Recomeços escrita por LohRo


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Bem-vindos ao primeiro capítulo do ano!
Que 2021 seja um ano de muita saúde e prosperidade à todos nós.
Obrigada pela paciência e disponibilidade de lerem o que escrevo, a fic está em sua reta final, com algumas emoções ainda à aflorar.
Ah, não posso deixar de agradecer à ro_dollores pelo empurrãozinho que me deu quando eu travei no momento de concluir o capítulo. kkkkkk (Acontece nas melhores famílias quando nossa imaginação resolve brincar com a nossa cara).
Enfim, espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!



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Grissom estava nervoso, inquieto e bastante preocupado. Ele não conseguia ficar parado em um só lugar, andava de um lado para o outro, enquanto aguardava Sara.

Já havia passado da hora dela sair de licença. Mas ao invés disso, ela se colocava na mira de traficantes da pior espécie.

Querer bater de frente com esse tipo de gente, em suas condições, ela havia ficado maluca ?

Céus!

Ele se questionava sobre essa necessidade que ela tinha de querer sempre lhe provar algo. Chegava a ser infantil sua postura, ela não precisava daquilo ... e ele muito menos!

Ele melhor do que ninguém, sabia de sua sagacidade, competência e inteligência que sempre estiveram acima da média.

Ela era uma mulher incrível e não era a toa que chamara a sua atenção quando se conheceram.

Seu comportamento o desestabilizava. Sim, Sara era o seu ponto fraco e separar o pessoal do profissional naquelas circunstâncias lhe parecia cada vez mais impossível.

O fato dela estar carregando sua filha só potencializava ainda mais seus medos e angústias.

Ele tinha que pará-la, nem que para isso, mais uma briga precisasse acontecer.

Ele olhou para o papel em sua mão e então, para o alto. Seus dedos massagearam suas têmporas doloridas, sentindo mais uma crise de enxaqueca se aproximar.

Ele não tinha tempo para aquilo.

Um toque à porta e ele imediatamente olhou na mesma direção.

—Entre, Sara ...

Ela obedeceu sem questionar, só esperava não demorar ali dentro. Havia muito trabalho à sua espera.

Assim que se aproximou o suficiente de sua mesa, um papel fora estendido em sua direção e ela franziu o cenho.

—O que é isso ?

—Seu novo caso.

—Como assim, novo caso ? Já est ...

—Estou retirando você do caso Rollins. - Ele a interrompeu com muita tranquilidade, tentando evitar a todo custo uma briga. Embora soubesse que aquilo seria bastante improvável.

—Não pode fazer isso! O que pretende ? Escancarar sua autoridade na minha cara ?

Grissom abaixou o braço, tentando não ser afetado por suas palavras, e a rebateu.

—Pode me acusar do que quiser, você vai sair deste caso ... quer queira ou não!

—Grissom ...

—É uma ordem, Sara! Já tomei a minha decisão.

—Você falou com o Jim ? Foi ele quem pediu, não foi ? Não adianta negar!

Ele suspirou, sabia que ela não iria aceitar sua decisão amigavelmente.

—Ele só está preocupado com você, como eu também estou! Se você parar um pouco para pensar, vai nos dar razão ... você está com trinta e quatro semanas, Sara! Nem devia mais estar trabalhando, quanto mais ir à campo, lidando com esse tipo de gente! Mesmo contra a sua vontade, se eu tiver que protegê-la, eu o farei ... nem que seja de você mesma!

—Está me chamando de inconsequente ?

—Você sabe que não é isso! - Ele fez uma pequena pausa, novamente estendeu o papel e muito mais calmo completou. _Você não tem que me provar nada.

Era visível o quanto Sara estava com raiva e contrariada. Ela desceu seus olhos para o papel por breves segundos e voltou a encará-lo.

—Pegue, é para o seu bem. Só quero que vocês duas estejam seguras.

Sara pegou o papel de sua mão de uma maneira um tanto ríspida, leu e bufou.

—Está me enviando para um roubo a uma joalheria ?

—Estou!

Eles ouviram um toque na porta.

—Com licença, me chamou ... Dr. Grissom ?

—Sim, Jacob! Estou te designando para um novo caso juntamente com Sara.

—Sim, senhor! Eu te aguardo no estacionamento, Sara.

Assim que seu novo parceiro saiu, ela se virou para ele.

—Eu não preciso de babá! - Deu as costas e também deixou a sala.

~♥~

 _Homem! O que foi que você disse à Sara ? Não sabe que mulheres grávidas ficam loucas ?

Grissom rolou os olhos quase infantil, se bem que as palavras de sua amiga não era exagero algum.

