Amor incondicional escrita por Fabi Souza


Capítulo 10
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas como vocês estão? Eu ia postar esse capítulo só amanhã, mas como eu sei que vocês estão ansiosas para o reencontro e eu não gosto de torturar ninguém eu resolvi postar hoje. E leiam as notas finais!
Boa leitura!



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POV Bella

Pedi para meus amigos marcarem uma reunião com meus pais e a família de Edwrad, para explicar a eles e situação da Clarinha e pedir, se necessário implorar para que todos eles façam o teste para saber se alguém é compatível com ela, faz muito tempo que eu não os vejo e estou com medo da reação de todos eles, até porque eu não entendo o porque de todos eles me acusarem daquela forma e me expulsarem de suas vidas. Eu já havia superado tudo o que aconteceu, mas agora minha filha precisa deles.

Eu pedi urgência para meus amigos e eles marcaram para hoje a tarde, deixei Clarinha dormindo em seu quarto no hospital e agora estou almoçando com meus amigos na lanchonete e em seguida vou para a casa dos pais de Edward com Tânia para a reunião que pode salvar a vida de minha filha, enquanto Jake e Jared vão ficar cuidando da Clarinha por mim, eu expliquei para ela que eu precisaria sair a tarde para resolver algumas coisas importantes mas que o tio Jake e o tio Jared iriam ficar com ela lhe fazendo companhia até eu voltar, ela não gostou muito da ideia, afinal ela é muito apegada a mim, mas entendeu que é preciso.

—Jake Jared, eu já vou indo, mas qualquer coisa podem ligar no meu celular que eu venho o mais rápido o possível.-

—KKKKKKK Bella se acalme, nós vamos cuidar direitinho da nossa princesinha.- Disse Jared tentando me acalmar, eles sabiam que eu estou nervosa.

—Eu sei! Vocês são demais, eu não poderia querer amigos melhores que vocês três, obrigada gente.-

—Que isso Bella amigos é para isso.- Disse Tânia.- Mas agora precisamos ir, já está na hora.

—Então vamos lá, tchau gente!-

—Tchau Bella, Tchau Tânia!-

Fomos com o carro de Tânia, eu estou muito nervosa para dirigir, ao chegar em frente a mancão Cullen ela estaciona e olha para mim.- E ai? Preparada?- Me pergunta me encorajando.

—Estou.- Respondo tendo ser sincera.-Vamos lá.- Concluo saindo do carro e Tânia sai em seguida, apertamos a campainha e Tia abre a porta, fico feliz de rever a senhorinha após tanto tempo.

—Oi Tia!- Tânia e eu a cumprimentamos e ela nos guia para dentro, ela vai em direção da cozinha enquanto Tânia e eu seguimos para a sala de jantar, Tânia entra antes que eu, que fico alguns minutos parada me preparando para o que está por vir.

—Tânia querida, por que você marcou essa reunião com todos nós?- Ouço a vós de Esme perguntando.

—Na verdade tia, não fui eu quem pediu essa reunião.-Tânia respondeu.

—Tânia eu tenho muito trabalho na empresa não posso ficar perdendo tempo com suas palhaçadas!-Ouço a vós d Edward exaltada.-Se não foi você quem nos chamou aqui então que foi?- É agora.

—Fui eu!- Respondi firme entrando na sala e todos me olharam espantados.

—Isabella!-Meu pai e Edward exclamaram assustados.

—Oque essa mulher está fazendo aqui?- Perguntou Edward voltando a sí. -Oque que você está fazendo aqui? Eu não disse que não queria mais olhar na sua cara quando te expulsei da minha vida?- Ele veio em minha direção, seus olhos eram puro ódio, não deixei que ele me tocasse, pois com certeza ele me jogaria para fora da casa que nem fez na última vez que estive aqui, agora vendo-o melhor percebi como ele está bonito mais forte e encorpado.

—Eu me lembro muito bem daquele dia e sei exatamente o que você falou.-Lhe respondi tão seca quanto ele.

