A Rainha Leoa 2ª Temporada : A Divisão de Poder escrita por 2la1n


Capítulo 3
Aloe Vera


Notas iniciais do capítulo

Sinopse: Rafiki procura por mais Aloe Vera nas Terras do Reino após seu estoque acabar.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/765222/chapter/3

Em 1 pôr-de-sol, na Árvore de Rafiki, uma girafa se deita do lado de fora enquanto ela
olha para a entrada no topo da árvore.

Rafiki: Hhmm... já vai, espera 1 pouquinho... achei!

Rafiki vai pro lado de fora pulando com uma planta na mão dele, ela era verde com espinhos
nas pontas laterias das folhas enormes e largas.

?: Rafiki, o que é isso?

Pergunta a girafa, retraindo 1 pouco a cabeça.

Rafiki: Oh, hohohoh, isso é uma Aloe Vera, é uma planta medicinal, muito usada para curar
qualquer que for necessário, de ferimentos à machucados simples.

?: Espero que tenha o suficiente.

Rafiki: E tem mais do que suficiente, minha cara.

Rafiki quebra uma das folhas da planta e torce para arrebentar de vez, ele então começa
a bater a parte arrancada com o bico do seu cajado até virar 1 pequeno gel com pedaços da
folha, ele pega esse gel e passa na perna da girafa.

Rafiki: Prontinho. Não lave ou remova de forma alguma esse gel por 3 dias e não estará mais
sentindo dor.

?: Obrigada, Rafiki.

A girafa se levanta e sai andando.

Rafiki: De nada, e tome cuidado correndo!

?: Pode deixar!

Rafiki suspira, ele pega a aloe vera e sobe de volta na sua árvore. Uma aloe vera ali perto, atrás de uma pedra é atingida por uma espécie de esporos, ela então começa a apodrecer e morrer. Algum dia depois, Rafiki sai e vai até essa pedra, mas encontra a aloe vera morta, ele a pega olhando confuso.

Rafiki: Ué? Mas há 3 dias estava bom... hmmm, deve ser só o calor da temporada... tempos difíceis, primeiro uma grande chuva e depois dias de calor como numa temporada de seca, mas bem, é o verão.

Rafiki sai pulando por aí e checa mais locais, uma atrás de uma árvore, no meio do campo, em 1 oásis atrás da Pedra do Rei e ao redor de 1 mato seco no meio da savana, estavam todas mortas as mudas, até as mais jovens.

Rafiki: Ora essa... será que tem alguma praga infestando? Preciso dar uma olhada.

Rafiki pega 4 mudas e leva embora. Timão e Pumbaa passam correndo ao longe e Pumbaa se lança chaqualhando a cabeça
pra 1 lado e pro outro, assustando 1 bando de abutres.

Timão: Huh, eu não entendo, Pumbaa...

Ele desce de Pumbaa.

Timão: ... essas aves vivem vindo para as Terras do Reino, mas não tem nada aqui para elas comerem.

Pumbaa: Não são elas das Terras dos Exílio.

Timão: É... deve tar 1 caos lá, sem comida e sem nada desde quando as antigas exiladas voltaram, sem carne podre
para eles comerem.

Timão vai andando em uma direção e Pumbaa segue.

Pumbaa: Certo, apesar de ter uma carcaça bem ali.

Pumbaa aponta para 1 monte de ossos de gnu, aonde os abutres pousam ao redor, Timão olha.

Timão: Hmm... e... sabe de uma coisa?

Ele se treme.

Timão: Isso estranhamente me deu uma fome.

Pumbaa: Eita, mas você vive com fome.

Timão: Pumbaa, você não é 1 bom exemplo pra dizer isso pra mim.

Timão apoia o cotovelo na presa esquerda do javali, lançando 1 olhar esperto para ele e com 1 sorriso cínico.

Pumbaa: Ata.

Pumbaa olha para a direita meio confuso, Timão então vai indo na frente enquanto Pumbaa vai atrás.

Pumbaa: Então? Não vai querer nenhuma ajuda?

Timão: Hmm, é, talvez eu precise de ajuda, boa idéia minha. Pumbaa, poderia ir na frente e ver os melhores lugares
que você conhece aqui nas Terras do Reino para procurar?

