Antes que você se case escrita por IsabelaThorntonDarcyMellark


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Obrigada pelo banner, Belrapunzel! Esse fundo com flores amarelas parece um campo de trigo e combina bem com esse capítulo!

Boa leitura!



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Por Katniss

De acordo com a placa na porta, a padaria fechará em breve.

As ruas começam a esvaziar, mas o interior dela está cheio de vida, com casais fazendo um lanche, crianças à frente da vitrine escolhendo guloseimas e alguns adolescentes devorando sanduíches e conversando animadamente.

Há uma senhora de cabelos castanho-claros bastante séria atrás do balcão e também outro atendente, um rapaz moreno que varre o chão.

O jovem sorri ao me ver entrar, mas a mulher permanece meio emburrada, indicando com os olhos o horário de fechamento escrito num cartaz ao seu lado.

— Olá! Eu preciso falar com o Sr. Mellark. – Eu me dirijo ao rapaz.

— Só um minuto.

Ele se afasta um instante para guardar a vassoura, sob o olhar atento da senhora mal humorada, e some por um corredor lateral, deixando-me na mira curiosa dela.

Dou alguns passos para observar o local.

Tenho que admitir que a padaria é encantadora. Alguns lugares tentam muito ser modernos e aconchegantes, mas este tem a dose certa de conforto e praticidade, com a vantagem de ter também o aroma delicioso de pão recém-saído do forno.

Caminho ao lado de algumas prateleiras, que guardam grandes potes de vidro com variados tipos de grãos de café.

Logo depois delas, ao longo da parede, há uma sequência de fotos antigas em preto e branco, que mostram a padaria e a cidade, muito antes da expansão urbana.

Mais adiante, retratos pendurados com molduras antigas exibem fotos de família. Os homens, em sua maioria, guardam muitas semelhanças entre si.

Eu me perco olhando para eles, encontrando um padeiro loiro atrás do outro. Os patriarcas invariavelmente usam aventais brancos com o sobrenome Mellark bordado junto à logomarca do estabelecimento.

As primeiras imagens são desbotadas e amareladas. Então, de foto em foto, as cores vão surgindo e acentuando-se, até que as últimas fotografias são todas de um colorido bem vivo. Então, eu me volto para o retrato que acredito ser o mais recente.

Cubro a boca para tentar conter o sorriso, quando identifico Peeta em um dos quadros, ao lado dos pais e dos dois irmãos maiores. Reconheço aquele garotinho e aqueles grandes olhos azuis imediatamente.

O pai tem uma expressão bondosa e radiante, estampando uma risada larga, e a mãe – a mulher que está no balcão – exibe feições austeras atrás de um sorriso contido. Os três meninos ostentam chapéus de cozinheiro sobre suas cabeleiras douradas.

Os irmãos mais velhos parecem estar entediados ao posarem para a foto, mas o caçula escancara um sorriso sapeca, faltando um dos dentes da frente, e a fofurice dele é completada pelas bochechas rosadas e sujas de farinha.

Esse momento de observação me desliga da realidade. Fico um tanto impressionada com o quanto minha imaginação desabrocha ideias em minha cabeça ao ver esse túnel do tempo da genealogia dos Mellark e, em especial, a versão criança de Peeta.

Antes de me dar conta, já estou contornando os traços do menino com o indicador, quando ouço o ranger de um solado de tênis.

— Pontual como sempre.

— Oi??! – respondo com surpresa, assim que me deparo com os verdadeiros olhos azuis, ainda tão brilhantes como quando era aquele pimpolho lindo da fotografia. — Achei que não estaria aqui – disparo, para justificar meu cumprimento, que foi mais uma indagação do que uma saudação.

— Delly fez a gentileza de trocar o plantão comigo no hospital – explica Peeta, fitando a posição do meu dedo sobre a imagem dele. — Já me encontrou nas fotos?

