Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa


Capítulo 27
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POV DA ROSE

O Scorp me mostrou o machucado no braço feito pelo sereiano estávamos indo para a enfermaria mas ele simplesmente desmaiou.

— Scorp? – eu chamei o balançando.

— Scorp? - Lys correu desesperada também

— Precisamos leva-lo correndo para enfermaria. – falei pegando minha varinha.

Fiz ele levitar e o fomos enfermaria. Quando chegamos lá entramos assustando a enfermeira.

— O que aconteceu? Coloquem ele ali.

— Ele foi tocado por um sereiano a hora que me salvou do lago negro.

— Porque não me mostrou naquela hora. Sereianos são venenosos.

— Ele não sabia. Achou que não era nada.

— Saiam.

— Não eu vou ficar sou a namorada dele. – disse desesperada

— E eu a irmã.

— E eu o melhor amigo.

— Vocês não podem ficar aqui no momento. Preciso que saiam depois chamarei vocês. E por favor, um de vocês encontre a diretora e pede pra ela vir imediatamente aqui.

Saímos da enfermaria meio contrariados. Mas se era para o bem do Scorp.

— Vou atrás da Minerva. – falei já me afastando.

Se eu ficasse parada seria pior. Encontrei o professor Neville no meio do caminho.

— Professor preciso encontrar a professora Minerva urgentemente.

— O que aconteceu senhorita Weasley?

— O Scorp foi tocado por um sereiano e desmaiou a enfermeira me pediu para chama-la imediatamente.

— Venha comigo. – ele disse já saindo andando.

Chegamos a sala da diretora, ele disse algo que eu não escutei e a escada subiu. Subi correndo chequei e bati na porta.

— Entre.

— Diretora Minerva. A Enfermeira está te chamando com urgência. O Scorp foi tocado por um sereiano quando me salvou do lago e agora desmaiou.

— Ele devia ter informado ela na hora que te levou para lá – ela falou ficando em pé e já saindo da sala.

— Ele não sabia que era.

Fomos apressadamente para a enfermaria. Quando chegamos lá ela entrou e não permitiu que eu entrasse junto. A Lys estava abraçada ao Al e parecia desesperada.

— Ele vai ficar bem? – ela perguntou baixinho.

— Espero que sim. – disse me sentando no chão.

A diretora saiu da sala apressadamente.

 - Vocês podem ir para seus dormitórios o senhor Malfoy esta sendo atendido quando estiver melhor chamaremos.

— Desculpe diretora. Mas eu irei esperar por noticias aqui. – falei a olhando nos olhos.

— Tudo bem. Mas irá demorar.

Ela saiu em seguida.

— Ele vai ficar bem – o Al disse tentando nos acalmar.

Ficamos em silencio. O Al e a Lys vieram se sentar ao meu lado. Vinte minutos depois um senhor de branco adentrou a enfermaria sem nos dizer nada. Ficamos lá por mais três horas sem notícias. Estávamos aflitos já. Eu já havia levantado e sentado umas mil vezes, estava quase invadindo a enfermaria quando a enfermeira saiu.

— Ele está bem? – perguntamos os três juntos.

— Preciso falar com a diretora já converso com vocês.

— Ele não está bem – a Lys disse desesperada.

Eu não sabia o que fazer. Não tinha forças para lhe consolar. Dez minutos depois a enfermeira voltou com a diretora.

— Meninos – a diretora nos chamou – o senhor Malfoy está bem. Conseguiram conter o veneno. Porem ele ainda está desacordado e não sabemos quando ira acordado.

— Podemos ver? – Lys perguntou chorosa.

— Podem sim.

Entramos. O Scorp estava só de cueca. Com um tipo de soro no braço mas o liquido era na cor rosa. Chegamos perto dele ele estava mais pálido que o habitual. O homem de branco estava no canto da sala preenchendo uns papeis. Ficamos em silencio por um tempo até que a enfermeira veio até nos.

— Vocês precisam ir.

— Eu não posso ficar? – perguntei desesperada.

Ela me olhou com pena.

— Pode ficar apenas uma pessoa. Vocês podem revesar.

— Eu posso ficar primeiro. – implorei a Lys.

— Pode. Venho as seis para você poder tomar banho e comer.

— Ok.

— Quer que eu traga algo pra você ler enquanto espera ele acordar?

— Quero. – pode trazer o livro de poções.

O Al me deu um beijo no rosto e acompanhou a Lys. Me sentei em uma cadeira ao lado dele e fiquei ao seu lado velando seu sono. Meia hora depois a Lys me levou o livro comecei a tentar ler mas não conseguia estava muito preocupada com ele. Coloquei minha mão sobre a dele e percebi que ele estava extremamente gelado. Me levantei e fui até a enfermeira que conversava com o rapaz de branco.

