Tell Me You Love Me escrita por WeekendWarrior


Capítulo 3
In My Team




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Porém ficou por isso mesmo, infelizmente. Nada veio de Demetria, ela ainda tinha o namorado consigo e eu vivia minha vida normalmente. Dogstar, nossa banda, ainda não havia conseguido nenhum contrato com nenhuma gravadora, mas estava perto, sentíamos. Não estávamos com pressa, tínhamos muito tempo, a vida inteira pela frente.

Como minha mãe dizia “tudo em seu devido tempo”. E falando em tempo, ele passou, fim de ano chegou, ocorreu formatura, mais um baile de formatura, qual nossa banda tocou, tudo em seu devido lugar.

E como de costume não viajei nas férias, preferi ficar pela cidade mesmo e treinar o máximo o contrabaixo, compor novas canções, ensaiar bastante nossas músicas, eu estava completamente focado na banda, era meu único foco no momento, não que eu pusesse enormes expectativas sobre isso, mas estava confiante.

Demi sempre sumia nas férias, o boato era que ia para a casa da avó em Nova York. A casa vizinha ficava vazia por um mês inteiro e apenas a via de volta quando o ano letivo recomeçava. E assim foi mais uma vez, nosso último ano no colegial. Graças a Deus! Olá, bem-vindo dezessete anos!

O primeiro dia de aula sempre era engraçado, alunos novos… garotas novas. Os rapazes gostavam de ficar na escadaria de entrada olhando para as novas beldades, para que depois pudessem, quem sabe, tentar algo. Mas minha cabeça estava focada em outra coisa; Demi. Ela não havia chegado ainda, e odeio admitir que senti saudade dela. Vê-la todo dia era uma rotina, não poderia negar.

Porém ela logo chegou, descia de seu carro qual deduzi ser novo, talvez tivesse ganhado de aniversário pois a mesma havia tirado carteira de motorista no final do ano. Ela se aproximava calmamente quando encontrou suas amigas, as mesmas se abraçaram e gritaram de maneira irritante, mas não liguei pra isso.

Era impressão minha ou ela estava mais bonita? Como assim? A cada ano que passava parecia que algo nela mudava. Os cabelos estavam num tom mais escuro, ainda no mesmo comprimento. Já a pele parecia com um tanto mais de cor, talvez tivesse ido à praia. O rosto lindo e harmonioso. O quadril largo, a cintura fina… Ela era linda demais. Nunca teria chance com ela, então ficava na minha, nem me movia.

Demi sorria enquanto subia as escadas ao lado das amigas quando me notou, sorriu pra mim e por um instante pensei em olhar pra trás pra ter certeza que aquele sorriso era pra mim mesmo. Ela se aproximou e cumprimentou-me com um beijo no rosto.

— Oi, Logan. Cortou o cabelo, está bonito – disse sorrindo.

Sorri e passei a mão em meus cabelos negros um tanto mais curtos. Fiquei sem jeito, admito.

— Valeu, Demi.

— Bom te ver.

“Bom me ver?” Como assim? Deus do Céu! Procurei não ser um idiota ao responder:

— Bom te ver também.

Ela riu e quando eu ia dizer algo seu namorado apareceu passando o braço por sobre seus ombros.

— Amor, vamos – falou me encarando sério.

Retribuí o olhar sem medo. Idiota imbecil.

— Tchau, Logan— sussurrou.

— Tchau, Demi.

E os dois partiram.

— O que foi isso? – indagou Larry – Virou amiguinho da Demi agora?

— Eu? Não. Somos apenas vizinhos de longa data.

— Ela gostava do Logan quando era criança – disse Alex rindo enquanto fumava um cigarro.

— Pensei que ela te odiasse – comentou River.

Divaguei por um segundo pensando em hipóteses malucas.

— Bom, eu também pensava isso.

 

O primeiro mês de aulas correu normalmente, muito tédio e poucas novidades. A mesma classe, mesmos amigos, mesmos professores, até em meu último ano Demi havia caído em minha classe. Tudo parecia a mesma coisa do ano passado, tirando o fato de que agora era notado de maneira estranha pela minha vizinha.

