Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto


Capítulo 48
No Roots.




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Penelope acordou se sentindo bem. Nos últimos dias ela decidiu que se Luke Alvez, seu novato predileto não a quisesse, então ele poderia se lascar. Ela ainda o amava e daria uma chance se ele quisesse, mas suas esperanças ficaram pela metade.

Vestindo um vestido florido, saltos vermelhos de salto fino, prendendo seus cachos em presilhas pequenas, ajeitando seu batom vermelho paixão, ela pegou a bolsa e as chaves de Esther e foi para a BAU.

Luke poderia chorar agora. Ela não iria ceder fácil.

Alvez por sua vez estava tendo um dia péssimo. Ele odiava chegar cedo, antes até de Penelope. Ele estava tendo um de seus sonhos indecentes sobre a colega e precisava focar em outra coisa.

— E aí, Luke? – Matt se sentou ao lado do amigo. – Cara, você parece um inferno.

— Tive sonhos a noite toda. – Ele confessou automaticamente. – Eu não pretendo te contar sobre o que ou quem.

— Eu tenho uma idéia. – Matt deu um soco no braço do amigo. – Todos aqui comentam sobre ela.

— Você incluído? – Luke claramente estava com ciúmes. – Você é casado, Matt, não deveria pensar isso.

— Bob do financeiro, Anderson nosso agente de emergência. – Matt começou a citar. – Sem contar no agente Douglas no andar térreo.

Luke estava matando mentalmente todos. Merda. Ela deveria ser dele, mas o bunda que ele era não fez absolutamente nada.

Decidido a dar uma pausa antes da deusa loira chegar, ele e Matt foram ao corredor. Virando-se quando o elevador abriu, ela estava lá. E caralho, ele queria puxar ela para um armário e possuir ela ali mesmo.

Penelope se sentia ainda mais poderosa à medida que o elevador enchia de homens e agentes. Quando o mesmo elevador parou na BAU e seus olhos se cruzaram com os de Alvez, ela acionou o botão.

A música foi escolhida pelo que ela poderia fazer. Penelope deu um sorriso safado para Luke e caminhou para sua sala através do corredor.

A medida que ela passava, os agentes se viravam para vê-la passar por eles. Alguns assobiaram, trazendo Luke para algo entre a raiva e a vontade de estrangular alguém.

Penelope passou por Luke, atirando um beijinho no ar, o fazendo ofegar pela sua visão. Matt riu da cara do amigo, sabendo o quão quente ele estava. Quando apenas a parte de trás dela estava à vista dele, Luke gemeu.

— Pode usar o banheiro. – Matt brincou. – Você está bem, Alvez? Você parece, sei lá, meio corado.

— Eu vou espancar aquele burro dela. – Luke estava excitado com Penelope. – Estou com vontade é de matar cada um que assobiou para ela.

— Ela é bonita, Luke. – Matt precisava acalmar o amigo. – E ao meu ver, merece cada assobio.

— Está gostando, né? – Luke mordeu seu lábio. – Você gosta de me ver todo nervoso.

— Posso ser sincero? – Matt viu Luke acenar. – Apenas vá até a sala dela e conte.

— Eu não sei. – Luke se sentou na cadeira de Spencer por estar perto. – Sempre que estou perto dela, minha pressão sobe, meu desejo de possuir cada parte daquele corpo dela entra em ação.

— Acho que ela pensa a mesma coisa. – Matt falou. – E seu fosse você, eu iria antes que Bob a cortejasse.

Luke começou a bolar um plano. Ele a cortejaria de volta se precisasse, mas ela não ficaria com Bob.

Penelope começou a rir quando entrou no seu escritório. A cara de Luke foi impagável. Ela sabia que todos os outros agentes a olharam com desejo e os assobios eram uma boa indicação disso, mas era Luke que a fez sorrir.

Quarenta e cinco minutos depois ele bateu em sua porta. Levou um tempo para conseguir as coisas certas. Um buque grande de flores, dois gatinhos de porcelana cor de rosa e um teclado turquesa foram necessários para ele finalmente bater na porta dela.

— Ei. – Ele sorriu para ela. – Podemos conversar?

— Claro. – Ela deu aquele olhar sexy dela. – A que devo sua visita aqui, novato?

