Antes que você se case escrita por IsabelaThorntonDarcyMellark


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá!

Pra variar, a Belrapunzel fez mais um banner arrasador pra mim! Aliás, vários... Fui presenteada com designs dela para todos os capítulos! Obrigada!

Esse capítulo também tem muitas novidades em relação à one-shot. Até consegui incluir algumas referências de passagens dos livros que eu adoro... Espero que gostem também!



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Por Katniss

Eu e Peeta deixamos o Pike Place Market e, em seguida, ele me ajuda a levar até o meu carro a prateleira que comprei para Effie.

Como não tenho intenção de cozinhar esta tarde, vou ao meu restaurante oriental favorito para comprar uma refeição para viagem e desfrutá-la no aconchego do meu lar, na companhia de… Buttercup.

Quando chego em casa, atravesso a porta aos trancos e barrancos, com a encomenda de Effie em um braço, minha bolsa no ombro e uma sacola de papel com meu almoço em minha mão livre.

Inspiro profundamente e expiro com força, sentindo-me quase pronta para voltar à minha triste solidão e a um pouco de sossego.

Sossego em termos, pois o gato da minha irmã já me dá provas de que não terei tranquilidade. Mal ponho os pés na sala, ele já está miando e querendo alcançar os pacotes que estou sustentando.

Eu deposito a comida na bancada da cozinha e jogo minha bolsa no sofá, onde ela cai com um baque surdo.

Meu ombro está até doendo de tão pesada que está! Tenho que parar de levar tudo em minha bolsa. Prometo a mim mesma que, depois de comer, farei uma verificação do que estou carregando em excesso, para ver se há algo que eu possa tirar de dentro dela.

Depois de tomar um banho e me vestir com roupas confortáveis, decido comer na bancada da minha cozinha mesmo. Estou tão cansada que me animo somente a pegar uns pratos em estilo oriental e o meu par de hashis para compor o meu evento caseiro de hoje.

Disponho à minha frente todos os pequenos recipientes de comida e puxo dois bancos, um para mim e outro para Buttercup.

Depois de posicionar entre os dedos as varetas usadas como talheres por alguns países orientais, estou pronta para começar.

Compartilho ocasionalmente um pouco do frango do meu yakisoba com meu companheiro peludo, que fica feliz quando come minha comida… Ou comida humana em geral.

Não sei o motivo, mas talvez ele se sinta mais envolvido e pode ser que fique até mais amigável comigo. Pelo menos, ele está aparentando civilidade no momento.

— Prim não pode saber disso, hein? Esse é o nosso segredo. – Estendo para o gato mais um pedaço de carne, que ele abocanha com vontade. — Aqui, mais uma porção pra você, por ser meu respeitável acompanhante em nossa refeição.

Ele ronrona e ergue a pata da frente. No entanto, tão logo forra o estômago, o bichano pula do banco para beber um pouco d'água. Há um bebedouro para gatos em minha sala de estar, que Prim fez questão de instalar aqui em casa, justamente para essas ocasiões em que Buttercup precisa passar uns dias comigo.

Até hoje, “passar uns dias comigo” significou me assustar ocasionalmente, chiar pra mim e arranhar tudo o que é mais inapropriado.

— Eu sei que você é mimado por Prim e eu nem me atreveria a tentar colocá-lo nos eixos, figura.

O bichano, então, solta um miado de satisfação, com o qual sei que Prim se derreteria de amores, e desaparece, provavelmente para encontrar um lugar macio para se deitar.

Às vezes, eu gostaria de ser um gato doméstico. E, mais ainda, um gato de estimação de Primrose. A vida seria muito mais descomplicada.

Depois de alguns minutos de paz, ouço sons preocupantes de miados e arranhões vindos de trás do balcão.

Eu me inclino pra frente, a fim de verificar o que está acontecendo, apenas para descobrir que, ao contrário do que pensei, Buttercup não está dormindo pacificamente. Que ilusão!

O pequeno destruidor de objetos simplesmente está espalhando o conteúdo da minha bolsa por todo o lugar e está belicosamente brincando com ela. Destroçando tudo, verdade seja dita.

A sorte dele é que minha empatia felina não está de folga hoje. Na verdade, eu me recrimino, porque a culpa é minha, já que eu deixei minha bolsa ao alcance do gato desbravador.

— Você sabia que eu queria esvaziar minha bolsa, não é? Mas eu não me lembro de ter pedido sua ajuda, seu intrometido!

Quando estico mais o pescoço, constato que ele está atacando com afinco um pequeno pacote, o qual eu não reconheço.

Corro para salvar o que quer que Buttercup esteja massacrando e evitar um estrago maior.