— Você e seus irmãos são muito parecidos uns com os outros, mas você só pode ser esse pequeno banguela aqui.

— Acertou! A próxima foto será a do meu irmão mais velho com a esposa e os filhos, pois é ele quem estará à frente da padaria daqui a alguns anos – informa Peeta, de um jeito um tanto pesaroso. — Ele com certeza vai permitir que eu me aventure pela cozinha daqui de vez em quando, porém meu pai gostaria que não fosse apenas isso. Ele queria que eu também estivesse nessa parede no futuro, só que escolhi outra carreira, então...

Após alguns segundos, Peeta abandona o ar triste para me mostrar com entusiasmo alguns de seus antepassados, contando breves curiosidades sobre eles.

Não demora muito, a mãe dele vem nos espionar.

— Oi, mãe! Essa é a Katniss, a organizadora do casam...

— Seu pai não está à sua disposição. – Ela não deixa o filho terminar a frase, nem me dá tempo suficiente para cumprimentá-la. — E fale para o Thom voltar imediatamente, pois preciso dar uma saída.

Peeta assente, enquanto eu estendo a mão num aceno, que ela ignora completamente.

— Que ideia mais sem sentido fazer o bolo de casamento aqui! – Ela sai resmungando. — Não acredito que seja para economizar... A Johanna deve estar gastando os tubos com essa festa.

— Depois dessa – murmura Peeta, sem graça. —, venha conhecer a cozinha e a confeitaria da padaria, pra ter uma impressão melhor da minha família. Meu pai já está nos aguardando. E pode ficar tranquila que ele está adorando a sua ideia.

— Vamos sim! – Tento animá-lo depois do balde de água fria despejado por sua mãe.

Seus dedos mornos tocam o meu braço e sou invadida por um sentimento tão familiar, uma paz tão inexplicável, que, por um segundo, chego a me perguntar se vou aguentar cumprir minhas obrigações profissionais até o grande, grande dia.

— Então, a gente deve seguir por ali – indica Peeta. — Pobre Thom. Ele adora aprender a confeitar, mas minha mãe não dá uma trégua.

Ao chegar na entrada da cozinha bem equipada e limpa, Peeta sinaliza para o rapaz se apressar para voltar ao salão da padaria.

No interior, além do pai e do irmão mais velho dele, há uma jovem garota de pele negra e sorriso espontâneo, desenhando o skyline de Seattle num bolo de dois andares.

— Olá, pessoal! Essa é a Katniss. E esses são meu pai Barley, meu irmão Michael, e a ajudante deles, a Rue.

Os três são muito simpáticos ao me receberem e, como Peeta afirmou, o pai dele irradia animação quando o assunto é a escolha do bolo pelo filho.

Rue solicita a ajuda de Peeta para a finalização dos confeitos da torta. Admiro por algum tempo a destreza e o talento de Peeta para arrematar o belo trabalho feito pela garota ao desenhar o panorama urbano de Seattle.

— Vocês são dois artistas – elogio, enquanto acompanho os retoques finais feitos por ambos.

— Você não viu nada – alerta Rue. — Precisa conhecer os quadros que ele pinta, Katniss. São maravilhosos!

— Rue tem razão. Você deveria mostrar suas pinturas para a Katniss – incentiva o irmão dele, enquanto organiza sua bancada de trabalho, preparando-se para ir embora.

— Um dia, eu farei isso – promete Peeta, dirigindo um olhar carinhoso em minha direção, ao qual respondo com um sorriso.

Logo depois que Michael sai, eu, Peeta, Rue e o Sr. Mellark nos reunimos para decidir como será o bolo do casamento.

Elegemos os recheios com base nas preferências dos três, que já experimentaram todos os sabores, e escolhemos o design, dentre as muitas opções em um catálogo.

— Você já se sente capaz de fazer um desses, Rue? – pergunta o Sr. Mellark.

— Ah, é muita responsabilidade! – Ela se preocupa.

