Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 10
10 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas ♥



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Victória o olhou ir e mordeu o lábio não tinha porque impedi-lo, era o melhor para todos que ele tivesse entendido que a distancia era o mais seguro. Mas era seguro para ele ou para ela que tinha medo que depois de tantos anos ela caísse de novo em seu jogo? Para ela era perguntas sem respostas e um medo incontrolável de ser idiota novamente. Victória Sandoval estava fechada para o amor e seria assim para... Sempre!

(...)

DIAS DEPOIS...

Victória chegou à escola de Enrico pontualmente, a babá teve que sair para resolver um problema pessoal e para não deixar o filho sozinho com o motorista ali ela estava com seus olhos de sol o cabelo devidamente penteado e seu terninho branco de dar inveja a qualquer mãe que a olhava naquele momento. Ela tirou o casaco fazia sol e ela sorriu para algumas mães conhecidas, quase nunca ia buscá-lo, mas naquele dia queria consenti-lo e também porque sentia que precisava estar ali.

Adentrou a escola depois de deixar seu casaco com seu segurança e caminhou para a sala do filho que não estava e ela estranhou, perguntou para uma das mulheres que trabalhava ali e ela disse que as crianças estavam no parquinho e até lá ela foi. Quando chegou ao longe já viu o filho sentado ao lado de Joyce e ela parecia chorar e ela se apressou em chegar a eles e pode ouvir o filho falar todo lindo a enchendo de orgulho.

− Num chola Joce que minha mamãe já ta vino salva voxê! – ele a beijou todo carinhoso.

− O meu papai não atende! – ela soluçou agarrada com ele em seu colo.

Era a única criança que podia ficar com ele e que as professoras permitiam porque sabiam do amor um pelo outro.

− Maize... – ele tocou o rosto dela. – Eu to ati e plotejo! – sorriu para ela que sorriu de volta deixando Victória boba de amor.

− Algum problema aqui? – ela se fez presente e ele pulou do colo dela correndo para os braços da mãe.

− Mamãe, voxê plecisa salva ela! – falou nervoso entendendo o que se passava. – A muler ruim ta ati e que pega ela!

Victória olhou para Joyce ainda sentada e foi até ela sentando a seu lado.

− O que aconteceu, princesa? – beijou os cabelos dela.

Joyce agarrou ela chorando mais e Victória se preocupou ela tremia em seus braços.

− Meu Deus, está me assustando! – ela falou com medo.

− A minha mãe está aqui e quer me levar e meu pai não atende o telefone! – soluçou se tremendo.

Victória sentiu o medo dela e se preocupou mais ainda ela estava mesmo abalada, levantou com o filho nos braços e a pegou pela mão.

− Pega as mochilas que você vai comigo!

Joyce nem pesou apenas pegou tudo e saiu dada de mão com ela para a saída e a colocou dentro do carro vendo Leonela vir quase que correndo para pegar a filha. Pegou o celular na bolsa e já ligou para Heriberto.

− Você, não tem direitos sobre minha filha então a tire desse maldito carro!

A diretora veio e disse com calma.

− Senhora Victória, a senhora não pode levar a menina! – eram regras da escola e Victória tirou o celular do ouvido já que ele não atendia e disse.

− Eu posso sim porque sou a mulher dele! – era mentira mais não iria deixar Joyce nas mãos dela. – Eu vou levá-la e aviso ele! – foi firme.

Leonela no mesmo momento avançou nela e o segurança a segurou de imediato.

− Senhora, entre no carro! – Victória nem pensou apenas entrou no carro e esperou por ele.

− Maldita! – gritou. – Você vai me pagar! – gritou batendo no vidro assim que o segurança a soltou para entrar no carro.

Victória apenas suspirou não iria deixar aquela maluca perto da menina e o carro saiu dali com Vick agarrando sua menina e passando toda segurança que podia e logo pediu para que o motorista os levassem para comer e ela tentou novamente falar com Heriberto e não conseguiu, então ligou no hospital e avisou que a menina estava com ela e eles seguiram para comer e ela cuidou o resto da tarde dela.

(...)

NOITE...

A campainha tocou e a empregada abriu e logo o deixou passar já estava autorizada a entrada e ele esperou ali próximo da porta e ela foi avisar Victória que logo veio e ao ver aquele menino sentiu seu corpo tremer. A criança que a separou de Heriberto, o menino que poderia ser com o homem de sua vida, mas ele tinha escolhido dar a outra. Respirou fundo e tentou não parecer abalada.

− Olá boa noite! – era tão difícil olhar para ele sem sentir nada.

− Olá! Desculpe a tardança para buscar minha irmã é que estava na faculdade e estava fazendo um trabalho, mas meu pai já está vindo buscar a gente! – falou todo educado.

− Ela está vendo televisão, podemos conversa um pouco? – sentia o estomago doer só de estar assim com ele próximo e João assentiu e eles foram para o escritório. – Sua mãe saiu da clinica quando? – sentou um pouco longe dele.

− Ontem! – falou com pesar. – A senhora me desculpe por colocá-la nessa confusão, mas meu pai está tentando resolver!

− Sua irmã ficou com um pouco de febre à tarde e de medo, mas eu controlei e acho que vocês devam levá-la a uma psicóloga! – não queria se intrometer, mas já estava medita até a “tampa”. – Ela treme somente de vê-la.

− A senhora deve saber que ela batia na minha irmã e tudo por causa do divorcio do meu pai, eu descobri e ela disse que ia parar, mas não parou e eu a tirei de casa e foi quando ela veio aqui. – passou a mão no cabelo desnorteado era somente um menino ainda e Victória tendo um coração enorme de mãe se aproximou dele e tocou seu ombro. – Eu não aguento mais!

− Fique calmo e se quiser posso ajudá-los! – ele tocou a mão dela e o corpo tremeu de um modo que ela nem conseguiu explicar.

− É possível deixar a guarda dela com meu pai? – estava nervoso e não queria a irmã com a mãe.

− Eu vou falar com meus advogados e pedir para que entrem em contato com seu pai e vamos resolver essa questão. – Victória também não queria que sua menina estivesse próxima a ela também.

Mas o que eles nem ouviram a campainha tocar e Heriberto já estava ali na porta ouvindo e João olhou bem dentro do olho dela.

− Você ainda o ama?


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