Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 12
12 ♡


Notas iniciais do capítulo

beijos meninas ♥



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− Me perdoe... – ele falou depois de muito tempo ali preso a ela. – Eu fui um covarde...

Ela nada dizia apenas sentia, queria que as palavras dele perfurassem aquela dor e que a curasse naquele momento porque ela não tinha mais ninguém que o fizesse e ele a virou para ele e segurou seu rosto limpando as lágrimas. Era tão linda para estar chorando daquele modo que ele nem pensou apenas a beijou... Victória sentiu os lábios dele nos seus e o prendeu com seus braços, não queria conversar queria apenas afogar seus sentimentos nele.

Heriberto a segurou em seus braços e a beijou com sofreguidão, sentindo que quando mais a tinha mais a queria e a apertou com suas mãos se entregando ao mais profundo e maravilhoso beijo que poderia dar em sua vida. Victória não estava pensando apenas sentindo o quanto ele era maravilhoso e sempre seria o melhor homem a beijar e fazer outras coisas mais que tinha certeza somente por aquele beijo que ele não tinha perdido. O ar faltou e ela o soltou em um empurrão e levou à mão a boca enquanto respirava pesado.

− Eu... – ele ia falar, mas não tinha palavra que bastasse pra eternizar aquele momento e ele apenas a puxou novamente para seus braços e a beijou mais e mais.

Já tinha falado tanto em sua vida que naquele momento ele quis apenas sentir os lábios dela nos seus e ela os dele que era tão quente assim como seu corpo que pegava fogo ali junto ao dela, Victória arranhou os braços dele sentindo como ele era forte e robusto. Os beijos desceram para o pescoço dela que estava a ponto de perder o controle daquela situação, abriu os olhos e o parou assim que sentiu sua bunda encostar-se à mesa.

− Me solte! – falou com a respiração pesada ainda com o vestígio do choro.

− Victória... – ele se afastou no mesmo momento ofegante. – Eu amo você!

− Amor não enche barriga! – voltou com sua armadura. – Pegue seus filhos e vá embora! – passou a mão nos cabelo nervosa tinha ido longe demais depois de tantos anos.

− Eu não vou desistir depois desse beijo! – foi pra se aproximar novamente dela que o parou com a mão no peito. – Você não me escapa mais!

A mão dela que estava em seu peito foi puxada e ele a beijou novamente mesmo com ela não o correspondendo de imediato, sabia que ela era tinhosa, mas iria dobrá-la com o que sabia fazer de melhor. Quando ela o correspondeu por fim ele a soltou deixando o corpo dela escorado na mesa e sorriu tocando os lábios dela com o dedão.

− Até mais Victória! – piscou para ela e saiu do escritório a deixando ali sem reação alguma, podia sentir o meio de suas pernas pulsar e justificou aquela sensação por não ser beijada daquele modo por ninguém a muito tempo.

Passou a mão nos cabelos e foi até a mesa e pegou uma dose de uísque e bebeu num gole só para diminuir a tensão do momento e começou a limpar o rosto do choro quando Enrico entrou correndo e logo foi seguido por Joyce que veio sorrindo discretamente, ela os olhou com um meio sorriso.

− Mamãe, eu e Joce tamu com fominha e quelemos pitiça... – falou rindo e agarrou as pernas dela.

− É pizza, Enrico! – Joyce o corrigiu rindo. – Vamos com a gente, tia Vick? – ela falou toda meiga, foi a ela e segurou sua mão. – Depois desse dia precisamos comer algo bom!

− É mamãe, eu pleciso munto!

Victória sorriu com ele piscando os olhinhos.

− Vamos a um restaurante? – perguntou Victória olhando Joyce.

− Sim! – ela sorriu empolgada.

− Mamãe, vamu? – ela o pegou nos braços e ele a beijou muito para conseguir o que queria.

− Só vou se você prometer se comportar e não ficar brigando com Heriberto!

Ele riu beijando ela.

− Eu plometo que num çego nem peto dele! – beijou mais ela que saiu do escritório junto a Joyce que ainda segurava sua mão. – Culioso a zente vai! – falou assim que viu ele perto da porta.

− Vou apenas trocar a roupa dele e podemos ir! – não olhou para Heriberto e nem sabia como o olharia depois do que tinha acontecido.

Heriberto sorriu para o modo encrenqueiro de Enrico com ele e Victória subiu com ele e Joyce para que trocassem de roupa e João olhou para o pai e disse com certeza de suas palavras.

− Você, não pode mais magoar essa mulher!

Heriberto o olhou e tirou o sorriso do rosto porque o filho falava bem serio com ele.

− Eu não quero mais faz isso com ela! – tocou o ombro do filho. – Eu só quero que ela me deixe amá-la para que cure as feridas que eu deixei nela!

− Eu vou te ajudar mesmo que isso vá contra a minha mãe, mas você e ela precisam ser felizes e esta na cara que vocês se amam!

Heriberto sorriu e abraçou o filho.

− Não te quero metido em problemas por minha causa, eu e ela vamos nos resolver!

João sorriu.

− Pai, muitas vezes o senhor é um desastre e eu tenho sim que te ajudar a não perder essa mulher!

Heriberto gargalhou e o abraçou novamente, Victória desceu com Enrico em seus braços e todos eles foram para o carro de Heriberto mesmo Victória dizendo que iria no seu, ele não permitiu e como uma “família” eles seguiram para o restaurante. Enrico foi o que mais falou no caminho todo junto a Joyce e Victória sorria algumas vezes mais estava perdida em seus próprios sentimentos e ficou apenas observando as luzes da cidade.

Quando chegaram eles todos desceram e antes mesmo que eles entrassem no restaurante ela ouviu uma voz a chamando e quando virou assim como os outros, Pedro Costa os inundou de flash os cegando por completo e ela rosnou enfurecida e tratou de entrar rapidamente dentro do restaurante, se fosse em outro momento ela teria avançado sobre ele, mas ali na frente das crianças não o faria.

Heriberto que ficou para trás arrancou a câmera de suas mãos e a jogou no chão destruindo e quando ele foi protestar ele lhe deu um belo soco em sua cara o fazendo ir ao chão.

− Ai é seu lugar! – falou com raiva. – Não volte a chegar perto de minha família ou vai ser bem pior!

− Então você confirma que esta mesmo com a rainha da moda? – falou ficando de pé segurando o nariz que sangrava.

− E se eu estiver isso não é da sua conta! – sem mais ele saiu e pediu para que os seguranças o deixassem bem longe do estabelecimento e entrou, mas o que viu não o deixou contente e sim bem furioso.

Heriberto tinha entrado no exato momento em que João um velho amigo de Victória a abraçava e a tomava em um beijo que nem ela esperava...


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