The Baby Sitter escrita por Mrs Ridgeway
Notas iniciais do capítulo
Oie bbs,
Revelações e revelações...
O castelo estava lotado de pessoas. Faltava apenas um dia para a véspera de Natal, porém grande parte dos alunos ficara para a terceira prova da competição, tanto para participar, quanto para assisti-la. A grande novidade da vez era que, além dos estudantes, os pais e outros integrantes das famílias também foram convidados.
Scorpius, Albus e Zabini seguiam pelo pátio, conversando de maneira animada.
— Papai e eu fizemos uma aposta. Ele me prometeu uma semana a mais em Nova York, nas férias, caso eu consiga chegar até o final da competição. – Anthony disse, entusiasmado.
— E se você perder? – Scorpius perguntou.
— Ficamos lá o tempo normal.
— Não me parece uma punição para você.
— Claro que é. – o garoto retrucou. – É uma semana a menos para eu admirar as maravilhas do novo mundo.
— Ah claro, Tony. – Malfoy rolou os olhos. – Com certeza o planeta se tornou um lugar pior por causa do seu problema.
— O que eu posso fazer se tenho uma queda pelas americanas... – Anthony agitou os braços.
— Por qual garota você não tem queda, Zabini? – Albus indagou, irônico.
— Boa colocação, Potter. – o sonserino apontou para o lado.
Eles riram.
— Lá em casa não fazemos mais apostas. – Al disse. – Não vale a pena.
— Por quê?
— A Lily sempre ganha todas.
Anthony ergueu as sobrancelhas, surpreso.
— Como? – perguntou.
— Aquele diabrete ardiloso consegue ser pior do que uma harpia quando quer. – Al respondeu.
— Sério?
— Ah, acredite.
Zabini e Malfoy riram riu.
— Nunca imaginei que a Potter fosse assim. – Anthony confessou. – Ela me parece tão... como dizer...
— Metida? – Scorpius completou a frase. – Convencida? – enumerou. – Esnobe?
— A Lily só é uma garota mimada. – Albus tentou defendê-la.
— Só? – o sonserino desdenhou, com uma careta.
— Papai faz todas as vontades dela. – Al justificou. – O James também. – reiterou. – E calem a boca vocês dois. Só quem pode falar mal da minha irmã sou eu!
— Poxa, logo agora que eu tinha uma lista de adjetivos pejorativos para falar sobre ela...
Albus lançou um feitiço na direção de Zabini, rápido. O sonserino, no entanto, conseguiu desviar a tempo para o lado. A retaliação veio em seguida, o que deu início a uma pequena guerra de feitiços. Malfoy ria da brincadeira dos amigos, quando o sol de inverno, tímido, formou a sombra comprida de figura, há poucos metros do garoto. Scorpius parou de andar na mesma hora. Seus músculos ficaram rijos e ele engoliu a seco.
O homem veio até sua direção.
— Tio! – Albus exclamou, ao seu lado, deixando o duelo de lado.
Ronald sorriu para o sobrinho e o abraçou logo em seguida, bagunçando um pouco mais os seus cabelos negros.
— E você é...? – o ruivo indagou com um sorriso, apontando para Anthony.
— Anthony Zabini. – o sonserino respondeu.
Eles trocaram um aperto de mão educado. Ron se virou na direção do loiro, que permanecia quieto no seu canto até o momento.
— Malfoy...– ele elevou a entonação da voz, fingindo que tinha visto o garoto apenas naquele momento.
— Sr. Weasley.
O ruivo acenou com a cabeça e o encarou por mais alguns segundos. A vontade de Scorpius era de se enfiar em uma toca de gnomos e não sair tão cedo. Albus prendeu o riso, ao seu lado.
Para sorte de Scorpius, outra montanha de cabelos vermelho se elevou atrás de Albus. Ginny Potter segurou o filho pelos ombros e o virou na sua direção. Albus mal teve tempo de raciocinar sobre o que estava acontecendo.
— Oh, meu amor! – ela apertou o filho com gosto. – Eu estava te procurando!
— Oi, mamãe. Eu estou aqui. – Al respondeu, encurvado, dando batidinhas de leve nas costas da mãe.