Catherine se sentou de frente para ele com um sorriso provocativo, e cruzou as pernas elegantemente. Havia chegado mais cedo, depois de levar Lindsey e a avó até o aeroporto. Chegou a cruzar com Sara no corredor e ela mal lhe dirigiu a palavra, estava possessa, amaçando o pobre papel em sua mão.

—A tirei do caso em que estava trabalhando.

—Você teve um bom motivo, eu presumo.

—Traficantes perigosos, uma grávida destemida ... quer que eu continue ?

—Oh não, eu já entendi! Mas ela vai acabar dobrando o turno.

—Era um caso simples de roubo, e não a mandei sozinha!

—Meu, meu ... você gosta mesmo de viver no perigo! - Ela o provocou mais uma vez.

—Algum motivo especial para estar aqui mais cedo, Catherine ?

—Oh isso ... minha mãe e Lindsey foram para a Califórnia passar alguns dias no rancho do San. Então achei que talvez você pudesse estar precisando de mim, admita ... sou ou não sou uma boa amiga ?

—Sim, você é! Aqui ... - Ele empurrou uma pilha de documentos em sua direção e se levantou. _Divirta-se, preciso falar com o Jim!

—Grissom!!! - Ela berrou.

Já na porta, ele se virou para ela com um sorrisinho cínico.

—O quê ? - Se fez de desentendido.

—Agora são duas mulheres possessas com você!

~♥~

—Hey, Sara ... você está bem ?

—Só estou mais cansada do que gostaria de admitir! Mas obrigada por perguntar, Jacob.

—Sabe, minha irmã também espera uma menina! Vou ser o tio Jacob. - Ele se virou para ela todo empolgado, e logo retomou a atenção na pista. O trânsito estava razoavelmente tranquilo, mas precisava se manter atento.

—Imagino que vá mimá-la bastante!

—Não tenha dúvidas, minha cara! Vou estragá-la com toda a certeza ... e com a mesma certeza, sei que a minha irmã vai me matar!

Sara sorriu e tentou se ajeitar o melhor que pôde naquele banco. Se sentia à vontade naquele momento com a conversa deles. Mal se lembrava de sua rusga com Grissom.

—Pense pelo lado bom, você ...

Ela não terminou, toda a descontração dentro daquele carro deu lugar a um verdadeiro cenário de horror em questão de segundos.

Pneus fritando no asfalto chamaram a sua atenção.

Ela virou a cabeça para a sua janela e a luz ofuscante de um farol estava há centímetros dela.

Instintivamente abraçou sua barriga, tentando de alguma forma proteger o seu bem mais precioso.

O impacto aconteceu quase no mesmo segundo e foi todo do seu lado.

O barulho de metais se contorcendo era ensurdecedor.

O balançar da Denali resistindo bravamente a um capotamento.

Estilhaços de vidros perfuravam sua pele.

A dor era insuportável e vinha de toda a parte de seu corpo.

Sua cabeça doía mais que tudo.

E então, a fisgada em sua barriga lhe tirou todo o ar, ela gemeu já quase inconsciente.

—Sara!!!

Ao fundo, seu nome foi chamado em total desespero por seu parceiro. Mas os seus olhos estavam pesados demais. A escuridão era muito mais atrativa.

—Minha doce, Emma ... mamãe ama você ...

Ela murmurou antes da escuridão envolvê-la completamente.

Não havia nada que pudesse ser feito.

 

~Fim do flashback~

~♥~

Ele se deitou de frente para ela deixando quase nenhum espaço entre seus corpos, suas testas se tocando, ele podia sentir sua respiração.

Ela abriu os olhos e piscou algumas vezes tentando se acostumar à quase penumbra do quarto.

—Hum ... você chegou ... - Ela se espreguiçou, aproveitando para agarrar o seu pescoço e fechou os olhos novamente. _Que horas são ?

—Quase cinco da manhã, fiquei preso no laboratório ... me desculpe!

—Tudo bem! Ainda estou com tanto sono.

—Vamos dormir, também estou com sono!

Algumas horas depois, ele despertou. Se sentou na cama, o rosto amassado, os cabelos revoltos e sozinho. Olhando no relógio sobre a mesinha, viu que já passavam das dez da manhã.

Ele se levantou e muitos minutos depois saía do banheiro com os cabelos molhados e a barba bem aparada. Resolveu ir atrás de suas meninas.

A casa estava em silêncio, do alto da escada não viu nenhum sinal delas no piso inferior ou na área externa. No quarto de Emma não havia ninguém, então só restava o quarto de hóspedes e foi ali que ele as encontrara.

Sua filha dormia aconchegada na enorme cama de casal enquanto Sara estava sentada na beirada de costas para a porta e totalmente absorta em algo que lhe chamara atenção. Ele entrou no quarto sem que ela desse algum indício de que havia notado sua presença, beijou seus cabelos e sentou ao seu lado.

