Amor incondicional escrita por Fabi Souza


Capítulo 8
Capítulo7


Notas iniciais do capítulo

Bom meninas, muito obrigada a todos os comentários no capítulo anterior e a todas que votaram.
Eu percebi que vocês estão bem revoltadas com os pais da Bella, Mas realmente eles foram muito injustos com ela.
Como vocês quase que unanimemente escolheram a opção 2 ainda vai levar uns dois capítulos para o reencontro da Bella com todos aqueles que lhe fizeram mal.
E eu também quero agradecer a todas vocês que estão lendo a fic, para mim é muito importante saber que vocês estão gostando.
Boa leitura!



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Hoje é terça-feira o dia que em que combinei de conversar com Tânia, Clarinha e eu já estamos no hospital e ela já está com o tubo intravenoso em seu bracinho recebendo a quimioterapia e eu estou aqui segurando sua mãozinha esperando ela dormir, assim que eu vejo que ela pegou no sono mando uma mensagem para a Tânia e saio do quarto em direção a lanchonete do hospital.

Assim que nos encontramos Tânia e eu sentamos em uma mesa e pedimos dois cappuccinos e dois pedaços de torta salgada.

—Então Bella? como tem sido a sua vida desde que você e Edward "terminaram"?- ela me pergunta fazendo sinal de aspas com os dedos no ar ao pronunciar a palavra terminaram.

—Bom depois que eu cheguei em Forks eu aluguei um quartinho de pensão, e logo consegui um emprego de vendedora em uma livraria, eu tinha um bom salário e mais a comissão de vendedora, eu conseguia pagar o aluguel do quartinho e comprar comida e o resto eu guardava junto com minhas economias, quando a Clarinha nasceu eu aluguei um apartamento pequeno para nós duas e com o dinheiro que eu tinha guardado eu comprei os moveis e fiz o enxoval da minha filha, dois anos depois eu fui promovida à gerente da livraria, foi aí que eu consegui me estabilizar de vez, comprei um bom apartamento e um carro consegui colocar a Clarinha em uma escolinha particular.-
— As dificuldades que eu passei Tânia não foram financeiras foram psicológicas e emocionais, nos primeiros meses eu só chorava conseguia me segurar durante o dia na livraria, más quando chegava em meu quartinho eu desabava, quando eu conseguia dormir eu tinha pesadelos com o Edward e meus pais me humilhando, me abandonando, até que um dia uma colega da livraria que me viu chorando varias vezes no banheiro, me disse que eu precisava ser forte pelo bebe que crescia em meu ventre, foi quando eu comecei a tentar superar tudo o que me aconteceu, más só quando a Clarinha nasceu que eu consegui superar o passado, eu vi em seus olinhos a força que eu precisava para seguir em frente, quando eu a segurei no colo pela primeira vez, eu me senti capaz de tudo, eu percebi que por aquele pequeno embrulho em meus braços eu seria capaz de enfrentar o mundo, e aí eu prometi para a minha filha e para mim mesma que nós duas seriamos muito felizes nessa vida, então quando eu voltei a trabalhar depois de ter a Clarinha eu comecei a me esforçar o máximo possível para me destacar,tive muita ajuda do pessoal da livraria em todos os sentidos, mas principalmente com a Clarinha, minha princesinha mesmo sem saber me ajudou e muito a superar o meu passado, foi por isso que eu escolhi esse nome para ela, porque ela se tornou a luz da minha vida.-

—Nossa Bella, estou impressionada em como foi difícil a sua vida depois que você foi embora e muito feliz de saber que por mais difícil que tenha a sido a sua vida você conseguiu superar e vencer na vida.- Disse Tânia emocionada depois que eu resumi os últimos cinco anos para ela.- E a faculdade você desistiu mesmo?-

—Olha Tânia eu não desisti eu ainda quero fazer a minha faculdade, mas a Clarinha ainda é muito pequena, não têm como fazer faculdade agora com ela ainda precisando tanto de mim, e por mais que eu tenha a minha estabilidade financeira eu preciso trabalhar para conseguir manter, quando a minha garotinha estiver maior ai sim eu volto a estudar.-Expliquei para Tânia.

—você nunca pensou em fazer faculdade a distância?- Perguntou Tânia me dando a ideia.-É uma forma de você conseguir fazer a sua faculdade, só precisa ir para a universidade uma vez na semana e no resto da semana você estuda em casa em quanto cuida dala.-

—Eu não tinha pensado nisso! Mas é uma boa ideia.- Falei realmente pensando nessa possibilidade. Depois disso comemos o nosso lanche e ficamos conversando amenidades.

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1 mês depois

Já faz um mês que Clarinha começou o tratamento para combater a leucemia, hoje não é dia de lava-la ao hospital para a quimioterapia, então eu resolvi que nós duas vamos passar o dia de bobeira no hotel assistindo filme, peguei a Clarinha e fomos até o super mercado comprar varias besteiras para a gente comer durante a tarde, ao voltarmos para o hotel peguei meu notebook para procurar algum filme na netflix.

—Qual filme você quer assistir filha?- Perguntei já imaginando a sua resposta.

—Frozen!-Ela responde animada.-E eu sorri com a sua resposta, Clarinha adora esse desenho. Passamos a tarde assistindo desenhos e comendo besteira e a Clarinha adorou a nossa tarde e eu também adorei passar essa tarde com minha princesinha.

