A Rainha Leoa 2ª Temporada : A Divisão de Poder escrita por 2la1n
Notas iniciais do capítulo
Sinopse: Rafiki procura por mais Aloe Vera nas Terras do Reino após seu estoque acabar.
Em 1 pôr-de-sol, na Árvore de Rafiki, uma girafa se deita do lado de fora enquanto ela
olha para a entrada no topo da árvore.
Rafiki: Hhmm... já vai, espera 1 pouquinho... achei!
Rafiki vai pro lado de fora pulando com uma planta na mão dele, ela era verde com espinhos
nas pontas laterias das folhas enormes e largas.
?: Rafiki, o que é isso?
Pergunta a girafa, retraindo 1 pouco a cabeça.
Rafiki: Oh, hohohoh, isso é uma Aloe Vera, é uma planta medicinal, muito usada para curar
qualquer que for necessário, de ferimentos à machucados simples.
?: Espero que tenha o suficiente.
Rafiki: E tem mais do que suficiente, minha cara.
Rafiki quebra uma das folhas da planta e torce para arrebentar de vez, ele então começa
a bater a parte arrancada com o bico do seu cajado até virar 1 pequeno gel com pedaços da
folha, ele pega esse gel e passa na perna da girafa.
Rafiki: Prontinho. Não lave ou remova de forma alguma esse gel por 3 dias e não estará mais
sentindo dor.
?: Obrigada, Rafiki.
A girafa se levanta e sai andando.
Rafiki: De nada, e tome cuidado correndo!
?: Pode deixar!
Rafiki suspira, ele pega a aloe vera e sobe de volta na sua árvore. Uma aloe vera ali perto, atrás de uma pedra é atingida por uma espécie de esporos, ela então começa a apodrecer e morrer. Algum dia depois, Rafiki sai e vai até essa pedra, mas encontra a aloe vera morta, ele a pega olhando confuso.
Rafiki: Ué? Mas há 3 dias estava bom... hmmm, deve ser só o calor da temporada... tempos difíceis, primeiro uma grande chuva e depois dias de calor como numa temporada de seca, mas bem, é o verão.
Rafiki sai pulando por aí e checa mais locais, uma atrás de uma árvore, no meio do campo, em 1 oásis atrás da Pedra do Rei e ao redor de 1 mato seco no meio da savana, estavam todas mortas as mudas, até as mais jovens.
Rafiki: Ora essa... será que tem alguma praga infestando? Preciso dar uma olhada.
Rafiki pega 4 mudas e leva embora. Timão e Pumbaa passam correndo ao longe e Pumbaa se lança chaqualhando a cabeça
pra 1 lado e pro outro, assustando 1 bando de abutres.
Timão: Huh, eu não entendo, Pumbaa...
Ele desce de Pumbaa.
Timão: ... essas aves vivem vindo para as Terras do Reino, mas não tem nada aqui para elas comerem.
Pumbaa: Não são elas das Terras dos Exílio.
Timão: É... deve tar 1 caos lá, sem comida e sem nada desde quando as antigas exiladas voltaram, sem carne podre
para eles comerem.
Timão vai andando em uma direção e Pumbaa segue.
Pumbaa: Certo, apesar de ter uma carcaça bem ali.
Pumbaa aponta para 1 monte de ossos de gnu, aonde os abutres pousam ao redor, Timão olha.
Timão: Hmm... e... sabe de uma coisa?
Ele se treme.
Timão: Isso estranhamente me deu uma fome.
Pumbaa: Eita, mas você vive com fome.
Timão: Pumbaa, você não é 1 bom exemplo pra dizer isso pra mim.
Timão apoia o cotovelo na presa esquerda do javali, lançando 1 olhar esperto para ele e com 1 sorriso cínico.
Pumbaa: Ata.
Pumbaa olha para a direita meio confuso, Timão então vai indo na frente enquanto Pumbaa vai atrás.
Pumbaa: Então? Não vai querer nenhuma ajuda?
Timão: Hmm, é, talvez eu precise de ajuda, boa idéia minha. Pumbaa, poderia ir na frente e ver os melhores lugares
que você conhece aqui nas Terras do Reino para procurar?
