Oneshots Criminal Minds escrita por Any Sciuto


Capítulo 49
Conexão Hawaii- Washington




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Steve e Danny viajaram ~a lazer~ para Washington. Eles estavam disfarçados em um caso, em uma feira tecnológica. Nenhum deles sabia o suficiente sobre tecnologias para se passarem por programadores de computadores, mas os limites do Google os levaram para lá. E claro, uma pequena chantagem de Steve com o chefe da feira.

Penelope foi mandada para a feira a mando de Hotchner. Seu alvo estava na feira e ele precisava que ela fosse sozinha para lá. Ela estava apavorada e com medo de ser, de alguma forma pega no meio de um possível tiroteio.  

A feira de tecnologia estava cheia, com programadores, técnicos e ela. Seu alvo, um cyber hacker apenas conhecido como MisteryNigth, estava fazendo bancos de alvos e durante um desses uma pessoa realmente morreu como consequência.

Organizando seu estande, com Hotch em uma ponta disfarçado como chefe de uma pequena Startup e Rossi como um investigador italiano, ela estava nervosa.

No estande da frente, Danny tentava conectar um cabo usb simples em um monitor. Steve, sem paciência deixou a câmera cair e as coisas ficaram tensas, para ser mais precisa.

— Eu deveria ter chamado Jerry para isso. – Steve reclamou. – É um cabo simples, Daniel.

— Então faça você! – Danno se sentou em uma cadeira. – Eu avisei que não sou bom com celulares e essas coisas.

— Da próxima vez eu vou ouvir. – Steve retrucou. – E chamar alguém menos prego que você.

Penelope estava ouvindo a discussão, resolveu ir até os homens. Ela detestava brigas e esses dois homens já tinham idade para serem seus irmãos mais velhos e ela achava ridículo.

— Dá licença? – Ela passou por Danny e pegou o cabo de Steve. – Resolvida a questão do cabo, eu sugiro que os dois vão para uma sessão de terapia.

Ela saiu do mesmo jeito que entrou, depois de conectar o cabo, deixando os dois de boca aberta.

— Ela é nosso alvo? – Danno perguntou sarcástico. – Eu acho que ela tem razão sobre a questão da terapia.

— Por que? – Steve não entendeu. – Eu não acho que ela seja nosso alvo.

— Vamos esperar para ver se o nosso bandido aparece. – Danno pegou uma revista e ajeitou os pés para cima. – Eu odiaria prender alguém tão educada quanto ela.

— É. – Steve concordou. – Eu também.

Hotch viu Penelope entrando na barraca dos dois homens e se preocupou.

— Está tudo bem, Garcia? – Rossi perguntou no comunicador. – Algo de errado?

— Além dos dois homens brigando por um cabo? – Ela parecia irritada com isso. – Está tudo indo bem. Só me pergunto se eles são mesmo programadores.

— Por que Penelope? – Hotch achou estranho. – Acha que eles estão aqui por outro motivo?

— Se eu quisesse caçar alvos eu me disfarçaria também. – Rossi parecia concordar com Garcia. – Numa feira dessas é fácil raptar alguém.

— Vou checar. – Hotch pegou o distintivo e foi em direção a barraca. – FBI. Coloque as mãos para cima.

— Ei! – Steve se irritou. – Você está louco? Está estragando tudo.

— Vou pegar o distintivo. – Danny anunciou. – Eu não tenho armas, ok?

— Devagar. – Hotch mantinha a mira em Steve. – Atiro no seu amigo se você me enganar.

— Maravilha. – Danno falou sarcástico. – Detetive Willians. Five-o. Ele é Steve McGarrett, também da Five-o.

Hotch abaixou a arma e relaxou. Steve soltou um suspiro pesado.

— Aaron Hotchner. – Ele mostrou o distintivo. – FBI.

— Estamos atrás de um suspeito. – Steve disse. – MisteryNigth.

— Estamos atrás do mesmo homem. – Hotch respondeu. – Mandei minha analista disfarçada.

— A garota loira? – Danny deu um sorriso. – Ela nos deu uma bela chamada.

— Fico feliz. – Hotch riu. – Eu sei que estamos atrás do mesmo suspeito, então acho que a operação poderia ser do FBI com a Five-0. O que acham?

— Se pudermos ficar com o suspeito. – Steve objetou. – Eu sei que ele matou alguém aqui, porém ele quase sequestrou um avião dois meses atrás.

— Poderíamos culpar ele por todos os crimes. – Hotch concordou. – Você aceita?

— Sim. – Steve precisava de algo. – Poderíamos nos juntar a sua analista no disfarce. Somos pregos em tecnologia.

— Eu aviso a ela. – Hotch fez sinal para Penelope. – Eles querem fazer parte da nossa missão.

— Apenas diga a eles que eu vou ser a parte da tecnologia. – Ela deu um olhar aguçado para os dois homens a sua frente. – Apenas para ter tudo sob controle.

— Boa sorte. – Hotch tocou seu ombro. – Você vai precisar.

Ela tentou não se assustar com a arma que Steve colocou em seu cinto e escondeu sob a camisa. Ela não precisava de nada disso agora.