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No dia seguinte estava arrumando a Clarinha para irmos ao hospital após vesti-la estava escovando o seu cabelinho e percebi que já estavam começando a cair, quando eu vi um tufo de seu cabelo em minha mão me segurei para não chorar na sua frente e não assusta-la

Quando chegamos no hospital eu contei a Jared que o cabelo de minha filha já estava caindo e ele me falou aquilo que eu sabia que seria muito difícil para a minha garotinha.

—Então Bella se o cabelo dela começou a cair já está na hora de cortar.-

—Eu quero só ver como que nós vamos contar isso para a Clarinha.-Falei começando a chorar. E exatamente como imaginei Clara não recebeu nada bem a noticia.

—Eu não quero raspar a cabeça!- Ela disse chorando, me corta o coração ver minha filha desse jeito mas infelizmente não há nada que eu poça fazer.

—Filha! Você precisa raspar a cabeça meu amor.- eu disse tentando convence-la.

—Por que?-

—Por causa desse tratamento que você está fazendo, que faz cair o cabelo, e para você não ficar com falhas é melhor cortar o cabelo.-Explicou Jared pacientemente.

—Mas depois que terminar esse tratamento seus cabelos vão crescer de novo meu amor.- Terminei tentando convence-la.-

—Sério que vai crescer de novo?- Ela nos perguntou tristemente.

—Sim meu amor, é claro.- Respondemos Jared e eu juntos.

—Então tá, podem raspar.

Enquanto raspavam sua cabecinha eu fiquei ao seu lado segurando sua mãozinha, ver minha filha desse jeito me doía o coração eu queria chorar junto com ela, mas eu não podia, eu preciso me manter forte pela minha garotinha ela precisa de mim e eu não posso desmoronar agora.

Na semana seguinte Clara começou a sentir os enjoos causados pela quimioterapia, ela estava assustada e chorava bastante e eu novamente estava ao seu lado me mantendo forte por ela e a encorajando a ser forte e corajosa.

Como Clarinha esta sofrendo muito com os efeitos colaterais da quimioterapia ela precisou ser internada, para ser monitorada de perto e para não correr o risco de ela pegar alguma infecção, já que ela esta muito debilitada por causa do tratamento, e eu ficava o tempo inteiro no hospital ao seu lado, só volto para o hotel para tomar banho e trocar de roupa, e é nesses momentos,( na maioria das vezes quando Clarinha está dormindo), que eu me deixo levar pela angustia de ver o sofrimento de minha filha e desabo chorando toda a dor que eu sinto ao ver Clara debilitada daquele jeito.

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Estou com Clarinha em seu quarto no hospital, hoje ela não tem seção de quimioterapia e nós estamos assistindo um filme na televisão do quarto.

—Mamãe?- Minha filha me chama e eu tiro minha atenção do filme e olho para ela.- Eu vou morrer?- Ela perguntou me assustando na mesma hora meus olhos se encheram de lagrimas.

—Claro que não Clara! Da onde você tirou isso?-

— Eu sei que eu estou muito doente mamãe, e que pessoas morrem com essa mesma doença.- Ela disse com vós de choro e abaixando a cabeça.

—Clara olha para mim!-Falei firme e ela me olhou.-isso é verdade, muitas pessoas morrem com a mesma doença que você está, mas isso não quer dizer que vá acontecer com você também, você esta fazendo o tratamento em um hospital referência no tratamento do câncer, está sendo muito bem assistida por uma excelente equipe de médicos e está respondendo bem ao tratamento, sem contar que você é a minha menininha corajosa, que vai lutar bravamente para ficar boa certo? Ou você vai querer ir embora e me deixar aqui sozinha, sem a minha princesinha? Lhe perguntei me segurando para não chorar.

—Não mamãe eu não quero te deixar sozinha!- Ela respondeu minha pergunta chorando e me deu um abraço.

—Então Clara para de pensar nessas coisas e trate de se concentrar nesse tratamento para ficar boa logo ouviu?-Ela assentiu e eu continuei.-Então me prometa que você vai continuar lutando contra essa doença até você ficar boa.-

—Eu prometo mamãe!- Ela falou e nesse momento eu vi um brilho de determinação em seus olhos, essa é a minha garota ela está determinada a vencer o câncer. Após essa pequena e tensa conversa nós duas voltamos a assistir o filme, mas eu não consegui mas prestar atenção no filme que passava, minha filha sabe que esse tratamento a esta deixando muito debilitada e ela está com medo e eu fico angustiada de ver minha filha desse jeito.

Ela não pode mais brincar porque o tratamento a deixa muito cansada, ela não pode fazer mais nada do que uma criança da sua idade faz porque a quimioterapia exige muito dela, eu já vi minha filha chorando porque ela quer sair desse quarto mais ela não pode porque a imunidade dela está baixa, eu vejo todos os dias minha filha sofrendo e não poder fazer nada para mudar isso está acabando comigo.


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Notas finais do capítulo

Bom gente depois de tantas pessoas me corrigindo sobre a forma certa de escrever o nome do Jacob eu resolvi consultar o livro para ter certeza, em minha defesa eu nunca gostei do Jacob, por isso eu resolvi fazer o personagem gay para ele não ficar atormentando a Bella.