Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 3
3 ♡


Notas iniciais do capítulo

Mais um para vocês!!! Espero que esteja do agrado!!!



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− Papai, vem brincar! – Joyce chamou o pai o tirando daquele transe e ele olhou a filha e sorriu era tão linda e tinha apenas sete anos. – Eu quero comprar mais comida para os patos!

Ele caminhou até ela e a pegou nos braços jogando para cima e ela riu alto e o beijou muito com os dois já caminhando e por um momento ele olhou para trás na direção que ela tinha ido e sentiu a estranha necessidade de ir atrás, mas não podia... Não naquele momento e ele seguiu seu caminho assim como ela. Victória sentou em um dos bancos e olhou o filho que estava ainda sentido pela queda e ela pegou sua mamadeira e deu a ele que começou a mamar.

O investigou todinho e somente tinha um ralado do joelho, com muito cuidado ela pegou um lencinho e começou a limpar com ele reclamando e tirando a perninha.

− Eu disse para tomar cuidado, meu amor! – era tudo para ela e tinha o maior cuidado do mundo.

Ele fungou a olhando e logo tirou a mamadeira da boca.

− Eu só quelio binca com eles. – soluçou.

− Está tudo bem, meu filho, já passou. – limpou o rosto dele e o beijou.

Enrico ficou ali nos braços dela mamando até se acalmar enquanto ela pensava naquele maldito traidor que o tinha pegado no colo sentia seu corpo todo tremer não o queria por perto, muito menos perto de Enrico. Os anos tinham se passado e o ódio por ele somente crescia. Tinham sido anos para esquecê-lo e como uma armadilha do destino ele estava de volta à cidade e a atormentando sempre com sua presença em quase todos os lugares mesmo com trabalhos tão distintos.

Victória se perdeu em seus pensamentos até que Enrico desceu do colo para brincar novamente, era uma criança tão maravilhosa que ela se sentia afortunada por tê-lo junto a ela era a sua única companhia alem dos amigos. Ele era o motivo para que ela sorrisse e não fosse tão amarga quanto parecia para todos.

− Meu filho, vamos para casa? – ela perguntou depois de quase meia hora brincando ali perto dela.

− Ainda não, mamãe! – estava suado de tanto correr na grama com seus brinquedo e com a bola. – Eu quelo zogar maize. – falou sorrindo para ela.

− Então venha aqui pelo menos tomar sua água! – ele foi correndo até ela tomando com pressa queria brincar quase não saia sozinho. – Devagar que a bola não vai fugir!

Enrico sorriu e a beijou, um beijo todo babado que a fez rir e ir brincar junto a ele mesmo toda desengonçada para pegar a bola, não era fácil ser mãe de menino. Do outro lado do parque de frente para Victória lá estava ele sentado a olhando o único que separava os dois era o grande lago, Heriberto olhava a filha brincar sorrindo, mas não deixava de passar o olho na brincadeira de Victória com o filho ela era tão linda e apaixonada pela vida que ele se perguntava o porquê de ter a traído.

Um suspiro ecoou de seus lábios e mais uma vez ele se amaldiçoou por ter quebrado o coração da mulher mais maravilhosa de sua vida. A mulher que iria ser mãe de seus filho o pilar de sua vida, mas nada tinha dado certo e o filho que ela esperava tinha perdido no mesmo dia em que descobriu de sua traição. Era uma mancha que ele não superava nunca em todos aqueles 17 anos que haviam se passado.

− Covarde! – falou para si mesmo e Joyce parou no mesmo momento.

− O que disse papai? – veio a ele toda meiga.

− Nada meu amor... – sorriu beijando ela. – Vamos tomar um sorvete?

− Mamãe, não gosta que eu tome sorvete antes do almoço! – os olhos tinham certo medo.

− Mas ela não está aqui! – ficou de pé. – E não precisa saber! – deu a mão a ela.

− É um segredo, pai? – os olhos tão vivos quanto o dele.

− Sim, o nosso segredo! – a pegou no colo enchendo de beijos. – Papai te ama muito!

− A filhinha também ama muito o papai! – os dois caíram na risada e foi dali tomar sorvete.

O sábado somente estava começando para aqueles dois e mal sabiam que iriam se encontrar muitas vezes ainda naquele dia... Foi assim na sorveteria o que ela tratou logo de comprar seu sorvete e ir dali com o filho o que causou graça nele pelo jeito dela o odiar. Quando o relógio badalou às uma da tarde os dois pararam em frente ao restaurante com minutos de diferença.

Victória entrou primeiro com o filho nos braços e logo em seguida Heriberto que ao vê-la sorriu o destino parecia querer que os dois sentassem e conversassem, mas isso era o que ele queria e não o que Victória desejava. Ao vê-lo ela bufou não poderia ser verdade que novamente ele cruzava seu caminho.

− Oi Enrico! – Joyce falou toda sorridente e ele se virou para ela sorrindo no mesmo momento.

− Joce... – falou todo feliz.

Victória olhou para o filho e depois para aquela menina e se perguntou como eles se conheciam, para Heriberto também foi uma surpresa, mas uma surpresa maravilhosa.

− Você a conhece de onde, Enrico? – ele olhou a mãe e tocou o rosto dela.

− Da ecola, mamãe! – olhou para Joyce novamente sorrindo e o metre chamou a atenção deles.

− Me desculpe, mas o restaurante esta cheio e como vejo que se conhecem queria saber se vocês podem dividir a única mesa que esta disponível no momento.

E eles se olharam no mesmo momento...

− Com toda certeza! – Heriberto respondeu rapidamente não perdendo a chance dele.

− Mas nem morta que eu vou me sentar na mesma mesa que um traidor! – rosnou aquelas palavras. – Não mesmo!

− Não seja criança, Victória, porque não é por mim que vai sentar e sim por seu filho que está com fome! – falou logo.

− Eu to memo com munta fominha, mamãe! – sorriu e Heriberto se conteve para não rir, não o conhecia, mas já o amava por simplesmente ajudá-lo mesmo sem saber.

− Eu também estou com fome, Enrico, meu papai disse que posso comer batata frita! – os olhos dela brilharam.

− Então os senhores aceitam? – o metre chamou mais uma vez a atenção deles.

Victória suspirou e olhou para o homem.

− Somente por meu filho!

E nada mais foi dito, eles apenas foram para a mesa com Heriberto agradecendo aos céus por aquela chance, mas se ele pensava que as coisas seriam fáceis ele estava muito enganado!


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