Beijo na varanda - Tda escrita por Débora Silva


Capítulo 9
9 ♡


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura amores ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/765971/chapter/9

LONGE DALI MINUTOS ANTES...

A campainha tocou desesperadamente acordando Heriberto e Joyce assustados, ele correu para abrir a porta com o coração acelerado, só poderia se caso de morte para que tocassem daquela forma.

− Pai... – João falou assustado. – Ela fugiu e disse que ia acertar as contas com essa tal de Victória! – estava nervoso tinha perdido a mãe no meio do caminho e como o pai não atendia o telefone correu até o apartamento com medo da mãe fazer algo de ruim.

− O que? – ele berrou. – A sua mãe está louca! – bufou e voltou ao quarto para se vestir. – Faz muito tempo que saiu? – se vestia correndo para evitar o pior.

− Uma meia hora!

Heriberto terminou de se vestir e nem o rosto lavou apenas beijou os dois e saiu de casa correndo para impedir uma desgraça...

(...)

DE VOLTA A MANSÃO...

− Ai está você, vagabunda! – bufou estava toda descabelada como se não tivesse dormido a noite.

− O que está fazendo aqui? – Victória ficou de pé no mesmo momento.

Leonela avançou contra Victória descompensada e acertou um tapa em seu rosto sem que tivesse tempo nem de reagir ou se defender. A mulher só poderia ter ficado louca mesmo para estar ali em sua casa e ainda por cima tendo a desgraçada idéia de lhe acertar um tapa.

− Você ficou louca? – não era tempo de pensar ou Leonela iria machucá-la como tentou naquele momento e Victória desviou. – Nem pense que vai conseguir o que quer sua vaca!

Victória a segurou pelos cabelos torcendo seu braço e ela gritou fazendo com que Enrico chorasse desesperado por aquela cena, a babá veio e Victória gritou para que ela tirasse o filho dali e que chamasse os seguranças. Mas foi nesse descuido que Leonela conseguiu se soltar e voltou a avançar em Victória que mesmo não querendo foi obrigada a sentar o tapa nela.

− Não me teste porque eu tenho muito que cobrar de você! – bufou empurrando ela para longe. – Você tem anos de dívida comigo!

− Você vai me pagar por ter roubado o meu marido! – estava totalmente perturbada e Victória entendeu que não podia se quer conversar com ela.

− Eu não quero seu marido e nunca quis! – gritou com raiva de toda aquela cena, só queria paz. – Ele é quem vive atrás de mim, mas eu não posso ficar com um homem que escolhe carne de segunda! – estava com tanto ódio que nem sabia como alimentava ainda mais a loucura de Leonela.

− Eu vou acabar com você! – iria avançar nela novamente se não fosse à imagem de Heriberto aparecer atrás de Victória junto aos seguranças. – Estava aqui o tempo todo? – gritou.

Victória no mesmo momento virou-se suspirando ele só tinha trazido desgraça para a sua vida desde que entrou nela.

− Leve sua esposa daqui, por favor! – se afastou para sair dali porque ouvia o desespero do filho na outra sala. Parou na frente dele e o encarou. – Eu não vou tolerar mais esse tipo de coisa! – o olhava com fúria.

Heriberto pode perceber que ela tinha o rosto vermelho e tocou com cuidado.

− Ela te agrediu? – falou preocupado. – Você está bem?

Victória deixou que ele a tocasse por aquele momento mais ao ouvir mais gritos de Leonela o afastou.

− Cuide de sua mulher, ela não está bem! – suspirou. – Precisa ser tratada.

− Solta meu marido, maldita vagabunda! – esperneou sendo segurada pelos seguranças.

− Ela, não é minha mulher! – tratou de se retratar. – Não é a minha mulher há meses!

− Isso não é problema meu! – e sem mais ela saiu dali indo para a sala para pegar o filho que estava bem nervoso.

Heriberto olhou para Leonela furioso e naquele momento decidiu que o melhor para ela era estar em uma clinica já que vinha dando crises constantes e agora alem de agredir a ele tinha agredido Victória que era uma pessoa que nem deveria estar no meio de seus problemas.

