Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 2
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(...)

− O beijo que desgraçou a minha vida e que nunca vou perdoar... – os olhos negros de raiva era o que carregava junto com seus outros sentimentos. – Nunca irei te perdoar Heriberto!

(...)

DIA SEGUINTE...

Victoria estava sentada a mesa e olhava seu filho comer a fruta sujava toda a roupa mais ela não ligava apenas em ver o prazer de seu menino em se alimentar tão gostosamente. Enrico tinha apenas 3 anos e era o rei daquela casa e mimado como nenhum outro.

− Mama... – apontou a fruta para ela. – Xua.

Victória pegou o pedacinho e ele sorriu realizado e mandou beijo para ela comendo mais de seu pratinho e ela tomou seu café e aproveitou para ler o jornal e a resenha de seu desfile e ao ver amassou jogando longe aquele cretino mais uma vez ousava desafiá-la, mas ela não deixaria barato e pegou o telefone e discou.

− Processe esse maldito! – falou assim que foi atendida.

− Alô? – a voz feminina falou do outro lado da linha.

− Antonieta passe para Oscar agora! – falou sem paciência.

− Oi Victória... – estava adormecido era sábado e não tinham que trabalhar. – O que aconteceu?

− Quero que processe Pedro merda Costa! – falou cheia de ódio com a voz alterada enquanto Enrico a olhava atento.

− Victória, você sabe que é isso que ele quer comentando um desfile que ele nem foi chamado é puro despeito! – falou sem paciência para aquele assunto. – Pense com calma e depois me diga se é isso mesmo que quer e aí eu movo a ação contra ele.

Victória bufou por ser contrariada queria acabar com a raça daquele maldito e desligou na cara dele e rosnou, mas logo ouviu a risada do filho.

— Bava, bava... – se deliciou com o pedaço de morando. – Hummmm come mamãe, come.

Victoria teve que sorriu e foi até ele e o beijou sentando mais perto e começou a comer de verdade junto a ele que dava de suas frutas para ela e ela para ele era somente os dois naquela casa e ela queria paz pelo menos em um final de semana. Depois do café ela subiu com ele e os dois tomaram banho de banheira e a bagunça foi grande entre os dois.

Depois de prontos ela desceu com ele em seus braços e foi para o carro o prendeu em sua cadeira e pediu a chave ao motorista e saiu com o carro mesmo ele insistindo para ir junto a ela por conta dos paparazzi, mas Victória não quis e foi sozinha queria um dia de gente normal com o filho e mais ninguém, mas ela também sabia que não seria assim.

Era o parque que ela queria visitar com seu menino sabia que ele ficava louco com os patos e só de pensar ela já sorria e o ouvia cantar do jeito dele suas músicas. 15 minutos depois ela desceu e o pegou nos braços e ele já pediu para descer dos braços dela e saiu correndo pela grama.

− Enrico o que mamãe falou?

Ele parou no mesmo momento e a olhou.

− Não cole pala não cai e maçuca! – piscou os olhinhos para ela.

− Então porque está correndo? – caminhava até ele.

− Eu quelo se live mamãe bem live. – abriu os bracinhos tentando convencer ela. – Só uma veize e se eu caí eu palo tá bom? – fez com o dedinho era muito inteligente e ela sorriu. – Ola lá mamãe tem um montão de patu. – arregalou os olhos.

— Com cuidado meu filho porque não quero você com o joelho ralado!

Ele correu até ela e a beijou muito e saiu correndo atrás de seus patos e ela sorriu seguindo ele sempre e respirou aquele ar puro que ali tinha a fazendo fugir daquele mundo que ela julgava tão cruel. Sentou em um banco e tirou da bolsa dele um pacotinho de pão que Enrico viria para pegar e dar a seus bichinhos.

Enrico estava tão feliz ali com seus patos que em determinado momento ficou tão rodeado de patos que se apavorou e começou a chorar e saiu correndo caindo no chão e Victória se levantou no mesmo momento correndo até o filho e antes que chegasse nele um homem o pegou nos braços o acalmando.

− Solte meu filho agora! - não sabia quem era mais odiava que pegassem ele sem sua permissão.

Ele a olhou e foi como se um tiro fosse dado em seu peito e ela perdeu até a cor o olhando não podia ser verdade que ele estava ali em sua frente e pior ainda segurando seu filho. O ódio tomou conta dela de um jeito que ela nem soube explicar e arrancou Enrico de seus braços e virou saindo dali e ele gritou.

Você não vai poder fugir para sempre, Victória!

Ela parou e o olhou com raiva.

− Vá para o inferno Heriberto! – e sem mais caminhou até sua bolsa e a pegou saindo dali com o filho nos braços que chorava.

Heriberto suspirou era sempre a mesma coisa quando os dois se encontravam em qualquer lugar ela o repudiava o afrontava e o xingava sem a menor cerimônia já havia até saído manchete em que os dois já tinham se relacionado e por chifre tinham se separado e por isso ela o odiava tanto. Sim Pedro Costa a pedra no sapato de Victória sempre publicava coisas mentirosas sobre ela e sobre todo mundo.

− Papai, vem brincar! – Joyce chamou o pai o tirando daquele transe e ele olhou a filha e sorriu era tão linda e tinha apenas sete anos. – Eu quero comprar mais comida para os patos!

Ele caminhou até ela e a pegou nos braços jogando para cima e ela riu alto e o beijou muito com os dois já caminhando e por um momento ele olhou para trás na direção que ela tinha ido e sentiu a estranha necessidade de ir atrás, mas não podia... Não naquele momento e ele seguiu seu caminho assim como ela.


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