The Baby Sitter escrita por Mrs Ridgeway


Capítulo 21
20. Alguém como você


Notas iniciais do capítulo

Oie bbs,

Revelações e revelações...



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O castelo estava lotado de pessoas. Faltava apenas um dia para a véspera de Natal, porém grande parte dos alunos ficara para a terceira prova da competição, tanto para participar, quanto para assisti-la. A grande novidade da vez era que, além dos estudantes, os pais e outros integrantes das famílias também foram convidados.

Scorpius, Albus e Zabini seguiam pelo pátio, conversando de maneira animada.

— Papai e eu fizemos uma aposta. Ele me prometeu uma semana a mais em Nova York, nas férias, caso eu consiga chegar até o final da competição. – Anthony disse, entusiasmado.

— E se você perder? – Scorpius perguntou.

— Ficamos lá o tempo normal.

— Não me parece uma punição para você.

— Claro que é. – o garoto retrucou. – É uma semana a menos para eu admirar as maravilhas do novo mundo.

— Ah claro, Tony. – Malfoy rolou os olhos. – Com certeza o planeta se tornou um lugar pior por causa do seu problema.

— O que eu posso fazer se tenho uma queda pelas americanas... – Anthony agitou os braços.

— Por qual garota você não tem queda, Zabini? – Albus indagou, irônico.

— Boa colocação, Potter. – o sonserino apontou para o lado.

Eles riram.

— Lá em casa não fazemos mais apostas. – Al disse. – Não vale a pena.

— Por quê?

— A Lily sempre ganha todas.

Anthony ergueu as sobrancelhas, surpreso.

— Como? – perguntou.

— Aquele diabrete ardiloso consegue ser pior do que uma harpia quando quer. – Al respondeu.

— Sério?

— Ah, acredite.

Zabini e Malfoy riram riu.

— Nunca imaginei que a Potter fosse assim. – Anthony confessou. – Ela me parece tão... como dizer...

— Metida? – Scorpius completou a frase. – Convencida? – enumerou. – Esnobe?

— A Lily só é uma garota mimada. – Albus tentou defendê-la.

— Só? – o sonserino desdenhou, com uma careta.

— Papai faz todas as vontades dela. – Al justificou. – O James também. – reiterou. – E calem a boca vocês dois. Só quem pode falar mal da minha irmã sou eu!

— Poxa, logo agora que eu tinha uma lista de adjetivos pejorativos para falar sobre ela...

Albus lançou um feitiço na direção de Zabini, rápido. O sonserino, no entanto, conseguiu desviar a tempo para o lado. A retaliação veio em seguida, o que deu início a uma pequena guerra de feitiços. Malfoy ria da brincadeira dos amigos, quando o sol de inverno, tímido, formou a sombra comprida de figura, há poucos metros do garoto. Scorpius parou de andar na mesma hora. Seus músculos ficaram rijos e ele engoliu a seco.

O homem veio até sua direção.

— Tio! – Albus exclamou, ao seu lado, deixando o duelo de lado.

Ronald sorriu para o sobrinho e o abraçou logo em seguida, bagunçando um pouco mais os seus cabelos negros.

— E você é...? – o ruivo indagou com um sorriso, apontando para Anthony.

— Anthony Zabini. – o sonserino respondeu.

Eles trocaram um aperto de mão educado. Ron se virou na direção do loiro, que permanecia quieto no seu canto até o momento.

— Malfoy...– ele elevou a entonação da voz, fingindo que tinha visto o garoto apenas naquele momento.

— Sr. Weasley.

O ruivo acenou com a cabeça e o encarou por mais alguns segundos. A vontade de Scorpius era de se enfiar em uma toca de gnomos e não sair tão cedo. Albus prendeu o riso, ao seu lado.

Para sorte de Scorpius, outra montanha de cabelos vermelho se elevou atrás de Albus. Ginny Potter segurou o filho pelos ombros e o virou na sua direção. Albus mal teve tempo de raciocinar sobre o que estava acontecendo.

— Oh, meu amor! – ela apertou o filho com gosto. – Eu estava te procurando!

— Oi, mamãe. Eu estou aqui. – Al respondeu, encurvado, dando batidinhas de leve nas costas da mãe.