— Coloquem isso. – Ela entregou as camisetas. – Vocês são meus funcionários agora.

Eles riram para a camiseta com um unicórnio na frente. Isso iria ser engraçado.

Steve olhou para Danny e começou a rir. O unicórnio na frente da blusa de Danny dizia “seja meu”. Obviamente ele não notou a frase.

— Eu estou fazendo isso pelo disfarce. – Danno argumentou. – Depois disso eu vou dar para Grace. Fica melhor nela.

— Com certeza. – Steve bateu uma foto. – Ficou muito bem.

— Acha engraçado? – Danny começou. – A sua diz “Doce de arco íris”

— Vocês dois podiam deixar de serem infantis e prestar atenção aqui? – Pen tinha sua própria camiseta. – A minha diz rainha do arco íris.

Com certeza, ambos concordaram em voltar ao trabalho. Steve passou a gostar de Penelope. Seu jeito extrovertido com certeza seria um trunfo.

Faziam quatro horas que eles estavam nessa parada de missão escondida e MisteryNigth continuava um mistério. Steve e Danno tiveram uma aula básica sobre programação com Penelope, para evitar a vergonha.

— Eu vou ao banheiro. – Ela pegou o celular. – Volto em alguns minutos.

— Claro. – Steve riu. – Nada vai acontecer de errado.

Ela os olhou e foi em direção ao banheiro. Rossi estava de olho nela, ele não tinha um bom pressentimento.

Quase chegando ao banheiro, uma mão envolveu a boca dela e ela foi puxada para um corredor do hotel, com quartos fechados.

— Finalmente você está sozinha. – O Cyber terrorista a arrastou para um dos quartos abertos. – Agora, senhorita Garcia, eu e você vamos conversar longe dos seus amigos.

Ela queria gritar ou teclar o botão de emergência, mas o celular caiu de suas mãos e o bandido pisou.

Rossi correu afoito pelo corredor onde a tenda de Penelope estava.

— Ela sumiu! – Rossi gritou para Steve e Danny. – Eu não consigo saber onde ela está!

— Ele a levou para algum lugar do hotel. – Steve tirou a camiseta de pônei e colocou seu distintivo no cinto. – Vamos achar Penelope.

Tony Odell, mais conhecido como MisteryNigth estava com outros dois capangas, que amarram Penelope na cadeira. Ela tentou lutar contra eles, mas foi empurrada de uma forma que poderia muito bem ter quebrado o pulso.

Tony deu dois muros em Penelope, deixando-a com marcas roxas e um lábio partido.

— Aquele quarto. – Danny apontou e foi com Steve até o lugar. – Temos que ir com cuidado.

— Claro. – Steve sabia o que significava. – Eles vão matar ela se entramos com truculência.

Educadamente, Steve bateu na porta, um plano formado.

— Desculpe interromper. – Ele se fez entrar. – Estamos procurando MisteryNigth.

— Comandante McGarrett. – Tony limpou a mão com sangue de Penelope. – Eu estava conversando com a sua amiga.

— A respeito disso. – Steve golpeou os dois primeiros. – Deixe-a a em paz ou coloco uma bala em você.

— Ela não contou nada. – Tony saiu da frente de Garcia no chão. – Mas acho que você pode me prender agora.

— Tão fácil? – Danny ergueu uma sobrancelha. – Qual a brincadeira?

— Danno. – Steve o olhou. – Pegue Penelope e a leve daqui. Não faça perguntas, apenas a leve.

Danny puxou Penelope e a levou para fora. Rossi e Hotch estavam logo ao lado dele.

— São superficiais. – Penelope se sentiu cair. – Eu vou ficar bem.

— Vou levar ela para um check up. – Rossi pegou Penelope. – Ajude Danno com Steve e Tony.

Hotch foi com Danno para o quarto onde Steve estava ao mesmo tempo que tiros soaram. Congelando no lugar, Danny chutou a porta, pronto para matar qualquer um que machucasse Steve.

O próprio Steve estava em pé, com um lábio sangrando e um corte e Tony no chão com um tiro no braço e outro na perna.

— Tony Odell. – Hotch tirou as algemas. – Está preso por tortura, sequestro e tentativa de assassinato contra uma agente federal e tentativa de assassinato de um oficial do Hawaii.

— Filho da puta. – Tony gritou quando Hotch o algemou. – Estou machucado.

— E será tratado e levado para o Hawaii. – Hotch debochou. – Conseguimos. Agora Steve, vá verificar esse machucado.

— Obrigado agente. – Steve sorriu. – Alguma notícia de Penelope?

— Ela vai ficar em observação. – Hotch tinha um sorriso. – Ela vai ficar bem.

— Penelope é uma garota incrível. – Danno elogiou. – Não é à toa que é a melhor do FBI.

— E eu não sei? – Hotch sorriu. – Ela era hacker antes de trabalhar aqui então acho que tiramos a sorte grande.

Steve, Danno, Penelope, Rossi e Hotch acabaram em uma padaria depois que Pen foi liberada. Ela tinha um curativo nos cílios, mas em geral, ela estava bem.

Quanto a Tony, ele foi levado para o Hawaii. Ele foi condenado, logicamente. E os agentes se tornaram grandes amigos.


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