O Príncipe Perdido escrita por Florrie


Capítulo 3
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo finalmente. Obrigada a todo mundo que mandou fichas e eu ainda estou aceitando novas.
Estamos com:
3 humanos;
2 dragões;
2 bruxos;
2 magos.
Teremos dois PDVs nesse capítulo.
Espero que gostem :)



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A Universidade era o seu lugar predileto em Porto Azul. Nico havia chegado a capital de Umbria fazia um mês e até então, não havia achado um lugar mais bonito e fascinante que aquele. Era dentro daquelas paredes de pedra que estava a maior e mais rica biblioteca do continente, uma fonte inimaginável de conhecimento. Ela sonhava com o momento em que seria aceita como aluna e poderia, finalmente, frequentar as aulas.

         Entretanto, até o presente momento, ela só tinha acumulado frustrações. A maior parte dos estudantes da Universidade do Rei eram homens abastados. Sua família tinha posses, afinal, ela fora capaz de viajar de Ilha Branca até aqui, mas ela era uma mulher. Mirra lhe explicou que não havia uma regra explicita proibindo mulheres de estudarem, pois magas e bruxas haviam sido aceitas em cursos desde o início. Mulheres humanas, contudo, não tiveram a mesma sorte e dificilmente eram aceitas, especialmente em cursos predominantemente humanos — que em sua totalidade eram também masculinos.

         Achava isso uma terrível injustiça, especialmente quando existiam as Eruditas, um grupo de mulheres formidáveis que dedicavam sua vida a buscar conhecimento. Nico tinha escrito uma carta a próprio punho para uma das poucas Eruditas humanas que existiam, uma mulher que se dedicava ao estudo das ervas e da medicina e que tinha uma vaga no conselho da universidade. Havia implorado para ser aceita, porém, até agora, não tinha recebido nenhuma resposta.

         Tão perto e ao mesmo tempo tão longe, pensou triste, parada no meio do jardim da universidade.

         — Nicola! — Chamou-a Mirra. A menina se aproximou com as bochechas coradas como se tivesse corrido. Ela tinha olhos muito claros e cabelos dourados, uma garota bonita, uma dama, como sua mãe gostaria que a própria Nico fosse. — Eu consegui falar com a minha madrinha.

         Seu coração disparou. As duas haviam ido para a universidade naquele dia com um único propósito, que Mirra conseguisse falar com sua madrinha, que trabalhava ali, para que ela pudesse dar alguma informação sobre Lady Rosamund, a Erudita que Nico tentou contatar.

         — Ela me confirmou que a Lady viajou às pressas há mais ou menos uma quinzena e não disse quando voltaria. — Droga. — Não fique assim, Nico, nós podemos tentar outra coisa.

         Suspirou.

         — Talvez a minha mãe esteja certa e eu estou sonhando alto demais.

         — Eu adoro sua mãe, mas ela está errada nisso.

         É fácil para você falar, pensou um pouco amarga. Mirra não era apenas rica, mas também era uma bruxa, advinda de uma linhagem antiga. Ela carregava sua varinha para todos os cantos presa no vestido e podia executar feitiços incríveis quando bem entendesse. Caso quisesse, ela poderia requerer uma vaga para estudar na universidade e certamente seria aceita. Havia um leque de possibilidades para o futuro de Mirra, no entanto, para Nico, o casamento era o futuro mais provável.

         — Só se passou um mês, eu lhe garanto que vamos dá um jeito. — Mirra entrelaçou o braço no seu sorrindo. — Existem outras opções.

         — Quais?

         — Bem, eu não sei agora, mas sempre existem outras opções.

         As duas começaram a andar e Nico deu adeus, novamente, ao lugar. Saíram pelos portões direto para uma rua movimentada. Ela sempre ficava maravilhada com o tanto de gente circulando nas ruas. Ilha Branca não tinha uma cidade com aquele porte, a maior delas, comparado com Porto Azul, era no máximo uma vila. Aqui as construções de apilhavam uma sob a outra sem muita organização, havia barulho por toda parte e o cheiro não era lá muito agradável. Sua mãe havia lhe avisado que Porto Azul era mergulhada em mijo e ela não estava completamente errada, mas tampouco completamente certa. A cidade guardava seus encantos para quem soubesse procurar. Apesar dos pesares, Nico adorava a movimentação, a sensação de que podia ser quem quisesse.

