Limits escrita por Lillac


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas voltei!
Sem mais delongas, espero que gostem do capítulo!



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Annabeth conhecia o garoto, mas Jason nem precisava que ele dissesse. Ele conhecia caras como aquele – olhares duros e ameaçadores, a boca sempre contorcida, e a expressão corporal de quem acordava com dois pés esquerdos.

Ele tinha poucas memórias do fundamental, mas lembrava-se nitidamente do som de portas de armário sendo quebradas, gavetas sendo arrancadas de cômodas e garrafas sendo espatifadas nas paredes. Era sempre difícil dizer quando Daryl Grace teria outro surto de abstinência. Ela tentava, de verdade. Tentava. Fica o mais longe possível da bebida e dos cigarros por quanto tempo aguentasse.

Mas nunca durava. Sempre havia outra garrafa, outro maço – outro tapa que fora apenas sem querer, ou pela última vez, eu juro, Jay-Jay.

Percy Jackson podia olhar para Jason com aquele olhar assassino o quanto quisesse – ele não chegava nem perto da tempestade por trás das órbitas de Thalia, quando ela pegava Jason pela mão e dizia à Daryl que ela podia ir para o inferno e deixá-los sozinhos. O que ela, eventualmente, fez.

Boa tentativa, mas não vai rolar, pensou.

O garoto com as roupas completamente pretas vacilou. Jason estava tentando não pensar no quão bizarramente parecido com o garoto do soco inglês ele era – apenas mais baixo e esguio. Não sabia se Reyna ou Annabeth podiam entende-lo, mas Jason nunca se esquecia do rosto, da voz ou do jeito de alguém com quem tinha brigado. E o garoto na frente dele naquele momento não era o que Jason queria arrastar o rosto em uma parede de tijolos.

— ... Perdão? — ele finalmente disse algo, piscando lentamente. — Vocês se conhecem?

— Eu estudei com ela — Percy respondeu, e Jason surpreendeu-se com o quão grave a voz dele era. A cortina de cabelos escuros que cobriam sua testa era tão espessa que ele quase não conseguiu ver as sobrancelhas franzindo-se por baixo dela. — Não faz diferença — disse, dessa vez olhando para Annabeth. — Não sei porque Maya mandou a mensagem para você, mas duvido que queira se meter nisso.

Ah, resposta errada. Mesmo.

A postura de Annabeth enrijeceu. Ela respirou muito lentamente, tentando manter-se calma. Jason conhecia-a bem o suficiente para saber que provavelmente estava mordendo a língua também.

— Eu também não sei. Mas se eu fosse você pensaria duas vezes antes de supor coisas sobre a minha vida.

— Foi você quem começou. Não te dei permissão para falar da minha mãe, garota.

Annabeth abriu a boca para falar, mas Reyna foi (felizmente, porque Jason bem sabia que as coisas tendiam a sair de controle quando Annabeth se sentia ofendida) foi mais rápida:

— Esse tal de Maya — desconversou. — O que ele quer com o Ja... com a gente?

— É difícil de explicar — o garoto suspirou, e Jason pegou uma sensação como se ele estivesse dizendo “eu detesto meu trabalho”. Não parecia muito longe da verdade. — Eu não sei os nomes de vocês. Vocês não... deveriam saber os nossos. Tudo o que eu sei é que a sua irmã — ele apontou para Jason — puxou briga com o Lete e alguns outros.

— Minha irmã estava se defendendo! — Jason retrucou.

— Sua irmã estava se defendendo de uma gangue de motoqueiras conhecidas por não agredir civis?

O tom do garoto era acusatório, e alguma coisa se remexeu dentro de Jason. A pior parte era que... ele não podia necessariamente negar. Thalia havia saído da fase agressiva, e ele nunca mais a havia visto puxando briga com ninguém. Mas da mesma forma que ele se lembrava do olhar mortal e raivoso dela, também recordava-se perfeitamente dos hematomas, das palavras odiosas cuspidas, do modo como ela sempre estivera pronta para dar tudo de si, e voltar com nada.

