Tell Me You Love Me escrita por WeekendWarrior


Capítulo 4
Nothing's Gonna Hurt You, Baby




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Se antes éramos praticamente inseparáveis, agora, as coisas haviam decolado e drasticamente. Não desgrudávamos um segundo sequer. Íamos juntos para o colégio, ficávamos juntos no colégio, em classe e nos intervalos, por fim voltávamos juntos para casa.

Eu sempre pensei que se um dia me envolvesse com alguma garota da escola enjoaria de ter de vê-la todo santo dia, porém com Demi era diferente, estava sempre ansioso para vê-la e quando com ela estava, o tempo voava. Ela mal descia do meu carro para ir pra casa e eu já sentia falta dela.

Era loucura.

Quando não estava com ela, apenas pensava nela e quando com ela, só pensava nela também, em fazê-la sorrir, em beijá-la, abraçá-la, estar junto, guardar pra sempre o som de suas gargalhadas, o biquinho que fazia quando triste, a voz suave que ela tinha, o jeito de andar, como mexia as mãos ao falar… Tudo, eu notava tudo. E claro, às vezes, para não perder o costume fazê-la irritada.

Eu conheci Demetria de outra maneira, era como se fosse uma nova garota na minha frente. Talvez ela sempre tivesse sido assim, porém eu não a deixei aproximar-se, sim eu sei, admito, o erro foi meu, mas eu consertaria tudo.

Nunca a deixaria partir de minha vida. Nunca. Me descobri loucamente apaixonado, cegamente levado, caí nas armadilhas do amor, como diria meu falecido avô. Demi havia fisgado-me e de jeito.

— Acredita em destino?

Demi perguntou, a cabeça apoiada em meu peito, estávamos a observar as estrelas, coisa boba para alguns, mas com ela, tudo parecia novo e poético.

— Tipo predestinação e essas coisas?

— Sim, isso mesmo.

Franzi o cenho pensando por alguns segundos. Nunca fui um cara muito religioso, mas também nunca fui descrente, na verdade, sempre acreditei que uma força maior, algo que não podemos entender, nem ver, nos move na terra, há sim alguma força pairando sobre nós.

— Bom, sim, talvez… Não sei. Por quê?

Ela sentou-se no gramado e me trouxe junto, beijou-me levemente, um simples toque de lábios.

— Sente isso? – indagou sorrindo minimamente.

Toda vez que nos beijávamos uma rápida e leve descarga abatia meus lábios, pensei que apenas eu sentia isso. Era muito louco. Era muito bom.

— Sinto – respondi e a beijei mais uma vez.

Ela riu e falou:

— Isso se chama conexão.

— Conexão?

— Sim, conexão. Estamos conectados de todas as formas. Isso é a predestinação. Talvez seja isso entre nós, não importa o que aconteça, no final sempre acabaremos juntos.

— Bom, então eu gosto dessa conexão.

Ela sorriu e tocou a ponta de seus dedos com os meus e não minto, realmente era como se houvesse uma energia estranha ao nosso redor, parecia que tudo estava certo e estar ali era a melhor coisa do mundo.

— Conexão! – falei fazendo um barulho de explosões enquanto tocava meus dedos nos dela.

Demi gargalhou e meneou a cabeça.

— Você nunca perde a chance de fazer alguma palhaçada, não é?

— Se não fizesse isso, não seria eu.

— Eu sei.

Ela virou e ficou a observar o céu azul-escuro com vários pontos, as estrelas pareciam mais brilhantes hoje ou era impressão minha? Nem era tão tarde assim, talvez beirasse nove da noite.

— Logan… – chamou-me baixinho em meu apelido.

— Sim?

A abracei com meu braço esquerdo e beijei o topo de sua cabeça.

— Quero te contar uma coisa.

— Conta.

— Mais tarde.

A virei para que me encarasse.

— Está tudo bem? – perguntei estranhando.

— Sim, tudo ótimo – disse acariciando meu rosto – Me encontre meia-noite aqui.

— Aqui? No seu quintal?