         A carruagem de Mirra as esperava na praça. O cocheiro acenou para as duas com um sorriso afetuoso e então abriu a portinha. Ele as ajudou a subir, espirou para dentro e perguntou:

         — Para onde agora, senhorita?

         As duas se olharam e então Mirra respondeu.

         — Para casa. Já está ficando tarde.

         Logo depois, a carruagem começou a andar e Nico se contentou em ficar vendo as ruas pela janelinha. Elas passaram pela grande Praça dos Navegantes, onde havia barracas de mercadores, e trupes de dança e teatro divertindo as pessoas. Ao seu lado, Mirra tagarelava sobre alguma coisa, mas a mente de Nico viajou de volta para a universidade e depois de volta para casa onde cresceu, uma construção bonita no meio do campo. Imaginou sua mãe ao pé da escadaria, com o olhar severo de sempre, chamando-a para dentro assim que o sol começava a se pôr. Ela tinha medo da noite, havia sempre uma urgência estranha em seus olhos assim que a lua tomava o céu.

         — Você está me ouvindo? — Mirra chacoalhou seu ombro e ela deu um pulo. — Claramente não.

         — Desculpe. — Murmurou corada. — Diga de novo.

         — Eu estava dizendo que podíamos... — Os olhos de Mirra pareceram perder o foco por alguns breves segundos. O coração de Nico acelerou.

         — Mirra?

         Sua amiga continuou calada.

         — O que você viu? Mirra! — Insistiu.

         — E-eu... Nada, eu não vi nada. — A menina pareceu se fechar e isso apenas a preocupou mais.

         — Você está mentindo.

         — Não, eu só... Eu não vi nada realmente, foi mais uma sensação, não sei. Não deve ser nada demais. — Ela disse isso, mas Nico percebeu o modo como Mirra apertou sua varinha como se esperasse usá-la a qualquer momento.

         O resto do caminho foi percorrido em silêncio, Nicola desistiu de tentar descobrir o que havia passado. Mirra continuou apertando a varinha e manteve um olhar vigilante durante o trajeto. As ruas foram ficando mais vazias e as casas maiores e mais bem cuidadas, pouco tempo depois a carruagem parou em frente a uma bonita mansão. As duas desceram e se depararam com uma figura deixando a casa acompanhado do pai de Mirra.

         O homem tinha cabelos e olhos castanhos, suas roupas eram simples, porém de alta qualidade e ele ainda usava uma capa com capuz negro. Ela não o reconheceu, mas Mirra sim, ela se abaixou em uma cortesia.

         — Lorde Tiberias.

         O homem, que não devia ter mais de trinta anos, olhou-as e devolveu a cortesia.

         — Lady Mirra. — O homem então a olhou diretamente. — A senhorita deve ser Lady Nicola. Tenham uma boa tarde, senhoritas.

         O homem partiu rapidamente, era quase como se estivesse fugindo.

         — Quem era aquele? — Perguntou enquanto entravam na casa.

         — Ele é o Grã-mago de Umbria. — Respondeu ela. — Não me lembro de alguma vez o ter visto nos fazendo uma visita.

         Deve ser importante então. Nico sentiu uma cosquinha na nuca, uma sensação estranha de que algo estava começando, algo maior do que ela. As duas pararam na sala e se depararam com a Sra. Rowan, mãe de Mirra, no pé da escada. Assim como Mirra, a mulher tinha longos cabelos dourados e olhos claros, era a líder do seu convém e uma bruxa com poderes excepcionais.

         Ela sempre carregava um sorriso gentil, mas agora, parecia séria.

         — Que bom que chegaram. — Disse e então olhou diretamente para Mirra. — Nós precisamos conversar.

