ela riu e nem se virou.
— Acho que você andou batendo a cabeça maninho – ela riu - sempre fui melhor que você.
— Então vamos ver. Vamos jogar.
Ela trocou os jogos e começamos a jogar lutinha. Passamos boa parte da manhã jogando vídeo game e provocando um ao outro. Quando minha mãe nós chamou para almoçar desligamos as coisas e fomos em direção a cozinha.
— Eu sei que você queria que a Rose estivesse aqui. Mas fico feliz que ela e o Al estejam em casa e que as coisas estão se acertando. Mas principalmente estava com saudade desses momentos só nosso – ela sorriu.
— Fico feliz por eles também. E também estava com saudades de passar um tempo só nos dois.
Ela sorriu e me abraçou. Chegamos na cozinha e nossos pais já estavam sentados nos esperando para almoçar.
— Filha a tarde vou ao beco diagonal comprar um vestido para a festa hoje a noite quer me acompanhar?
— Nós vamos mesmo? – Lyra perguntou surpresa.
— Vamos te avisei hoje de manhã.
— É mais achei que o papai iria voltar atrás. Ele não gosta dessas festas.
— Ainda não voltei atrás filha – meu pai riu.
— E nem vai voltar atrás Draco. Você prometeu aos Weasleys que iriamos agora nós vamos.
— Já que está me pedindo tão carinhosamente meu amor. Nós vamos.
Nós todos rimos.
— Scorp filho quer ir comigo e com a Lyra.
— Passar a tarde com você duas fazendo compras? Obrigada, mas eu estou passando. Prefiro ficar em casa lendo um livro.
— Sabia escolha meu filho – meu pai riu.
Quando terminamos o almoço eu subi para o meu quarto enquanto a Lyra e minha mãe saíram. Meu pai havia voltado para o Hospital. A tarde passou rápido e logo chegou a hora de me arrumar para a festa do ministério. Coloquei meu traje de gala preto e fui para a sala aonde meu pai já aguardava.
— Sempre pontual meu filho. Porque sua irmã também não é assim.
— Porque ela e mulher e leva mais tempo para se arrumar.
Ele riu.
— Obrigada pai.
— Pelo que?
— Por estar indo nesta festa que o senhor detesta por mim e pela Lyra.
— Vocês são meus bens mais preciosos junto com a sua mãe. E eu sempre farei o que estiver ao meu alcance para deixar vocês felizes.
Sentei ao seu lado e o abracei.
— Você e o melhor pai de todos.
— O melhor não. Mas eu tento sempre melhorar por vocês.
— Estou pronta – minha mãe chegou falando.
Ela estava linda em um vestido longo vermelho com brincos de argolas.
— Está linda meu amor.
— Vocês acham que eu deveria pôr o turbante?
— Claro que não mãe. A senhora esta linda assim. Aquele negócio te deixa feia.
— A minha opinião e a mesma que a do Scorp querida.
— Vocês têm certeza? Todos olharam pra mim por estar careca.
— Olharam pra você por ser a mulher mais linda e atraente do salão.
— Você diz isso porque me ama Draco não conta.
— Claro que conta. Sou a pessoa mais importante.
Ela riu e deu um selinho nele.
— Agora cadê a Lyra. Por que ela sempre atrasa? – ele perguntou se levantando.
— Ela é mulher querida. Demoramos mais para nós arrumarmos.
Mas antes que ele pudesse reclamar novamente minha irmã descia as escadas. Então nos fomos em direção a festa do ministério. Quando chegamos lá o Zambines nos esperavam do lado de fora.
— Não quis entrar Blasio? – meu pai perguntou quando desceu do carro.
— Você me convenceu a vir. Jamais entraria ai sozinho. Por mais que o Potter e o Weasley tenham nos tratado bem ontem ainda sim pode ser uma armação.
Meu pai riu da cara do amigo.
— Sempre desconfiado.
Começamos a andar em direção a entrada, a Lyra acompanhada da Aria e o Anthony veio ao meu lado.
— Eu preferia estar em Hogwarts do que passar por esta festa chata – Anthony disse.
— Não deve ser tão ruim.
— Pode ter certeza que deve ser.
Nos entramos no salão e eu vi quando minha mãe acenou para alguém e foi na direção da pessoa. Logo identifiquei como sendo a mãe da Rose.
— Que bom que vocês vieram – a senhora Hermione disse abraçando minha mãe – Draco – eles trocaram um aperto de mão – vocês e os Zambines ficarão na minha mesa. E as crianças ficarão em uma mesa só deles.
— Tem certeza Hermione? – minha mãe perguntou temerosa – deixar essas crianças em uma mesa sozinha.
— O que demais pode acontecer?
— Uma briga quem sabe – meu pai zombou – como a do natal.
— Acredito que as coisas estejam mais tranquilas.
— Se você que é a ministra diz. Então nós confiamos.
Os adultos ficaram ali com eles enquanto nos fomos direcionados a outra mesa. Quando chegamos lá o Al e a Rose já estavam sentados junto com a Lilyan. Então nós quatro nós sentamos. Havia um lugar ainda vazio na mesa a qual eu deduzir ser do irmão do Al.
— Como foi seu dia? – perguntei sentando ao lado da Rose.
— Surpreendentemente bom. Meu pai me levou a um parque de diversões trouxas que íamos antes de Hogwarts.
— Quem bom.
— E o seu?
— Bom de manhã eu e a Lyra jogamos vídeo game e a tarde eu fiquei lendo enquanto minha mãe e irmã foram comprar roupa.
— Não quis ir com elas?
— Nem pensar. Já passei por isso uma vez e prefiro não repetir.
Ela riu e então vi que ficou olhando para o lado seria. Segui seu olhar e vi que ela via seu primo Thiago se aproximar.
— Posso me sentar aqui com vocês? – ele perguntou olhando diretamente para a Aria.
— No meio de tantos sonserianos? – ela perguntou acida – não tem medo de pegar uma doença.
— Não.
Ela deu de ombros então ele se sentou ao lado dela. alguns minutos depois a conversa fluía tranquilamente, Thiago conversava comigo e com o Al sobre quadribol, enquanto Lyra, Aria e Rose conversavam sobre algum assunto de mulher. Percebi que Anthony e Lilyan praticamente cochichavam entre sim. e por um momento eu achei que aquela noite seria tranquila. Até que vi Guilherme McLaren se aproximando da nossa mesa.
— Vai dar merda – falei baixinho pra Rose.
Ela seguiu meu olhar.
— E bom por que agora veremos se ele está sendo verdadeiro ou falando tudo da boca pra fora.
— Thiago – ele chamou quando chegou a mesa – o que você faz nessa mesa cheia de comensais da morte?
Ele nos olhou por alguns minutos antes de olhar novamente o amigo.
— Quem você pensa que é pra falar da minha família – McLaren?
— Família? – ele perguntou debochado. – pelo que eu sei você odiava todos eles.
— Eu agia guiado pelo preconceito do meu tio. Mas hoje vejo tudo de mal que esse preconceito me causou e causou a eles. Então sou vou te dar um aviso Gui, se você fizer qualquer coisa que seja contra o meu irmão ou contra o Malfoy você se verá comigo. E outra coisa e não quero te ver mais perto da prima.
— Você realmente acha que eu tenho medo de você Potter?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
estou de voltaaa.
E ai o que acharam?