Ele queria acreditar que Thalia havia mudado.

Mas...

Comprimindo os lábios, Jason disse:

— Responde a pergunta dela.

— Lete é um dos lutadores do Tártaro. Você deve saber o que significa.

— Não, não sei—

— É um ringue de lutas ilegais — Reyna o interrompeu, soando ao mesmo tempo irritada e surpresa, e Jason não soube bem como interpretar aquilo. — Achei que tivesse sido demolido há anos.

— E foi. O lugar inteiro, até o último tijolo. Agora ele opera em uma sede nova. Tem novos lutadores, novos apostadores... — ele hesitou — um dono novo.

Jason sentiu que aquela informação era muito mais importante do que o garoto estava tentando parecer que era.

— Onde você quer chegar com isso?

— Maya não estava brincando na mensagem — a voz dele desceu um oitavo. — Eles vão acabar com a sua irmã se você não cooperar.

A mandíbula de Jason trincou. A voz do garoto era aveludada, os maneirismos delicados e suaves, e ele parecia deslocado em suas roupas caras e cabelo sedoso, ali no meio do nada. Mas ele era exatamente como o outro. Um cão feroz pronto para mordê-lo assim que abaixasse a guarda.

— Você só pode estar brincando — Annabeth soltou uma risada sem humor algum — eu vou ligar para a polícia.

O canto do lábio de Percy subiu. Jason sentiu um arrepio na coluna. Ele tinha certeza que eles não tinham muita diferença em idade. Mas o sorriso sarcástico de Percy fazia parecer com que ele já houvesse ouvido aquela mesma afirmação um milhão de vezes – e que gostasse especialmente do que vinha depois dela.

— Não é uma escolha — disse — você luta ou você morre. Simples assim.

— Eu acho que não, seu maluco — Annabeth interveio — não sei o que aconteceu com o garoto que eu conhecia, e também não sei quem você é. Mas você não chega do nada e diz para o meu amigo que agora ele—

— Vai passar o resto dos dias lutando em um ringue igual um cachorro encoleirado até pagar as dívidas da irmã? — Percy completou. — Digo, digo sim. Mas não se preocupa. Os meus celebreis comentários são de graça.

Jason fechou os punhos, farto. Sua cabeça ainda doía e ele havia perdido a hora de tomar os analgésicos. A própria ação fez com que ele se lembrasse dos ferimentos ainda abertos nas mãos.

— Você disse que nós não deveríamos saber quem vocês são — Jason grunhiu — parabéns, eu não faço ideia. Não quero saber. Fiquem longe de mim, das minhas amigas e da minha irmã — ele focalizou o olhar em Percy, que o olhava com uma expressão impossivelmente desinteressada, como se não se importasse com o que ele tinha para dizer: — estou falando sério.

— Seríssimo — Percy concordou.

Jason quis soca-lo na cara por aquele comentário. O pensamento o pegou de surpresa, e ele sentiu seu punho direito tremer.

O que ele estava fazendo? Jason não era uma pessoa agressiva.

Mas parecia que desde a noite passada, um monstro faminto havia se instalado em seu peito, rugindo e arranhando. Como se Jason tivesse um milhão de volts de eletricidade viajando pelo seu corpo, impelindo-o para frente como ele nunca fizera antes.

— Eu não vou repetir.

Ele girou sobre os calcanhares e deu meia volta.

Mas alguma coisa ruim se revirou em seu estômago. Ele sabia que não era a última vez que veria Percy Jackson e o garoto misterioso.

──────────

— Isso é uma péssima ideia — Reyna repetiu para si mesma, enquanto prosseguia com a mesma péssima ideia.

Era de noite. Ela havia deixado Jason no hospital com Thalia e aceitado a carona de Annabeth para o apartamento. Então, certificara-se que o carro luxuoso da garota havia cruzado a esquina antes de vestir um moletom e desaparecer atrás do prédio.