Pumbaa: Com todo o prazer!

Ele abaixa a cabeça e sai farejando em frente, Timão coloca os braços nas costas e vai atrás dele com uma cara
intediada.

Timão: Esse calor deve estar matando você, assim como está a mim... logo estarei sem forças, sabe? Acho melhor
procuramos em algum lugar perto de 1 oásis.

Pumbaa: Bom... boa idéia! No oásis tem bastante inseto!

Timão: Ah, ah é? Então vai dar certo! Vamos nos refrescar e-

Pumbaa sai correndo em disparada, pegando Timão pega cauda.

Timão: OOHH!

Pumbaa para na frente de 1 objeto, levantando uma poeira enorme e deixandp Timão pendurado de cabeça pra baixo enquanto ele encara para baixo uma aloe vera com cupim passando por cima dela.

Timão: Pumbaa!!

Pumbaa inclina a cabeça e solta Timão.

Pumbaa: Timão, olha só o que eu encontrei!

Timão: É, eu tô vendo... 1 monte de cupi- Espera, 1 monte de CUPINS! HAHAHAHA!

Timão e Pumbaa ficam 1 de frente pro outro com a aloe vera no meio e começam a comer os cupins ao redor, Timão olha
pro lado e vê mais 6 aloes, cada uma tinha alguns tipos de insetos diferentes como grilos e besouros.

Timão: UUUUUUH HUHUHUHUHUL!

Pumba se senta e olha pro alto enquanto come, relando sem querer na aloe vera com o casco esquerdo, então uma abelha
pousa no casco dele e ele abocanha o próprio casco e sente dor.

Pumbaa: ARGH!

Timão vai se arrastando até a aloe vera mais próxima e puxa 3 besouros pra sua boca de uma vez.

Timão: Caramba, que cede!

Timão vira para Pumbaa e estava pálido e de olhos vermelhos.

Pumbaa: Opa, calminha...

Pumbaa corre até Timão e o levanta pra sua garupa, mas acaba escorregando em uma folha de aloe e bate em uma pedra de frente.

Pumbaa: Aiii... doeu...

Pumbaa desmaia e cai pra trás, em cima de Timão. O liquor verde transparente da aloe escorregada por Pumbaa criou 1 rastro até ele, vários insetos pousam ali para se alimentar do suco da folha, mas então 1 grupo de várias formigas menores do que os cupins e negras começam a marchar na direção do líquor e atacam os cupins em massa, dando 5 formigas para cada cupim. Enquanto Rafiki procura pelas Terras do Reino, ele vê Nimbus e Cobalt andando até ele, os 2 estavam todos arranhados na cara.

Rafiki: Ai, é hoje...

Ele olha pra cima.

Cobalt: Aí, velho Rafiki.

Rafiki: É só... Rafiki. Diga, jovem Cobalt.

Cobalt: Bem...

Ele cutuca Nimbus com o cotovelo.

Nimbus: Sabe como é... briga com leopardos...

Rafiki: Leopardos de novo? Quantas vezes a Rainha Nala... digo, a Nala vai ter que falar para vocês, ou eu? Não podem deixar as Terras do Reino para perturbar os leopardos, vocês tem que respeitá-los assim como Simba e Kiara respeitam cada animal desta terra.

 

Nimbus: Claro... mas sabe... isso não tem muito haver com isso, tem mais com a gente ter roubado a comida de 1 deles.

Rafiki: Er... nem isso... e nem aquilo!

Cobalt: Então, você poderia fazer mais uma daquelas pastas de emergência que você passa nos animais sentindo muita dor? Hein?

Ele abre 1 sorriso tolo.

Rafiki: Eu não posso agora.

Nimbus: Deixa, vai...

Rafiki: Não mesmo, é que eu não tenho nenhum.

Ele vira para trás.

Cobalt: Então vamos procurar com o senhor.

Nimbus: É, pode ser.

Cobalt: Desde que quando você diz "pode ser"? Somos que nem Timão e Pumbaa, só que a versão leão!

Rafiki: É, era mesmo o que faltava.

Ele sai andando enquanto os 2 vão atrás, conforme Timão e Pumbaa seguiam desmaiados, as formigas iam se aproximando deles e expulsando mais insetos.