Oi, Logan.” “Tchau, Logan.” “Até amanhã, Logan.” “Gostei da blusa.” “Sapatos legais.” “Ouvi sua banda ontem.” “Está com quantos anos?” “Namorando?”.

Eram perguntas aleatórias e muito raras, mas aconteciam. Sempre que ela estava sozinha vinha até mim numa tentativa falha de assunto, pois alguém sempre chegava e nos atrapalhava. Bem, talvez fosse o destino avisando: Pare, nem tente!

Era aula de educação física e como de costume eu sempre escapulia, a não ser que o professor nos levasse para a quadra de basquete, mas hoje ele decidiu nos levar pro campo para “exercitar”. Preguiça!

Andava em direção ao vestiário masculino, por ali fugiria até a biblioteca onde Alex e River provavelmente estariam usufruindo dos computadores aprontando alguma palhaçada. Estava próximo da porta quando ouço vozes.

— Você é nojento!

— Me dá um tempo, Demi.

Demi? Imediatamente franzi o cenho e parei onde estava.

— Te dar um tempo? Não se faça de idiota, você confessou que me traiu… Meu Deus, eu vi tudo!

— Então por que está aqui? – perguntou Nick.

— Porque tenho a porra do direito, não acha? Fui enganada por mais de um ano! Tempo perdido com um imprestável.

Silenciosamente me aproximei da parede e encostei nela. Sabia que ouvir a conversa dos outros era errado, mas aquilo me interessava e muito…

— Sou assim, querida. Não sou homem de uma mulher só. Desculpe, mas é isso.

— Você conheceu meus pais, meus avós, viajou com minha família. Não teve consideração alguma por mim?

— Só porque eu fiquei com outras garotas não significa que eu não te respeite.

Ouvi Demi rir sarcasticamente.

— Como você é nojento! Eu devia estar mesmo na merda pra ficar com um cara que nem você.

Nick riu.

— Não há nenhum cara melhor que eu nessa escola de merda.

— Acredite, Nick. Há sim! Você é apenas um mimado, que não consegue ver nada além do seu nariz. Acha que o mundo está aos seus pés e que todo mundo irá adorá-lo, mas está enganado, eu não! Fui cega, mas já faz algum tempo que venho percebendo sua alienação. Acabou, chega!

— Pra mim tanto faz.

— Tanto faz?

— Você foi só mais uma.

E um som ecoou pelo local, deduzi ter sido um tapa, pois um silêncio estranho tomou o local. Quando ouvi passos me afastei e esperei quem quer que fosse saísse e era Demi, ela saiu de cabeça baixa, devia estar chorando, não viu-me pois tomou a direção contrária, corria para o campo de futebol.

Meu primeiro ímpeto foi de segui-la, porém parei, teria de fazer outra coisa antes. Adentrei o vestiário masculino; Nick estava de costas mexendo em seu armário, o virei e sem dar tempo desferi um soco em seu nariz empinado. Ele escorregou pra baixo um tanto desnorteado.

— Isso foi por ter traído Demi, por tê-la machucado, seu imbecil!

O rapaz tapou o rosto segurando o nariz, qual infelizmente não sangrava.

— Que foi, cara? É só uma garota qualquer!

— Não é uma garota qualquer, é Demetria Lovato. A garota mais sensacional que você poderia ter conhecido na vida, mas infelizmente você desperdiçou essa oportunidade.

— Mas ela…

— Não fale nada se não termino de quebrar sua cara – o interrompi com o punho no ar.

Nick se encolheu e gemeu.

— Bastardo – murmurei e saí dali, à procura de Demi.

Adentrei o enorme estádio de nosso colégio e subi pelas arquibancadas, ao longe avistei Demi, ela chorava com os cotovelos apoiados na coxa, o rosto escondido atrás das mãos. Me aproximei lentamente, sem alarde, não queria assustá-la.

— Demi… – sussurrei a chamando.

Ela levantou o rosto, os olhos inchados e vermelhos.