Pumbaa: Com todo o prazer!
Ele abaixa a cabeça e sai farejando em frente, Timão coloca os braços nas costas e vai atrás dele com uma cara
intediada.
Timão: Esse calor deve estar matando você, assim como está a mim... logo estarei sem forças, sabe? Acho melhor
procuramos em algum lugar perto de 1 oásis.
Pumbaa: Bom... boa idéia! No oásis tem bastante inseto!
Timão: Ah, ah é? Então vai dar certo! Vamos nos refrescar e-
Pumbaa sai correndo em disparada, pegando Timão pega cauda.
Timão: OOHH!
Pumbaa para na frente de 1 objeto, levantando uma poeira enorme e deixandp Timão pendurado de cabeça pra baixo enquanto ele encara para baixo uma aloe vera com cupim passando por cima dela.
Timão: Pumbaa!!
Pumbaa inclina a cabeça e solta Timão.
Pumbaa: Timão, olha só o que eu encontrei!
Timão: É, eu tô vendo... 1 monte de cupi- Espera, 1 monte de CUPINS! HAHAHAHA!
Timão e Pumbaa ficam 1 de frente pro outro com a aloe vera no meio e começam a comer os cupins ao redor, Timão olha
pro lado e vê mais 6 aloes, cada uma tinha alguns tipos de insetos diferentes como grilos e besouros.
Timão: UUUUUUH HUHUHUHUHUL!
Pumba se senta e olha pro alto enquanto come, relando sem querer na aloe vera com o casco esquerdo, então uma abelha
pousa no casco dele e ele abocanha o próprio casco e sente dor.
Pumbaa: ARGH!
Timão vai se arrastando até a aloe vera mais próxima e puxa 3 besouros pra sua boca de uma vez.
Timão: Caramba, que cede!
Timão vira para Pumbaa e estava pálido e de olhos vermelhos.
Pumbaa: Opa, calminha...
Pumbaa corre até Timão e o levanta pra sua garupa, mas acaba escorregando em uma folha de aloe e bate em uma pedra de frente.
Pumbaa: Aiii... doeu...
Pumbaa desmaia e cai pra trás, em cima de Timão. O liquor verde transparente da aloe escorregada por Pumbaa criou 1 rastro até ele, vários insetos pousam ali para se alimentar do suco da folha, mas então 1 grupo de várias formigas menores do que os cupins e negras começam a marchar na direção do líquor e atacam os cupins em massa, dando 5 formigas para cada cupim. Enquanto Rafiki procura pelas Terras do Reino, ele vê Nimbus e Cobalt andando até ele, os 2 estavam todos arranhados na cara.
Rafiki: Ai, é hoje...
Ele olha pra cima.
Cobalt: Aí, velho Rafiki.
Rafiki: É só... Rafiki. Diga, jovem Cobalt.
Cobalt: Bem...
Ele cutuca Nimbus com o cotovelo.
Nimbus: Sabe como é... briga com leopardos...
Rafiki: Leopardos de novo? Quantas vezes a Rainha Nala... digo, a Nala vai ter que falar para vocês, ou eu? Não podem deixar as Terras do Reino para perturbar os leopardos, vocês tem que respeitá-los assim como Simba e Kiara respeitam cada animal desta terra.
Nimbus: Claro... mas sabe... isso não tem muito haver com isso, tem mais com a gente ter roubado a comida de 1 deles.
Rafiki: Er... nem isso... e nem aquilo!
Cobalt: Então, você poderia fazer mais uma daquelas pastas de emergência que você passa nos animais sentindo muita dor? Hein?
Ele abre 1 sorriso tolo.
Rafiki: Eu não posso agora.
Nimbus: Deixa, vai...
Rafiki: Não mesmo, é que eu não tenho nenhum.
Ele vira para trás.
Cobalt: Então vamos procurar com o senhor.
Nimbus: É, pode ser.
Cobalt: Desde que quando você diz "pode ser"? Somos que nem Timão e Pumbaa, só que a versão leão!
Rafiki: É, era mesmo o que faltava.
Ele sai andando enquanto os 2 vão atrás, conforme Timão e Pumbaa seguiam desmaiados, as formigas iam se aproximando deles e expulsando mais insetos.