Rafiki: Hmm... mas não tem nada pra lá, aonde será que tem mais?

Nimbus: Sabe, nós podemos farejar pra você?

Diz ele cheirando o chão enquanto anda.

Rafiki: Farejar... o quê?

Rafiki pergunta entediado.

Cobalt: Uma daquelas plantinhas de cura.

Cobalt faz o mesmo que Nimbus só que na direção contrária até que os 2 batem a cabeça 1 no outro e Rafiki vira de costas para eles, constrangido.

Rafiki: Aaaah, ai ai ai...

Rafiki coloca a mão na cara.

Rafiki: Vocês pelo menos sabem como ela se parece e qual é o cheiro da planta?

Nimbus: Não.

Cobalt: Nem idéia.

Rafiki: É claro, vocês não sabem nem o nome dela!

Cobalt: Pois é, né?

Rafiki cai na real e começa a sorrir.

Rafiki: Mas sabem... talvez possam mesmo farejar... venham comigo!

Rafiki corre pra direita, para a árvore dele e os 2 correm atrás dele.

Cobalt: Ei, Rafiki! Espera!

Chegando lá, Rafiki desce com uma das aloe veras mortas e da para Nimbus.

Rafiki: Aqui, pode fareja?

Nimbus cheira.

Nimbus: Bom, é claro, mas o cheiro é meio fraco... por que ta morto, você não tem 1 vivo?

Rafiki: Airgh... se eu tivesse 1, você acha que eu estaria atrás dele?

Nimbus: Realmente não faria sentido você estar atrás de mais aloe vera se já tivesse alguma... para passar na gente.

Nimbus cai na real.

Rafiki: É, pois é.

Rafiki joga para trás a aloe vera morta.

Rafiki: Vamos então, indique o caminho!

Nimbus: Ta, mas quando encontrar, passa logo na gente que isso ta doendo!

Cobalt: É, isso coça, será que pego infecção.

Ele se coça com a pata dianteira no pescoço.

Rafiki: Desse jeito, pode pegar mesmo se você coçar!

Algumas formigas sobem em Pumbaa e ele começa a sentir cócegas e acorda.

Pumbaa: Uh, Timão, é você? Isso... para com isso.

Ele começa a se sacudir de 1 lado pro outro, amassando ainda mais Timão.

Timão: AAAAAAAAAAAHHHHH!

Pumbaa: Timão? Mas o quê?

Pumbaa se levanta e vê Timão deitado atrás dele olhando para cima.

Timão: Pumbaa, eu acho que eu vou morrer... 

Ele se senta.

Timão: E não será por ser esmagado, e sim por me abafar nesse seu pelo enquanto eu morro de secadura!

Ele se levanta.

Pumbaa: Sinto muito!

As formigas mordem Pumbaa.

Pumbaa: AAAAAHHHHH!

Ele grita olhando pra cima, dá 1 pulo e sai correndo na direção das aloe veras.

Timão: O oásis é por ali!

Ele aponta e Pumbaa pisa em 4 das aloe veras, destruindo elas e cai dando cambalhotas para frente.

Timão: Ai, Pumbaa...

Timão anda até ele, mas acaba pisando em 1 caminho das formigas pretas e elas sobem pela perna dele.

Timão: UH!!

Ele suspira e começa a coçar a perna.

Timão: Minha perna!?

Ele sente muita coceira e começa a pular de uma perna só enquanto coça ela.

Timão: Ahhh!

As formigas começam a morder Timão e Pumbaa se arrasta pelo chão ao fundo.

Timão: AAAOOOH!

Timão sai dando pulos e piruetas enquanto Pumbaa se arrasta.

Timão: Isso queima que nem deserto!

Ele lacrimeja de dor.

Timão: Pro oásis!

Pumbaa derruba Timão enquanto se arrasta.

Timão: AH!

Nimbus, Cobalt e Rafiki chegam até Timão e Pumbaa e vêem os 2 sofrendo com as formigas subindo neles.

Rafiki: Caramba! 

Rafiki vê apenas duas aloe veras sobrando.

Rafiki: Ali! Vão até lá e pegam as aloe veras, eu já sei o que está acontecendo.