—Então oque veio fazer aqui?-Perguntou seco.

—Eu vim pedir a ajuda de vocês...-

—Ajuda? Por favor Isabela! Oque aconteceu? Engravidou de outro cara? Ou está fugindo de alguém?-Meu pai não me deixou continuar e me jogou essas acusações, que me magoaram ainda mais, mas eu não vou deixar mais ninguém me humilhar como todos eles fizeram a cinco anos atrás.

Dou uma breve olhada pela sala de estar da mansão dos Cullen e vejo que estão todos lá, meus pais, Carlisle, Esme, Emmett, Rosalie sua namorada que agora deve ser esposa, uma mulher e um homem que eu não conheço, mas acredito ser a irmã de Edward que morava em Londres e seu marido e Edward, então respiro fundo e continuo.

—Será que vocês podem deixar eu terminar?- Falei firme e todos ficaram quietos.- A obrigada. Acredito que não seja novidade para ninguém aqui nessa sala que quando eu fui embora a cinco anos atrás eu estava grávida, eu tive uma linda menininha a quem eu pus o nome de Clara, mas a cinco meses atrás eu descobri que minha filha estava com leucemia, o medico dela me indicou que eu viesse para Seatlle com ela, pois aqui tem mais recursos e ela teria um tratamento mais apropriado, nós viemos para cá e ela estava fazendo quimioterapia, que já obteve os resultados desejados e agora ela precisa de uma doação de medula óssea, mas eu não sou compatível, então eu vim aqui pedir para vocês fazerem o teste para ver se alguém aqui é compatível.- Falei tudo de uma só vez e esperei a reação de cada um, todos incluindo meus pais me olhavam com uma indiferença que me assustou no inicio, mas foi Edward que explodiu.

—É muita cara de pau a sua mesmo! Primeiro quer me empurrar um filho que não é meu e agora vem pedir para a minha família fazer teste para doar medula para a sua bastardinha, você não tem vergonha nessa cara não?- Ele me perguntou gritando, e quando ele falou desse jeito da minha filha eu não aguentei quer me xingar eu aguento, mas minha filha não, me aproximei dele e lhe dei um tapa com toda a minha força em seu rosto e ele foi para trás com o susto.

—Não fale assim da minha filha.-Falei entre dentes.

— Chega Isabella!-Ouço minha mãe falando pela primeira vez desde que entrei nessa sala.- Já não basta você ter nos envergonhado a cinco anos atrás aparecendo grávida de quem nem você mesma sabe e agora volta querendo nos enganar novamente? O Edward já sabe que essa criança não é filha dele, então vá atrás do verdadeiro pai dessa menina e não volte mais, seu pai e eu já estamos o suficientemente envergonhados com você.- Ouvir todas essas palavras da boca de minha mãe doeu mais do que levar uma surra, minha vontade era sair correndo dessa casa e nunca mais voltar, mas eu não posso, minha filha precisa disso, alem do mais eu prometi que eu não ia deixar mais ninguém me humilhar desse jeito, então eu engoli o choro, sequei as lagrimas que insistiam em cair, respirei fundo e olhei novamente para o Edward.

—Como você pode ter tanta certeza que eu te trai a cinco anos atrás?- Perguntei tentando me controlar.

—Deixa de ser cínica Isabella!-Ele exclamou.- Eu botei um detetive particular atrás de você e ele me trouxe varias fotos suas com o Jacob, abraçados, de mãos dadas, sorrindo, eu sempre soube que ele era afim de você, esse papo de amigos de infância não colava para mim, ele é homem, você é mulher, não havia problema nem um de vocês ficarem juntos, más eu achava que você me amava, quando eu vi aquelas fotos de vocês felizes juntos eu percebi como eu fui um idiota de acreditar em você.- Ele falou. Eu não acredito que ele não acreditou em mim por causa de fotos minhas com o Jacob.

—O Jacob Edward! Francamente o Jacob? Você não podia inventar uma desculpa melhor? Teria sido mais decente você ter dito que não iria assumir o filho, melhor do que inventar desculpas esfarrapadas.- Falei indignada.