—Oi! - Ela sorriu abertamente.

—Bom dia, meu amor! O que está fazendo ?

—Estava organizando seus livros, então encontrei isso ... - Ela lhe entregou um guardanapo que tão logo ele reconheceu. _Você guardou por todos esses anos ...

Ele a puxou para o seu colo e deu um beijo estalado em sua testa.

—Você descobriu o meu esconderijo secreto, agora terei que eliminá-la!

Ela riu se sentindo protegida em seus braços, a cabeça encostada em seu peito forte, e aquela sensação gostosa de nostalgia.

—Eu estava tentando absorver o máximo que podia de sua palestra e no meio de tanta concentração, eu comecei a rir quando reconheci Nietzche em uma de suas frases.

”Nenhum vencedor acredita no acaso”. - Ambos disseram juntos e sorriram. As lembranças daquele dia continuavam tão vívidas em suas memórias.

Grissom apoiou o queixo em seu ombro e mirou o guardanapo. Pela milionésima vez releu a frase que ela havia usado para refutá-lo.

”O acaso encontra sempre quem saiba aproveitar-se dele”. Quando conseguiu colocar Rolland entre os meus livros ?

—Quando foi ao banheiro do café. Ainda estava sem acreditar que havia aceitado o meu convite!

—Eu estava nervoso! Você havia mexido comigo ... e eu estava indo embora.

—Demorou para que o encontrasse ?

—Não! Naquele mesmo dia, enquanto preparava minha última aula. Abri o meu livro ... e lá estava ele.

—Por que nunca falamos sobre esse bilhete ?

—Eu também não sei, querida.

—Eu ... queria que você ficasse ... já estava completamente envolvida!

—E eu queria ficar ... mas ... não podia ... minha vida era aqui em Vegas. - Ele tocou em seu rosto, obrigando-a a olhar dentro de seus olhos. _Eu também me envolvi com você, mesmo que fisicamente nada tenha acontecido entre a gente naquela época. Eu sinto que te amei ali, continuo te amando e vou te amar pelo resto da minha vida!

—Gil ... - Uma lágrima tímida escorreu pelo rosto dela e ele a enxugou com ternura.

—Shiiii ... não diga nada, apenas me dê a sua boca, eu preciso sentir você!

E o beijo aconteceu. Doce. Lascivo. Profundo.

Eles se pertenciam, nada e nem ninguém mudaria aquela verdade!

~♥~

Duas semanas mais tarde ...

Grissom abriu a porta e encontrou sua casa no mais absoluto silêncio.

Ele olhou no balcão da cozinha e viu o bilhete de Sara, avisando que estavam por perto, em um pequeno passeio para conter a agitação da filha e conseguir um pouco de sono. Eles teriam visitas e queria que a pequena pudesse estar desperta e interagir sem manhas e muxoxos por conta do cansaço.

Ele enfiou a mão em seu bolso e sentiu o pequeno pacote, resultado de algum tempo de ansiedade, ele daria um passo importante e não sabia o que Sara esperaria dele.

Dúvidas e mais dúvidas, ou talvez ela apenas achasse que era cedo, a recém construída confiança parecia perfeita para ele, mas temia que a mulher que tanto amava ainda tivesse seus receios.

Precisava de um bom banho, Ecklie havia solicitado uma pequena consultoria para o turno da tarde e ele havia lidado com algumas evidências nada agradáveis, estava cheirando a nicotina e restos de cigarros, oriundas de uma área externa de uma famosa boate.

Assim, ele tratou de guardar seu pequeno tesouro em uma das gavetas da mesa de cabeceira que ficavam do seu lado.

Um tempo depois, mesmo no chuveiro ele conseguiu ouvir conversas e risadas, enchendo o ambiente de uma alegria que nunca havia perdido as esperanças de sentir.

Sorrindo para si mesmo, ele se enrolou em uma toalha e se trocou rapidamente. Logo estava descendo as escadas, limpo e perfumado para encontrá-las.

As duas se viraram para ele, Emma muito mole e sonolenta e Sara sorrindo bobamente.

Ele conhecia aquele olhar, foi por conta dele que descobriu que o mundo poderia ser melhor, o seu mundo! E agora tudo parecia completo, a não ser por um pequeno detalhe que, driblando a ansiedade, logo resolveria.

—Papa ... papa ... - Ele beijou Sara e puxou sua princesa para o colo.

—Oi ...

—Oi ... eu acho que teremos uma garotinha dormindo em alguns minutos novamente, ela despertou um pouco assim que entramos pela porta, o chamando.