— Eu trouxe isso para você. – Ele entregou o buque de rosas vermelhas. – JJ disse que eram suas preferidas.

— Luke. – Ela suspirou. – São maravilhosas. Obrigada.

— Imagina. – E mais uma vez ele estava sonhando acordado com ela. – Só em ver esse sorriso eu ganho meu dia.

— Oh. – Ela corou um tom de rosa fofo. – Eu também sempre ganho o meu com você.

— Eu tenho mais uma coisa. – Ele passou a caixa com os gatinhos de porcelana. – Há uma lojinha no final da rua que vende esses fofinhos. Não são de apertar, mas eu prometo alguns quando eles chegarem.

Ela não tinha palavras. Eles eram lindos demais. Ele comprou para ela?

— Eu amei. – Ela pegou um deles e acariciou. – São perfeitos.

— E eu tenho uma última coisa. – Foi a vez do teclado. – Se eu souber que você está usando esse teclado cada vez que você nos der uma informação, eu vou te amar cada vez mais.

— Eu não sabia que você me amava. – Pen parecia desconcertada. – Você sempre parece distante quando, eu quero sair com a equipe.

— Apenas porque eu sei que se eu ficar ao seu lado, eu vou te beijar. – Luke se aproximou dela. – E deus, essa sua boca deveria ser algo perigoso.

— Você nunca provou. – Ela o provocou ainda mais. – Talvez quando você a provar, você confira por si mesmo.

— É um convite senhorita Garcia? – Ele a pos de pé. – Hum?

— Me beije. – Ela pediu. – Porque eu também quero você tão ruim agora.

Ele não precisou de outro incentivo. A puxando mais perto, ele abraçou o corpo dele e encostou a boca dele na dela, fazendo com que um chiclete imaginário se estourasse.  

Seu controle foi para o espaço. Ele ergueu uma parte do vestido dela assim como ela passou a mão pelo abdômen dele. A porta dela estava fechada e apenas alguém com o código poderia destravar.

— Me diga para parar, Penelope. – Ele quebrou o beijo por alguns segundos. – Porque estou a ponto de sentar na sua cadeira e fazer amor aqui mesmo.

— Não pare novato. – Ela gemeu. – Eu preciso de você agora.

Ele abriu a calça e empurrou sua cueca para baixo, liberando seu pau em toda a sua glória. Ele ficou mais duro quando ouviu o gemido de aprovação de Penelope.

Se sentando na cadeira dela, Luke abaixou a roupa intima dela e ergueu o vestido. Não havia câmeras aqui, então ele poderia ser rápido e prazeroso.

Ele a trouxe para cima dele e a fez afundar em seu pau. Ele queria ir lento e gostoso, mas quando eles se uniram seu controle foi chutado para o espaço. O restinho de pudor que ele tinha foi junto e eles começaram um amor rápido e cheio de toques.

Ele a beijou para abafar os gemidos. Santa mãe, não deixe ninguém entrar agora. Ele pensou.

— Eu estou quase lá. – Penelope balbuciou. – Quase lá.

— Venha para mim, chica. – Ele sussurrou no ouvido dela. – Mostre-me do que você é capaz.

Essas palavras a enviaram para além da borda. Ela começou a gemer e Luke a beijou. El seguiu ela pelo prazer segundos depois.

Ela saiu de dentro dele, com um pouco de vergonha de ter batizado sua cadeira com o novato. Mas ela se sentiu tão bem depois que isso era apenas um detalhe.

— Ninguém precisa ficar sabendo ainda. – Luke a puxou para ele depois de se vestir. – Quando formos para casa hoje, vamos fazer isso direito e depois contar para a equipe.

— Você quer fazer isso de novo? – Ela achou que era apenas o momento. – Eu achei que era algo de momento.

— Eu quero fazer isso hoje à noite. – Ele a trouxe mais perto. – E pelo resto das nossas vidas.

Ela sorriu. Eles não pegaram nenhum caso por duas noites depois disso. Eles gastaram o tempo todo fazendo amor na casa de Luke.

Eles mantiveram isso em segredo por oito meses. E a equipe finalmente soube que o casal na sua frente finalmente havia parado de brincar um com o outro e se unido.


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