Twilight escrita por Srta Hale


Capítulo 3
Fenômeno




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Eu senti minhas pernas falharem no momento em que Emmett segurou minha cintura, impedindo-me de cair no chão. Eu não ouvi o que ele disse, mesmo com ele estando tão perto de mim. As pessoas gritavam apavoradas, algumas chamavam o nome de minha irmã desesperados e outros ligavam para a polícia e apara a ambulância.

—Bella... –eu nome saiu como um sussurro doloroso por minha garganta.

Tentei me forçar a andar, mas minhas pernas não obedeceram. Emmett me apertou mais perto dele e eu senti as lágrimas escorrerem por meu rosto e molharem sua camisa enquanto ele me ajeitava em um abraço protetor.

—Calma, ela está bem. –ele disse no meu ouvido. –Ela está bem, Camille.

Eu me soltei dele e corri pela multidão, empurrando algumas pessoas até chegar ao carro. Havia um enorme amassado na lateral da van de Tyler e algumas pessoas estavam tentando abrir a porta para ele sair. Eu podia vê-lo meio tonto dentro do veiculo, sua cabeça sangrava. Bella e Edward estavam sentados no asfalto. Ele parecia assustado, olhando para ela com medo do que havia acontecido. Eu me aproximei e ela me olhou estendendo seus braços para que eu a abraçasse, eu pude perceber que ela tremia levemente. Eu a abracei e ela respirou fundo.

—Você está bem. –eu suspirei aliviada.

—Edward me salvou. –ela disse baixo. –Eu estou bem.

Eu não consegui responder, apenas respirei aliviada e continuei a abraçando. Se algo tivesse acontecido com ela, eu não saberia o que eu faria. Queria agradecer a Edward por ter salvado minha irmã, mas as palavras simplesmente não saiam de minha garganta. Bella se afastou um pouco e sorriu secando minhas lágrimas.

—Estou bem Camille.

A ambulância chegou até nós com pressa, os paramédicos colocaram-na em uma maca enquanto ela reclamava que não precisava. Edward estava em pé conversando com um dos médicos, ele disse que ela havia batido a cabeça no chão, mas que ele estava bem. O médico pediu para que ele entrasse e ele entrou silencio. Eu entrei na ambulância com minha irmã e segurei sua mão durante o trajeto. Naturalmente, a ambulância conseguiu uma escolta policial.

—Isso é um exagero. –ela disse baixo se referindo ao imobilizador.

—Edward disse que você bateu a cabeça. E isso é perigoso. –eu disse bufando. –Então não é um exagero dos paramédicos tomarem precauções como essa.

—Tem razão, nesse caso é um exagero do Edward ter contado isso. –ela disse revirando os olhos.

Assim que chegamos ao hospital eles a levaram para a sala de emergência e a enfermeira pediu para que eu esperasse do lado de fora. Eu olhei fixamente para as portas que me separavam de minha irmã. Minhas pernas ainda tremiam e meu coração ainda estava disparado.

—Camille? –chamou uma voz familiar atrás de mim.

Virei-me para Emmett e ele sorriu levemente me entregando minha mochila.

—Você deixou cair na escola. –ele disse

—Obrigada Emmett. –eu agradeci colocando-a em uma das cadeiras atrás de mim.

—Como Bella está? Ela disse alguma coisa?

—Ela disse que está bem e que Edward a salvou. Os médicos a levaram para a sala de emergência, para fazer alguns exames. Mas eu não posso entrar ainda, o que é ainda pior porque eu não estou do lado dela para saber como ela realmente está.

Ele assentiu.

—Não se preocupe com isso, Edward foi buscar o Carlisle para examinar ela. E conhecendo meu irmão, ele não vai sair de perto dela enquanto ela não estiver bem.

Eu me sentei na poltrona e respirei fundo, um pouco mais aliviada, ao menos ela não ficaria sozinha lá dentro. Minhas mãos tremiam levemente.

—Ei, não fique assim. –ele disse se sentando ao meu lado. –Sua irmã está bem.