— Sem medo de errar, eu sei que você consegue – garante Peeta.

Depois do encorajamento, Rue aceita assumir a incumbência. Ela agradece muito a confiança, antes de encaminhar-se para o corredor, encerrando seu turno na padaria.

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— Tudo resolvido por aqui, então? – questiona Peeta, assim que Rue deixa a sala de confeitaria.

— Quanto ao bolo, sim. Mas, além disso, eu prometi que levaria uns biscoitos caseiros para o pessoal do asilo, mas mal sabem eles que queimei os que tentei fazer... E provavelmente não terei tempo para uma nova tentativa.

Peeta e seu pai riem.

— Então, você quer que eu seja seu cúmplice no seu disfarce de boa cozinheira?  – caçoa Peeta. — Eu não tenho certeza se vou ficar com a consciência tranquila... Não depois de conhecer todos por lá!

Cruzo os braços e finjo estar aborrecida.

— Bom, eu acho que é melhor deixá-los sem biscoitos, então...

— Ok, você tem um bom argumento. Mas você não vai levar os biscoitos da vitrine. Eles estão lá desde as 6 da manhã.

— E eu tenho que fazer mais alguns lotes para a nossa própria família – completa o pai dele.

— Por que você não nos ajuda? Assim, pode realmente dizer que você mesma os preparou! – sugere Peeta.

— Eu quero! – afirmo, talvez entusiasticamente demais. — Melhor dizendo, claro, talvez... Se não tiverem outros planos – digo timidamente dessa vez, puxando minha trança.

— Sem planos – admite Peeta.

— Bem, mãos à obra, então! – O Sr. Mellark faz um gesto para eu me juntar a eles na bancada.

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Uma hora depois, coberta de farinha e açúcar, usando o avental da Rue, estou aqui rindo e ouvindo o Sr. Mellark contar histórias na cozinha da padaria.

Peeta fica muito bonito em uma camisa branca e avental, mas sua personalidade e seu senso de humor são o que o tornam ainda mais atraente.

Ele e o pai narram suas aventuras na padaria, a bagunça que Peeta fazia com os irmãos, resultando em guerras de massa, pães queimados e muitas broncas da mãe deles.

Eu me inclino para separar um pouco mais dos ingredientes para a massa que estou preparando e cantarolo baixinho, aérea.

Sinto dois pares de olhos em mim. Pai e filho me observam com atenção.

— Que voz bonita! – comenta o Sr. Mellark. — Nada mal ter você como ajudante nesse fim de expediente.

— Vocês é que estão me salvando do vexame de aparecer de mãos vazias no café da manhã de aniversário da Mags no asilo.

— Vamos caprichar, pois ela merece! – roga Peeta.

E é o que fazemos.

Peeta estica parte da massa de biscoitos, enquanto eu orgulhosamente meço com precisão os quadrados em que ela será dividida. Uso também os moldes para cortar os biscoitos em outros formatos. Em seguida, eu os deposito sobre os enormes tabuleiros untados.

Depois de assados, Peeta decide que eu devo decorar meus próprios biscoitos e... que bagunça horrível estou fazendo no processo!

A bolsa de confeiteiro que Peeta me entregou não fica firme em minhas mãos e eu não consigo controlar os movimentos com a precisão que ele demonstrou ao me ensinar.

Passo o antebraço sobre a minha testa, suspirando em frustração.

Peeta olha por sobre o ombro, antes de retirar mais uma bandeja do forno.

— O que está errado?

— Isso! Como é possível preencher pacientemente esses corações? – Deixo a bolsa caída sobre o balcão, já vazando glacê vermelho.

— Ensine a ela como fazer, filho. Se não, nossa produção de biscoitos estará arruinada.

Peeta tira as luvas de proteção das mãos e vem até a minha estação.

Ele conduz a bolsa de confeiteiro até a ponta do meu nariz e aperta.

