Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 13
13 ♡


Notas iniciais do capítulo

Oie amores aqui lhes deixo mais um desses amores e ódio kkkkkk



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Heriberto que ficou para trás arrancou a câmera de suas mãos e a jogou no chão destruindo e quando ele foi protestar ele lhe deu um belo soco em sua cara o fazendo ir ao chão.

− Ai é seu lugar! – falou com raiva. – Não volte a chegar perto de minha família ou vai ser bem pior!

− Então você confirma que esta mesmo com a rainha da moda? – falou ficando de pé segurando o nariz que sangrava.

− E se eu estiver isso não é da sua conta! – sem mais ele saiu e pediu para que os seguranças o deixassem bem longe do estabelecimento e entrou, mas o que viu não o deixou contente e sim bem furioso.

Heriberto tinha entrado no exato momento em que João um velho amigo de Victória a abraçava e a tomava em um beijo que nem ela esperava... Foi um selinho rápido mais o suficiente para que Enrico o chutasse na perna esbravejando e o tirando de perto de sua mãe.

− Minha mamãe! – agarrou Victória pedindo colo e ela deu a ele mesmo sem graça.

João sorriu mesmo sentindo a canela doer e Heriberto se aproximou com uma cara nada boa.

− Me desculpe por isso, João! – Enrico estava agarrado a ela o olhando de cara feia.

− Não tem problema!

− Eu num goto de ele! – Enrico estava bem bravo. – Culioso zoga ele fola. – falou olhando Heriberto.

João olhou Heriberto e suspirou não queria confusão com Heriberto e o conhecia bem desde adolescente.

− Como vai, Heriberto? – estendeu a mão para ele que não pegou.

− Estava bem melhor sem a sua presença! – foi rude.

− Heriberto... – Victória o repreendeu e ele não ligou.

− Não ouviu que ele não gosta de você? – seguiu falando. – Nos de licença que eu e minha família precisamos jantar em paz!

João sentiu ódio dele naquele momento e olhou para Victória querendo uma posição dela, não podia acreditar que depois de todos aqueles anos ela tinha caído nas garras dele novamente.

− Você, voltou para ele? – era como uma cobrança e para Heriberto foi o suficiente para pegá-lo pela camisa o fazendo encará-lo.

− E se assim for qual o problema? – se encaravam como dois inimigos. – Você, não tem nada com isso!

− Bate nele culioso! – Enrico riu e João levantou para segurar o pai.

− Enrico pare com isso! – Victória o repreendeu.

− Papai, solte ele! – segurou em seus braços.

− Se acha o machão né seu traira!

Victória deixou Enrico na cadeira e se meteu entre eles, todo mundo já os olhava e ela odiava aquela exposição toda.

− João, me desculpe por isso! – suspirou e olhou para Heriberto. – Se continuar eu vou pegar meu filho e ir embora!

− Esse cara te beija na minha frente e eu tenho que ficar quieto? – estava muito puto.

− Devo te recordar que você não é porcaria nenhuma minha? – falou com raiva.

Ele suspirou e se afastou da mão dela que estava em seu peito.

− Eu vou embora! – olhou o filho. – Te espero em casa depois que comer com sua irmã! – e sem mais saiu mesmo com os filhos o chamando.

Não era nada dela e não iria ficar ali, Victória suspirou e o viu ir. Não iria atrás dele se ele queria se comportar como um adolescente era problema dele.

− Me desculpe, Victória. – João falou consternado. – Eu já vou! – beijou a mão dela e se retirou depois dela apenas assentir.

Ela olhou as crianças e depois olhou para João que nem sabia onde enfiar a cada depois da cena do pai, ele tinha muito mesmo que aprender se quisesse “domar” Victória e ter uma relação com ela.

− Vamos sentar e comer! – falou firme e sentou ao lado do filho.

− Vamos embora a pé, João? – Joyce falou inocente e Victória se lembrou que ele tinha trazido a todos.

− Todos vão graças a seu pai! – falou com enfado.

João não se aguentou e riu daquela situação, mas sentou novamente para pedir a pizza, seria um momento deles e ele tratou de alegrar a todos deixando o momento mais alegre até para Victória que sorriu com ele conversando. Enrico de um show de humor comendo a pizza e as risadas foram alem deixando o momento maravilhoso e conversaram entre si se descobriram.

João contou a ela da faculdade e ela se interessou bastante pela vida deles, tinha um carinho sem igual por aquelas duas crianças e nem conseguia definir ou dar um menos de sim como desejava. Era o modelo de família que ela queria para ela, muitos filhos e muito amor em volta de si.

Foram mais ou menos duas horas ali até que ele pagou a conta e saíram do restaurante com Enrico adormecido nos braços de João e Joyce segurando em sua mão com um lindo sorriso no rosto. Pararam para esperar o taxi e ela disse amorosa.

− Tia, a senhora pode me mandar aquele lanchinho amanhã? – os olhos brilharam de vontade.

Victória olhava Enrico adormecido nos braços de João impressionada porque ele não ia nos braços de ninguém e muito menos para dormir, mas com ele era diferente, com eles era diferente e ela a olhou.

− Eu mando sim princesa! – beijou a mão dela. – Mando para os dois!

Joyce sorriu e a abraçou forte sendo consentida por Victória que sorria também e um carro parou abaixando o vidro.

− Entrem! – Heriberto falou com cara de poucos amigos, não tinha nem saído dali porque tinha que levá-los embora.

João só não riu alto porque estava com Enrico nos braços e Victória o fuzilou, Joyce entrou no banco de trás assim como João para não deixar Enrico nos braços de Victória, queria curtir aquele cheiro de pizza que ele tinha e amava crianças. Victória entrou na frente e colocou o sinto em um silencio absurdo que matava a qualquer um.

− Papai, o senhor perdeu a comida, estava uma delicia e eu vou ganhar meu lanchinho amanhã de tia Vick! – falou toda empolgada com o pai que sorriu assim como Victória e os olhares se encontraram.

− Outro dia papai vai! – falou com calma.

− Se tiver outro! – Vick falou somente para que ele ouvisse.

Ele suspirou e dirigiu sem falar mais nada e ao chegar na casa dela, João se adiantou saindo do carro assim como Joyce que disse saber o quarto de Enrico e deixou os dois para trás. Heriberto a segurou assim que ela tentou sair do carro e ela o encarou.

− Me solte! – estava brava com ele.

− Você deveria me entender! – falou com pesar e ela sorriu com deboche.

− E qual foi o dia que você me entendeu? Qual foi o dia que você pensou em mim na sua vida?

− Todos os dias nesses 17 anos! – tirou o cinto se aproximando mais dela. – Eu penso em você a todo tempo, a todo o momento porque eu te amo Victória!

O coração dela foi aos saltos e ela respirou diferente tentando manter a pose, mas era quase impossível quando o ouvia dizer e ainda mais depois dos beijos que deram.

− Quem ama não trai! – foi rude para que ele desistisse, mas se esse fosse o caminho para que ele a reconquistasse iria trilhá-lo todo.

− Foi apenas uma maldita noite, uma maldita noite que eu nem me lembro toda! – gritou com ela. – Era minha festa de formatura e eu tinha bebido muito e ela se aproveitou! – gritou a ela o que nunca tinha contado antes.


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