         — Algo ruim aconteceu, mamãe?

         A mais velha não respondeu, apenas andou fazendo sinal para que a filha a seguisse. As duas sumiram pelo corredor e o Sr. Rowan pediu licença e foi atrás. Nico ficou sozinha na sala e sem saber bem o que fazer, decidiu subir para o seu quarto. Ficou sozinha por mais de uma hora, tentou se distrair com um de seus livros, mas sua mente estava inquieta demais para tal. Só conseguia pensar no que estava acontecendo lá embaixo, parecia ser algo importante. Talvez seja um problema no convém, pensou, a Sra. Rowan havia comentado sobre um bruxo que andava trazendo problemas... Ela se deitou na cama e passou a encarar o teto, fechou os olhos e respirou fundo.

         Quando abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi o rosto de Mirra.

         — Você adormeceu mesmo.

         — O que? — Ela sentou-se rapidamente e olhou para fora da janela. O céu estava escuro e salpicado de estrelas. — Quando tempo se passou?

         — Umas duas horas, no máximo. — Respondeu ela.

         Nico esfregou os olhos com as costas da mão e passou os dedos pelos cabelos cheios de pequenos cachos. Esperou que a amiga falasse algo, mas ela nada disse.

         — O que houve? — Perguntou por fim.

         — Eu terei que partir.

         — Partir? — Disse surpresa. — Como assim partir?

         — Lady Gisa está indo embora de Umbria, ela vai voltar para casa da mãe. — Começou ela. — Lorde Tiberias veio em pessoa pedir aos meus pais para que eu faça parte do seu séquito.

         Nicola rapidamente reconheceu aquele nome, era a filha bastarda do Rei. Mirra havia lhe informado de todas as fofocas do reino.

         — Ela vai partir com o pai doente?

         — Tem algo estranho acontecendo, não sei bem o que é, mas meus pais disseram que eu servirei de companhia e proteção para Lady Gisa. — Ela suspirou. — Lorde Tiberias não é conhecido por pedir favores, então deve ser realmente importante.

         — Mas..., mas eu vou ficar sozinha?

         — Meus pais disseram que caso você queira, poderá me acompanhar. Gisa não é uma princesa legitima, mas ela foi criada como uma e ainda é filha do Rei, então ser parte do seu séquito vale de alguma coisa. Nós poderemos viajar e conhecer novos lugares juntas.

         Seu coração acelerou.

         — E a universidade? Você sabe que foi por isso que eu vim.

         — Eu sei... Eu sei... Meus pais prometeram te ajudar, não foi? Se você quiser ficar, eles vão continuar ajudando, eu prometo. — Mirra apertou sua mão. — Mas mamãe me disse que Lady Lynessa também vai estar na comitiva, ela é uma maga e faz parte das Eruditas. Você teria a oportunidade de impressioná-la e com uma recomendação dela, é certo que você vai conseguir uma vaga.

         — Eu não sei... Se eu for, será um grande adiamento do meu sonho.

         — Sim, mas também será uma aventura e com chances de sair com uma recomendação de uma maga. — Sua amiga então falou: — Você deve decidir agora. Nós vamos partir na madrugada de depois de amanhã.

         — Madrugada? — Questionou surpresa. — Esse não é um momento estranho para a comitiva de uma Lady partir?

         — Eu admito que sim, mas eles devem ter suas razões. — Respondeu. — Mas diga-me, você irá comigo ou vai ficar?

Escolha para Nakih Ray

A) Escolher ir com Mirra e acompanhar o séquito de Gisa.

B) Escolher ficar em Porto Azul.

 

No seu sonho ele estava voando. Lá embaixo, podia vê os campos verdes salpicados de pequenos pontinhos escuros que deviam ser casas. O vento batia contra o seu rosto a medida que o tapete em que se segurava ganhava velocidade. Qualquer outra pessoa poderia ficar maravilhada com aquela sensação, voar era um fascínio de muita gente, mas tudo o que Eric conseguia sentir era terror.