— O que faz aqui, Logan?

Olhei pros lados admirando a imensidão do campo verde, depois a fitei.

— Eu não pude deixar de escutar… Sinto muito.

— Veio tirar sarro de mim? É isso?

Franzi o cenho em raiva.

— É isso que acha de mim? Que em seu momento de fragilidade vou zoar da sua cara?

— Não… Não sei… Me desculpe.

Abaixou a cabeça e chorou. Passei a mão pelo meu rosto suspirando, eu não era bom com essas coisas de garotas e sentimentalismo mas tentaria por Demi. Aproximei-me dela e sentei-me ao seu lado.

— Não chore por esse idiota, não vale a pena.

— Não estou chorando por causa dele. Estou com raiva de mim mesma. Como fui tão burra?

Dei de ombros meio sem jeito.

— Por que vocês são assim? Uns idiotas? – indagou chorando.

— Não sou assim, não sou nada que nem Nick.

Ela suspirou e enxugou as lágrimas.

— Eu sei.

A puxei para perto de mim, Demi apoiou a cabeça em meu peito e choramingou baixinho.

— Fui tão, mas tão burra. Garotos são uns completos idiotas!

— Sim, nós somos. Alguns mais que os outros.

— Bem, talvez você tenha mudado um pouco – proferiu levantando o olhar triste para o meu.

Os olhos verdes ainda com resquícios de lágrimas brilhavam.

— Mudei?

— Está aqui me confortando. Isso é novo. Obrigada, Logan.

Sorri de canto e passei meu dedo pela bochecha alva da garota. Ela era tão bela, tão linda quando chorava, porém fazê-la chorar era uma das minhas últimas opções. Fazê-la sorrir era o primeiro plano.

— Quero você no meu time, Demi— falei suavemente.

A garota franziu o cenho mas logo entendeu, sorriu minimamente e aconchegou-se mais a mim.

— Esperei por anos que dissesse isso.

Sorri e a apertei mais contra meu peito, o vento era um tanto forte, as bochechas dela estavam frias, os dedos quase congelados. Pelo menos havia parado de chorar.

— Está bem? – perguntei, meus lábios contra seu cabelo macio e cheiroso.

Ela afastou-se e me olhou.

— Sim, na verdade, o fim desse relacionamento foi um alívio. Só não estou com cabeça para mais aulas hoje.

Dei de ombros.

— Podemos ir embora.

— Ir embora? Matar aula? – indagou estupefata.

Eu ri de sua expressão.

— Sim, algo super normal entre adolescentes.

Demi pareceu pensar por alguns segundos.

— Não sei…

— Então vamos, que a aula de aritmética nos espera.

Ia levantar, porém ela segurou-me.

— Tudo bem, eu posso matar aula uma vez na vida, certo? É nosso último ano.

— Claro!

— Mas se meus pais descobrirem, Logan, vou colocar a culpa em você.

Gargalhei e a guiei para fora da arquibancada.

— Certo, Demi, coloque toda a culpa em mim.

 

E como diz o ditado, fomos da “água ao vinho” em menos de uma semana. Nossa amizade cresceu absurdamente, ficamos muito próximos, até as pessoas ao nosso redor estranharam, meus amigos estranharam, os amigos dela não entenderam nada.

Ninguém parecia compreender pois o que sempre esteve certo era: Demi e Logan não se dão bem desde os oito anos de idade. Porém do nada estávamos juntos, rindo, perambulando pelo colégio, compartilhando experiências como se fossemos amigos de longa data, o que na verdade éramos.

Viramos aqueles melhores amigos totalmente opostos, até nossos pais desconfiaram quando começamos a sair juntos e frequentar um a casa do outro. Às vezes Demi vinha até mim na desculpa de querer desabafar, mas depois percebi que ela apenas queria ficar junto, mesmo que fosse em silêncio. Fiquei feliz com isso, saber que ela apreciava minha presença, pois eu apreciava a dela, até demais.