Ela sorriu e se levantou, fiz o mesmo.

— Sim. Meus pais vão passar a noite fora numa noite romântica e a babá chega às dez. Meia noite aqui, ok?

Preferi não contradizê-la, apenas aceitei. Segurei seu rosto entre minhas mãos e a beijei.

— Tudo bem, meia-noite aqui. É só eu atravessar o quintal, moro do lado.

Ela riu e me abraçou.

— Eu sei. Isso é bom que posso manter os olhos em você, danadinho.

— Assim você me ofende.

Rimos e nos beijamos pela última vez numa despedida, ela disse que teria de entrar e como o combinado à meia-noite eu apareci no local, de volta ao quintal traseiro dos Lovato.

O tempo era fresco, uma leve brisa, o céu parecia ainda mais escuro e com mais estrelas. Olhei ao redor, nem um som de Demi, decidi por esperar.

— Ei, psiu! Aqui em cima.

Virei e levantei meu rosto para onde vinha a voz. Demi estava na janela de seu quarto, sorria sapeca. Abri meus braços em uma indagação muda.

— Suba aqui – falou num tom neutro.

— Subir aí?

— Sim, vem logo!

Olhei pra baixo e vi que dava pra subir por um ornamento que fora feito para plantas trepadeiras, escalei o negócio e como eu era alto num pulo e impulso alcancei o telhado sem problema, andei sobre as lajes firmes até a janela de Demi, quem me olhava embasbacada.

— Oi – falei sorrindo.

A beijei e ela me deu espaço para entrar no aposento.

— Você é louco ou o quê? A porta dos fundos estava destrancada.

Por um segundo o sorriso de meu rosto se desfez.

— Por que não falou antes?

— Eu sei lá! Não sabia que você daria uma de Ethan Hunt e treparia no meu telhado.

— Romântico, não? Confessa que gostou.

Ela me deu um leve empurrão.

— Idiota. Mas é sério, você poderia ter se machucado, não me responsabilizaria se algo acontecesse contigo.

Gargalhei me jogando na macia cama de casal.

— Nossa, valeu pela parte que me toca.

Ela me encarou séria com as mãos na cintura.

— Besta!

— Estou aqui, certo? Qual o problema? O que tinha pra me contar.

Demi desviou o olhar.

— Não, nada, esquece…

Imediatamente me levantei e cheguei a sua frente, segurei o belo rosto entre minhas mãos forçando-a a me fitar.

— Me diga o que há, sei que tem algo aí.

Ela colocou suas mãos sobre as minhas, nada disse, apenas fitou fundo em meus olhos, como se quisesse me dizer um milhão de coisas, mas palavras não pudessem traduzir. As órbes verdes pareciam mais escuras, pois apenas o abajur de luz amarelada iluminava o local.

— Não era nada… – balbuciou – Apenas queria estar com você.

Sorri descendo minhas mãos para seu pescoço e ombros.

— Você está comigo todo santo dia.

— Estar com você de maneira diferente.

Dito isso colou seu corpo ao meu, levou as mãos para meu pescoço. Agora entendia aquele olhar; luxuria, desejo.

— É o que estou pensando?

Ela riu e me beijou.

— Sim – balbuciou rente a meus lábios.

Logo deitávamos suavemente em sua cama, bocas coladas, arfares, farfalhar incessante de roupa, coração palpitante, respiração descompassada, sentia-me quase explodir. A pele dela na minha, minha língua em seu corpo, os gemidos baixos, os olhares enigmáticos, a pura entrega, amar Demi seria o começo de meu fim, seria perfeito, nunca teria o bastante.

Me encaixei lentamente, as íris verdes fixas em meus olhos ônix, as bochechas vermelhas, o peito arfante, o prazer que corria entre nossos corpos, tudo era demais para ser processado pelo nosso cérebro.

Ela rolou os olhos e depois os fechou, segurou-me forte pelos ombros e encostei minha testa na sua. Movia-me devagar, sentindo-a quente e pronta, receptiva e simplesmente minha. Apoiei meu cotovelo ao lado de sua cabeça para poder fitá-la melhor, beijá-la melhor, amá-la melhor.