         Puro terror.

         Seus dedos apertavam-se no tapete e ele fechou os olhos incapaz de ver a altura em que estava. Seu coração batia acelerado e todo o seu sangue sumiu de sua face. Como eu paro essa coisa? Ele devia ser capaz de fazer isso, ele já tinha sido incrivelmente poderoso..., mas tudo o que fazia era em vão. O tapete continuava a voar desenfreado. Então tudo ficou pior, uma enxurrada de vozes encheu a sua cabeça, fazendo com que fosse impossível para ele pensar. Eram vozes antigas, vozes de outras vidas, vozes que ele não suportava ouvir.

         Seu grito verberou lá embaixo e por um instante silenciou as vozes, mas então elas voltaram, ainda mais fortes e mais intensas. Ele gritou novamente...

         — TIO! — Alguém jogou um copo de água no seu rosto, o que o fez acordar subitamente. Precisou de alguns segundos para se adaptar ao ambiente escuro e então visualizar o rosto de Julia. — Sinto muito por isso, — ela ergueu o copo vazio, — o senhor estava gritando.

         A garota lhe lançava um olhar preocupado e ele automaticamente se sentiu mal por isso.

         — Foi apenas um pesadelo. — Ele se sentou rápido demais e sua cabeça girou por alguns instantes. Julia continuava ao seu lado. — Monstros gigantes tentavam me devorar.

         — Monstros gigantes? — Ela arqueou a sobrancelha. — Então por que você estava pedindo desculpas?

         Precisou de todo seu controle para não parecer surpreso. Engoliu seco e tentou pensar em algo para dizer.

         — Não sei, sonhos não fazem sentindo. — Ela continuava a lhe encarar com suspeita, mas no fim pareceu aceitar sua palavra. Julia tinha a tendência de confiar muito nas pessoas, ela tem um bom coração, mas dificilmente perdoava quando descobria que alguém se utilizou disso para ganhar vantagem. Eric sentia-se mal por esconder aquilo dela, mas então se lembrava que era assim que devia ser. — Já é de noite?

         — Sim, a apresentação terminou faz um tempinho. — Só então ele notou que ela estava com a roupa do teatro. Um vestido bonito e flores no seu cabelo escuro para simular uma princesa. — Hugo tentou lhe acordar.

         — Correu tudo bem?

         — Sim, plateia cheia.

         Ótimo, pensou. Ele particularmente gostava daquela peça que tinha escrito, uma princesa que se apaixonava por um dragão e o via partir para guerrear contra o seu próprio povo. Havia tudo o que o público gostava, romance proibido, cenas de batalha e um final trágico. A trupe vinha viajando e apresentando essa peça fazia uns dois meses, em todos os vilarejos e cidades em que paravam, as pessoas ficavam satisfeitas e isso sempre significava mais moedas no bolso. Nessa história em especial, não houve papel para ele, mas Eric não se importava, havia momentos na vida em que era mais satisfatório assistir no canto.

         — Ross disse que devemos partir em breve, que já tiramos tudo o que podíamos daqui. — Sua sobrinha lhe disse. Ross estava certo, já tinham ficado tempo demais na vila. Era um lugar agradável, no entanto, com campos floridos, casas bonitinhas e um povo simpático. Um lugar bom de se morar, pensou. Contudo, por melhor que fosse, uma trupe jamais poderia ficar parada por tanto tempo. — Estão esperando pelo senhor para decidir o caminho.

         Julia se levantou e pegou um prato de madeira que continha pão e queijo.

         — Trouxe isso. Os aldeões são muito gentis, trouxeram também tortas, frutas e biscoitos. Eu guardei um pouco para o senhor.

         Ele pegou o prato e sorriu agradecido.

         — Você é uma boa menina. — E tão parecida com Helena, pensou. Sua filha desaparecida, mãe de Julia... Ela havia herdado muito de Helena, os cabelos negros, os olhos escuros, os traços do rosto e até mesmo o sorriso. Ele não fora um bom pai, mas se esforçava para ser um avô melhor, mesmo que nem Julia, nem seu irmão, pudessem saber da verdade.