Íamos ao shopping com nosso enorme grupo de amigos, pois Demi levava suas amigas e eu dava um jeito de fazer os garotos irem. Tudo parecia mais divertido na presença da garota; cinema, fliperama, parque de diversão, pub, um filme na casa dela, uma simples pizza no meio da madrugada, algumas escapulidas para festas proibidas para menores.

Entretanto na grande maioria das vezes, sem surpresa, estávamos discutindo. Eu falava algo, ela se empertigava, Demi dava sua opinião e eu a cortava. Não dávamos brechas um pro outro, era como se discutir fosse nosso maior meio de comunicação, algo que fluía. Batíamos boca, contudo, ficava por isso mesmo, não nos zangávamos de verdade, era mais uma birra que custava largar de nós.

— Acha que vão ficar famosos? – perguntou Demi sentada no sofá velho do porão bem equipado de River.

Nossos ensaios ocorriam ali e eu havia convidado-a para ver um.

— Não sei, espero que sim – respondi tirando a correia do contrabaixo de meu ombro.

Coloquei o instrumento no suporte mantendo-o em pé.

— Vocês são muito bons. Têm uma pegada grunge, meio underground… Farão sucesso se caírem na mão do produtor certo. Só cuidado, essas gravadoras gostam de “mudar” os artistas antes de lançá-los.

Assenti me aproximando dela.

— Sim, eu sei. Já falei sobre isso com os rapazes. Mas que legal que gostou do nosso som.

— Gostei sim. Fiquei meio surda nos primeiros cinco minutos, mas já passou.

Ri meneando a cabeça negativamente. Sentei-me ao seu lado de maneira cansada, sentia uma pequena camada de suor em minha nuca.

Senti Demi aproximar-se ao meu lado.

— Quem te ensinou a tocar? – perguntou colando a lateral de seu corpo ao meu.

No começo eu havia estranhado sua extrema aproximação, mas então percebi que não tinha nenhum tipo de segunda intenção em seus atos, era o jeito dela. Cumprimentava sempre com um beijo, um abraço forte, até mesmo com desconhecidos era assim.

— Meu irmão me ensinou violão e um pouco de guitarra, mas o contrabaixo aprendi por conta lendo revistas, assistindo tutoriais, vendo vídeos. O som do baixo sempre foi mais atraente pra mim.

— Eu gosto – proferiu sorrindo – Gosto de te ver tocar. Parece difícil.

— Não é. Posso te ensinar qualquer dia.

— Sério? Eu adoraria, mas já aviso que serei uma aluna péssima. Meu tio tentou ensinar-me piano por um tempo, mas fui um total fracasso.

Ri e a encarei. Demi sorria minimamente, me fitava diretamente nos olhos. Estava feliz em tê-la próximo, feliz em saber que me apoiava, que admirava meu trabalho e que era uma amiga verdadeira.

— Os rapazes estão demorando, não acha? Já devem ter pedido a pizza – falou checando as horas no relógio de pulso.

— Devem estar aprontando alguma coisa lá em cima. Está com pressa?

— Eu? Não.

— Desculpe se o porão do River não foi feito para receber uma madame que nem você – falei para a irritar.

Admito que as vezes era maior que eu. Vê-la irritada era engraçado.

— Cale a boca, Logan. Assim você me ofende, não sou dessas garotas.

Eu ri pelo cenho franzido que ela tinha.

— Tão bonitinha brava!

Apertei sua bochecha.

— Pare, idiota!

Deu um tapa em minha mão.

— Calma, não se estresse – falei rindo.

— Você só cresceu em tamanho – disse se levantando.

Levantei junto dela e pus minha mão sobre sua cabeça medindo seus 1,60 de altura.

— E você nem em tamanho cresceu, Demi.

Ela bufou e me empurrou.

— Não sei porque vim, sabia? Você sempre acha um jeito de me irritar.

Foi até o sofá e pegou sua mochila.

— Ei, espere – segurei seu braço – Não sabe levar nada na brincadeira?

Ela parou para me encarar.

— Até sei, mas você parece me tirar do sério com coisinha de nada. Já me vou, Logan! Tchau.

Tentou virar mas a segurei no lugar.