Ron e os meninos riram.

— Olá, rapazes. – a mulher os saudou, pouco depois.

— Mãe, Zabini. – Al apresentou os dois. – Zabini, mãe. – completou. – Ele é a minha dupla na disputa acadêmica.

— Ah, você é o Anthony! – ela exclamou, simpática. – A Lily me contou sobre você.

Anthony encarou Albus com uma expressão de “eu disse o quê?”, antes de também trocar um aperto de mãos com a mãe do garoto. Ginny voltou-se para Malfoy logo em seguida.

— Scorpius, querido.

Ela o abraçou assim como fizera com o filho. O loiro se sentiu um pouco mais acolhido naquele momento.

— Olá, Sra. Potter. – ele a cumprimentou de volta.

— Você tem passado bem?

A preocupação da ruiva era verdadeira. Desde quando, contra todas as possibilidades, a vida tornou Albus e Scorpius melhores amigos, Ginny e Harry escolheram deixar esse passado de lado e resolveram a acolher garoto de braços abertos em sua casa, sempre permitindo as suas visitas a Albus durante as férias.

Malfoy sorriu.

— Sim, tenho.  – respondeu. – Estou bem assistido.

— A Lily também deixou escapar que você e a Rose são uma dupla.

— É, estamos competindo juntos.

— Fico feliz que vocês tenham se reaproximado. – disse Ginny, amável. – Estou torcendo por todos vocês.

— Obrigado. – o garoto agradeceu sem jeito, sob os olhares deliberativos de Ronald.

Ele pigarreou em seguida.

 – Hum.... Anthony! – o sonserino se sobressaltou com o chamado. – Eu acho melhor a gente ir procurar os nossos pais, não...? – Scorpius sugeriu.

Anthony franziu o cenho, sem entender.

— Mas eu já encontrei os meus pais agora pouco e voc...

Scorpius pisou no pé do amigo disfarçadamente, interrompendo-o.

— Que merd...

Zabini parou a reclamação na metade, compreendendo o que de fato o loiro queria fazer.

— Ahh... é, os meus pais! – ele concordou rapidamente. – Não custa nada encontra-los de novo, não é mesmo?

Os dois garotos sorriram amarelo. Albus colocou a mão na testa, segurando o riso mais uma vez.

— Bom, Potter... nos vemos na hora prova. – Zabini se despediu enquanto se afastava, andando de costas. – Até breve. – completou. – Vamos Scorpius!

O loiro não hesitou em obedecer ao chamado e seguiu o sonserino. Ele já tinha dado alguns passos em direção ao amigo quando Ronald voltou a chama-lo.

— Malfoy?

Merda, pensou o garoto. Ele se virou mais uma vez na direção do ruivo.

— Você por acaso sabe onde a Rose está agora? – Ron perguntou, sério.

— Ahn... não, senhor. Eu não faço a mínima ideia. – falou com sinceridade, mas sentiu a pulseira logo em seguida. – Mas creio que ela não esteja longe daqui.

Ron assentiu com a cabeça.

— Obrigado. – o ruivo agradeceu.

— Por nada.

Scorpius correu para alcançar Zabini. Assim que os garotos se afastaram o suficiente para não serem mais identificados, Ginny deu um tapa no tórax do irmão.

— Ai! – Ron alisou o peito dolorido.

— Você parece uma criança, Ronald! – ela ralhou. – Precisava deixa-lo constrangido desse jeito?!

O ruivo gargalhou com gosto.

— Desculpe, é mais forte que eu. – disse.

Ginny rolou os olhos.

— Vem, vamos procurar os outros. – ela os arrastou para o grande salão.

 

 

...

 

 

— Onde é que o Ron se meteu?!

Hermione reclamou, irritada. Rose e Hugo sorriram. As grandes mesas do salão principal foram espalhadas e reduzidas, para formar várias acomodações de jantar particulares para cada família. Eles estavam sentados na destinada aos Weasleys.

— Acho que ele aproveitou para fugir, mamãe. – Hugo brincou.

— Ha ha ha, engraçadinho.