         — Devo dizer a Ross para espera-lo ainda hoje, tio?

         — Diga que vou comer e já vou indo.

         — Certo... — Ela hesitou antes de sair da sua tenda. — Está tudo bem mesmo?

         — Está sim. Eu juro.

         — Você não precisa mentir para mim.

         Ele suspirou longa e profundamente.

         — Não estou mentindo. Está tudo bem, foi só um pesadelo.

         Não estou mentindo... Mais uma mentira para a sua coleção.

         Julia saiu e terminou de comer. Lá fora, a trupe se preparava para a iminente partida. Avistou Julia próximo ao irmão gêmeo, Hugo, conversando enquanto comiam biscoito, viu Jocelyn, uma das atrizes desfilar com seu roupão, dando ordens para os outros, e então viu Ross, com sua expressão séria junto a Ty. Eric se aproximou a passos largos e ofereceu aos dois homens um sorriso agradável.

         — Perdi uma boa apresentação, não?

         — Uma das melhores. — Ty respondeu erguendo sua caneca cheia de cerveja. — Um rapazote até tentou pedir a mão de Jocelyn em casamento. O pobre estava delirando de paixão.

         Ty soltou uma gargalhada.

         — Pensamos em lhe acordar, mas você parecia exausto. — Disse Ross sem vacilar em seu rosto sério. — Aconteceu alguma coisa? Você some a manhã inteira e volta quase desmaiando...

         Eric apenas balançou os ombros como quem não tinha uma resposta. A verdade era que ele tinha passado a tarde fazendo encantamentos de rastreamento. Tinha encontrado um lugar escondido, longe de olhares alheios e com o colar de Helena na mão, ele tentou rastreá-la. Suas tentativas foram infrutíferas. Talvez todos esses anos fingindo ser nada mais do que um simples humano, renegando sua posição de mago, tivesse cobrado seu preço, talvez o seu poder tivesse se esvaído.

         Nunca tinha ouvido falar de um mago que perdeu seus poderes por não os usar, mas também nunca tinha ouvido falar de um mago que se recusava a usá-los.

         — Nada demais. Estava apenas procurando inspiração para uma nova história. — Mentiu.

         Ross pareceu acreditar em sua palavra, ele então logo dispensou o assunto e começou a falar o que realmente importava:

         — Essa foi nossa última apresentação aqui, amanhã iremos começar a recolher nossas coisas e partiremos para um novo lugar. — Eric e Ty acenaram afirmativamente. — Mas para onde é a questão.

         — Porto Azul não está muito longe e a capital está cheia de pessoas com bolsos cheios, além de que nos permitira ficar um pouco mais de tempo. — Ty sugeriu. — Todos nós podemos usar um pouco de descanso, — o homem então olhou para ele, — e os seus sobrinhos podem rever a cidade, faz quanto tempo que não voltam?

         — Quase dois anos. — Respondeu. Desde que os pais desapareceram.

         — Lago Fundo também não está muito longe e pode não ser Porto Azul, mas é grande o suficiente para nos render boas moedas e descansar um pouco. Também não fede tanto quanto o Porto.

         — Ora homem, não consegue ouvir o tintilar de moedas vindo de Porto Azul?

         — Sei bem no que você realmente está interessado lá. — Ross retrucou com um tom de reprimenda. — O que você acha. Eric? Podemos continuar indo nas vilas pequenas também, mais uma ou duas talvez, o povo está sempre inclinado a doar mais comida e bebida nesses lugares.

         — A decisão é sua Ross.

         — Sim, mas eu gosto de ouvir outras opiniões. Sou um homem diplomático.

         — Certo então...

Escolha para Odd Ellie

A) Apoiar Ty e sugerir ir para Porto Azul

B) Concordar com Ross sobre ir para Lago Fundo

C) Apoiar a sugestão de Ross sobre continuar a ir em vilas pequenas


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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem vindos :)
E cuidado com suas escolham ;)
Beijos



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