— Pare de ser birrenta.

— Pare de me atentar então!

— Estava apenas brincando. É engraçado!

A garota me empurrou, mas isso nem me moveu.

— Engraçado pra quem? Tenho cara de palhaça por acaso? Me deixe ir, seu insuportável!

— Você não vai a lugar nenhum, vai ter de me aturar pra sempre agora – falei rindo enquanto travávamos uma guerra de braços, qual eu facilmente venceria, mas jogava o jogo dela.

— Pra sempre? Deus me livre!

Puxei a mochila dela e a segurei no alto. Demi tentou pegá-la mas com meu braço erguido era praticamente impossível, eu media 1,86 e ela em sua baixa estatura não teria chance.

— Te deixo ir se alcançar a mochila.

— Assim não vale. Olhe seu tamanho, Logan.

— A vida não é justa, querida.

Demi semicerrou os olhos e numa tática traiçoeira fez como se fosse chutar minhas partes baixas, imediatamente abaixei as mãos e as usei como escudo. Nesse momento ela agarrou na mochila e a puxou, porém não deixei tomá-la de mim.

— Peguei a mochila. Agora me deixe ir! – exclamou.

— Ela ainda está em minha mão, então não!

Ela grunhiu e puxou com tanta força que até me assustei pensando que fosse rasgar o pano. E num ato de maldade soltei da mochila fazendo-a pender pra trás, mas antes que ela caísse a segurei pelos ombros.

Parei centímetros do rosto dela, nossos narizes praticamente se tocavam, as respirações ainda descompassadas. Sem conter-me fitei sua boca, ali, tão próxima da minha. Não pensei em nada, apenas a beijei.

Um singelo toque de lábios, mas foi o bastante pra perceber que era ela, ela era a única pra mim. Uma pequena descarga elétrica foi de meus lábios até minha barriga, uma sensação louca que nunca antes tive.

Abri meus olhos afastando-me dela, quem me olhava com os olhos arregalados. Puta merda, acho que errei feio dessa vez, não devia ter feito isso. Será que ela não gostou? Mas nem foi um beijo de língua. E se eu ferrei tudo de uma vez agora? Estava frito.

— Demi, eu…

Não terminei a frase pois ela jogou a mochila no chão e pulou contra mim amassando seus lábios nos meus. Passou os braços ao redor de meu pescoço e pediu passagem com sua língua para um beijo mais íntimo. Primeiramente fiquei estático, depois caí em mim. Fechei os olhos e a abracei pela cintura aceitando sua investida.

A boca dela era macia, a língua também, tinha gosto de cereja e coca-cola. Beijava tão bem que achei-me um inexperiente, praticamente derretido por ela. Os arfares que ela soltava, as mãos em meu cabelo, o peito contra o meu, o coração pulsante. A apertei mais contra mim, queria senti-la cada vez mais perto.

Foi ela quem nos apartou lentamente, quase que contragosto. Os olhos fechados como se o beijo ainda estivesse sendo processado pelo seu cérebro, a boca entreaberta, as mãos na gola de minha camisa.

— Demi… – sussurrei e ela abriu os olhos.

As órbes verdes me encararam e senti-me o homem mais sortudo da terra por tê-la nesse momento.

— Foi o melhor beijo da minha vida – balbuciou.

Sorri e encostei minha testa na dela.

— Posso dizer o mesmo.

— Por que demoramos tanto para fazê-lo?

— Não sei.

— Eu quero te beijar todo dia, Logan.

Dito isso beijou-me mais uma vez e num leve roçar de lábios nos apartamos.

— Fica comigo, Demi. Fica no meu time… – pedi a abraçando, pondo-a rente a mim.

— Já estou no seu time, nunca mais sairei dele.

A fitei nos lindos olhos verdes à procura dum resquício de incerteza, porém não havia nada ali além de puro desejo e plena verdade.

— Promete?

— Prometo.

E selamos a promessa com mais um beijo, o que tornou-se um vício diário. Passar um dia sequer sem beijar Demi a partir dali seria um martírio, um dia inacabado.


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