A senti apertar as pernas mais forte quando investi mais rápido.

— Logan… – gemeu agarrando meus cabelos.

Beijou minha boca como nunca antes, a língua apenas passeava desnorteada à procura de alívio, os gemidos no fundo da garganta, meu nome em seus lábios. Era o paraíso. Tê-la era o puro paraíso.

— Te quero pra sempre – sussurrei em seu ouvido.

Em resposta gemeu baixinho arranhando minhas costas.

Não era a primeira vez de nenhum de nós dois, mas era como se fosse, pois a sensação era esplêndida, o sexo nunca tinha sido tão simbólico antes. E todo aquele clichê de fazer amor era real…

E no ápice do momento gememos liberando o sentimento para fora. Deus do Céu, sentia-me dormente, o corpo febril, como se uma tonelada tivesse sido tirada de mim, estava leve como uma pluma.

Deitei em seu peito, ouvindo as batidas de seu coração acalmarem. Demi acariciava meus cabelos, sentia que logo cairia no sono desse jeito.

— Vou te escrever uma música – falei passando meus dedos por suas costelas.

Ela riu e beijou minha cabeça.

— Desde já agradeço, mas vai falar o quê?

Ajeitei-me para fitá-la.

— Falar sobre uma garotinha muito chata que eu me apaixonei.

— Está apaixonado por mim?

Assim na lata? Tiro a queima roupa? Ela nem desviou o olhar para perguntar e eu não hesitei em responder.

— Loucamente apaixonado.

— Eu também e isso é tão louco, nunca senti isso por Nick.

Virei os olhos em desgosto.

— Temos mesmo de citar o nome deste traste?

Riu e acariciou minha bochecha.

— Tudo bem, tem razão, desculpe.

— O que faremos agora? – perguntei me arrumando na cama trazendo-a para meu peito, a abracei forte.

— Sobre?

— Nós.

Demi pensou por um momento.

— Bom, é simples; apenas não me deixe e eu não te deixarei.

— Parece justo.

Sorrimos e nos beijamos novamente, despertando mais uma vez nosso desejo.

Transar com Demi era uma coisa quase transcendental, praticamente espetacular, não sabia nem explicar direito. Minhas bochechas pareciam pegar fogo, o corpo esquentava rapidamente, as pontas dos dedos dormentes, a pele dela na minha, uma conexão que palavras não poderiam expressar. E um novo vício se instalava; transávamos no quarto, no banheiro, no carro… As coisas esquentavam e segurar a excitação ficava cada vez mais difícil. Éramos duas panelas de pressão a ponto de explodir.

Contudo, sabia em meu íntimo, mesmo que negasse inconscientemente, que aquilo era muito mais que carnal, era sentimental. Um sentimento apossava-se de meu peito aos poucos, ver-me sem ela ao lado era doloroso, apenas em pensar um desespero doido me abatia.

Demi tomava meus pensamentos vinte e quatro horas por dia. Ao acordar a primeira consciência era ela e ao dormir a última lembrança. No começo era paixão, admito, mas esta conexão louca que ela disse termos, realmente faz sentido… Devo estar amando, isso sim. Ando meio fora de ar, um tanto estabanado, não ligando para as coisas ruins ao meu redor.

— Querido, – chamou minha mãe, estávamos tomando café da manhã – quando irá oficializar este relacionamento que tem com a filha dos Lovato?

Franzi o cenho a fitando de maneira engraçada.

— Ué, não sei se precisamos oficializar… Bem, acho que ela já sacou que estamos juntos, certo?

Mamãe riu de canto enquanto mastigava uma torrada.

— Igualzinho ao seu pai, Logan. Que Deus o tenha! – fez sinal da cruz ainda rindo – Sim, tem de oficializar as coisas, pedi-la em namoro, aposto que adorará. E outra, os pais dela gostarão disso e eu também.