Para minha surpresa, é um pacote pequeno e desconhecido, bem embrulhado, cuja origem é um completo mistério para mim.

Eu sinto o peso da embalagem enigmática em minhas mãos por um tempo antes de abri-la. É bem pesada.

Não me admira que meu ombro esteja tão dolorido! O que poderia ser?

Eu cuidadosamente desfaço o embrulho, reconhecendo imediatamente o que está por baixo.

É o estojo de joias do Pike Market, justamente o que eu pretendia comprar da velha senhora.

Isto é impossível! Como esse porta-joias veio parar aqui?

Eu não o comprei e me lembro perfeitamente de colocá-lo de volta no suporte.

Nos minutos em que conversamos a sós, eu não vi a velha senhora envolvê-lo com tanto cuidado. Como ela fez isso? E por quê?

A não ser que tenha sido na hora em que Peeta sumiu, levando a minha bolsa, quando o mímico me tirou para dançar…

Se essa caixinha não se materializou magicamente na minha bolsa, a senhorinha teve tempo de sobra para sabatinar Peeta a respeito das impressões dela sobre nós dois, como fez comigo.

Eu me convenço a terminar de comer e a não pensar no que a vendedora possa ter falado para Peeta.

Mas, honestamente, como não imaginar aquela vovozinha fofa e tagarela dizendo a ele tudo o que eu estou me esforçando para esconder?

É impossível! Ela demonstrou na prática que não é do tipo que segura a língua.

Deixo de lado minha comida inacabada e começo a examinar o objeto.

As pedras que o adornam e pareciam opacas esta manhã agora estão praticamente translúcidas. Alguém deve ter lustrado essa coisa.

Certamente é de um material de boa qualidade e, a julgar por seus embelezamentos, é muito antigo. O metal é frio ao toque e tem um brilho dourado! Eu espio mais de perto.

Tateio a tampa novamente e envolvo meus dedos ao redor da pequena argola no topo para ver o interior do estojo.

Ao ser aberta, a tampa produz um clique alto e ouço o barulho de uma engrenagem sendo acionada.

Eu suspiro ao ouvir um som delicado. É uma caixinha de música, que toca a Canção do Vale.

Sorrio como uma boba agora. Até meu coração está batendo mais rápido sem motivo algum. Eu fecho novamente a caixinha, giro-a em minhas mãos algumas vezes, e brinco um pouco com a argola no topo.

Depois volto a cogitar o que será que aquela senhorinha disse para Peeta.

O pensamento tira o ar dos meus pulmões, deixando-me sem fôlego por um segundo.

Penso em deixar para descobrir nos próximos dias, pois a peregrinação com Peeta para organizar o casamento continua. No entanto, a curiosidade fala mais alto e me impulsiona a mandar uma mensagem de agradecimento a ele.

 

Eu: "Adorei a surpresa que encontrei em minha bolsa."

Peeta: "Eu concordo com aquela vendedora... É um tesouro."

Eu: "Você ganhou mais alguma bronca dela?"

Peeta: "Até que não. Ela já estava ocupada ralhando com outros possíveis clientes… Mas, qualquer dia, voltarei ao Pike Market para conversar mais com ela." 

 

Ufa! A velha senhora não teve tempo de lançar suas ideias sobre eu ter encontrado nele o amor da minha vida e vice-versa.

Eu e ele trocamos mais algumas mensagens, até nos despedirmos.

No geral, o dia hoje foi muito melhor do que eu teria antecipado esta manhã. Nem mesmo as artes de Buttercup estão parecendo tão irritantes agora.

Eu me deito no sofá, fitando o teto. Abro a caixinha e o som dela se propaga pelo ambiente.

Buttercup sobe o desnível do chão até a poltrona e se aninha em minha barriga. Fato inédito. Hoje não é mesmo um dia comum. É um dia misteriosamente especial.

Meus dias têm sido assim, desde o bendito tombo que levei.

Delineio o curativo em minha testa.

Eu acabei de trocar as bandagens e é sempre um dilema pra mim: puxar de uma vez o esparadrapo, sabendo que o sofrimento é mais intenso, porém rápido; ou retirá-lo aos pouquinhos, prolongando uma sensação mais branda, porém incômoda de qualquer maneira.

Eu preciso arrancar Peeta do meu coração e dos meus pensamentos. De igual modo, será doloroso.

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Dois dias depois, numa tarde clara e sem nuvens, eu e Peeta visitamos a Space Needle, o obelisco espacial símbolo da cidade de Seattle, para conferirmos se as instalações comportam a recepção que Johanna quer realizar.

No entanto, o que conferimos de fato é a vista maravilhosa, com as belas montanhas da região, enquanto tomamos um café no restaurante giratório.