— Com licença. O Scorp está muito gelado.

— Isto e normal – o homem de branco me respondeu – sou o Doutor Scamander do St Mungus. Ele terá picos de baixa e alta temperatura até tirarmos totalmente o veneno.

— A diretora disse que vocês conterão o veneno.

— Contemos ele não está mais se espalhando pelo corpo dele. Porém não foi totalmente removido.

— Ele vai ficar bem?

— Vai mas pode demorar dias.

Voltei a minha cadeira e sentei. As horas se passaram vagarosamente. As seis a Lys chegou.

— Rose eu fico com ele agora. Vai tomar um banho e comer.

— Eu posso voltar depois? – eu implorei.

— Que horas?

— A Hora que você quiser. Eu queria passar a noite aqui com ele.

— Fico até as dez horas então – ela disse triste.

— Você quer dormir aqui?

— Eu queria Rose. Mas sei que pra você e difícil ficar longe dele nesse momento. E melhor você dormir.

— Obrigada – dei um abraço nela.

Sai da enfermaria e o Al me esperava.

— Como ele está.

— Pelo que o médico disse mal, ele pode levar dias para acordar. Até o veneno sair do corpo dele.

— Ele vai ficar bem.

Fomos o resto do caminho em silencio. Subi e tomei um banho depois desci ficar com o Al no salão comunal. Não conseguiria ficar sozinha. Não hoje. Ele estava sentado no sofá me esperando ficamos lá por um tempo.

— Al vamos para o salão principal. Já esta quase na hora do jantar.

— Vamos.

Saímos de lá e nos encaminhamos ao salão principal.

— O que aconteceu com o Scorp? – Lilyan nos perguntou quando chegamos no salão.

O Al explicou tudo para ela, eu não tinha forças pra nada. Acompanhei eles até a mesa da Grifinoria aonde estava minhas prima o Hugo e o Fred. O Al contou a todos o que estava acontecendo.

— Ele vai ficar bem – o Hugo tentou me acalmar.

— Eu espero.

Não consegui comer nada. Meu estomago estava completamente embrulhado.

— Rose você precisa comer. Vai passar a noite lá com ele. – Al disse segurando minha mão

— To sem fome.

— Rose come – Rox disse me dando um pedaço de torta – você precisa estar forte para quando ele acordar. Que lindo vai ser ele acordar e você desmaiar de fome.

Soltei um risinho. E comi o pedaço de torta. A hora se passou um milhão de vezes mais devagar do que quando estava lá. As nove e meia me encaminhei a enfermaria iria esperar na porta até as dez horas. Não consegui me conter e nove e quarenta eu entrei. A Lys estava lendo um livro enquanto fazia carinho na sua mão.

— Rose.

— Desculpa ter vindo antes. Não consegui ficar mais tempo fora.

— Não tem problema. Eu entendo.

— Como ele está.

— Ele está tendo vários picos de temperatura. Mas o médico disse que e normal. Vou deixar você com ele e vou comer.

Ela se levantou e foi em direção a saída.

— Obrigada.

— Amanhã depois do café eu venho pra cá.

Ela saiu e eu me sentei no lugar em que ela estava. Fiquei o observando por horas até que acabei cochilando.

— Então essa e a Weasley?

— Fale baixo. Ela está dormindo. – uma voz feminina repreendeu.

Me ajeitei na cadeira e abri os olhos. Os pais do Scorp estavam ali.

— Você a acordou – ela deu um tapa no marido – desculpa termos te acordado querida.

— Senhora Malfoy. Senhor Malfoy.

— Pode me chamar de Astoria – ela veio até mim e me deu um beijo e um abraço.

Ela estava vestida com um vestido preto e um pano preto enrolado em volta da cabeça escondendo seus cabelos.

— Obrigado por cuidar dele por nos. – o senhor Draco disse segurando minha mão.

— Por nada.

— Como meu menino está? – ela me perguntou passando a mão na testa de seu filho.

— Segundo o médico ele está bem. Mas a temperatura dele tem quedas.

— É normal – Draco disse se aproximando do filho e deu um beijo em sua testa.

— Vocês vieram da Suíça pra vê-lo? – perguntei os observando.

— Não querida. Eu e o Draco chegamos hoje da Suíça. Meu tratamento finalmente terminou.

— Graças a Merlin. Que bom que a senhora está bem ele e a Lyra ficarão muito felizes em vê-los.