Não havia parado para pensar sobre isso, sobre nosso relacionamento. Sabia que estávamos juntos pra valer, apenas não havíamos dado nome a isso ainda.

— Tudo bem, o farei.

— Certo. E da próxima vez que colocar torradas na torradeira, as tire, ok? Não deixe queimar. E mais; desligue a torneira depois de escovar os dentes, menino apaixonado. Não deixe a paixão te desnortear.

Abaixei minha cabeça rindo, ela tinha razão, estava mais avoado que de costume.

— Tem razão, mãe. Estou meio desconcentrado.

— Meio? Completamente, Logan. Porém o entendo, já passei por isso.

Levantei-me e beijei o topo da cabeça dela.

— Obrigado, mãe. Tenho de ir pro colégio.

— E não se desnorteie nas aulas também, hein! Não quero saber de notas ruins.

Ri já perto da porta.

— Pode deixar, dona Taylor.

Como de costume peguei Demi e fomos juntos para o colégio. Isso já era rotina, todos já sabiam de nosso relacionamento, no começo estranharam pois eramos completos opostos, mas o que importava realmente era o que sentíamos.

Eu sabia exatamente o que sentia e estava pronto, sem medo para verbalizar isso. Mas e se ela não sentisse o mesmo? Seria possível depois de tudo que fizemos e confidenciamos? Bem, saberia apenas depois de dizê-la toda verdade.

Esperei duas semanas se arrastarem lentamente, preparei o terreno aos poucos, tentando tirar confissões dela, porém ela estava no mesmo patamar que eu, temerosa pela negação, então que fosse eu o primeiro a dizer as três poderosas palavras.

Eram férias de verão, meio de ano, ao mesmo tempo que a cidade parecia mais cheia também aparentava-se um tanto vazia, pois a maioria dos adolescentes viajavam com suas famílias, mas nesse ano Demi e eu decidimos ficar na cidade, sozinhos, nós dois.

Os Lovato foram passar o verão em Lake Placid no estado de Nova York e como de costume, minha mãe foi visitar meu irmão em Amsterdã, levando minha irmã consigo. E posso dizer sem dúvida nenhuma que aquela semana que passamos juntos, foi uma das melhores de minha vida, apenas eu e ela.

Curtimos com o pessoal, fomos à praia, à festas, outras vezes, simplesmente nós dois, saíamos, íamos ao boliche, ao cinema, porém nosso programa preferido era ficar em casa, juntos. Um filme qualquer, uma pizza, risadas e muito aconchego.

— Não acredito nisso! – falou Demi se aproximando da televisão – Vocês têm karaokê.

— Isso daí é antigo, nem sei se pega.

Ela riu e ligou o aparelho na tomada.

— Bom, parece estar pegando. Onde estão os microfones?

— Na gaveta. Mas o que vai fazer?

Demi virou para me olhar.

— Ué, o que se faz quando se tem um karaokê? Se canta.

Voltou sua atenção para os microfones plugando-os no aparelho.

— As músicas que aí tem são meio antiquadas.

— Não tem problema. Vem!

Me ofereceu um microfone, levantei-me indo até seu lado.

— Vamos cantar o quê?

— Não sei… Deixe-me ver… Só tem Pop e R&B.

— Coloque qualquer coisa menos Britney Spears.

Ela me deu um tapa no ombro rindo.

— Ei, não fale da princesa Brit, ok? Adoro ela! Olhe, tem essa aqui do R. Kelly, é muito boa.

Logo a música começou a soar, era uma melodia lenta, cheia de batidas dançantes. Demi começou a cantar junto e devo admitir, ela cantava bem, mas era engraçado vê-la cantar as safadezas que R.Kelly dizia na canção. Rindo me juntei a ela na cantoria, ríamos e gargalhávamos, pois era simplesmente engraçado demais.

— Vamos, mais uma, Logan. Você canta muito bem.

A música de Aaliyah começou a soar, era lenta e romântica. Demi cantava olhando pra mim, ela sabia as letras de cor. Aproximou-se e me beijou, voltou a cantar, estava linda, simplesmente radiante, as bochechas vermelhas, se movendo no ritmo.

