Eu vejo nos seus olhos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Cerimônia de Invocação


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/mSObp_YZn_g-Elena mata Francesca.



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P.O.V. Elena.

Estou nervosa. Hoje é o dia que vai mudar a minha vida pra sempre.

A cerimônia começou e então, eu senti algo ruim.

—Algo ruim aconteceu. Algo muito ruim. Senhor Bingley.

Eu sai correndo e eu o vi lá, estirado no chão. Morto.

—Olá querida.

—Francesca, eu suponho.

—Tia Francesca.

—Você o matou!

P.O.V. Francesca.

Que droga! A lua acaba de nascer. E ela fez um tornado enorme que destruiu tudo no caminho.

—Elena, pare.

—Padrinho? Padrinho o que o senhor fez?

—Tudo bem. Não deixe elas te enganarem, invoque a si mesma. Seja todo o pedacinho de você, porque o melhor dos seus pais está em você.

O mortal Bennett. Morreu.

—Oou.

—O que está fazendo?

—Eu acho que isso é só entre você e eu titia.

—Tudo bem pra mim.

—Genevieve, não tenha medo. Ela está do nosso lado, ela é a nossa Elena. Me ouça, você é minha sobrinha, eu sempre a quis ao meu lado, eles tiraram você de mim! A lua apareceu e vai invocar você como foi destinada a ser invocada. Aceite querida, não há nada que você possa fazer.

Ela moveu a mão e fez o céu cobrir a lua.

—Ninguém pode fazer isso.

—Parece que eu posso. Genevieve.

—Me solte! Ela é mais poderosa que você! Elena, Elena me ouça. Foi ideia dela, ela disse que você iria para as trevas de qualquer maneira. Eu nunca machucaria você.

—Só... Vai embora.

—Obrigado prima.

Genevieve saiu correndo. Me abandonou.

—Você é mais parecida com a sua mãe do que gostaria de admitir.

—Eu sei.

—Ele era meu. Era para eu casar com ele! Mas, a vadia da sua mãe se meteu no caminho!

—A gente não escolhe quem a gente ama.

—Elena, você tem grandes poderes. Eu posso te ensinar a usar, você é sangue do meu sangue.

—Bem, ninguém é perfeito.

—Tem trevas em você, não tente negar.

—Eu não tento.

—Então invoque-as, invoque-as e venha comigo. Vamos governar um novo mundo, nosso mundo!

Eu senti uma dor terrível no meu peito.

—O que está fazendo?

—É o seu mundo titia. Mas, não é todo trevas e nem todo luz e nem todo nosso. Você veio aqui pra me matar.

—Não. Não. Eu te amei, eu te amo querida.

—Você realmente não deveria usar palavras que não compreende.

—Você ainda precisa de mim!

—Você já fez o suficiente tia Francesca. Vai pro inferno!

Foi a última coisa que eu ouvi antes de vir parar num lugar. Estava numa campina e Katherine estava lá juntamente com Lorde Steven Turner, o meu Steve. Eles estavam juntos e era como se eu não existisse.

—Não! Pare! Ele é meu.

Steven olhou para mim e disse:

—Estávamos muito bem sem você, estamos bem sem você. Mais felizes, sem você.

Então, Katherine falou:

—Quem poderia olhar para você? Você é um nada comparada á mim. Eu sempre fui mais bela, mais inteligente. Quem é você comparada á mim? Mamãe confessou que eu era a favorita.

—Que homem olharia para você? Quando podemos olhar para ela.

—Você não é nada. Nada. Nada. Comparada á mim.

Eles se beijaram, obscenamente. Descaradamente bem á minha frente.

—Não! Não! Pare!

Todo dia aquilo se repetia. Era como estar no inferno.

—Não tem nada de como á respeito. 

—Quem é você?

—Lúcifer Morningstar. Bem vinda ao inferno Genevieve Cromwell.

P.O.V. Elizabeth.

O meu primo, o pároco Collins. Ele é irritante. É inconveniente.

E ele encasquetou que quer casar comigo. Primeiro ele quis casar com a Elena, mas como ela já estava prometida ele me propôs. Me lembro do dia em que nos conhecemos.

Flashback On.

—Diga-me a qual de minhas lindas primas devo os elogios pela excelente e eu repito, excelente comida.

—Nenhuma. A cozinheira desta casa é a minha enteada a Senhorita Turner. Minhas filhas são guerreiras senhor Collins.

—Meus parabéns, senhorita Turner. 

—Obrigado.

—Minha patronesse não é apenas uma das mais ricas súditas do Rei, mas  também, mortífera. Particularmente dedicada a aniquilação dos mortos vivos. Imagino que todos aqui já tenham ouvido falar de Lady Catherine de Borgue.

—Ela é a espadachim mais perigosa e letal de toda a Grã Bretanha.

—Com a agilidade de uma pantera negra minha humilde residência fica bem ao lado de sua propriedade em Rosenspark.

—Ela já foi casada?

—Enviuvou. Tem uma filha, Anne. Que infelizmente tem uma constituição muito frágil.

Ele ficava olhando para Elena.

—Anne já foi apresentada?

—Não. Ah, não senhora Bennett. Infelizmente sua pouca saúde a impede, eu bem disse á Lady Catherine que a Corte foi privada de seu mais brilhante ornamento. Eu tenho um certo talento para dizer os mais delicados elogios de forma natural.

Lydia não pode se conter e riu.

—Parece-me senhor que agora só lhe falta uma... esposa.

Disse minha mãe querendo empurrar uma de nós para ele.

—Devo lhe confessar senhora Bennett que minhas opções mais atraentes para uma esposa estão bem aqui nesta sala. Eu digo que estou encantado por sua enteada, Elena. E peço para falar com ela em particular, se me permite.

—Infelizmente, Elena já está prometida.

—Oh, mas que infelicidade. 

—Mas, Lizzie está disponível. Quase tão bela quanto Elena.

—Não cabe nenhuma negociação, por Elena?

—Infelizmente para o senhor, eu não sou uma mercadoria.

Nós fomos á Marryton visitar a nossa tia. E ele veio á tira colo.

—Podemos olhar as vitrines de Marryton, podemos comprar novos potes e panelas no lugar destas armas, espadas e adagas.

Eu estava perto de Elena e ela sussurrou no meu ouvido:

—Eu quero esfolá-lo vivo.

—Deixe um pedaço para mim.

Nós encontramos com o senhor Bingley que perguntou se Elena estava totalmente recuperada e prometeu dar um baile em Netherfield.

—Então, farei os preparativos para o mais glorioso baile que Heartfortshire já viu. Senhoritas.

—Senhor Bingley.


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