Armadilhas do Amor escrita por Kynhaaaa
POV DA ROSE
Depois de ver o Al e o Scorp elogiando a Isabelly fiquei irritada e sai andando na frente deixando eles todos para tras, alguns segundos depois escutei passos atras de mim e vi a Lys se aproximar irritada também.
— Eles são uns idiotas – ela disse quando me alcançou – como podem achar uma garota daquela boa.
— Não vou negar – falei a olhando – ela e uma nojenta biscate intrometida, mas infelizmente joga bem pra caramba. E se realmente quisermos ganhar contra a Grifinória precisaremos dela.
— Pior.
Continuamos o caminho em silencio. Quando chegamos no salão comunal aquela idiota já estava lá junto com a sua amiguinha. Na hora que nos viram começaram a falar alto para que escutássemos
— Agora que eu estou no time Rita. Será muito mais fácil conquistar o gato do Scorp, ele logo será meu.
— Pode tirar seu cavalo da chuva – falei me aproximando dela – você pode até tentar, mas o Scorp e meu namorado e se você se aproximar dela eu te arrebento a cara.
— Não tenho medo de você – ela disse pegando a varinha.
— Se não tem porque está pegando. Não e mulher de me enfrentar sem ela?
— Te enfrento a hora que você quiser.
— Não perderei meu tempo com um traste como você. Vamos Lys
Subimos a escada para o dormitório. Mas minha vontade era voltar lá e arrancar os cabelos daquela nojenta.
— Ela entrou no time só para me provocar – falei me jogando na cama.
— Certeza. Ela não presta, vai fazer de tudo pra estragar o namoro de vocês. Toma cuidado – a Lys disse ido para o banheiro.
Fiquei deitada na cama até ela terminar. Quando terminou fui tomar um banho. Sai do banho a Lys estava sentada na sua escrivaninha estudando.
Peguei meu celular na minha bolsa coloquei os fones de ouvido e comecei a estudar, as provas estavam chegando e eu era uma granger precisava ir bem nas provas.
Depois de um tempo estudando senti uma mão no meu ombro era a Lys.
— Vamos para o salão principal jantar? – ela disse quando tirei os fones.
— Vamos.
Descemos as escadas ao mesmo tempo em que os meninos desciam.
— Que bom que encontramos vocês – o Al disse indo abraçar a Lys – vamos jantar estou varado de fome.
— Novidade – dissemos os três juntos e rimos.
Olhei para o Scorp que parecia em dúvida no que fazer. A Parkinson nos observava do sofá. Me aproximei dele e dei um selinho.
— Está tudo bem? - ele me perguntou baixinho.
— Esta sim.
Fomos para o salão principal jantar. Quando estávamos chegando ao salão principal vi minhas na porta, provavelmente me esperando, eu ainda não havia conversado com elas sobre tudo o que estava acontecendo.
— Nos falamos depois – dei um selinho no Scorp e fui até elas.
O peso do mundo nas minhas costas naquele momento, o que será que elas iriam falar? Será que são contra também meu relacionamento. Vou aguentar todo mundo contra mim?
POV do Scorp
A Rose se afastou quando chegamos no salão principal disse que depois nos falávamos e foi conversar com as primas dela.
— O que suas primas querem? - perguntei ao Al quando sentamos na mesa.
— Não sei porque? – ele perguntou confuso olhando em volta. – Cadê a Rose?
— Suas primas estavam esperando ela na porta do salão. Ela foi falar com elas.
— Hum – ele falou olhando em volta até achar elas sentadas na mesa na Grifinória em um canto afastado
— Hum o que? – perguntei irritado, ele sabia de algo
— Elas querem saber sobre vocês.
Ele começou a comer como se o assunto estivesse resolvido
— Elas são contra também?
— Contra o que? – ele perguntou com uma coxa de galinha na boca
— Contra os dois – a Lys disse dando um tapa na nuca dele
— Ai – ele olhou pra ela sentindo – não sei Scorp, elas não me falaram. Você sabe não me dou muito bem com meus primos e primas.
E claro o Al não se da bem com eles por minha culpa. Eles não aceitam nossa amizade, nunca aceitaram.