Aproximei-me sussurrando em seu ouvido algo pervertido de se dizer, ela sorriu e desviou o olhar me empurrando levemente. Meneou a cabeça negativamente ainda rindo, continuou a cantar, parecia concentrada cantando aqueles R&B bobos.

Tirei o microfone da mão dela trazendo-a para perto de mim, a conduzi numa dança, corpos juntos e colados, ela parecia surpresa.

— Tenho um pé de valsa e nem sabia? – falou rindo enquanto passava as mãos ao redor de minha nuca.

— Você não sabe muitas coisas sobre mim.

— Nossa, agora fiquei com medo.

— Não precisa ter medo de nada nesse mundo enquanto comigo.

A expressão dela se entristeceu rapidamente, como se uma notícia ruim tivesse a abatido. Será que falei algo errado?

— Você nunca vai me deixar, não é? – indagou.

A apertei mais forte em meus braços, nossos rostos próximos.

— Não. Nunca sairei de seu lado. Nada nesse mundo vai te machucar. Prometo te proteger pra sempre, apenas fique do meu lado e tudo ficará bem.

Demi sorriu minimamente e me beijou.

— Sempre vamos terminar juntos, esqueceu? Não importa o que aconteça – falou serenamente.

Assenti acariciando seu rosto.

— Eu te amo, Demi.

Ela parou no lugar por alguns segundos, me fitando tão profundamente que achei ter alcançado minha alma.

— Eu te amo, Logan. Estou tão feliz em estar aqui, com você, nesse momento. Isso é tão especial pra mim.

Sorri feliz, uma sensação maravilhosa enchia meu peito, sentia-me praticamente indestrutível. Ter o amor dela era o meu escudo. E num trompante de felicidade perguntei:

— Quer namorar comigo?

Tirei duas alianças de prata de meu bolso. Demi fitou as alianças e depois a mim, sorriu lindamente.

— Claro que sim.

Coloquei a aliança grossa em seu dedo e a outra no meu. Me abraçou sorrindo lindamente. A beijei em pura felicidade, ela era a coisa mais preciosa em minha vida, tê-la encontrado era um alívio para minha alma, não sabia nem explicar como era estar amando Demi Lovato.

E nossas cenas de afeto quase sempre terminavam em uma cena nebulosa de amor, na cama, nus, o corpo já recuperado pelo esforço delicioso de há pouco. Ela encostada a mim, o lençol sobre nós, entrelaçou nossos dedos dizendo:

— Gostaria de ter isso todos os dias.

— Isso o que? – perguntei rindo – O sexo?

Demi gargalhou lindamente e aconchegou-se mais a mim.

— Sim, também, mas não apenas isso. Me refiro à liberdade, ao aconchego, sua companhia, uma casa… Um lar… Bem, esqueça, estou falando besteiras.

Peguei seu queixo entre meus dedos fazendo-a encarar-me.

— Podemos ter isso. Iremos ter isso.

— Uma casa?

— Sim. Nós dois, nossa casa.

— E um gato – falou rindo.

— E um cachorro – completei.

Ela deu aquele lindo sorrisinho entrelaçando nossos dedos novamente.

— Tudo bem, um cachorro também.

— Como será nossa casa? – indaguei curioso.

Demi apoiou a cabeça em peito sonhadora.

— Uma casa no lago.

Franzi o cenho com a revelação inusitada.

— Uma casa no lago? Uau. Entusiasmante.

— É lindo e romântico. Veremos o sol se pôr ao horizonte atrás das árvores.

— Caramba, você já pensou em tudo.

Ela riu mais uma vez.

— Sim, em tudinho.

Mas será que o destino e a vida levariam nossos sonhos e vontades a sério? Ou seriam apenas promessas ao vento? Bom, para mim, tudo aquilo estava certo e pronto, decido em minha mente, Demi era para sempre, nunca mais a deixaria partir… A não ser que ela quisesse.


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