− Quem te disse isso? – o tocou. – Você nunca vai ser trocado porque a mamãe te ama. – falou com o coração rasgado de sentimento. – Nunca vou te deixar em hipótese alguma.

− A pima da Joce disse e disse que tem bebê e que eu num vo se maise nada nessa casa!!! – falava sofrido mais ou mesmo tempo cheio de raiva.

Victória ao ouvir ficou de pé no mesmo momento sentindo seu corpo ferver de ódio, aquela maldita mulher estava brincando com fogo ao tentar estar na cama de Heriberto, mas ter a audácia de falar com seu filho era demais e ela teria seu merecido ou não se chamaria Victória Sandoval. Era inacreditável ver até onde a maldade daquela mulher chegava e Victória o pegou em seus braços e sentou novamente na cama o fazendo olhar para ela.

− Meu filho, você não pode acreditar nessa mulher, mamãe te ama e nunca vai te abandonar e não vai ser Heriberto a tomar seu lugar. – tocou o rosto dele tentando manter a calma mais seu corpo todo tremia. – Você acha que mamãe teria coragem mesmo de te deixar?

− Eu só quelo amo mamãe. – falou sofrido.

Victória inundou seus olhos de lágrimas e o agarrou em seus braços, era somente um bebê e Mayra iria pagar por confundir a cabecinha de seu pequeno.

− Mamãe sempre te deu e sempre vai te dar amor, meu filho. – o beijou em todo lugar. – Vamos passar o dia todo juntinhos e você vai ver que a mamãe só tem amor pra você!!! – o olhou com um sorriso, mas de seus olhos a lágrima escorreu.

− Não chola mamãe. – a beijou. – Eu te amo mamãe. – a abraçou forte.

− Eu também te amo meu filho te amo muito mesmo!!! – o encheu de beijos. – Vamos tomar banho com a mamãe?

Ele se soltou dela e sorriu com os olhos brilhando.

− Simmmmm... – se soltou dela já correndo para o banheiro. – De sabãozinho. – riu.

Victória foi a ele e tirou sua roupa e o colocou dentro da banheira e ligou a água e colocou o sabonete em liquido e sentou na borda da piscina o olhando brincar e espalhar todo o sabão para criar as espumas que tanto amava e ela tocou seu ventre sentindo que as coisas seriam mais complicadas do que imaginava quando contasse do bebê e tudo por conta daquela maldita que tinha envenenado seu menino e ela nem sabia como já que Enrico quase não saia a não ser para a escola. Victória precisava tirar aquela historia a limpo ou não conseguiria ficar bem, seu peito estava apertado e angustiado com todas as palavras que ouviu de seu menino, estava mexida e a gravidez a fazia sentir duas vezes mais que o normal.

− Vem mamãe. – a chamou rindo.

Victória sorriu para ele e tirou sua camisola e entrou junto a ele e ficaram ali brincando por cerca de meia hora até que saíram, tomaram um banho rápido no chuveiro e ela fez questão de vesti-lo e logo se vestiu também e desceram encontrando com Heriberto na ponta da escada, estava preocupado e queria saber o que tinha acontecido, mas não foi invasivo e apenas esperou.

− Culioso... – implicou.

Victória suspirou e terminou de descer as escadas e ele correu para a cozinha.

− Tudo bem? – ele falou amoroso segurando o rosto dela.

Victória suspirou e segurou a mão dele e sorriu de leve por um momento era tão bom ter com quem contar num momento como aquele e não iria esconder nada dele. Eles queriam recomeçar e se assim seria não iria esconder nada dele assim como ele também não iria esconder nada dela.

− Mayra envenenou meu filho. – os olhos ficaram negros novamente. – Ela esta tentando me destruir e eu vou acabar com ela primeiro.

− Meu amor, vamos cuidar de nosso menino e depois vemos isso. – sorriu amoroso. – Depois pensamos em como resolver isso!!!

