OMG! Meu Pai é um deus escrita por Sunny Spring


Capítulo 10
Capítulo IX - Traidor?


Notas iniciais do capítulo

Ooi, gente! Tudo bem??
Muito obrigada Alessia Serafim, Peh M. Barton, ReadWriter e pcristina por comentarem ♥ ♥ Dedico o capítulo de hoje a vocês.

Gente, eu fiz uma brincadeira lá no Wattpad (uma entrevista com os personagens).
Quem quiser dar uma olhadinha depois: https://www.wattpad.com/626005441-omg-meu-pai-%C3%A9-um-deus-off-entrevista-com-os

Não se preocupem, é só uma brincadeira mesmo, não afeta nada na estória. Espero que gostem do cap.

Notinhas lá em baixo...



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Viena, Áustria

 

Victor admirava o Olho Cruel de Avalon com cuidado, não podendo conter um suspiro. Ficar tanto tempo escondido naquela caverna o deixava irritado com muita facilidade, mas ele sabia que era para algo maior e de extrema importância para ele e seus aliados.

— Victor, e então? - Jöhann chamou a atenção de Victor que estava perdido em pensamentos.

— Meu caro Jöhann Schmidt… - Disse Victor sem tirar os olhos do objeto. Jöhann estufou o peito de forma involuntária ao ouvir seu nome completo. Não era chamado assim há tanto tempo, que às vezes mal reconhecia seu verdadeiro nome. - Estive pensando, e acho que está na hora de usarmos isso aqui. - Completou. Jöhann sorriu.

— O que quer dizer? - Perguntou por fim. Victor o encarou, sorrindo.

— Estou cansado dessa caverna, assim como você está. - Respondeu calmamente encarando o colega. - Está na hora de sairmos, meu caro. - Continuou enquanto segurava o objeto firmemente em suas mãos. - Está na hora de irmos para Nova York!

 

Base da S.H.I.E.L.D, Nova York

 

Era tarde da noite em Nova York, mas, a base da S.H.I.E.L.D nunca parava de funcionar. Os funcionários andavam de um lado para o outro, monitorando cada centímetro do prédio e qualquer movimentação suspeita seria motivo de alerta.

Loki vestia uma roupa preta e elegante e caminhava em passos largos em direção a entrada do prédio. Tinha um plano em mente que não podia falhar. Poucos segundos antes de entrar, sua imagem foi substituída rapidamente pela imagem de alguém um pouco mais baixo, e bem mais influente no lugar - Tony Stark. Loki adentrou no prédio com facilidade, usando a aparência de seu colega e seguiu diretamente para o segundo andar do edifício.

— Sr. Stark! - Uma voz masculina interrompeu os passos do deus. - O que faz aqui a essa hora? - Perguntou o agente que não devia passar dos 30. Ele bebericava um copo do café quente. - Algum problema? - Loki revirou os olhos, impaciente.

— Não. - Respondeu Loki com o tom de voz perfeitamente idêntico ao de Stark. - Mas, você vai me fazer um favor. - O deus deu um passo a frente, ficando cara a cara com o jovem agente. Seus olhos eram ameaçadores. - Você vai apagar as imagens das câmeras de segurança, sem deixar nenhum rastro. - Exigiu. O homem nem se movia, enquanto Loki controlava sua mente facilmente. - Agora vá! - O jovem apenas assentiu com a cabeça de forma robótica e saiu de sua vista.

Loki sorriu consigo mesmo pelo o que tinha feito e voltou ao seu caminho. Sabia  exatamente onde tinha que ir. Ele seguiu pelos corredores rapidamente até chegar à porta da sala mais segura do prédio, onde o poderoso cristal estava guardado. Tudo que ele precisava era passar pelo sistema de segurança desenvolvido por Banner e Stark.

— Vamos lá! - Murmurou consigo mesmo. Ele estendeu a palma de sua mão calmamente diante do sensor, que leu por alguns segundos a palma de sua mão.

— Primeira senha, aceita! - Disse o sistema de segurança. Loki sorriu e se posicionou em frente ao leitor óptico. - Acesso negado! - Apitou. - O que? - Loki deu um soco na porta da sala, não podendo conter sua raiva. - Maldito sistema de segurança humano! - Praguejou. Apesar de ter conseguido burlar a primeira senha se passando por Stark, sabia que não conseguiria passar pela segunda. - Droga! - Bufou. Loki sabia que precisaria de outro plano para roubar o cristal, o mais rápido que pudesse.

 

Evie

 

Eu estava em um belo jardim. Com grama verde e macia. Coberto de flores diversas e desconhecidas. De várias cores, amarelas, vermelhas, lilás. Eu nunca tinha estado em um lugar tão tranquilo e bonito como aquele. O céu era azul brilhante e o sol aquecia minha pele de forma agradável.  