Annabeth Chase era uma peça nova no jogo para a qual Reyna não tinha tanta certeza se estava preparada. A garota tinha um instinto aguçado e uma intuição com o irritante hábito de estar correta. Na viagem de volta para casa depois do encontro com a dupla estranha de garotos igualmente assustadores e bonitos ela havia deduzido praticamente tudo.

Que o Tártaro provavelmente recrutava todos os lutadores daquela forma, colocando alguém querido de refém. Que aquele era também o caso de Percy Jackson, e sua mãe, pobre Sally, internada em coma no hospital. Que o tal Maya por trás das mensagens deveria ser alguém em um algum tipo de posição mais alta na hierarquia do ringue.

Aquelas eram todas suposições perfeitamente plausíveis, e Reyna estava bem com elas.

As coisas começaram a piorar quando ela começou a acertar todos os dados nos lugares certos.

“A gangue que agrediu a Thalia provavelmente tem algum negócio com o dono do ringue” ela havia dito “se não, não haveria motivo para que esse tal de Lete estivesse envolvido na confusão. Além disso, a gangue é composta unicamente por mulheres e você disse que foi agredido por garotos. Ou as regras delas mudaram um pouco, ou as subalternas estão aceitando gente nova no grupo sem a permissão da chefona”.

— “Ou as regras delas mudaram um pouco” — Reyna repetiu, em uma péssima mimica da voz de Annabeth — “ou as subalternas estão aceitando gente nova no grupo sem a permissão da chefona”. Garota idiota, o que você tem a ver com isso? — grunhiu.

Ela avistou a entrada do prédio. Ainda parecia completamente decrépita pelo lado de fora. Uma parede de tijolos desgastada e uma janela empoeirada. Sem placa. Sem fila de espera. A boate menos atrativa e cafona em uma cidade de boates atrativas e cafonas.

Mas ela conseguia sentir abaixo de seus pés, as vibrações quase imperceptíveis, o ressoar da música alta lá dentro, protegida por paredes a prova de som. Respirando fundo, Reyna enfiou as mãos no bolso do moletom e forçou-se a andar, um pé depois do outro.

Ela puxou a maçaneta — enferrujada e trancada — três vezes rápido. Duas lenta. Uma vez rápido.

— Quem é você e o que quer? — o cara alto com os óculos escuros disse pela fresta da porta, deixando escapar a música vulgar e o cheiro de bebida.

— Tanatos, quanta saudade eu não senti de você — Reyna respondeu, seca. — Vamos, me deixa entrar.

— Sua irmã não está.

— É, eu sei.

Ela “não está” há quase dois meses, não é? Reyna balançou a cabeça. Não podia pensar nisso agora. Tanatos a escorraçaria dali se a visse vacilando. Pensando bem, Hylla provavelmente faria o mesmo.

Tanatos a observou por um momento, a boca torcida em uma careta, e então deu um passo para o lado e deixou-a entrar. Reyna espremeu-se desconfortavelmente entre ele e a porta, até estar dentro. O corredor era estreito e curto, mera formalidade, e ela logo chegou ao salão principal. Um cômodo amplo de paredes escuras e cortinas de veludo vermelho que davam ao ambiente um ar muito mais clássico do que realmente era. Mesas e mais mesas de jogos se espalhavam pelo salão, rodeadas por todo tipo de gente que podia pagar para entrar ali.

Reyna via homens de ternos escuros, com adolescentes de unhas longas e maquiagem pesada sentadas em suas coxas. Mulheres de vestidos decotados e olhares fugazes observarem atentamente cada um deles. Garotos que não podiam estar ainda nem fora do ensino médio com as camisetas sociais abertas até o quarto botão e estúpidos cordões de ouro, aceitando cada nova bebida oferecida com bochechas já vermelhas e olhares opacos.

Ela preferia estar na estúpida festa da colega de classe cujo nome ela não lembrava.