—Eu sei que está e sou muito grata pelo o que seu irmão fez, mas... Sequer imaginar que eu podia tê-la perdido é muito doloroso. Bella é tudo para mim, sempre fomos eu e ela. A possibilidade de que o pior poderia ter acontecido com ela me aterroriza. Eu nunca conseguiria superar a perda dela.

Ele segurou minha mão fazendo-me olha-lo.

—Você não a perdeu e nem vai. –ele me assegurou. Sua voz transmitia uma segurança que me acalmou instantaneamente.

 Eu assenti e as portas se abriram Charlie me olhou desesperado e eu me levantei o acalmando.

—O que aconteceu Camille? Você está bem, filha? Você se machucou? –ele perguntou procurando por algum ferimento em mim.

—Pai, se calme. Eu estou bem. Eu tinha ido à secretaria. Bella está bem, ela está na sala de emergência, o doutor Cullen vai examina-la agora. Mas ela não se machucou.

Ele respirou fundo e assentiu.

—Tudo bem. Eu vou entra-la para ver como ela está. –ele disse respirando fundo.

Meu pai conversou com a enfermeira por menos de um minuto e entrou com pressa indo até minha irmã. Eu bufei voltando a me sentar. Queria entrar lá, era minha irmã. Emmett olhou para mim e deu um pequeno sorriso.

—Quer ver a Bella? –ele perguntou baixo.

—Quero, mas a enfermeira não vai me deixar entrar.

—Veremos se não vai. –ele disse se levantando.

Emmett foi até a bancada e a enfermeira olhou para ele surpresa por alguns segundos antes de sorrir exageradamente para atendê-lo. A vontade de revirar os olhos era grande. Ele não demorou mais do que dois minutos ali, logo voltou com as mãos nos bolsos e sorriu.

—Vamos ver sua irmã? –ele convidou

—É sério? –eu perguntei animada.

—Claro.

Levantei-me e o segui pelo enorme corredor, ninguém tentou nos parar e eu me virei para ele assim que passamos pelas portas.

—Só precisou flertar com ela para conseguir? –eu perguntei rindo baixo

—Eu não flertei. –ele disse me olhando. Logo depois ele riu um pouco. –Não muito. Mas o que mais influenciou foi o nome do meu pai.

—Certo, o doutor Cullen. –eu me lembrei.

Ele parou em frente a uma sala e abriu a porta para que eu passasse. Pude ver minha irmã sentada em uma das macas, ela conversava com Edward. Andei até ela e ela sorriu.

—Você conseguiu entrar. –ela disse feliz.

—Emmett me ajudou. –eu respondi. –Já foi examinada?

—Sim. O doutor Cullen foi buscar meus exames.

Eu assenti. Meu pai estava conversando baixo com um garoto que segundos depois eu percebi ser Tyler. Pobre garoto. Provavelmente meu pai estava querendo mata-lo ou pelo menos tirar sua carteira de habilitação. Voltei meu olhar para Edward e respirei fundo.

—Obrigada, Edward. Por ter salvado a minha irmã.

Ele me olhou um pouco surpreso e então sorriu de lado. Vi Bella corar pelo canto do olho.

—Disponha.

Ouvi as portas da sala serem abertas novamente e olhei para o homem que entrou. Ele era provavelmente um dos homens mais lindos que já vi na vida. Até Zeus ficaria com inveja da aparência daquele homem. Eu voltei a olhar para minha irmã e ela riu baixo, provavelmente imaginando o que eu pensei. Aquele com toda certeza era o doutor Cullen. Agora eu entendia o que meu pai quis dizer com “as enfermeiras tem dificuldades de concentração perto dele”.

Ele colocou os exames de Bella em um pequeno aparelho e anotou alguma coisa em uma prancheta que estava em suas mãos. Logo depois tirou uma minúscula lanterna de seu bolso e começou a checar os reflexos de Bella.