Caminhei ao redor das flores, que eram perfumadas. O lugar era enorme, mas estava vazio.

— Tem alguém aí? - Perguntei. Ninguém respondeu, no entanto. Continuei caminhando, até que saí do caminho de flores.

Me deparei com uma pedra. Mas não uma pedra comum. Era dourada e brilhante como ouro puro. Em cima dela, havia uma coroa dourada e delicada. Tinha algumas pequenas flores esculpidas nela. Senti uma curiosidade imensa de me aproximar da pedra para ver de mais perto. Tentei me aproximar, mas uma força invisível, como uma parede não me deixou passar. Parecia um campo de força, que eu não conseguia atravessar, apesar de meus esforços. Minha distração foi interrompida quando avistei alguém do outro lado do campo de força. Eu não sabia quem era. Estava muito longe e eu não conseguia ver.

— Ei! Aqui! - Gritei fazendo sinais com os braços na tentativa de que a pessoa me visse, mas nada aconteceu.

Acordei confusa por causa de meu sonho. Eu não costumava sonhar com muita frequência, principalmente sonhos tão realistas e esquisitos assim. Demorei alguns segundos até recobrar a consciência de onde eu estava e que dia era. Sábado. Olhei para o meu relógio que marcava 10:00 a.m. Pelo menos eu teria o dia todo livre para fazer nada. Levantei, tomei um banho quente e me vesti.

A casa estava silenciosa e vazia, como de costume. Eu não conseguia entender aonde meu pai ia tão frequentemente. As reuniões dos Vingadores eram frequentes, mas nem tanto. Talvez ele estivesse escondendo algo mais. Meus pensamentos foram interrompidos por duas batidas na porta. Fish pulou no sofá, observando como se fosse atacar a porta.

— Quem será? - Resmunguei. O Loki com certeza não era. Ele nunca batia na porta e sempre aparecia do nada. Eu também não estava esperando visitas. Abri a porta e dei de cara com um homem extremamente alto e sorridente - meu tio.

— Ah, oi! - Ele disse animado e entrou sem ser convidado.

— Oi! - Respondi enquanto fechava a porta. Thor e a mania de aparecer sem ser convidado. Fish eriçou o pelo quando o viu.

— Eu vim para o café da manhã! - Cantarolou animado enquanto entrava na cozinha. - Onde está Loki? - Perguntou arqueando uma sobrancelha.

— Não faço a menor ideia. - Dei de ombros e ele me encarou, confuso. - Ele sempre sai sem avisar. - Murmurei. O sorriso do meu tio se fechou em uma expressão de preocupação. - Deve estar com os Vingadores, não?

— Ah, claro! Deve estar. - Respondeu por fim. Ele deu um sorriso fraco, que não me convenceu. Algo me dizia que meu tio também desconfiava do irmão. - Você ainda não comeu, não é? - Apenas neguei com a cabeça. - Que irresponsabilidade do irmão…- Murmurou consigo mesmo. - Vou fazer aquela comida redonda que vocês humanos comem no café da manhã! - Disse enquanto revirava o armário de louças. Comida redonda?

— Você quer dizer panqueca? - Corrigi e ele apenas assentiu com a cabeça. Ele derrubou algumas panelas no chão enquanto pegava uma frigideira, fazendo um grande barulho. Fish pulou por causa do susto. Aquilo não ia dar certo. Já estava imaginando minha casa em um puro caos. - Você tem certeza que sabe fazer panquecas? - Perguntei preocupada.

— Puff… Mas é claro! - Respondeu convencido, enquanto amarrava um avental na cintura. - Ou não me chamo Thor Odinson! - Estufou o peito.

 

***

O cheiro bom de panqueca estava por toda a casa. Meu tio realmente sabia fazer panquecas, eu só não entendia onde ele tinha aprendido isso. Coloquei os pratos e copos na mesa, enquanto Thor servia as panquecas. Ele ainda vestia o avental e tinha um pano de prato no ombro. Nos sentamos à mesa e eu me servi com duas panquecas e um pouco de mel, além de um copo de suco de laranja. Thor fez o mesmo. As panquecas tinham um gosto bom e lembravam as que minha mãe fazia.

—Estão ótimas! - Falei logo após engolir um pedaço. - Onde aprendeu a fazer? - Perguntei por fim.

—Aprendi no tempo que morei na Terra. - Respondeu ainda com a boca cheia. - Eu sou o melhor tio de todos, não sou? - Perguntou após engolir. Não pude conter uma risada. Thor não era um mau tio, só era um pouco sem noção às vezes. - É… O Loki costuma sair muito? - Perguntou desconfiado. Apenas assenti com a cabeça. Meu tio estava perdido em pensamentos quando Loki apareceu no meio da sala.