Ron e os meninos riram.
— Olá, rapazes. – a mulher os saudou, pouco depois.
— Mãe, Zabini. – Al apresentou os dois. – Zabini, mãe. – completou. – Ele é a minha dupla na disputa acadêmica.
— Ah, você é o Anthony! – ela exclamou, simpática. – A Lily me contou sobre você.
Anthony encarou Albus com uma expressão de “eu disse o quê?”, antes de também trocar um aperto de mãos com a mãe do garoto. Ginny voltou-se para Malfoy logo em seguida.
— Scorpius, querido.
Ela o abraçou assim como fizera com o filho. O loiro se sentiu um pouco mais acolhido naquele momento.
— Olá, Sra. Potter. – ele a cumprimentou de volta.
— Você tem passado bem?
A preocupação da ruiva era verdadeira. Desde quando, contra todas as possibilidades, a vida tornou Albus e Scorpius melhores amigos, Ginny e Harry escolheram deixar esse passado de lado e resolveram a acolher garoto de braços abertos em sua casa, sempre permitindo as suas visitas a Albus durante as férias.
Malfoy sorriu.
— Sim, tenho. – respondeu. – Estou bem assistido.
— A Lily também deixou escapar que você e a Rose são uma dupla.
— É, estamos competindo juntos.
— Fico feliz que vocês tenham se reaproximado. – disse Ginny, amável. – Estou torcendo por todos vocês.
— Obrigado. – o garoto agradeceu sem jeito, sob os olhares deliberativos de Ronald.
Ele pigarreou em seguida.
– Hum.... Anthony! – o sonserino se sobressaltou com o chamado. – Eu acho melhor a gente ir procurar os nossos pais, não...? – Scorpius sugeriu.
Anthony franziu o cenho, sem entender.
— Mas eu já encontrei os meus pais agora pouco e voc...
Scorpius pisou no pé do amigo disfarçadamente, interrompendo-o.
— Que merd...
Zabini parou a reclamação na metade, compreendendo o que de fato o loiro queria fazer.
— Ahh... é, os meus pais! – ele concordou rapidamente. – Não custa nada encontra-los de novo, não é mesmo?
Os dois garotos sorriram amarelo. Albus colocou a mão na testa, segurando o riso mais uma vez.
— Bom, Potter... nos vemos na hora prova. – Zabini se despediu enquanto se afastava, andando de costas. – Até breve. – completou. – Vamos Scorpius!
O loiro não hesitou em obedecer ao chamado e seguiu o sonserino. Ele já tinha dado alguns passos em direção ao amigo quando Ronald voltou a chama-lo.
— Malfoy?
Merda, pensou o garoto. Ele se virou mais uma vez na direção do ruivo.
— Você por acaso sabe onde a Rose está agora? – Ron perguntou, sério.
— Ahn... não, senhor. Eu não faço a mínima ideia. – falou com sinceridade, mas sentiu a pulseira logo em seguida. – Mas creio que ela não esteja longe daqui.
Ron assentiu com a cabeça.
— Obrigado. – o ruivo agradeceu.
— Por nada.
Scorpius correu para alcançar Zabini. Assim que os garotos se afastaram o suficiente para não serem mais identificados, Ginny deu um tapa no tórax do irmão.
— Ai! – Ron alisou o peito dolorido.
— Você parece uma criança, Ronald! – ela ralhou. – Precisava deixa-lo constrangido desse jeito?!
O ruivo gargalhou com gosto.
— Desculpe, é mais forte que eu. – disse.
Ginny rolou os olhos.
— Vem, vamos procurar os outros. – ela os arrastou para o grande salão.
...
— Onde é que o Ron se meteu?!
Hermione reclamou, irritada. Rose e Hugo sorriram. As grandes mesas do salão principal foram espalhadas e reduzidas, para formar várias acomodações de jantar particulares para cada família. Eles estavam sentados na destinada aos Weasleys.
— Acho que ele aproveitou para fugir, mamãe. – Hugo brincou.
— Ha ha ha, engraçadinho.
