Complicated Love escrita por Suh Souza


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Alguém aqui ainda? :(
Desculpa meninas, surgiram um bando de imprevistos que acabou por acarretar que eu não pude postar capítulo nessas últimas semanas. Quando tinha inspiração para escrever, não tinha tempo, e vice-versa. Infelizmente na maior parte do tempo a inspiração não vinha de jeito nenhum.
Não sei ainda como CL irá ficar, pois provavelmente não poderei postar semanalmente como estava fazendo. Então estou em um dilema, posto 1 vez ao mês ou deixo em hiatus, se ainda houver alguma alma aqui, por favor se pronuncie (pls não me matem, realmente está complicado). PS: além desse capítulo, tenho mais 1 e meio prontos.
PS2: O pov que tem da Vic é meio que importante pra história, por isso o coloquei. Não pretendo abusar de povs de outros personagens que nao do Ed e Bells.
Enfim, boa leitura.



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Pov Bella

 Uma semana inteira se passou após a corrida em que a conheci, fui em mais duas corridas ao longo desse período, mas sem qualquer sinal de Calie. Talvez ela tenha sido pega por alguém da família, o que deve ter lhe causado alguma advertência ou até mesmo um castigo bem leve, assim como a promessa de que ela não iria mais fazer parte dessa vida.

Eu só esperava que não tenha dado nenhum problema maior pra ela, não a conhecia a muito tempo, mas deu pra perceber que ela era uma boa pessoa e por mais que eu quisesse ter maior contato com ela preferia que a mesma não se arriscasse nessa vida, ainda mais se metendo nisso sem precisar, Calie estaria mais segura longe de toda essa loucura.

E por essa razão fiquei extremamente surpresa e preocupada com o aparecimento dela essa noite. Ela não estava sozinha, uma loira que parecia ter saído de uma capa de revista daquelas chiques em que as modelos parecem bonecas de porcelana de tão perfeitas. Pude notar que ela olhava tudo com olhar clínico e de forma que deixava claro seu desgosto pelo fato de sua amiga estar lá e ela mesma ter que parar em um lugar como aquele. Mas fui tirada dos meus pensamentos pela nanica elétrica.

—Oiii. Como está? - Disse ela.

—Olá Calie, estou bem e você? Pensei que tinha sido pega por algum parente e por isso sumiu, o que houve?

— Ahhhhh, estou ótima.  E a culpa é dessa amiga chata e que não sabe se divertir aqui. Agora ela virou minha babá. - Finalizou revirando os olhos. - E a propósito, acabei de perceber que você não me disse seu nome.

— Não seja por isso. Hahahaha, pode me chamar de Marie, é assim que os meninos me chamam.

— E a minha babá aqui é a Lillian. Não ligue para essa cara azeda dela, ela sempre teve, acho que o namorado dela não está dando conta direito.

O comentário não agradou muito a entojada que se pronunciou pela primeira vez.

—Cala a boca sua anã de jardim antes que eu me arrependa de ter cedido às suas sandices e dar com a língua nos dentes contando para seu irmão a palhaçada que anda aprontando.

— Ahhhh vai caçar coquinho e não me torra sua chata, você veio porque quis, não mandei ninguém vir atrás de mim. E seja educada pelo menos e comprimente a minha mais nova amiga Marie.

E assim demos as mãos como cumprimento. E Calie falou que estavam me chamando para ver se iria correr ou não. Estava indo na direção e, que ela foi quando a escrota loira me segurou pelo braço e disse:

—Olha aqui menina, não te conheço e nem quero saber nada a seu respeito, mas quero te avisar para que suma da vida da minha amiga, vocês nunca terão uma amizade, você pertence a um universo totalmente diferente do nosso e quando ela perceber isso irá te largar assim como as roupas que já foram muito usadas e retorne para a rotina dela. Então faça um favor à humanidade e à você mesma e me escute, pois não trará nada de bom para a vida dela.

Dito isso começou a andar, mas fiz questão de jogar em sua cara.

—Olha aqui você bruxa loira, você não é ninguém para chegar aqui, sem nem me conhecer e falar esse bando de merda não, se tem qualquer problema em relação a Calie ter se metido nessa vida vá resolver com ela, porque quem não obrigada a escutar babaquices suas não, passar bem.

E com isso tive a deixa para ir falar com os meninos, e dizer que mudei de ideia e iria sim correr hoje. Estava com fogo nos olhos e queria descontar na primeira pessoa que aparecesse na minha reta. E não é que a minha oportunidade havia acabado de aparecer? Victória chegou fazendo insinuações de que iria me fazer comer poeira, coitada, não perdia por esperar.

 

Pov Victoria

Essa vaca da Marie não perde por esperar, fica achando que tem um rei na barriga, só porque venceu algumas corridas. Esta noite eu irei ganhar de qualquer jeito, custe o que custar, independente do que eu tenha que fazer, ou não me chamo Victoria. Eu irei rir por último e com muito gosto.

E com esses pensamentos fui em direção a linha de largada para dar início ao meu showzinho particular. Iria aproveitar que a puta estava distraída conversando com um daqueles amiguinhos dela e deixou sua moto mais distante, para sabotar e assim conquistar meu lugar de direito, mas a imprestável daquela novata me atrapalhou, o que fez com que eu fizesse uma pequena modificação no meu plano.

E assim fomos chamadas para ficar em posição.

 

Pov Edward

Como havia trabalhado quase 48 horas seguidas no hospital devido ao meu turno normal e a um plantão tive hoje, plena terça-feira, de folga para fazer o que bem entendesse. E qual não foi a surpresa de Angela me encontrar na ala infantil do hospital contando uma história de conto de fadas para Leah, uma garotinha linda de 8 anos que estava ali devido a uma doença rara chamada insensibilidade congênita à dor, que fazia com que ela não sentisse nada ao se machucar, lhe causando sérios machucados e fazendo com que ela sempre viesse rotineiramente parar aqui. Hoje ela praticamente me coagiu a ler “branca de neve e os sete anões” sua história favorita, porque segundo ela é lindo o príncipe salvar a branca do sono profundo que foi acometida apenas pela ganância da rainha de ser sempre a mulher mais bonita do reino inteiro. Estava chegando na parte em que branca vai morar com os anões quando sinto um sentimento ruim me apertar o peito, como se algo de muito mau fosse acontecer, não sabia dizer com quem ou quando, mas essa sensação me deixou angustiado e sem saber o que fazer.

Depois de algum tempo me sentindo assim, decidi por ir visitar meus pais e ver se minha família estava bem. Me despedi da pequena lhe prometendo que compensaria da próxima vez que viesse ali e fui pra lá.

Dona Esme adorou me ver, especialmente porque fazia um bom tempo que não aparecia por ali, papai não havia chegado de seu consultório ainda, mas logo deveria aparecer por ali. E quando perguntei pra mamãe onde estava minha maninha a mesma falou que provavelmente ela estava na casa de Rosie, noiva de meu melhor amigo e amiga inseparável de Alie. Minha mãe me pegou de papo perguntando como estava minha vida e contando sobre os trabalhos que ela estava realizando de paisagismo, sua segunda paixão, pois segundo ela sua família sempre foi e será seu maior tesouro e assim Carlisle chegou, entrando na conversa que só parou na hora do jantar o qual fui praticamente intimado a ficar. As horas passaram e nada de minha irmã aparecer, estava com a pulga atrás da orelha,  mas não quis alarmar e preocupar meus velhos.

Estava pensando nisso quando meu telefone tocou e quando vi o número que me ligava já imaginava o porquê desse sentimento ruim.

 

Continua...


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