—Por que Isabella? Como eu acabei de dizer ele é homem, você é mulher, uma bela mulher por sinal, não tem nada que os impeça de ficarem juntos, por que você não confessa de uma vês por todas?- Não aguentei mais ouvir ele falando esse monte de besteiras e acabei perdendo o controle.

—O JACOB É GAY SEU INFELIZ!- Nesse momento todos me olharam consternados com o que eu acabei de dizer.

—Como é que é?- Charlie e Renne me perguntaram.

—O Jacob é e sempre foi gay, ele só nunca gostou de ficar dando bandeira por aí, ele sempre foi muito discreto, mas agora ele está até casado com outro homem, que por sinal é o médico que tratou de minha filha.- Falei já mais calma.

—E se isso for só uma desculpa sua?- Perguntou Edward, após longos minutos de silêncio, eu olhei para ele indignada e falei.

—Olha Edwar, você pode me xingar do que você quiser, más ao contrario do que todos vocês imaginam, eu não sou nem uma vagabunda e eu sei muito bem quem é o pai da minha filha, más se você não quer acreditar em mim tudo bem, eu não estou te pedindo para fazer um teste de DNA nem para você assumir a MINHA filha ou para você pagar pensão, eu só peço para todos vocês fazerem o teste para saber se algum de vocês é compatível com ela para poder lhe doar medula, afinal mesmo que eu tenha te traído, minha filha não tem culpa, ela é só uma criança, que está internada em um hospital lutando contra uma leucemia e esse transplante é o que falta para ela ficar curada de vez.- Eu falei me segurando para não chorar.- Então por favor pensem bem, eu não estou pedindo por mim. Qualquer coisa falem com a Tânia, ela sabe aonde ou como me encontrar.- Terminei de falar peguei minha bolsa e fui embora e Tânia veio logo atrás de mim, ao sair daquela casa fui direto para o carro, sentei no banco do carona e chorei tudo o que estava segurando naquela casa, Tânia sabendo que eu queria ir embora dali o mais rápido possível ela deu a partida logo que entrou no carro, ao chegarmos no hospital Tânia me abraçou.

—Ho minha amiga, estou tão orgulhosa de você, mesmo com as coisas horrível que te falaram você se manteve firme e não deixou ninguém te humilhar.-Falou Tânia, mesmo eu tendo sido forte e me defendido ouvir todas aquelas coisas dos meus pais e de Edward me machucou muito, más eu vou ser forte pela minha princesinha e se eles não aceitarem fazer o teste eu vou atrás de outros possíveis doadores até encontrar alguém.

Após me recompor e secar minhas lagrimas saio do carro e entro no hospital com Tânia ao meu lado, vamos direto até o quarto de Clarinha, chegando em frente a porta do quarto seco qualquer vestígio de que estava chorando, respiro fundo e entro no quarto e o que encontro me faz rir, Jake, Jared e Clarinha estão jogando jogo da memória, eles perceberam minha presença e ao me ver Clarinha me da o seu mais belo sorriso, é esse sorriso que ilumina o meu dia, que me faz levantar todas as manhãs que me da forças para enfrentar qualquer obstáculo que surgir em meu caminho.

—Mamãe! Você voltou!- Diz minha filha feliz.

—Sim meu amorzinho voltei e agora nós duas vamos ficar o resto do dia juntinhas! O que você quer fazer? Assistir um filme? Quer que a mamãe leia uma historinha para você? Oque você quiser fazer!-Basta eu estar junto da Clarinha e todos os meus problemas vão embora, a alegra contagiante da minha filha é o combustível para os meus dias, quando eu estou com ela eu sinto que posso enfrentar qualquer coisa e quando nós estamos longe é só eu me lembrar do seu rostinho ou das vezes em que ela me chama de "mamãe" e minhas energias são renovadas.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, eu estou com um capítulo desse reencontro em POV Edward,vocês querem que eu poste, ou preferem que eu continue a fic.