Heriberto sabia que ela não conseguiria se conter, mas faria o possível para segurá-la porque estava grávida e não queria que nada de ruim acontecesse com ela e agora muito menos sabendo do que Mayra era capaz, queria seu amor em paz e faria o possível para ele mesmo resolver aquele assunto mesmo sabendo que ela não deixaria passar de um modo ou de outro.

− Eu não posso e não vou deixar isso assim!!! – falou com raiva. – Primeiro você e agora o meu filho? Essa piranha vai aprender a não mexer com nada de uma Sandoval.

Heriberto por um momento sorriu ela queria defender o seu amor por ele e ele a puxou para ela e a beijou na boca com gosto e ela o prendeu em um laço no pescoço e ficou na ponta dos pés desfrutando daquele beijo que era o mais gostoso de todos. Eles cessaram o beijo e ele disse:

− Vamos comer que tem alguém aqui que precisa se alimentar. – tocou o ventre dela.

− Eu estou sem fome. – falou logo.

− Isso é o nervoso!! – a segurou pela mão. – Vamos pelo menos pegar uma fruta.

Ele caminhou com ela para a mesa e Enrico já tomava seu suco e comia seu pãozinho, Heriberto sabia que ele estava com ódio dele, mas mesmo assim sentou a seu lado e disse com todo amor que poderia ter por ele.

− Eu não sou seu inimigo. – falou como se conversasse com um adulto. – Eu sou seu amigo e quero que você seja o meu. – sorriu para ele. – Vamos ser amigos?

Enrico o olhou com os olhos tão vivos que era capaz de desnudar uma alma, ele era especial e era o amor de Victória.

− Eu vo pensa!! – voltou a comer seu pão e não mais o olhou.

Heriberto soltou uma gargalhada e olhou para Victória que sorriu também do modo de seu filho.

− Já é um grande começo para nós dois!!! – se ajeitou na cadeira. – Enquanto isso posso trazer Joyce para você brincar quer?

− Sim. – comeu mais.

Heriberto olhou para Victória pedindo permissão e ela assentiu mesmo tendo prometido a ele que seria um dia somente deles, mas ela tinha outros planos e sumiria na hora certa para resolver aquela questão que estava tirando até sua paz. Eles tomaram café e ele logo ligou para João trazer sua menina e ele logo chegou com Maria, pediu permissão a Victória para ficar ali e ela permitiu queria aquela casa cheia e João era tão perfeito e tinha uma ligação tão forte com ela que ela o queria sempre ali junto a si.

Eles aproveitaram bem aquela manhã e quando a mesa foi servida para o almoço foi que Heriberto deu falta de Victória e ele bufou, ela tinha saído para resolver aquela merda toda sem ele e ainda pior sem avisar, foi ao filho e pediu que ele cuidasse de tudo e saiu atrás de suas roupas e logo atrás de Victória.

(...)

Victória chegou em tempo recorde a casa de Leonela, tinha pedido a um de seus seguranças para averiguar onde ela estava e quando ele descobriu, ela saiu de casa e ali estava tocando a campainha e a porta logo foi aberta pela empregada.

− Chame Mayra. – disse rude.

− Senhora Mayra ainda dorme!!! – falou com calma.

Victória sorriu com maldade e disse:

− Ótimo, me diga onde é o quarto dela que quero fazer uma surpresa para a minha querida amiga.

A empregada em sua ingenuidade deu a ela a passagem e mostrou a Victória qual era o quarto e ela subiu. Ela entrou no quarto e foi diretamente ao banheiro com o balde que tinha encontrado no corredor ela o encheu de água e sem pensar duas vezes voltou ao quarto e jogou a água totalmente em cima dela que pulou gritando... As duas se encararam e Victória sorriu diabólica, ela iria aprender a lição e nunca mais encostaria ou chegaria perto de ninguém que fosse próximo a ela...