A mulher cutucou as costelas do filho, que sorriu ainda mais. Ao lado de Rose, Dominique chamou a atenção da garota.

— É impressão minha ou o Carter não para de olhar para cá? – ela insinuou, se direcionando a prima.

Rose sentiu-se tentada, porém preferiu não o encarar de volta. Naquele momento ela não possuía coragem o suficiente para isso. Dominique e Hermione trocaram olhares de soslaio.

— Vocês têm se falado? – a mulher perguntou a filha.

— Sim. – respondeu a menina.

— Achei que vocês tivessem terminado. – Dominique comentou.

— Nós não estamos mais juntos.

— Terminar e não estar juntos não é a mesma coisa, Rosie.

— No nosso caso é.

Mione se aproximou um pouco mais da filha.

— E você está bem? – indagou, um pouco preocupada. – Não temos conversado muito ultimamente.

Rose assentiu com a cabeça. Ela tentou exibir um sorriso, mas não houve muita animação.

— Namoros acabam todos os dias por aí. – respondeu.

Hermione sorriu de canto, embora enxergasse uma Rose que ela não gostava de ver. A mulher conseguia perceber claramente que a filha não estava legal, mas, ela também sabia que no quesito sentimentos, Rose era igual ao pai. Completamente resistente a demonstrar qualquer coisa.

Dominique fez sinal para Hugo e os dois se levantaram da mesa, deixando mãe e filha sozinhas para conversar.

— Eu sinto muito. – Mione disse com sinceridade.

— Está tudo bem, mamãe. – Rose abaixou a cabeça. – Eu... – ela suspirou, cansada. – Eu só quero que esses dias passem logo.

Hermione passou a mão pelos cabelos vermelhos e abastados da garota.

— Você não vem com a gente, né? – perguntou.

Rose negou com a cabeça.

— Me desculpe.

Mione abraçou a filha.

— Você sabe que eu sempre respeitarei a sua decisão, não é? – sussurrou, ainda que o seu coração de mãe quisesse leva-la para o ninho e protege-la de tudo e de todos. – Mas saiba que eu e o seu pai sentimos tanto a sua falta, Rosie.

Rose aninhou a cabeça nos ombros da mãe.

— Eu não queria machucar vocês, mas eu ainda não consigo... – assumiu. – Toda vez que eu penso na manhã de Natal e me lembro daquela... – ela respirou fundo. – Simplesmente não dá, mamãe. Ainda não dá. Eu pensei que eu tinha conseguido superar, mas no fundo tudo ainda me machuca muito.

A garota sentiu como se o ar lhe faltasse a garganta. Seus olhos encheram de lágrimas. Hermione afagou as bochechas da ruiva.

— Por que eu não consigo odiá-lo, mamãe? – Rose perguntou.

Hermione sabia a resposta, mas optou por não dizer.

 

 

...

 

 

— Eu não acredito que você tem medo do pai da Weasley!

Anthony estava chorando de rir.

— Não é medo. – Scorpius se defendeu. – É que, sei lá, ele sempre me tratou diferente.

— Eu até o achei um cara legal.

— Geralmente ele é, mas não comigo.

— Acho que é exagero seu.

— Ah, claro. – Malfoy ironizou. – Porque não é a sua família que ele odeia.

Os dois se sentaram na beirada da mureta, com as pernas para fora. Pensativo, Zabini observou o sol se pôr no horizonte.

— Você não acha curioso tudo isso? – perguntou, com um sorriso maroto no canto dos lábios.

— O quê? – o loiro indagou.

— Toda essa situação.

— Por que seria curioso?

— Qual é, cara. Não se faça de desentendido. Eu sei que é uma merda falar disso, mas todo mundo sabe do que acontecia quando Hermione Granger estudava aqui. A forma como o seu pai a tratava por ser uma nascida trouxa. Fora que, claro, você também deve saber o que aconteceu na sua casa, durante a guerra contra o Lorde das Trevas.

Anthony encarou o amigo.

— Os Potters, e, principalmente, os Weasleys têm todos os motivos do mundo para te odiar, Scorpius, e ainda sim isso não aconteceu. Você se tornou o melhor amigo do Albus e se apaixonou pela Rose. Durante todo esse tempo algo sempre te manteve ligado a eles. – salientou. – Não parece que o universo está, de alguma forma, jogando com a situação?