Nimbus: Mas... tá cheio de formiga até lá.

Havia 1 caminho de formigas e o foco maior estava perto destas aloe veras.

Rafiki: Então vamos precisar de 1 pouco de água, eu já volto!

Ele sai andando. Nimbus e Cobalt olham para toda aquele situação e dão a volta até chegar por trás do foco.

Cobalt: Como é que vamos pegar sem atissar as formigas e sem elas subirem na gente?

Nimbus: Bem, talvez com 1 graveto.

Cobalt: Boa idéia.

Cobalt procura ao redor.

Cobalt: Não tem graveto aqui, apenas essas pedras.

Nimbus: Vai servir.

Os 2 fazem 1 caminho de pedras bem irregular, jogando elas uma a frente e na diagonal da outra até a aloe vera mais próxima.

Cobalt: E qual de nós vai ir pegar lá?

Nimbus: O que estiver menos machucado, é óbvio.

Cobalt: Oh, claro.

Nimbus sorri malandramente para Cobalt e ele sorri de volta, até que Nimbus faz uma cara entediada.

Nimbus: Eu estava falando de você.

Cobalt: Dá não, parceiro. As minhas pernas ainda estão doendo e coçando ao mesmo tempo.

Nimbus: Eu não quero ser picado por formigas.

Cobalt: ...

Nimbus: Vai você que sente coceira também.

Cobalt: Claro...

Ele engole seco e pula 3 pedras ficando em uma pequena com uma pata dianteira e outra traseira nela enquanto se equilibra.

Cobalt: Gl...

Cobalt pula para uma pedra maior à esquerda e depois para outra normal e pega a aloe vera com a boca.

Cobalt: Masi agora?

Nimbus: Dá meia volta na pedra!

Cobalt: Ish...

Cobalt se lança na pedra maior e tenta se lançar pra fora do foco, mas cai em cima das formigas e dá vários pulinhos até chegar em Nimbus. As formigas naquela aloe começam a correr bem rápido ao redor dela, Nimbus dá 1 tapa nela e a aloe cai pro lado, da boca de Cobalt.

Cobalt: Ei!

Nimbus: Você ia ser picado!

Os 2 ouvem 1 soar de elefante, Rafiki chega junto com ele e o elefante atira 1 jato de água em Timão e Pumbaa e também nas formigas.

Rafiki: Obrigado, meu jovem.

O elefante dá meia volta e vai embora, Timão e Pumbaa se levantam e Timão começa a se coçar.

Timão: Ah... água, finalmente, e coceira pra todo lado.

Ele se arrasta para se coçar.

Pumbaa: Ti, o rango já era!

Timão: Droga.

Rafiki vai até lá e pega as duas aloes.

Rafiki: Voilá! Consegui!

Nimbus: Ótimo, agora que conseguimos pegar uma pra nós-

Rafiki: Tudo bem, tudo bem, eu já sei! Ahh...

Ele suspira fundo. Mais tarde, ele pega 1 pouco do gel de aloe perto da árvore dele e passa totalmente em Timão a última parte que faltava, seu focinho, ele e Pumbaa estavam cobertos pelo gelo.

Rafiki: Foi isso que deu pra esparramar por vocês, foi muito gel que tive que usar. Portanto, fiquem longe das formigas cortadeiras!

Timão: Realmente, aquilo ardeu muito!

Pumbaa: Obrigado.

Os 2 saem andando e conforme pisavam, sentiam mais dor.

Timão: Ai!

Pumbaa: Oi!

Nimbus: Obrigado, Rafiki. Acho que não vou mais sentir dor por 1 tempo.

Rafiki: É, e vocês, parem de brincar com leopardo... ou qualquer outro animal que possa machucá-los.

Cobalt: Ata, somos leões, é conosco que eles tem que parar de brincar!

Diz Cobalt afirmando enquanto olha para Nimbus, Nimbus da 1 sorriso. Mais tarde, Nimbus e Cobalt saem correndo de uma manada de rinocerontes correndo atrás deles.

Nimbus: Ai, cara, não é que a gente devia parar de brincar mesmo com animais potencialmente perigosos?

Eles continuam a correr.

FIM...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Rainha Leoa 2ª Temporada : A Divisão de Poder" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.