— Viu como se faz? – indaga Peeta, em meio às suas risadas.

O pai dele também se diverte.

— Deixe-me ver se eu aprendi. – Tento pegar a bolsa da mão de Peeta, para repetir o gesto nele, mas o loiro é ágil e a levanta numa altura que não consigo alcançar.

Alguns respingos já mancham o piso branco da cozinha.

Antes que a perseguição que se iniciou entre mim e Peeta vire um desastre, o pai dele me oferece um guardanapo para eu limpar a pequena bola vermelha em meu nariz.

— Filho, sua mãe estará aqui daqui a pouco e não vai gostar nada dessa sujeira no chão – ralha o pai de Peeta, mas sem sinal de aborrecimento em sua voz.

— Pode deixar que vou limpar tudo, Sr. Mellark! – Eu me prontifico, recuperando o fôlego, após parar de rir também.

— Não, senhorita. Essa tarefa é do Peeta.

Ele obedece ao pai e busca alguns panos em outro cômodo para retirar os resíduos que faziam uma trilha colorida atrás da minha bancada. Eu o auxilio na tarefa, tentando não rir com a expressão de arrependido que ele põe no rosto.

Depois que higienizamos as mãos mais uma vez, ele se acerca do balcão que ocupo.

— Aqui, deixe-me mostrar o jeito certo. – Ele se põe atrás de mim e ergue a bolsa de confeiteiro diante do meu corpo. — Coloque suas mãos assim e eu vou guiar você.

Depois que atendo ao seu comando, Peeta envolve mais os braços ao meu redor e coloca as mãos sobre as minhas. Lentamente, ele começa a preencher as figuras nos biscoitos à nossa frente.

Não há nada de inadequado nisso. É no que quero acreditar.

O pai dele está aqui e foi ele quem pediu para o filho me ajudar. O Sr. Mellark não disse como, mas assumo que assim são todas as lições de confeitaria em uma padaria.

O problema – se é que isso é um problema –, é que nunca, em toda a minha existência, imaginei que um simples toque pudesse provocar essa cadeia de sensações em mim.

Cada movimento de pressão que ele exerce sobre minhas mãos, cada vez que seus dedos se contraem sobre os meus, fazendo o glacê escorrer e formar o desenho exato que queremos, e, além disso, cada palavra que solta em meu ouvido durante o processo... É um suspiro que preciso conter.

Eu não posso prestar atenção em nada, exceto no quão suave é o seu toque e no quão maravilhoso é o aroma de aneto e canela que recende de suas mãos.

Eu me atrevo a olhar de soslaio para o rosto dele e vejo que seus lábios estão apertados em concentração.

Quando meu pescoço se vira ligeiramente, suas mãos param e ele me fita com um questionamento no olhar.

— Continue, Peeta – imploro e, então, ele se afasta, o que faz com que eu me arrependa de ter desviado sua atenção. — Eu não pretendia interromper você.

— Peeta, meu filho... – O pai dele percebe meu mal estar.

— Está tudo bem, pai. Eu só preciso me concentrar de novo. – Peeta lava as mãos e, em seguida, esfrega ambas com uma folha de papel-toalha.

— Eu sinto muito por atrapalhar – balbucio.

— Às vezes – começa o Sr. Mellark. —, essas interrupções são fundamentais. Inspiram o artista que há dentro de nós. Não é porque é meu filho, mas Peeta é muito talentoso.

— Pai – resmunga Peeta, repousando as mãos novamente no balcão ao meu lado.

Percebo que, entre seus dedos, ficaram alguns pedacinhos do papel que ele usou para secar as mãos. Instintivamente, começo a retirar fragmento por fragmento com cuidado.

— Eu me zanguei com ele, quando se afastou dos afazeres da padaria, pois é claro que eu queria o melhor confeiteiro que conheço trabalhando comigo, mas hoje eu me orgulho muito da escolha que ele fez – continua o Sr. Mellark. — Agora, Peeta usa as mãos habilidosas para curar e salvar vidas.