Malfoy refletiu a respeito.

— Se isso for mesmo um jogo, eu tenho certeza que em algum momento eu vou me dar mal outra vez. – ele comentou.

O sonserino moveu os lábios num sorriso jocoso.

— É, talvez. – concordou. – Mas na verdade é isso que deixa o jogo interessante.

 

...

 

 

Scorpius comia a sua sobremesa, enquanto Astoria alisava os seus cabelos loiros devagar. A mãe do garoto o observava com certa curiosidade, como se o menino fosse uma obra de arte a ser admirada.

Draco sorriu com a cena, antes de limpar a boca com o guardanapo de pano.

— Ele está inteiro, querida. – o homem comentou, com um sorriso. – Ainda não vi nenhum membro transfigurado até agora.

Astoria fez uma cara engraçada para o marido.

— Eu gosto de conferir mesmo assim. – ela replicou.

A mulher fez cocegas no pescoço de Scorpius, que rindo, se contorceu e se desviou dos dedos finos da mãe.

— Para mamãe!

— É bom te ver ativo outra vez. – ela comentou, contente. – Eu tive medo de que você não encarasse bem a situação após o acidente.

— Acidente... – Draco resmungou.

— Sim, acidente. – Astoria insistiu. – Sabemos que a garota Weasley não fez por mal.

Scorpius não disse nada, mas era naquela versão que o garoto estava tentando acreditar naquele momento. Ele esticou o braço para pegar mais uma bomba de caramelo, quando Draco encarou o pulso do filho por alguns segundos.

O homem franziu a testa.

— O que é isso?

Draco apontou para a pulseira dourada.

— Ah... – Scorpius ergueu o pulso. – É a forma que a Rose achou para monitorar se eu estou por perto ou não. – explicou. – Está presa no me braço.

Draco ergueu as sobrancelhas, pensativo. Era como se ele estivesse recordando alguma memória de um passado distante.

— Posso tirar para você, se quiser. – ofereceu, após alguns segundos.

Scorpius negou com a cabeça.

— Não precisa. – ele sorriu, olhando a pulseira mais uma vez. – Não me incomoda.

Astoria encarou o filho. Havia algo novo no seu olhar.

— Você está diferente. – ela disse.

Scorpius enrugou o cenho.

— Hum... – ele pigarreou, sem jeito. – Acho que é impressão sua, mamãe.

— Não, não é. – Astoria insistiu. – Você está feliz. – ela disse. – De um jeito que já não te via há muito tempo.

A mulher tocou os ombros do filho.

— É por causa dela, não é? – perguntou. – Por causa da Rose.

Scorpius não a encarou, mas assentiu com a cabeça. Astoria sorriu. Draco, no entanto, tinha as expressões de quem não estava gostando do assunto.

— Eu pensei que nós já tínhamos conversado sobre isso, Hyperion. – ele disse.

— Você falou e eu te escutei. – o garoto respondeu, ácido. – Inclusive isso é a única coisa que eu tenho feito durante a minha vida toda. Te escutar.

— Eu só quero o seu bem.

— Não é o que parece.

— O que você está insinuando? – Draco o fitou.

Seus olhos cinzentos estavam nebulosos. Scorpius não se deixou intimidar.

— Eu estou cansado, pai. Cansado de deixar você e o vovô decidirem tudo por mim.

— Eu sou o seu pai. Eu sei o que é melhor para você.

— Não, você não sabe! – o garoto retrucou. – Você me impede de fazer o que eu quero, me impede de me aproximar das pessoas que eu gosto e que me fazem bem. Você está longe de saber o que é melhor para mim!

— Não é só o que você quer que está em jogo, Hyperion. É o resto da harmonia que sobrou na nossa família!

— Pai, me desculpe, mas dane-se! O vovô nem fez questão de estar aqui. Ele está pouco se importando com o que eu faço ou deixo de fazer!

Ao perceber que os ânimos estavam se exaltando, Astoria resolveu interferir.