—Thor! - Ele pareceu surpreso em ver o irmão ali. Thor o encarou com uma carranca.

—Meu irmão, por que não se senta conosco? - Perguntou. Thor fez um sinal para que Loki se sentasse na cadeira vazia. Meu pai hesitou por um momento, até que se sentou.

—O que está fazendo aqui? - Perguntou meu pai com cautela, tentando disfarçar o nervosismo. Engoli mais um pedaço da panqueca enquanto observava os dois.

—Vim ver se estava tudo bem com minha sobrinha. - Respondeu sem desgrudar os olhos de Loki, que bebericou um pouco do meu suco. Quase resmunguei por isso, mas ignorei. - O curioso é que você não estava em casa… Onde estava, Loki? - Perguntou em um tom autoritário.

—Fui resolver umas coisas. - Loki respondeu rápido, sem encarar meu tio.

—Minha querida sobrinha, poderia me deixar falar um minuto com o seu pai? - Thor se dirigiu a mim como se eu fosse uma criança. O clima estava ficando tenso, então, resolvi não contestar.

—Evie, você fica! - Disse Loki quando ia me levantar. Ótimo. Eu ainda não tinha terminado de comer minhas panquecas.

—Loki, o que está tramando? - Vociferou. Loki não se moveu. Meu tio parecia furioso. Sentia ter perdido alguma parte da conversa. A conversa deles parecia não ter sentido.

—Não sei do que está falando. - Respondeu Loki sorrindo. Thor cruzou os braços, nada satisfeito com a resposta.

—Loki, você não estava com os Vingadores, você não tem amigos e você nem mesmo gosta desse planeta! - Disse meu tio com a voz mais calma, mas ainda sério. - O que você teria para resolver aqui?

—Coisas! - Respondeu Loki dando de ombros e forçando um sorriso.

—LOKI! - Gritou. Thor levantou da mesa bruscamente, quase derrubando a mesa e praticamente voou em direção ao meu pai, o segurando pela gola da camisa. - Você está nos traindo, não é? - Perguntou ainda segurando Loki.

—Não. - Loki arfou. Thor não se convenceu com a resposta. Ele praticamente jogou o irmão contra mesa, quebrando ela e tudo que estava em cima. O chão ficou coberto de cacos de vidro dos pratos e copos. Loki, no entanto, não se abalou e se levantou rapidamente do chão.

—Ah, qual é! Vocês vão limpar isso depois! - Resmunguei enquanto me afastava da mesa quebrada. E eu nem tinha terminado de comer minhas panquecas.

—Thor, eu juro que não estou traindo os Vingadores! - Respondeu. Thor deu passos largos em sua direção, mas Loki correu para o outro lado da sala, como uma criança com medo.

— Loki! - Thor vociferou enquanto corria atrás de meu pai, que desviava rapidamente. A briga dos dois estava me deixando nervosa ao ponto de sentir minhas mãos ficando extremamente geladas.

— Eu não estou traindo os Vingadores. - Respondeu Loki com as mãos levantadas em forma de rendição. Meu tio ainda estava furioso, mas parou de correr atrás de Loki.

— Se você nos trair de novo...Eu mesmo o matarei com as minhas próprias mãos, Loki. - Ameaçou. Loki sorriu com escárnio.

— Isso não será necessário, meu irmão. - Respondeu Loki sorrindo. Senti a magia se agitando pelo meu corpo por causa da tensão. Respirei fundo na intenção de controlar a tensão, mas a força transparente saiu do meu corpo como uma bomba  e acertou em cheio a porta, a partindo em pedacinhos, revelando um Peter Parker muito assustado. Thor e Loki me olhavam perplexos. Nenhum dos dois pareciam ter palavras para dizer. Eu realmente precisava aprender a controlar minhas emoções, o mais rápido possível. Antes que acabasse matando alguém.

— Peter! - Dei um sorriso sem graça. Ele me encarava, apavorado.

— A-acho que e-eu volto outra hora. - Peter gaguejou enquanto observava Thor e Loki. - Jesus Cristo! - Exclamou ao ver a mesa quebrada e os cacos de vidro no chão. - Eu vou indo… Adeus Sr. Loki, Sr. Thor. - Disse rapidamente enquanto se afastava.

— Espera! Eu vou com você! - Falei por fim. Meu tio e meu pai se entreolharam, ainda incrédulos com o que tinha acontecido. - E vocês dois vão limpar essa bagunça! - Tentei fazer a voz firme. Loki colocou a mão na cintura, abrindo a boca algumas vezes como se quisesse  dizer alguma coisa, mas saí correndo antes que ele falasse algo.

Saí correndo pela rua atrás de Peter. Que caminhava lentamente.

— Peter! - Gritei pouco antes de o alcançar. - Espera um pouquinho. - Arfei. Não estava acostumada correr muito. Ele parou para me esperar, me encarando.