Rafiki: Hmm... mas não tem nada pra lá, aonde será que tem mais?
Nimbus: Sabe, nós podemos farejar pra você?
Diz ele cheirando o chão enquanto anda.
Rafiki: Farejar... o quê?
Rafiki pergunta entediado.
Cobalt: Uma daquelas plantinhas de cura.
Cobalt faz o mesmo que Nimbus só que na direção contrária até que os 2 batem a cabeça 1 no outro e Rafiki vira de costas para eles, constrangido.
Rafiki: Aaaah, ai ai ai...
Rafiki coloca a mão na cara.
Rafiki: Vocês pelo menos sabem como ela se parece e qual é o cheiro da planta?
Nimbus: Não.
Cobalt: Nem idéia.
Rafiki: É claro, vocês não sabem nem o nome dela!
Cobalt: Pois é, né?
Rafiki cai na real e começa a sorrir.
Rafiki: Mas sabem... talvez possam mesmo farejar... venham comigo!
Rafiki corre pra direita, para a árvore dele e os 2 correm atrás dele.
Cobalt: Ei, Rafiki! Espera!
Chegando lá, Rafiki desce com uma das aloe veras mortas e da para Nimbus.
Rafiki: Aqui, pode fareja?
Nimbus cheira.
Nimbus: Bom, é claro, mas o cheiro é meio fraco... por que ta morto, você não tem 1 vivo?
Rafiki: Airgh... se eu tivesse 1, você acha que eu estaria atrás dele?
Nimbus: Realmente não faria sentido você estar atrás de mais aloe vera se já tivesse alguma... para passar na gente.
Nimbus cai na real.
Rafiki: É, pois é.
Rafiki joga para trás a aloe vera morta.
Rafiki: Vamos então, indique o caminho!
Nimbus: Ta, mas quando encontrar, passa logo na gente que isso ta doendo!
Cobalt: É, isso coça, será que pego infecção.
Ele se coça com a pata dianteira no pescoço.
Rafiki: Desse jeito, pode pegar mesmo se você coçar!
Algumas formigas sobem em Pumbaa e ele começa a sentir cócegas e acorda.
Pumbaa: Uh, Timão, é você? Isso... para com isso.
Ele começa a se sacudir de 1 lado pro outro, amassando ainda mais Timão.
Timão: AAAAAAAAAAAHHHHH!
Pumbaa: Timão? Mas o quê?
Pumbaa se levanta e vê Timão deitado atrás dele olhando para cima.
Timão: Pumbaa, eu acho que eu vou morrer...
Ele se senta.
Timão: E não será por ser esmagado, e sim por me abafar nesse seu pelo enquanto eu morro de secadura!
Ele se levanta.
Pumbaa: Sinto muito!
As formigas mordem Pumbaa.
Pumbaa: AAAAAHHHHH!
Ele grita olhando pra cima, dá 1 pulo e sai correndo na direção das aloe veras.
Timão: O oásis é por ali!
Ele aponta e Pumbaa pisa em 4 das aloe veras, destruindo elas e cai dando cambalhotas para frente.
Timão: Ai, Pumbaa...
Timão anda até ele, mas acaba pisando em 1 caminho das formigas pretas e elas sobem pela perna dele.
Timão: UH!!
Ele suspira e começa a coçar a perna.
Timão: Minha perna!?
Ele sente muita coceira e começa a pular de uma perna só enquanto coça ela.
Timão: Ahhh!
As formigas começam a morder Timão e Pumbaa se arrasta pelo chão ao fundo.
Timão: AAAOOOH!
Timão sai dando pulos e piruetas enquanto Pumbaa se arrasta.
Timão: Isso queima que nem deserto!
Ele lacrimeja de dor.
Timão: Pro oásis!
Pumbaa derruba Timão enquanto se arrasta.
Timão: AH!
Nimbus, Cobalt e Rafiki chegam até Timão e Pumbaa e vêem os 2 sofrendo com as formigas subindo neles.
Rafiki: Caramba!
Rafiki vê apenas duas aloe veras sobrando.
Rafiki: Ali! Vão até lá e pegam as aloe veras, eu já sei o que está acontecendo.