—Pelos exames você está bem. –ele disse olhando para minha irmã. –Não teve nada grave. Mas eu imagino que você vá sentir um pouco de dor mais tarde, então recomendo tomar analgésicos quando chegar na sua casa.

Meu pai se aproximou e me chamou com a voz baixa.

—Camille, eu quero que vá até a escola e busque a caminhonete. Assim que ela estiver bem eu a levarei para casa.

Eu assenti e peguei as chaves com minha irmã e lhe dando um abraço antes de ir. Ela sorriu envergonhada, minha irmã não gostava muito de demonstrações públicas de afeto. Eu sai da sala e senti que Emmett me seguia em silêncio.

—Posso te levar até a escola. Eu estou com o caro do Edward ai fora. -ele ofereceu.

Eu assenti aceitando e o segui pelo estacionamento do hospital. Lá foro estava gelado, o ar frio fazia minhas bochechas corarem. Emmett abriu a porta para que eu entrasse e eu não pude evitar o pequeno sorriso para aquele gesto. Não sabia que os homens ainda faziam isso. Ele ligou o aquecedor antes de ligar o carro e eu agradeci mentalmente. Aos poucos minhas mãos pararam de tremer.

—Você vai para a aula? –ele perguntou enquanto dirigia.

Estávamos na estrada principal, não faltava muito para que chegássemos há escola.

—Não, eu vou para casa. Não conseguiria me concentrar em nada além da minha irmã e seria bom fazer algo para ela comer quando chegasse. Charlie provavelmente avisou minha mãe e ela também deve estar desesperada, então vou tentar acalma-la antes que ela pegue um avião e venha para Forks. –eu respondi.

—Ela faria isso?

—Sem pensar duas vezes. –eu ri baixo. –E provavelmente nos levaria embora com ela, com a afirmação de que Forks não é segura.

Emmett ficou em silêncio enquanto dirigia o resto do caminho, pareceu ficar perdido em pensamentos. Ele estacionou o carro perto da caminhonete e antes que eu pudesse me virar para abrir a porta ele já tinha a aberto. Ele sorriu e esticou sua mão para me ajudar a sair, mesmo que desnecessariamente, eu aceitei. Suas mãos estavam geladas, mesmo após tanto tempo no carro com o aquecedor ligado.

—Obrigada pela carona. –eu agradeci indo para a caminhonete.

—Até mais Camille. –ele se despediu indo embora em seguida.

Eu dirigi de volta para casa com cuidado e sem música. Estacionei em frente a casa e olhei para o estranho amassado na lateral da caminhonete, eu podia jurar que tinha o formato perfeito de uma mão. Olhei confusa para aquilo até que a chuva começou a me incomodar. Então entrei em casa e repassei os acontecimentos da manhã em minha cabeça. Segundos antes do acidente eu vi Edward do outro lado do estacionamento, ele estava conversando com Alice e Jasper enquanto Emmett falava comigo. Mas se ele estava tão longe, como ele chegou até minha irmã assim tão rápido?

O telefone tirou minha cabeça dos pensamentos e eu atendi respirando fundo ao ouvir a voz de minha mãe.

Camille! Você está bem? Onde está Bella? O que aconteceu?—ela perguntou desesperada do outro lado da linha.

—Estou bem, Bella também. Ela está no hospital fazendo alguns exames, mas ela está bem. Sem ferimentos. Ela deve chegar logo, pedirei que ela ligue assim que ela entrar pela porta de casa. Não se preocupe mãe. Está tudo bem.

Ela respirou fundo algumas vezes antes de voltar a falar alguma coisa.

E você?—ela perguntou.

—Estou bem. –eu repeti. –Eu estava na secretaria quando o acidente aconteceu.

Minha mãe e eu conversamos durante muito tempo ao telefone, ela implorou diversas vezes para que voltássemos para casa e fiquei surpresa ao ver que foi fácil recusar, ela ficou mais calma assim que Bella chegou e eu passei o telefone para ela. Minha irmã conversou com ela por alguns minutos e então se despediu dizendo que precisava descansar. Eu peguei um remédio para dor e fiz um chá morno para ela. Quando entrei no quarto, Bella estava sentada em sua cama, parecia cansada, ela tomou o remédio e tomou todo o chá.