Céus, por que Reyna e Jason precisavam ser tão socialmente ineptos?

Ela foi direito para o bar, sentando-se em um dos bancos altos. Tamborilou com os dedos no móvel polido, chamando a atenção do garoto de suspensórios.

Hermosa como siempre, mi reina — Leo cumprimentou-a com um sorriso de canto. — Como posso ajuda-la?

— Me dizendo onde a minha irmã se meteu, seria uma boa — Reyna respondeu, apoiando os cotovelos no móvel. — O que aconteceu com a Hylla, Leo?

As sobrancelhas ralas do garoto se franziram. Eles se conheciam a aproximadamente cinco anos, mas Reyna nunca conseguira o ler perfeitamente. Sempre dava um jeito de cortejá-la e tentava animar seus dias (na época, ainda piores) com piadas ruins. Sendo completamente sincera, Reyna sequer sabia se podia confiar em Leo. Mas estava ali agora, e o jovem bartender era o melhor fofoqueiro que conhecia.

— Eu realmente não faço ideia, cariño — ele soou convincente o suficiente. — Também gostaria de saber.

Reyna tentou encontrar algo na expressão dele que dissesse o contrário, mas a lembrança ainda quase tão nítida em sua mente como o gosto metálico do sangue que em sua boca depois de ter levado um soco para proteger o garoto, tantos anos atrás. Reyna sabia que ele dependia de Hylla tanto – ou até, talvez, mais – quando ela. Se Hylla não aparecesse logo, Leo ia junto com ela para fora do barco.

— E quem está em comando?

Leo hesitou. Ele pousou a garrafa de vodca que tinha nas mãos e olhou através do salão.

— A garota sentada do lado do cara grande, loiro e completamente bêbado. Não é difícil de achar. Ela vai te xingar quando você se aproximar.

— Certo.

Reyna preparou-se para levantar-se, mas alguém bloqueou sua saída, girando seu banco para dar de cara com um rosto de pele oliva e cabelo preto longo, barba perfeitamente aparada. Os olhos cinzentos pareceram cavar buracos em seu crânio.

— Você é nova aqui — não foi uma pergunta.

Ela quase sentiu vontade de rir. Nova? Claro. Era sim.

— O que você quer?

— Uma boa companhia com um rosto bonito — disse, mas não era para o rosto dela que estava olhando. Reyna sentiu vontade quebrar a garrafa de Leo na cabeça dele. — Você me permite pagar uma bebida?

— Eu não estou interessada, obrigada.

O homem riu, girando um anel de prata nos dedos.

— Bem, você certamente vai se arrepender.

Ele tirou um cartão de crédito da carteira, e Reyna leu algo como di Angelo antes de virar-se e sair marchando na direção que Leo havia apontado. Realmente, não fora difícil de achar. O homem alto, loiro e bêbado em questão havia acabado de vomitar. Alguns funcionários tentavam arrastá-lo, mas ele estava muito ocupado (tentando) falar com a garota, agora de pé, que ria.

Não é jusssssto, Pipes! Você...! Me distraaaiu — ele estava abanando os braços, gesticulando em todas as direções.

— Mas qual é a novidade, Pete? — A garota de pé continuou rindo, parecendo se divertir com a cena do homem deplorável.

Ela vestia uma calça cargo verde-musgo com um cinto pesado e uma regata preta, tudo escondido embaixo de uma massiva jaqueta cinza e marrom. O cabelo castanho era uma mistura de tranças e fios completamente bagunçados. Ela tinha aquela aura em torno de si, de alguém que está em um humor tão bom que parece meio bêbada.

Ou talvez estivesse mesmo.

— Pipes? — Reyna chamou.

O sorriso da garota imediatamente desapareceu. Ela se virou para Reyna com uma expressão sórdida no rosto.

E que rosto.

— Quem é você?

Reyna sentia como se estivesse ouvindo aquela frase – e derivados – desde que colocara os pés ali. Céus, ela odiava aquele lugar.