— Achamos que ela estaria aqui – o Draco disse olhando em volta.

— A enfermeira só liberou uma de nós ficar. E eu implorei que ela me deixasse ficar com ele.

Eles não disseram nada só ficaram observando o filho. Esperei o momento em que eles me colocassem pra fora do quarto.

— Weasley a diretora só nos avisou que o Scorp foi tocado por um sereiano mas não nos explicou o que aconteceu. Você sabe me dizer? – O senhor Draco perguntou observando o filho.

— Por favor me chame de Rose ou Granger. Não tenho mais permissão de usar este sobrenome – falei o olhando e ele me olhou surpreso – o Scorp me salvou. Duas garotas me empurraram no lago e eu não sei nada e ele me salvou. Me desculpem.

Olhei para baixo. Eu era a culpada dele estar assim.

— Você não deve se desculpar. – ele disse simplesmente

— Recebemos a carta do Scorp hoje pela manhã – a mãe do Scorp disse mudando de assunto – você será muito bem-vinda a passar o Natal conosco.

Ela sorriu.

— Obrigada. – não sabia o que dizer – espero que esteja tudo bem pelo senhor Malfoy que eu fique lá.

Ele me olhou nos olhos antes de responder.

— Se meu filho está feliz eu também estou.

Ele sorriu pra mim. Não sabia o que pensar. Eles iriam me receber na casa deles. Não pareciam bravos pelo Scorp estar comigo.

— Será que a Lys já acordou – Draco falou olhando o relógio.

— Ela me disse que depois que tomasse café ela viria. Que horas são?

— Seis horas.

— Querida você deveria ir pro dormitório trocar de roupa e tomar café da manhã. – a mãe do Scorp disse carinhosamente

— Não estou com fome. Mas se vocês quiserem que eu saia eu saio.

— Não tem necessidade. Pode ficar aqui tranquila.

Escutamos a porta da enfermaria abrindo. Nós viramos e vimos a Lys e o Al entrando de mãos dadas. Olhei para o senhor Malfoy que olhava a mão dos dois.

— Pai, mãe – Lys soltou a mão do Al e correu abraçar a mãe.

— Porque você estava segurando a mão da minha menininha Potter?

Ele disse bravo. Lys soltou a mãe e olhou pro seu pai espantada.

— Nós estamos namorando papai.

O Al olhou apavorado pra Lys. Astoria ria da reação do marido e do genro.

— Ela e só uma criança seu aproveitador.

Ele partiu pra cima do Al que correu dele.

— Eu achei que você gostava de mim tio Draco.

— Gostava de você como amigo do meu filho. Mas vou te matar por estar se engraçando com a minha menininha.

— Pai eu não sou mais criança.

— Quieta Lyra.

A cena estava muito cômica o senhor correndo atrás do Al que ficava rodeando uma das camas para não ser pego.

— Draco Malfoy chega – a Astoria falou firme - O que importa e que sua filha está feliz.

— Ela e uma criança.

Os dois não paravam de correr. Eu segurava para não rir enquanto Lys parecia apavorada e sua mãe balançava negativamente.

— O que está acontecendo aqui? – a voz estridente da tia Gina tomou conta da enfermaria.

— O seu filho está se aproveitando da minha filha.

— Malfoy na idade deles você já tinha feito coisa muito pior – ela disse maliciosa.

Ele parou no meio do caminho e deu um sorriso debochado.

— Weasley, Weasley, sempre brincando com fogo.

Os três adultos riram.

— Astoria querida como você está? – tia Gina perguntou vindo abraça-la.

— Bem graças a Merlin.

O Al ainda olhava o senhor Draco apavorado.

— Se você fizer minha filha sofrer eu te mato Potter. Estamos entendido?

— Sim – o Al disse apavorado – eu nunca vou faze-la sofrer eu a amo.

— E você minha sobrinha como está? – tia Gina falou se aproximando de mim e me abraçando.

— Preocupada com o Scorp. Mas estou bem.

— O que você faz aqui mamãe? – Al se aproximou e beijou a bochecha da mãe.

— Depois da sua ligação ontem conversei muito com o seu pai e sua tia. E resolvi vir conversar com a minha afilhada.

Olhei para o Al brava o que ele havia contado pra tia Gina.

— O Scorp que pediu – ele disse levantando as mãos

— Quando cheguei no castelo a diretora me informou o que aconteceu então vim direto para cá.

— Podemos conversar? – ela me olhava firme.

— Ok.

Dei um beijo na testa do Scorp e sai sendo seguida da tia Gina.

— Depois quero que me apresente minha nora direito. – ela saiu falando para o Al.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem.



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