− Os senhores podem continuar segurando ela, por favor, que eu vou fazer uma ligação?

Eles assentiram e ela ficou ali gritando sem conseguir se soltar e ele discou o numero da clinica e pediu para falar com um amigo seu e dali resolveu tudo para que ela fosse encaminhada para a clinica. Victória mesmo na sala embalando o filho nervoso pode ouvir a conversa dele ao telefone e se sentiu aliviada por não ter agredido Leonela como merecia, ela estava doente e precisava de cuidados não de mais alguém sentando tapa nela.

− Eu, não sou louca seu maldito! – ela rosnava como um animal.

− Não é o que me parece! – foi rude assim que voltou. – Você veio aqui na casa de Victória, a agrediu e ainda quer me convencer que não é louca? – estava sem paciência.

− Eu sou a mãe de seus filhos! – gritou.

− É justamente por ser a mãe deles que eu vou te levar e te tratar! – se aproximou mais dela. – Poderia te jogar na cadeia ou até mesmo Victória poderia fazer isso, mas ela sabe que você não está bem! – tornou a se afastar dela.

− Você vai me pagar, você vai me pagar! – gritou repetindo e ele com a ajuda dos seguranças a levou para fora da casa, já tinha feito feio demais ali.

Foram minutos até que a ambulância chegou e eles a levaram sedada porque ela se debateu tanto que caiu arranhando os braços e ele achou melhor que assim fosse. Depois que a levaram ele voltou para dentro da casa e buscou por Victória que estava no sofá com o filho que via televisão enquanto comia suas frutinhas já mais calmo.

− Victória? – ele chamou com calma e ela virou o olhando. – Podemos falar por um momento?

Victória beijou o filho e disse para ele ficar ali e caminhou até Heriberto e os dois foram até a mesa de café.

− Eu quero que me perdoe por hoje! – tocou o rosto dela examinando como médico. – Está doendo? – estava avermelhado, mas sumiria em algumas horas.

− Não! – os olhos se encontraram. – Ela me pegou desprevenida ou nunca teria chance! – suspirou e se afastou.

− Não se preocupe que isso não vai se repetir! – falou com pesar.

− Assim espero porque da próxima vez eu chamo a policia! – foi para o outro lado aquela proximidade toda a deixava inquieta.

− Pode chamar! – olhou a mesa. – Me desculpe, mas eu posso tomar um café? – ela cruzou os braços. – Minha cabeça está doendo um pouco, nem o rosto eu lavei! – confessou passando a mão no rosto queria somente um pouco mais de tempo com ela.

− Tem um banheiro ali no final do corredor que você pode usar e pode tomar o café! – falou educada com ele. – E depois você pode ir embora!

Heriberto apenas assentiu e sem dizer nenhuma palavra foi ao banheiro, lavou o rosto e respirou pesado com a cabeça começando a doer de verdade. A vida estava uma merda e por culpa dele mesmo... 17 anos perdidos em que apenas valeu pelos filhos, fora isso era um homem infeliz e sem amor. Era um homem sem o amor da única mulher a quem deveria fidelidade e não deu.

Saiu do banheiro e ela está lá esperando por ele com a xícara de café na mão que ele pegou e tomou em dois goles mesmo um tanto quente.

− Obrigada! – ela assentiu e ele deixou a xícara sobre a mesa. – Não se preocupe que irei me manter longe de você assim como todos de minha família! – dizia com o peito rasgado de sentimento mais era o melhor naquele primeiro momento onde todos os acontecimentos apenas contribuíam para que ela o odiasse. – Me perdoe mais uma vez! – e dito isso ele se virou e saiu dali indo embora.

Victória o olhou ir e mordeu o lábio não tinha porque impedi-lo, era o melhor para todos que ele tivesse entendido que a distancia era o mais seguro. Mas era seguro para ele ou para ela que tinha medo que depois de tantos anos ela caísse de novo em seu jogo? Para ela era perguntas sem respostas e um medo incontrolável de ser idiota novamente. Victória Sandoval estava fechada para o amor e seria assim para... Sempre!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Beijo na varanda - Tda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.