— Perdi a fome. Vejo vocês depois – falei me levantando e saindo do salão principal.
Era obvio que elas não aceitariam o nosso relacionamento. Da família deles os únicos que aceitavam nossa amizade era os pais do Alvo e a Lily, seu irmão Thiago não falava com ele desde que começamos a andar juntos, pra ele já era inadmissível ele ter ido para na Sonserina ainda ser meu amigo.
Lembro nas primeiras férias que tivemos, eu e o Al não ligávamos muito para o que diziam ou falavam ai ele me chamou pra passar um dia na toca para brincarmos. A Gina me buscou e fomos lá todo animados achando que seria o melhor dia das férias. Que engano foi. Seu irmão e seus primos se juntaram e ficaram nos importunando. Falaram mal do meu pai e acabaram com o nosso dia, enquanto brincávamos perto do lago só nós dois porque ninguém mais queria brincar conosco o Thiago veio com a Victore e me jogaram no lago. A Vó deles veio correndo e me ajudou a sair do lago, deu uma bronca tremenda neles. Depois daquilo eu fui embora e nunca mais voltei lá. O Al me contou uma vez que a primeira férias da Rose também foi difícil, ela não ficava conosco porque o pai não gostava de mim e até mesmo as primas viraram as costas no começo, ela iria passar por tudo aquilo novamente, e por minha culpa.
Cheguei ao corujal e minha coruja veio até mim fiquei fazendo carinho nela por um tempo, pensando em tudo o que a Rose teria que passar por minha causa, pelo nosso amor. Será que eu devia mesmo faze-la passar por tudo isso, não quero que ela sofra. Ela merece ser feliz. Ser muito feliz.
Fiquei ali um tempo acho que algumas horas, até que minha barriga roncou e eu resolvi voltar. Passei pelo salão principal mas já estava vazio e o banquete recolhido, teria que comer algum biscoito que tivesse no dormitório. Voltei para o salão comunal torcendo para estar vazio. Quando cheguei percebi que estava silencioso. Entrei e vi minha ruiva sentada no sofá parecia preocupada. Quando me viu deu um suspiro e sorriu.
— Aonde você estava? – perguntou me sinalizando para sentar.
— Estava no corujal, precisava pensar.
— Pensar no que?
— Se o que eu estou te pedindo e certo.
— Como assim? – ela perguntou assustada – está arrependido de estar comigo?
— Não. Jamais me arrependeria de estar e ficar com você. – sentei ao seu lado.
— Então?
— Não quero que você sofra. Sei por tudo o que passou no primeiro ano. O Alvo me contava que nem suas primas olhavam na sua cara, que não confiavam em você por ser da Sonserina. Sei que você e o Thiago só voltaram a se falar ano passado. E sei também por tudo que o Alvo passa por ser meu amigo. O próprio irmão não olha na cara dele por minha causa. Não quero isso pra você. Não quero que você sofra. – não conseguia olhar na cara dela. Se eu olhasse perderia a coragem - Acho melhor eu me afastar pra você.
— Para com isso agora Malfoy.
A olhei surpresa pelo seu tom de voz.
— Eu já sou bem grandinha pra saber quais batalhas eu quero lutar, e essa e uma delas. Se eu estou com você e por que eu gosto de você e quero eu vou lutar por este sentimento. Estou pouco me lixando se vou ter que enfrentar meu pai seu pai ou quem quer que seja por você. Eu vou enfrentar e pronto. E eu espero que você também esteja disposto a enfrentar.
— Eu estou Rose – segurei sua mãe e olhei em seus olhos – mas eu não quero te ver sofrendo.
— Eu vou sofrer se você não estiver do meu lado pra lutar comigo.
Nos abraçamos e ficamos em silencio. Ela deitou no meu colo e eu fiquei fazendo carinho no seu cabelo. Depois de um tempo fazendo carinho no cabelo dela criando coragem para perguntar pra ela o que elas haviam dito. Mas eu queria saber.
— O que elas disseram?
Ela me olhou surpresa e riu.
— E por causa da minha conversa com elas que você veio com esse discurso?
— Sim. O que elas falaram?
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