—Será que você pode ficar comigo até eu dormir? –ela pediu segurando meu pulso.

Eu assenti e me deitei ao seu lado na cama.

—Viu só o que eu disse sobre neve não ser divertido?

Eu ri baixo.

—Você me assustou. –eu disse a olhando. –Preciso que tome mais cuidado, não posso te perder.

—Você não vai. –ela assegurou. –Ficamos juntas sempre. Lembra?

Eu sorri para a promessa que fizemos quando éramos crianças.

—Sempre. –eu repeti.

Não demorou muito para que ela adormecesse. Os remédios para dor ajudaram-na a descansar e eu cantarolei algumas canções de ninar que minha mãe cantava para nós quando éramos crianças. Depois de um tempo que ela dormiu, eu me levantei e a cobri direito antes de voltar para meu quarto.

Eu me deitei na cama e respirei fundo pensando novamente em tudo que tinha acontecido. Mesmo sem querer eu me peguei pensando em Emmett. E foi me lembrando de como seu abraço era acolhedor que eu adormeci e sonhei com ele pela primeira vez. No meu sonho ele estava distante, indo para algum lugar na escuridão, um lugar onde eu não conseguia alcança-lo e ele não conseguia me ouvir. O problema era que algo ouviu e rosnou em minha direção. Acordei com meu coração batendo forte e o medo gelando minha espinha.

O mês que se passou foi estranho e tenso. Bella ficou incomodada com toda a atenção que ela estava recebendo e ainda mais incomodada com o fato de Edward voltar a ignora-la. Ela não quis conversar sobre o assunto e eu não a forcei, sabia que quando ela quisesse conversar sobre isso, ela me procuraria.

Emmett também não conversou comigo desde o dia no hospital, apenas me cumprimentava uma vez ou outra e então me ignorava novamente. Eu não entendia o motivo dele estar agindo dessa maneira, mas decidi que já que ele queria ficar assim, eu não iria atrás. Eu era orgulhosa demais para isso. Infelizmente sonhos com ele continuaram. Eu fiz o máximo para evita-los, tentei ocupar minha cabeça com outras coisas, como leituras, escrever e desenhar, até mesmo evitei dormir alguns dias. Mas nada funcionava e a cada dia ele estava mais distante, tanto nos sonhos quanto no dia a dia.

Minha mãe ligou algumas vezes, alegando estar preocupada com Bella e eu, sempre pedindo para que voltássemos para casa. Eu menti bem o suficiente para que ela acreditasse que estava tudo bem com nós duas e que apenas estávamos cansadas. Mas a cada dia era mais difícil negar a proposta de voltar para casa.

Tyler e Mike pareciam satisfeitos com o fato de que Emmett e Edward não falavam mais comigo ou minha irmã. Mike me convidou para o baile, mas eu recusei dizendo que Jéssica esperava que ele a chamasse e que eu não faria isso com uma amiga. A verdade é que eu não estava animada para o baile, pela primeira vez eu não queria ir à um. Um dia Tyler tomou coragem suficiente para ir conversar comigo antes que o professor chegasse à aula de francês.

—Então Camille, eu estava pensando, o que acha de irmos juntos ao baile? –ele perguntou.

Eu o olhei por alguns segundos analisando a proposta, estava cansada e estressada. Como ele não entendia que eu não queria nada com ele? Realmente não estava querendo ser grossa, mas o cansaço e sua insistência me irritavam. Eu não havia dormido bem naquela noite e o resto da minha paciência se esvaiu ao perceber que Emmett me observava também esperando pela minha resposta.

—Não vai dar Tyler. –eu neguei com raiva.