De modo distraído, apenas escutando seu pai falar sobre as mãos talentosas de Peeta, acho graça ao observar que minha ação bem intencionada de retirar as partículas de papel acabou por sujar seus dedos de açúcar e confeito.

Tracejo a mão dele com meu indicador, tentando desfazer o pequeno estrago, e ele vira a palma da mão limpa para cima.

Não tenho certeza de quem faz o primeiro movimento, talvez eu, talvez ele... De qualquer modo, nossos dedos agora estão entrelaçados.

Num susto, tomamos consciência do contato íntimo e impensado por ambos. Seu pai também nota e olha diretamente nossas mãos unidas sobre a bancada.

Peeta abre seus dedos e desliza sua mão até meu pulso, conduzindo-o novamente até a bolsa de confeiteiro, para dar continuidade à nossa tarefa. Eu me esforço ao máximo para conseguir fazer tudo com perfeição.

Depois que pego o jeito e acerto o preenchimento dos pequenos corações, ele se distancia, empenhado em desenhar flores elaboradas nos outros biscoitos que preparamos. Tão empenhado que mal consegue olhar pra mim por muito tempo.

Mas estou com a consciência tranquila... Ou quase.

Um amigo pode segurar a mão de outro amigo de modo desinteressado e sem segundas intenções, não pode?

Minha consciência só não está totalmente tranquila, porque a mão dele entrelaçada à minha fez meu corpo reagir de um modo um pouco diferente de quando faço isso com os meus amigos...

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Estamos terminando de embalar os biscoitos. Ao finalizarmos nossa tarefa, o pai de Peeta me dá também um pacote de cookies que ele também havia acabado de preparar.

— Não sou só eu o seu fornecedor de calorias extras – brinca Peeta.

— Já vi que é coisa de família – constato, sorrindo para ambos.

Acabo de guardar a embalagem ainda aquecida em minha bolsa, quando recebo a mensagem milagrosa no celular.

— Eu não acredito! – exclamo.

— O que houve? – Peeta fica curioso com meu alvoroço.

— Vou ficar em dívida com o Gale até a quinta geração!

— Conta logo o motivo! – O Sr. Mellark estica os olhos para o aparelho em minha mão.

Essa é minha triste realidade. Já que não tenho o que comemorar em minha vida amorosa, preciso me contentar e me animar com minhas conquistas profissionais.

— Meu amigo Gale trabalhou com um dos diretores do Pacific Science Center, o museu de ciências naturais que possui aquele magnífico borboletário. E conseguiu autorização para fotos exclusivas de você com a Johanna lá dentro, Peeta! – despejo as informações apressadamente. — É preciso observar um monte de regras e vamos ter que ajustar os horários, mas acho que está resolvida a exigência da Johanna! Será que conseguiremos a liberação do pátio do museu para a cerimônia? Então, usaríamos o borboletário apenas para o ponto alto e...

— Katniss, admiro seu empenho, mas não dá pra levar isso adiante. – Sem jeito, Peeta corta minha falação. — Eu assumo as consequências com a Johanna, mas realmente não quero essas pobres borboletas voando sobre minha cabeça. Já pensei bastante a respeito e resolvi optar pela Catedral de St. James como o local da cerimônia.

O ar dos meus pulmões se esvai por completo.

Tento ignorar o olhar complacente do Sr. Mellark em minha direção. Sem dúvidas, ele percebe a dor que a informação me causa e que acaba de encobrir o meu sorriso.

Ele parece ler meus pensamentos e descobrir que a Catedral de St. James é o local onde sempre sonhei me casar.


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Notas finais do capítulo

Olá!

Agradeço a paciência de vocês, pois acredito que a maioria não vê a hora de tudo se resolver entre eles...

Falta pouco!

Beijos!

Isabela.



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