— Por favor, isso não é lugar para se discutir esse assunto. – ela pediu, enervada.

Mas Scorpius estava inconformado.

— E qual é o lugar então?! – ele rebateu. – Em casa?! – questionou. – Escondido de todo mundo como vocês?

O casal Malfoy se encarou.

— Filho, nós só queremos te proteger. – Astória disse.

— De quê?

— Você sabe do que, Scorpius.

Draco soltou o ar dos pulmões.

— As pessoas ainda não esqueceram. As portas ainda estão fechadas para nós.

— Então me deixe abri-las com as minhas próprias mãos.

— Como?! Se associando ao novo trio de outro?! – o homem perguntou, com desprezo na voz. – Mostrando aos outros bruxos que um Malfoy está catando migalhas?!

Eis que depois de anos ainda era essa a questão. Scorpius sorriu com desdém.

— Eu não tenho culpa se você escolheu o lado errado no passado. – o olhar do garoto era triste. – Foi pensando no nome da família, papai, que você humilhou e machucou muita gente. – disse. – Eu prefiro morrer na sarjeta, sem um nuque sequer no bolso, a fazer o mesmo.

Ele e o pai se encararam.

— Eu não quero me tornar alguém como você.

O menino levantou da cadeira. Sem dizer mais nada, ele se direcionou a saída. A sua bomba de caramelo permaneceu ainda pela metade, parada no meio do prato. Draco o observou se afastar sem dizer nada. O timbre excruciante das palavras do filho ainda ecoava doloroso nos seus ouvidos.

— Scorpius... – Astoria chamou o garoto, na vã esperança de que ele retornasse. – Scorpius!

Mas de nada adiantou. Scorpius já havia ido embora do grande salão.

 

 

...

                                                    

                           

Aquela era a maior mesa do salão, e também a mais barulhenta, dada a quantidade de pessoas que riam e conversavam ao mesmo tempo, sem parar. Alheia a tudo isso, Rose bebia o seu suco de abóbora, distraída, quando viu uma figura conhecida se levantar mais ao fundo e ir embora do lugar. A menina também viu quando Astoria Malfoy pôs a mão no rosto. A mulher parecia estar chorando por algum motivo.

A ruiva cutucou o primo, ao seu lado, que aparentemente também assistia à cena.

— Você sabe o que aconteceu? – indagou, curiosa.

— Não faço a mínima ideia. – Albus respondeu.

Rose franziu o cenho.

— Eu vou atrás dele. – Albus disse a ela. – Você vem?

A ruiva negou com a cabeça. Ver o Scorpius era a última coisa que ela queria fazer naquele momento.

Albus optou por não insistir no chamado. O garoto e pediu licença aos presentes, antes de se levantar da mesa e partir em direção ao pátio. Rose o observou o primo caminhar para a saída e viu que Anthony o seguiu logo depois.

A ruiva ainda olhava ao seu redor quando um pigarro em alto tom chamou a atenção de todos.

Minerva McGonagall elevou a voz.

— Boa noite! – saudou. – Eu gostaria de agradecer a presença de todos vocês neste dia. Espero que a refeição tenha sido de bom grado.

Grande parte do salão ergueu suas taças de prata. Minerva sorriu e logo em seguida ergueu as mãos. As velas flutuantes começaram a se apagar, uma por uma, trazendo a penumbra para o grande salão.

Um cheiro doce adentrou as narinas de Rose. Lembrava os bolos de aniversário feitos pela sua avó.

— Boa sorte, competidores. – a diretora desejou.

Mas aos ouvidos de Rose a voz já estava longe. Ela sentiu o seu corpo ficar mais mole e suas pálpebras mais pesadas.

 A ruiva suspirou.

— Ah... ótimo! – resmungou. – Nem um aviso sequer...

E fechou os olhos, se deixando embalar pelo sono que a tomara rapidamente.

 


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam?!
Me contem aqui nos comentários! Eles são muito importantes para a evolução da história! (e podem ajudar a postagens mais rápidas ;] )

Para quem não conhece ainda, eu tenho uma página onde posto os links das histórias, alguns spoilers de vez em quando, umas novidades também... Dá uma chegadinha lá!
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Beijos!