—Você precisa de um tempo para si ? Eu vou tentar que retome seu sono, mas vamos nos preparar para nosso motorzinho estar com a corda toda com nossas visitas.

—Teremos ajuda com ela, não se preocupe ... eu ... realmente preciso de um banho.

~♥~

 _Sara querida ... acho que não temos mais cervejas!

Grissom gritou da cozinha, com a cabeça enfiada na geladeira.

—Eles devem trazer, mas seria bom que pudéssemos manter algumas, não sabemos o nível de disposição de nossos beberrões!

—Você se importa que eu vá até o hipermercado ? Precisa de ajuda com a Emma ?

Ela surgiu na ponta da escada com um corpinho macio em seu colo, vestindo apenas uma calcinha divertida de personagens e um minúsculo vestidinho de malha.

—Eu vou dar um banho nela e caso não consiga conter a mania espalhafatosa que você criou de espalhar água no banheiro inteiro, tomarei um novo banho. Pode ir, estaremos bem, tranque a porta! Ah ... traga sorvete também ...

—Ok!

~♥~

 _Quem é a princesa da mamãe ?

—Em ... ma ... Emma!

Sara beijou seu peitinho cheiroso enquanto procurava seu talco líquido, não o encontrando. Ela se lembrou que eles tinham o hábito que trocar a garotinha no quarto deles, ela adorava a imensidão da cama e se divertia muito.

Ela juntou suas roupas e a cesta e chegou ao quarto deles, depositando a filha na cama, depois com apenas uma mão abriu a gaveta da cabeceira não encontrando imediatamente o que precisava.

Com mais atenção, ela levantou o livro e o objeto estava ali, juntamente com uma pequena caixa que a deixou curiosa, pois não fazia ideia do que seria.

Com muita habilidade, logo Emma estava encantadora, toda arrumada e o cabelinho macio devidamente escovado. Ela entregou a pequena escova para distraí-la e agarrou a caixinha que havia deixado em cima da cama fora do alcance da garotinha.

Enquanto a arrumava, sua atenção foi diversas vezes diretamente para aquele pacote.

Ela o abriu e imediatamente sua emoção a pegou de um jeito que não houve como seus olhos não ficassem molhados em um choro convulsivo de felicidade, enquanto Emma deixou a escova e prestava atenção na mãe.

—Mamma ...

—Mamãe está chorando de felicidade, querida.

Havia um anel imenso, com uma pedra ofuscante e um pequeno cartão luxuoso escrito com a letra estranha de Grissom.

‘Case comigo para sempre!’

~♥~

Grissom não parava de olhar para Sara, desde que chegara do hipermercado, ela parecia muito estranha, alimentando a filha em um silêncio muito quase ensurdecedor. Emma aceitava as colheradas e a todo momento tocava na face de Sara, fazendo carinhos. Tudo estava realmente muito diferente de quando ele saiu. 

—O que foi, Sara ?

Os olhos dela novamente se encheram de lágrimas não derramadas.

Neste momento um telefone tocou no andar de cima, ela havia esquecido seu celular no quarto, ela se levantou imediatamente e ele foi atrás dela, pegando Emma no colo.

—Sara ?

Ela se sentou na cama e agarrou o objeto atendendo rapidamente. Grissom a observou sorrir entre as lágrimas e disfarçar um tom de voz bastante normal para Catherine a avisando que estavam aguardando, depois desligou.

Segurando para não desabar em frente a filha, ela tentou falar com Grissom.

—Gil ...

Ele depositou a filha no chão com cuidado e se ajoelhou em frente a ela.

—O que há ? Fale comigo.

De repente, Grissom sentiu Emma empurrando sua mão para que se juntasse a de Sara.

Sem entender absolutamente nada, ele olhou para as duas.

—Ela está assim porque me viu chorar, Gil, há pouco quando a trocava.

—Chorar ? Por que, o que aconteceu ?

—Desculpe, foi sem querer ...

—O que você fez ?

—Eu ... encontrei o anel!

E novamente ela desabou em prantos ...

Por alguns instantes ele foi ao inferno e ao céu, o que significavam tantas lágrimas ?

Emma estava agarrada a eles com o que poderia alcançar com seus pequenos bracinhos.

—Querida ... eu queria fazer uma surpresa ... eu não sabia como ...

—Gil ...

—Na verdade estou apavorado e com muito medo de ...

—Gil ...

—Sim, querida!

—Eu aceito ... para sempre!


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Notas finais do capítulo

Um acidente e um pedido de casamento. Eu gostei da ideia de ter os dois extremos neste capítulo.
Bom, o próximo capítulo talvez seja o meu preferido de toda a fic, está recheado de fortes emoções. Aguardem!
E mais uma vez, Feliz Ano Novo!



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