Nimbus: Mas... tá cheio de formiga até lá.
Havia 1 caminho de formigas e o foco maior estava perto destas aloe veras.
Rafiki: Então vamos precisar de 1 pouco de água, eu já volto!
Ele sai andando. Nimbus e Cobalt olham para toda aquele situação e dão a volta até chegar por trás do foco.
Cobalt: Como é que vamos pegar sem atissar as formigas e sem elas subirem na gente?
Nimbus: Bem, talvez com 1 graveto.
Cobalt: Boa idéia.
Cobalt procura ao redor.
Cobalt: Não tem graveto aqui, apenas essas pedras.
Nimbus: Vai servir.
Os 2 fazem 1 caminho de pedras bem irregular, jogando elas uma a frente e na diagonal da outra até a aloe vera mais próxima.
Cobalt: E qual de nós vai ir pegar lá?
Nimbus: O que estiver menos machucado, é óbvio.
Cobalt: Oh, claro.
Nimbus sorri malandramente para Cobalt e ele sorri de volta, até que Nimbus faz uma cara entediada.
Nimbus: Eu estava falando de você.
Cobalt: Dá não, parceiro. As minhas pernas ainda estão doendo e coçando ao mesmo tempo.
Nimbus: Eu não quero ser picado por formigas.
Cobalt: ...
Nimbus: Vai você que sente coceira também.
Cobalt: Claro...
Ele engole seco e pula 3 pedras ficando em uma pequena com uma pata dianteira e outra traseira nela enquanto se equilibra.
Cobalt: Gl...
Cobalt pula para uma pedra maior à esquerda e depois para outra normal e pega a aloe vera com a boca.
Cobalt: Masi agora?
Nimbus: Dá meia volta na pedra!
Cobalt: Ish...
Cobalt se lança na pedra maior e tenta se lançar pra fora do foco, mas cai em cima das formigas e dá vários pulinhos até chegar em Nimbus. As formigas naquela aloe começam a correr bem rápido ao redor dela, Nimbus dá 1 tapa nela e a aloe cai pro lado, da boca de Cobalt.
Cobalt: Ei!
Nimbus: Você ia ser picado!
Os 2 ouvem 1 soar de elefante, Rafiki chega junto com ele e o elefante atira 1 jato de água em Timão e Pumbaa e também nas formigas.
Rafiki: Obrigado, meu jovem.
O elefante dá meia volta e vai embora, Timão e Pumbaa se levantam e Timão começa a se coçar.
Timão: Ah... água, finalmente, e coceira pra todo lado.
Ele se arrasta para se coçar.
Pumbaa: Ti, o rango já era!
Timão: Droga.
Rafiki vai até lá e pega as duas aloes.
Rafiki: Voilá! Consegui!
Nimbus: Ótimo, agora que conseguimos pegar uma pra nós-
Rafiki: Tudo bem, tudo bem, eu já sei! Ahh...
Ele suspira fundo. Mais tarde, ele pega 1 pouco do gel de aloe perto da árvore dele e passa totalmente em Timão a última parte que faltava, seu focinho, ele e Pumbaa estavam cobertos pelo gelo.
Rafiki: Foi isso que deu pra esparramar por vocês, foi muito gel que tive que usar. Portanto, fiquem longe das formigas cortadeiras!
Timão: Realmente, aquilo ardeu muito!
Pumbaa: Obrigado.
Os 2 saem andando e conforme pisavam, sentiam mais dor.
Timão: Ai!
Pumbaa: Oi!
Nimbus: Obrigado, Rafiki. Acho que não vou mais sentir dor por 1 tempo.
Rafiki: É, e vocês, parem de brincar com leopardo... ou qualquer outro animal que possa machucá-los.
Cobalt: Ata, somos leões, é conosco que eles tem que parar de brincar!
Diz Cobalt afirmando enquanto olha para Nimbus, Nimbus da 1 sorriso. Mais tarde, Nimbus e Cobalt saem correndo de uma manada de rinocerontes correndo atrás deles.
Nimbus: Ai, cara, não é que a gente devia parar de brincar mesmo com animais potencialmente perigosos?
Eles continuam a correr.
FIM...
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