Nós nos sentamos de frente um para o outro, numa mesa que fica ao lado de uma das grandes janelas inclinadas, que fazem o topo da torre parecer um disco voador.

— Desde que começamos a resolver os detalhes para o casamento, estou me sentindo um turista na minha própria cidade. Você se sairia bem como guia, Katniss – avalia Peeta.

— Que legal que está gostando de nossas andanças. Eu amo Seattle.

— É impossível não amar – balbucia ele, com um brilho diferente nos olhos. — Olhe só pra esse visual.

— É magnífico.

— Gostaria muito de poder congelar esse momento, bem aqui, nesse instante – diz ele.

Esse comentário deveria fazer com que eu me sentisse mal e culpada, por desejar a mesma coisa, por motivos que vão além da beleza proporcionada pelo panorama belíssimo.

Mas estou me sentindo tão à vontade e relaxada, que me permito sonhar com um futuro que jamais terei e simplesmente deixo as palavras me escaparem dos lábios:

— Tudo bem.

— Então, você permite? – pergunta ele e posso ouvir o sorriso em sua voz.

— Permito.

Ele ergue os óculos escuros que cobriam seus olhos e sou presenteada com a coloração azul que é a minha perdição e que, um dia, ainda vai me entregar, pois levo alguns segundos para me recobrar da visão tão espetacular quanto a que temos através das janelas.

A verdade é que eu me apaixonei pelo todo, mas também pelos detalhes. O olhar, o sorriso espontâneo, a covinha que se forma em seu queixo, o jeito engraçado de bocejar. E fui descobrindo que existe felicidade nos pequenos momentos, na vontade de estar junto, de fazer coisas simples.

Peeta encosta levemente em meu braço, para chamar minha atenção para um ponto da paisagem, e eu desperto.

Empertigo-me em resposta àquele contato suave e minhas mãos se movem para o meu colo, para não haver mais nenhuma parte do meu corpo ao seu alcance.

— No que você está pensando? – Peeta deixa claro que flagrou minha distração, enquanto estava perdida nesses devaneios.

— Ah, nada… Não é nada!

— De fato, você estava com aquele olhar inexpressivo, que parece não dizer nada… e, ao mesmo tempo, diz tudo.

Abro um sorriso para ele, mas é óbvio que não admito em voz alta o que se passava em meus pensamentos. No entanto, existe mesmo algo que preciso compartilhar com ele e este é um ótimo momento.

— Amanhã, senhor turista, vou guiá-lo até um lugar em que você será o meu guia, pois deve conhecê-lo melhor do que ninguém. Bom, melhor do que eu, com certeza!

— Sério? Que responsabilidade a minha! Fiquei curioso agora. Que lugar é esse?

— Nós precisamos escolher o bolo e eu acho que não há melhor opção do que a… Padaria e Confeitaria Mellark!

Peeta me encara seriamente. Seus olhos piscam duas ou três vezes, e ele sacode a cabeça como se tentasse me entender.

— Essa ideia foi sua ou…?

Peeta está tão estupefato que, quando abre a boca para falar novamente, nada sai. Então, ele fecha. Tenta falar de novo, mas nada acontece.

— O que foi? Não é uma boa sugestão?

— Não é isso! É que, na primeira vez em que tentamos organizar o casamento, a Johanna chegou a mencionar um cake designer famosíssimo.

— Ela não fez nenhuma exigência a respeito. Então, minha única dúvida é se seu pai vai gostar da ideia…

— Ele vai ficar muito honrado.

— Eu tomei a liberdade de ligar para a padaria e agendar um horário amanhã à tarde.

— Amanhã? Puxa… Eu não posso ir.

— Bom, na minha agenda, está anotado que você estaria livre.

— Um dos médicos me pediu para trocar a escala de última hora. E, como você não me disse nada antes a respeito desse compromisso, não vi problemas em mudar.

— Tudo bem. Então, sua carreira de guia turístico será precocemente encerrada e, amanhã, enfrentarei o Sr. Mellark sozinha! Você já conhece todos os sabores de bolo que ele sabe preparar. E, quanto ao design… Eu vi alguns bem bonitos nas fotos do site.

— Talvez você goste de saber que a maioria dos bolos das fotos fui eu que confeitei.

— Quem diria, Dr. Mellark?

— Muito antes de ser médico, eu fui um confeiteiro muito dedicado.

— E talentoso.

— Baseado no seu comentário sobre as fotos, acho que não perdi a prática.

— É pena que não posso contratá-lo para fazer o bolo do seu próprio casamento – brinco.

— Meu pai agora tem uma equipe muito legal. Você vai gostar de conhecer todos.