— Reyna, eu sou irmã da Hylla.

Não havia porque esconder aquilo, não ali. Não ali onde todos deviam, até certo ponto, alguma coisa para a Duas Vezes Mortal. Ah, ela odiava aquele apelido também.

— Hylla nunca me disse que tinha uma irmã — a garota escorou-se no banco atrás de si.

Alguma coisa esquentou dentro de Reyna. A meia luz iluminava o cabelo castanho de Piper e enfatizava a figura dela, mesmo escondida sob o casaco. Ela subiu um dos cantos da boca, semelhante à como Percy havia feito, mas daquela vez o efeito foi muito diferente. Uma das sobrancelhas dela se arqueou de forma provocativa, e então ela... —

— Você deve estar mentindo.

Estragou tudo. Nossa. Reyna reprimiu um grunhindo. Nem tanto pelas palavras, mas pela entonação. Havia algo no modo que aquela garota falava que completamente a irritava. Esqueça atrações instantâneas, Reyna não tinha paciência para aquilo.

— Por que motivo eu mentiria?

— Por que motivo todas as pessoas nesse salão estão mentindo? — Ela questionou de volta. Com um pequeno impulso, ficou bem na frente de Reyna. Apesar de ser mais alta, a presença da garota a incomodou bastante. Os olhos dela cintilaram, do azul para o cinza. — Você não está aqui procurando sua irmãzinha. Está aqui porque quer alguma coisa dela.

— Você não sabe quem eu sou.

Quando a garota falou a próxima frase, Reyna sentia que havia algo mais por trás do que apenas impertinência. Como se ela soubesse algo que Reyna não sabia – e que gostava muito, muito disso.

— Tem certeza que não?

──────────

Depois que Reyna foi embora, Jason ficou sozinho no quarto, com o bip da máquina e a respiração fraca de Thalia. Quase não conseguia olhar para ela. Parecia um salto impossível entra a garota indestrutível que ela gostava que ele acreditasse que era, e aquela, que jazia inconsciente em uma cama de hospital.

— Eu fui bem na aula hoje — Jason contou — gabaritei minha prova de física. Annabeth me deu carona para casa. Ela queria muito vir te visitar, mas precisava alugar um hotel para ficar. Disse que vem depois.

Jason não conseguia parar de pensar nas palavras de Percy, de como elas soavam tão seguras, e era subitamente acometido por uma onda de raiva. Como ele podia falar de ter sua vida controlada daquela forma tão clara? Como podia se referir ao tal de Maya com tanto respeito na voz?

Mais do que isso, quem era o garoto com ele? Porque um lutador de um ringue de lutas ilegais andava com um garoto que claramente nunca dera mais do que alguns socos na vida?

A cabeça de Jason começou a doer.

Breves batidas na porta e um “com licença” depois e uma jovem enfermeira entrava no quarto com uma bandeja. Ela a colocou na mesinha ao lado da cama e pegou uma seringa, preparando o medicamento. Jason ainda estava cansado e tenso, mas sentiu-se na obrigação de dizer:

— Muito obrigado por cuidar dela.

A enfermeira virou-se para ele com um sorriso nítido no rosto.

E então Jason notou. O roxo do lado da boca dela, quase pegando o queixo. Hematoma de um soco.

Hematoma do soco. Do soco que Reyna havia dado dela.

A garota passou uma mecha do cabelo laranja para trás da orelha e voltou a gerenciar o medicamento.

O coração de Jason disparou.

O celular que ele havia deixado encima da mesinha vibrou com uma nova notificação.

Annabeth.

Péssimas notícias.


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Notas finais do capítulo

Então, como já dá para saber, Annabeth não está em nenhum dos pares principais da história. E (literalmente) as três pessoas com quem eu shippo ela estão. Minha pergunta é: tem algum casal inusitado com a Annabeth que vocês curtem? Estive pensando sobre isso.
Enfim! Espero que tenham gostado, comentários são sempre apreciados, e até a próxima!



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