A mulher cutucou as costelas do filho, que sorriu ainda mais. Ao lado de Rose, Dominique chamou a atenção da garota.
— É impressão minha ou o Carter não para de olhar para cá? – ela insinuou, se direcionando a prima.
Rose sentiu-se tentada, porém preferiu não o encarar de volta. Naquele momento ela não possuía coragem o suficiente para isso. Dominique e Hermione trocaram olhares de soslaio.
— Vocês têm se falado? – a mulher perguntou a filha.
— Sim. – respondeu a menina.
— Achei que vocês tivessem terminado. – Dominique comentou.
— Nós não estamos mais juntos.
— Terminar e não estar juntos não é a mesma coisa, Rosie.
— No nosso caso é.
Mione se aproximou um pouco mais da filha.
— E você está bem? – indagou, um pouco preocupada. – Não temos conversado muito ultimamente.
Rose assentiu com a cabeça. Ela tentou exibir um sorriso, mas não houve muita animação.
— Namoros acabam todos os dias por aí. – respondeu.
Hermione sorriu de canto, embora enxergasse uma Rose que ela não gostava de ver. A mulher conseguia perceber claramente que a filha não estava legal, mas, ela também sabia que no quesito sentimentos, Rose era igual ao pai. Completamente resistente a demonstrar qualquer coisa.
Dominique fez sinal para Hugo e os dois se levantaram da mesa, deixando mãe e filha sozinhas para conversar.
— Eu sinto muito. – Mione disse com sinceridade.
— Está tudo bem, mamãe. – Rose abaixou a cabeça. – Eu... – ela suspirou, cansada. – Eu só quero que esses dias passem logo.
Hermione passou a mão pelos cabelos vermelhos e abastados da garota.
— Você não vem com a gente, né? – perguntou.
Rose negou com a cabeça.
— Me desculpe.
Mione abraçou a filha.
— Você sabe que eu sempre respeitarei a sua decisão, não é? – sussurrou, ainda que o seu coração de mãe quisesse leva-la para o ninho e protege-la de tudo e de todos. – Mas saiba que eu e o seu pai sentimos tanto a sua falta, Rosie.
Rose aninhou a cabeça nos ombros da mãe.
— Eu não queria machucar vocês, mas eu ainda não consigo... – assumiu. – Toda vez que eu penso na manhã de Natal e me lembro daquela... – ela respirou fundo. – Simplesmente não dá, mamãe. Ainda não dá. Eu pensei que eu tinha conseguido superar, mas no fundo tudo ainda me machuca muito.
A garota sentiu como se o ar lhe faltasse a garganta. Seus olhos encheram de lágrimas. Hermione afagou as bochechas da ruiva.
— Por que eu não consigo odiá-lo, mamãe? – Rose perguntou.
Hermione sabia a resposta, mas optou por não dizer.
...
— Eu não acredito que você tem medo do pai da Weasley!
Anthony estava chorando de rir.
— Não é medo. – Scorpius se defendeu. – É que, sei lá, ele sempre me tratou diferente.
— Eu até o achei um cara legal.
— Geralmente ele é, mas não comigo.
— Acho que é exagero seu.
— Ah, claro. – Malfoy ironizou. – Porque não é a sua família que ele odeia.
Os dois se sentaram na beirada da mureta, com as pernas para fora. Pensativo, Zabini observou o sol se pôr no horizonte.
— Você não acha curioso tudo isso? – perguntou, com um sorriso maroto no canto dos lábios.
— O quê? – o loiro indagou.
— Toda essa situação.
— Por que seria curioso?
— Qual é, cara. Não se faça de desentendido. Eu sei que é uma merda falar disso, mas todo mundo sabe do que acontecia quando Hermione Granger estudava aqui. A forma como o seu pai a tratava por ser uma nascida trouxa. Fora que, claro, você também deve saber o que aconteceu na sua casa, durante a guerra contra o Lorde das Trevas.
Anthony encarou o amigo.
— Os Potters, e, principalmente, os Weasleys têm todos os motivos do mundo para te odiar, Scorpius, e ainda sim isso não aconteceu. Você se tornou o melhor amigo do Albus e se apaixonou pela Rose. Durante todo esse tempo algo sempre te manteve ligado a eles. – salientou. – Não parece que o universo está, de alguma forma, jogando com a situação?