— Tenho certeza disso.

— Não podemos ir agora à padaria, Katniss? Ainda temos tempo. Hoje é o dia em que meu pai faz o pão especial dos Mellark.

— É uma pena, mas não posso. Tenho um compromisso.

— Ah! Entendi. Não quero atrapalhar. – Ele tenta usar um tom leve, mas franze o cenho. — Deve ser um encontro, não é?

— Não! Não é um encontro. É a visita semanal que faço aos meus amigos que vivem num asilo – explico e a expressão dele se suaviza. — Você quer uma carona? Eu realmente tenho que ir.

— Não, obrigado. Eu hoje vou mesmo à padaria. Tradição de família. E fica um pouco distante daqui.

— Tem certeza? O asilo fica naquela direção da cidade – indico com a mão o sentido leste.

— Não se preocupe. Vou ficar por aqui mais alguns instantes, refletindo um pouco. Estou precisando. E a paisagem ajuda muito… – Ele fita o cenário externo, depois volta a me encarar. — Fique mais um pouco. Daqui a alguns minutos é a hora do pôr do sol, meu momento favorito do dia.

Eu assinto e espero o desaparecimento do sol no horizonte. É fantástica a tonalidade alaranjada que tinge o céu.

— De fato, é surpreendente o espetáculo de fim de tarde – reconheço.

— Imaginei que você não fosse querer perder isso.

— Obrigada por me fazer esperar – digo, porque nunca vi o sol se pondo com Peeta e, graças ao seu pedido, não perdi a que talvez seja minha única oportunidade.

Seguimos admirando a deslumbrante exibição da natureza, até que não posso me demorar mais.

— Já vou indo, Peeta. Aproveite mais a paisagem.

— Até breve, Katniss – despede-se ele, com um sorriso.

Libero o meu assento e é perceptível o olhar dele sobre mim, quando me afasto a caminho da saída do restaurante.

Enquanto aguardo o elevador, já longe de suas vistas, solto os ombros desalentada.

Apesar da minha resignação, é muito difícil ver tudo se encaminhando para que Peeta se case com outra pessoa. Pior ainda é ser a responsável por fazer tudo ficar perfeito, como eu sempre sonhei, porque, pra agravar minha situação lastimável, Peeta simplesmente combina em tudo comigo em relação às escolhas que faz para a cerimônia e a festa.

A companhia dele em todos esses dias também não colabora para o meu propósito de afastá-lo de meus pensamentos.

Ao contrário, só consigo lamentar o fato de que nosso convívio tem um prazo final. O dia do casamento dele com a Johanna.

Além disso, nem tudo está se resolvendo bem. Ainda não foi escolhido o local da cerimônia, que é o meu maior dilema. Nós visitamos vários lugares, como hotéis, igrejas, fazendas e clubes, mas em nenhum deles é possível incluir a única imposição da noiva, as benditas borboletas.

As portas de metal se abrem, porém, antes de entrar no elevador, sinto o toque em meu ombro.

— Posso ir com você? – É a voz de Peeta que faz o questionamento e eu me viro em sua direção.

— Ah, sim. Você resolveu ir pra casa dos seus pais agora mesmo?

— Não. Decidi ir com você ao asilo.

— E a sua reunião em família?

— Acho que vou chegar depois de meus irmãos devorarem nosso pão especial, mas tudo bem… Eu comi muitos mini-donuts essa semana, de qualquer maneira.

A grata surpresa faz meu peito inflar de felicidade.

— Você gosta de jogar cartas? – pergunto.

— Depende da companhia. – Ele encolhe os ombros.

— Então, vamos! Você vai adorar todos por lá!

Entro no elevador animada, sendo acompanhada por ele e pelos demais visitantes. Aperto meus braços contra o meu corpo, quando surge o frio na barriga após o solavanco que marca o início da descida ao longo da famosa torre, a 10 milhas por hora.

O engraçado é que esse frio na barriga me acompanha pelo restante do trajeto ao asilo até o fim da divertida noite em que descubro que eu e Peeta somos uma péssima dupla no carteado. Esse azar no jogo é principalmente por minha causa, já que não consigo raciocinar direito diante dos sorrisos cúmplices e de algumas piscadelas durante as jogadas.

— Fim da partida! – Plutarch celebra a rara vitória sobre a minha pessoa em nossas jogatinas semanais. — Katniss, o que está havendo?

— Você ainda pergunta, homem? – Mags olha de mim para Peeta e para mim novamente. — Eu sei bem o que está acontecendo aqui.


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Notas finais do capítulo

Como se diz por aí... Azar no jogo, sorte no amor!

Acho que é bem o caso deles.

Beijos!

Isabela



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