Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 26
26 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



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Heriberto era seu homem e aquela mulher não iria se oferecer a ele como tinha feito e ficaria por isso mesmo, acabaria com a raça dela que ela nem iria ver de onde viria o "tiro". Mas ali não era para se pensar em terceiros e ela apenas sorriu gozando para seu amor e ele moveu-se mais e mais para dentro dela e gozou sorrindo e sendo o homem mais feliz do mundo.

− Eu te amo!!! – falou com a testa grudada na dela. – E quero que me de a chance de recomeçar ao seu lado.

Victória o olhou nos olhos e o tocou no rosto.

− Vamos ser felizes!!! – dedicou a ele um sorriso lindo que ele sentiu seu corpo todo queimar de amor e a abraçou forte tornando aquele momento ainda mais perfeito. Era o começo para eles e o fim para outros...

(...)

NO OUTRO DIA...

Ele entrou no quarto como um ratinho, adorava acordar a mãe, mas para a surpresa do pequeno Enrico não foi à mãe que ele encontrou e sim Heriberto adormecido, ele olhou para os lados e seus olhinhos se encheram de lágrimas. Era tão pequeno que a primeira coisa que veio a sua mente era que Heriberto estava ali ocupando um lugar que não era dele e ele pegou a primeira coisa que viu e subiu na cama aceitando direitinho bem no membro de Heriberto que deu um grito tão alto que foi o suficiente para Enrico abrir o choro e Heriberto cair da cama fazendo com que Victória viesse correndo do banheiro.

Tinha o coração acelerado quando parou diante daquela cena e sem saber o que fazer correu primeiro para o filho que estava sentado na cama e chora, ela o pegou e o agarrou em seus braços e ele chorou sentido como se de fato tivesse acontecido algo bem grave e ela olhou Heriberto gemer no chão. Ele nem se quer tinha despertado direito e já tinha se deparado com aquela situação toda e ele olhou para Victória e respirou fundo deixando até que as lágrimas rolassem de seus olhos tamanha a dor que sentiu.

− O que aconteceu? – perguntou assustada. – Meu filho calma!!! – o beijou para que parasse de chorar.

− Victória, o que anda ensinando a esse garoto. – falou com dificuldade e ela nada entendeu.

− Do que está falando? – o olhou.

− Meu lugar, meu!! – olhou para Heriberto em total desafio, ali era dele e não seria ele a tomar conta de nada ali. – Minha mamãe. – respirou fundo.

− Meu filho, o que fez? – o segurou melhor o fazendo olhar para ele.

− Ele me bateu no saco, Victória. – estava sentado no chão atordoado e sentia o membro pulsar em dor.

Victória olhou para o filho e ele saiu do colo dela e dentou no meio da cama puxando a coberta, estava enfezado e pela primeira vez ela percebeu que tinha algo de diferente com seu menino porque ele não era daquele modo agressivo.

− Enrico, por que bateu nele? – o olhou bem seria.

− Eu não goto dele. – cruzou os braços. – Manda embola esse culioso.

− Não fale desse modo!! – o repreendeu. – Com quem está aprendendo a ser assim? Eu não te ensinei a bater nas pessoas e muito menos a ser malcriado. – falou bem seria e ele a encarou já nem chorava mais.

− Eu num goto dele. – gritou e levantou na cama apontando o dedo para os dois. – Num goto dele e você num gota de eu, mim odilha.

Victória arregalou os olhos e sentiu os olhos se encherem de lágrimas e o puxou para ela com calma para não piorar as coisas, Enrico tinha apenas três anos e não era de se comportar daquele modo e se estava assim era porque ela tinha deixado passar algo. Buscou em sua mente o exato momento em que tinha deixado seu filho falar daquele modo e percebeu que naquele mês tinha ficado focada somente no trabalho e em resolver as coisas do maldito medico que quase não estava dando atenção a seu menino e ela chorou abraçando ele.

− Não fale assim, eu te amo tanto!! – falou sentida.

− Mim sota!!! – empurrou para sair dos braços dela. – Só gota desse cala de maça.

Victória podia sentir o coração dele acelerado e ela o olhou.

− Meu amor, por que está falando assim? Quem te disse essas coisas? – queria entender e Heriberto levantou do chão ainda sentindo a pressão.

− Sai daqui. – ele gritou como se fosse grande.

− Enrico, pare com isso!!! – o repreendeu novamente.

Heriberto veio a ela e tocou seus ombros e disse com calma.

− Cuide dele e eu os espero lá embaixo. – começou a pegar suas roupas e saiu do quarto tudo sobre a mira de Enrico.

Victória o soltou e sentou na cama o olhando.

− Me diga quem andou te falando essas coisas? – ele era pequeno mais entendia perfeitamente as coisas. – Diz pra mamãe quem te falou isso?

− Ela disse que eu vou se tocado e eu não vou que a cama é minha!! – a olhou bravo. – Eu não goto mais dele. – mostrava a raiva perfeitamente em seus olhinhos e no modo como falava.

Victória sentiu seu corpo inteiro estremecer com as poucas palavras de seu menino e temeu descobrir quem estava fazendo isso com a cabecinha de seu pequeno, ou melhor, deduzia quem podia ser, mas queria que ele dissesse e com calma perguntou.

− Quem te disse isso? – o tocou. – Você nunca vai ser trocado porque a mamãe te ama. – falou com o coração rasgado de sentimento. – Nunca vou te deixar em hipótese alguma.

− A pima da Joce disse e disse que tem bebê e que eu num vo se maise nada nessa casa!!! – falava sofrido mais ou mesmo tempo cheio de raiva.

Victória ao ouvir ficou de pé no mesmo momento sentindo seu corpo ferver de ódio, aquela maldita mulher estava brincando com fogo ao tentar estar na cama de Heriberto, mas ter a audácia de falar com seu filho era demais e ela teria seu merecido ou não se chamaria Victória Sandoval...


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