Malfoy refletiu a respeito.
— Se isso for mesmo um jogo, eu tenho certeza que em algum momento eu vou me dar mal outra vez. – ele comentou.
O sonserino moveu os lábios num sorriso jocoso.
— É, talvez. – concordou. – Mas na verdade é isso que deixa o jogo interessante.
...
Scorpius comia a sua sobremesa, enquanto Astoria alisava os seus cabelos loiros devagar. A mãe do garoto o observava com certa curiosidade, como se o menino fosse uma obra de arte a ser admirada.
Draco sorriu com a cena, antes de limpar a boca com o guardanapo de pano.
— Ele está inteiro, querida. – o homem comentou, com um sorriso. – Ainda não vi nenhum membro transfigurado até agora.
Astoria fez uma cara engraçada para o marido.
— Eu gosto de conferir mesmo assim. – ela replicou.
A mulher fez cocegas no pescoço de Scorpius, que rindo, se contorceu e se desviou dos dedos finos da mãe.
— Para mamãe!
— É bom te ver ativo outra vez. – ela comentou, contente. – Eu tive medo de que você não encarasse bem a situação após o acidente.
— Acidente... – Draco resmungou.
— Sim, acidente. – Astoria insistiu. – Sabemos que a garota Weasley não fez por mal.
Scorpius não disse nada, mas era naquela versão que o garoto estava tentando acreditar naquele momento. Ele esticou o braço para pegar mais uma bomba de caramelo, quando Draco encarou o pulso do filho por alguns segundos.
O homem franziu a testa.
— O que é isso?
Draco apontou para a pulseira dourada.
— Ah... – Scorpius ergueu o pulso. – É a forma que a Rose achou para monitorar se eu estou por perto ou não. – explicou. – Está presa no me braço.
Draco ergueu as sobrancelhas, pensativo. Era como se ele estivesse recordando alguma memória de um passado distante.
— Posso tirar para você, se quiser. – ofereceu, após alguns segundos.
Scorpius negou com a cabeça.
— Não precisa. – ele sorriu, olhando a pulseira mais uma vez. – Não me incomoda.
Astoria encarou o filho. Havia algo novo no seu olhar.
— Você está diferente. – ela disse.
Scorpius enrugou o cenho.
— Hum... – ele pigarreou, sem jeito. – Acho que é impressão sua, mamãe.
— Não, não é. – Astoria insistiu. – Você está feliz. – ela disse. – De um jeito que já não te via há muito tempo.
A mulher tocou os ombros do filho.
— É por causa dela, não é? – perguntou. – Por causa da Rose.
Scorpius não a encarou, mas assentiu com a cabeça. Astoria sorriu. Draco, no entanto, tinha as expressões de quem não estava gostando do assunto.
— Eu pensei que nós já tínhamos conversado sobre isso, Hyperion. – ele disse.
— Você falou e eu te escutei. – o garoto respondeu, ácido. – Inclusive isso é a única coisa que eu tenho feito durante a minha vida toda. Te escutar.
— Eu só quero o seu bem.
— Não é o que parece.
— O que você está insinuando? – Draco o fitou.
Seus olhos cinzentos estavam nebulosos. Scorpius não se deixou intimidar.
— Eu estou cansado, pai. Cansado de deixar você e o vovô decidirem tudo por mim.
— Eu sou o seu pai. Eu sei o que é melhor para você.
— Não, você não sabe! – o garoto retrucou. – Você me impede de fazer o que eu quero, me impede de me aproximar das pessoas que eu gosto e que me fazem bem. Você está longe de saber o que é melhor para mim!
— Não é só o que você quer que está em jogo, Hyperion. É o resto da harmonia que sobrou na nossa família!
— Pai, me desculpe, mas dane-se! O vovô nem fez questão de estar aqui. Ele está pouco se importando com o que eu faço ou deixo de fazer!
Ao perceber que os ânimos estavam se exaltando, Astoria resolveu interferir.