— Você está bem? - Perguntou receoso. Respirei fundo para recuperar o fôlego da corrida. - Para uma semideusa, você é bem sedentária. - Comentou rindo. Fechei a cara.

— Muito engraçadinho, cabeça de teia. - Respondi irônica e ele riu ainda mais. - O que você veio fazer aqui? - Perguntei por fim.

— Ah, eu vim ver se você estava bem… - Respondeu meio sem jeito. - Sabe, você desapareceu da escola…- Hesitou, dando um sorriso fraco. Parecia estar desconfortável em terminar a frase. - Você sabe, depois daquilo que aconteceu! - Completou. Ele se referia ao pesadelo que eu tinha vivido.

— Estou bem, Peter. Obrigada. - Respondi calmamente e ele deu um sorriso fraco. - É, você tem notícias da…

— Mary está bem. - Ele me interrompeu. Falar naquele assunto ainda era difícil. - Está no hospital, mas provavelmente não terá sequelas...Físicas. - Completou calmamente. Suspirei aliviada. Então, ela realmente estava fora de perigo. - E você, por que veio correndo? - Perguntou, tentando mudar de assunto. Peter definitivamente não era nem um pouco sutil.

— Ah, nada. Só queria escapar da confusão da minha casa mesmo. - Dei de ombros, fazendo Peter rir.

— A propósito, se você está bem… - Ele hesitou por um breve momento. - Bom, acho que podemos marcar o Ned você e eu para fazermos o trabalho. - Completou. Aquele trabalho. De novo. Dei um suspiro fraco.

— Eu nem vou voltar para escola, Peter. - Dei de ombros. Peter me encarou, incrédulo, como se eu tivesse dito que iria destruir o universo.

— O que? - Perguntou chocado. Não tinha coragem de voltar. Não depois de tudo que tinha acontecido. - Você não pode sair da escola!

— Não posso voltar sabendo que as pessoas querem me matar. - Respondi calmamente e Peter cruzou os braços, inconformado.

— Não pode desistir da escola por causa de algumas pessoas, Evie. - Respondeu calmamente. - Não pode se deixar intimidar… - Hesitou. - Olha, eu sei bem como é isso das pessoas implicarem… - Ele respirou fundo. - Mas, não pode desistir da escola! - Continuou.

— Não sei não… - Respondi. Peter era mesmo insistente.

— Você é filha e sobrinha de dois dos caras mais poderosos do universo… Você pode congelar pessoas… - Me encolhi ao ouvir a palavra “congelar”. - Ninguém é doido o suficiente para mexer com você! - Sorriu. - Eu não teria coragem de lutar com você...E olha que eu sou o homem-aranha! - Não pude conter uma risada. - E então, você vai voltar? - Perguntou por fim. Talvez Peter estivesse certo e eu não devesse desistir da escola tão facilmente.

— Talvez. - Suspirei. Voltar para a escola e encarar todas aquelas pessoas não seria nada fácil.

— Ótimo! - Respondeu animado. - Então amanhã eu e o Ned vamos vir na sua casa para fazer o trabalho…

— O que? - Interrompi. Peter me olhou confuso. - Amanhã é domingo, Peter! - Ele só podia estar louco.

— Eu sei. - Respondeu o óbvio. - Domingo é um ótimo dia para fazer o dever de casa atrasado. - Deu de ombros. Eu só tocava nos livros da escola no domingo quando tinha provas no dia seguinte. Quando eu lembrava das provas, o que normalmente não acontecia. Talvez eu precisasse ser um pouco menos desligada também.

— Mas é domingo! - Resmunguei inconformada. Peter me encarou com uma carranca. - Está bem. - Respondi por fim, o fazendo sorrir. - Mas, não antes das 11:00! - Alertei. Pedir que eu acordasse cedo no domingo já era demais.

— Tá bom! - Concordou.

— Pera, você disse dever de casa atrasado? - Perguntei incrédula. Isso parecia impossível se tratando de Peter Parker. - Desde quando Peter Parker tem dever de casa atrasado? - Perguntei. Ele coçou a cabeça um pouco sem jeito.

— Desde que virei o homem-aranha. - Respondeu por fim.

 

***

Caminhei em passos lentos até em casa. Quando cheguei, encontrei tudo organizado e uma porta nova no lugar. Não havia nenhum sinal da briga que tinha acontecido. Entrei de fininho, na ponta dos pés, para não chamar a atenção.

— Parada aí, criança tola! - Disse meu pai, de braços cruzados. Dei um sorriso amarelo quando o vi. - Precisamos conversar! - Disse por fim. Procurei algum sinal de bronca em sua voz, mas não encontrei.




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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam? Vocês acham que o Loki vai ou não trair os Vingadores?
Bjs *.*