Peguei minha mochila e me levantei saindo da sala. Sabia que tinha sido grossa e pretendia me desculpar depois, mas não estava bem e Tyler e Mike estavam me tirando do sério cada dia mais com a mania de dar cima de mim e da minha irmã ao mesmo tempo. Eu também não conseguiria aguentar aquela aula inteira naquela sala ao lado de Emmett. Não hoje.

Andei até a cafeteria e peguei um pouco de café quente, aquilo me ajudaria a ficar mais calma e aquecida. Eu andei até a caminhonete e destranquei a porta ligando o rádio baixo e tentando me concentrar na música. Liguei o aquecedor e tirei minha jaqueta terminando de tomar o café. A porta do passageiro foi aberta e eu olhei surpresa para Emmett. Ele se sentou ao meu lado e olhou ao redor.

—Aqui é maior do que parece do lado de fora. –ele disse.

—O que faz aqui? –eu perguntei sem conter a raiva na voz.

—Vim atrás de você. –ele disse como se fosse obvio.

—E quem disse que eu queria que alguém viesse atrás de mim? Emmett vá embora.

—Você não me parecia muito bem.

—É porque não estou. Não que isso importe para você. Não deveria estar me ignorando por sei lá qual motivo?

Ele ficou em silêncio, sem se mover. Ambos ficamos nos encarando pelo o que pareceu uma eternidade.

—Camille... Desculpe. –ele disse por fim. Naquele pequeno momento ele parecia mais cansado que eu. –Eu tenho te tratado de uma forma que eu não deveria. Não faz ideia do quanto é difícil. Mas eu...

—Por favor, não me diga que teve um mês ruim. –eu disse bufando.

Ele riu baixo.

—Tive. Mas não era esse o motivo. –ele disse. –Eu estou tentando te proteger. Não faz ideia do quanto você é importante para mim.

—Me proteger do que?

—Não importa do que.

—Importa sim! Importa porque você tem me ignorado sem eu ter feito nada! Está agindo como um completo idiota e depois vem atrás de mim para dizer coisas das quais não pretende me explicar!

—Eu sou um idiota. –ele disse pegando minha mão. –Mas eu realmente estou tentando de proteger. Não posso explicar, mas não quero que se machuque. Ficar perto de mim não é seguro para você.

Alguns minutos se passaram e ele não largou minha mão e nem disse mais nada.

—Você já me machucou, Emmett. –eu disse respirando fundo e soltando sua mão. –Por favor, vá embora.

Ele ficou em silencio por alguns segundos e então saiu da caminhonete, me deixando sozinha com meus pensamentos. Assim que eu o vi sumir de minhas vistas eu me permiti chorar. A raiva e o cansaço me dominaram. Não fui para a educação física também e assim que Bella entrou no carro eu fiquei aliviada por finalmente ir embora. Minha irmã tomou a direção e eu fingi que estava tudo bem. Entramos em casa e eu disse que queria ficar sozinha por um tempo.

Tomei um longo banho deixando a água molhar meu cabelo, o cheiro do shampoo de baunilha tomando conta do banheiro. Assim que relaxei um pouco eu voltei para o quarto. Coloquei minhas calças de moletom pretas e a regata da mesma cor. Sequei meu cabelo com calma e liguei o aquecedor enquanto eu me sentava na cama. Minha cabeça vagava para Emmett e eu respirei fundo, estava frustrada com o que estava acontecendo. Eu nem sabia o que estava acontecendo.

Bella entrou no meu quarto, algumas horas depois. Ela se sentou ao meu lado e me contou tudo sobre o que havia acontecido desde o dia do acidente e eu respirei fundo absorvendo cada palavra. Isso não era normal. Havia algo errado neles. A maneira como Edward chegou até minha irmã tão rápido e a salvou de um acidente que deveria tê-los machucado muito ou até pior. O jeito que Emmett havia falado hoje...

—Eu não sei o que está acontecendo. –ela disse baixo.

—Nem eu. –eu respirei fundo.

Quando ela foi para seu quarto eu tentei parar de pensar sobre isso. Não queria imaginar coisas. Eu me deitei tentando ter uma noite sem sonhos. Sem sucesso.


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