— Por favor, isso não é lugar para se discutir esse assunto. – ela pediu, enervada.
Mas Scorpius estava inconformado.
— E qual é o lugar então?! – ele rebateu. – Em casa?! – questionou. – Escondido de todo mundo como vocês?
O casal Malfoy se encarou.
— Filho, nós só queremos te proteger. – Astória disse.
— De quê?
— Você sabe do que, Scorpius.
Draco soltou o ar dos pulmões.
— As pessoas ainda não esqueceram. As portas ainda estão fechadas para nós.
— Então me deixe abri-las com as minhas próprias mãos.
— Como?! Se associando ao novo trio de outro?! – o homem perguntou, com desprezo na voz. – Mostrando aos outros bruxos que um Malfoy está catando migalhas?!
Eis que depois de anos ainda era essa a questão. Scorpius sorriu com desdém.
— Eu não tenho culpa se você escolheu o lado errado no passado. – o olhar do garoto era triste. – Foi pensando no nome da família, papai, que você humilhou e machucou muita gente. – disse. – Eu prefiro morrer na sarjeta, sem um nuque sequer no bolso, a fazer o mesmo.
Ele e o pai se encararam.
— Eu não quero me tornar alguém como você.
O menino levantou da cadeira. Sem dizer mais nada, ele se direcionou a saída. A sua bomba de caramelo permaneceu ainda pela metade, parada no meio do prato. Draco o observou se afastar sem dizer nada. O timbre excruciante das palavras do filho ainda ecoava doloroso nos seus ouvidos.
— Scorpius... – Astoria chamou o garoto, na vã esperança de que ele retornasse. – Scorpius!
Mas de nada adiantou. Scorpius já havia ido embora do grande salão.
...
Aquela era a maior mesa do salão, e também a mais barulhenta, dada a quantidade de pessoas que riam e conversavam ao mesmo tempo, sem parar. Alheia a tudo isso, Rose bebia o seu suco de abóbora, distraída, quando viu uma figura conhecida se levantar mais ao fundo e ir embora do lugar. A menina também viu quando Astoria Malfoy pôs a mão no rosto. A mulher parecia estar chorando por algum motivo.
A ruiva cutucou o primo, ao seu lado, que aparentemente também assistia à cena.
— Você sabe o que aconteceu? – indagou, curiosa.
— Não faço a mínima ideia. – Albus respondeu.
Rose franziu o cenho.
— Eu vou atrás dele. – Albus disse a ela. – Você vem?
A ruiva negou com a cabeça. Ver o Scorpius era a última coisa que ela queria fazer naquele momento.
Albus optou por não insistir no chamado. O garoto e pediu licença aos presentes, antes de se levantar da mesa e partir em direção ao pátio. Rose o observou o primo caminhar para a saída e viu que Anthony o seguiu logo depois.
A ruiva ainda olhava ao seu redor quando um pigarro em alto tom chamou a atenção de todos.
Minerva McGonagall elevou a voz.
— Boa noite! – saudou. – Eu gostaria de agradecer a presença de todos vocês neste dia. Espero que a refeição tenha sido de bom grado.
Grande parte do salão ergueu suas taças de prata. Minerva sorriu e logo em seguida ergueu as mãos. As velas flutuantes começaram a se apagar, uma por uma, trazendo a penumbra para o grande salão.
Um cheiro doce adentrou as narinas de Rose. Lembrava os bolos de aniversário feitos pela sua avó.
— Boa sorte, competidores. – a diretora desejou.
Mas aos ouvidos de Rose a voz já estava longe. Ela sentiu o seu corpo ficar mais mole e suas pálpebras mais pesadas.
A ruiva suspirou.
— Ah... ótimo! – resmungou. – Nem um aviso sequer...
E fechou os olhos, se deixando embalar pelo sono que a tomara rapidamente.
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E aí? O que acharam?!
Me contem aqui nos comentários! Eles são muito importantes para a evolução da história! (e podem ajudar a postagens mais rápidas ;] )
Para quem não conhece ainda, eu tenho uma página onde posto os links das histórias, alguns spoilers de vez em quando, umas novidades também... Dá uma chegadinha lá!
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Beijos!