Pequenos Contos escrita por Tah Madeira


Capítulo 30
365 Dias (Parte 7)


Notas iniciais do capítulo

Olá..... Estou de volta (nossa Tah... tão óbvio)

Eu simplesmente demorei e não há desculpas... Só sei que não invento mais de escrever três histórias ao mesmo tempo.... Prometo

Esse capítulo está o que tanto amam... Suas safadas....

Espero mesmo que gostem e mil perdões pela demora



Boa leitura



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DIA 273

— Olá minha bonequinha — falei chegando ao berço, Isabel já acordada sorria, querendo ficar sentada.— Como foi a sua noite?— a peguei no colo e sentei na poltrona— A  noite do papai não foi muito boa  para dormir, brigada com que se ama não é legal.— comecei a dar a mamadeira para ela, que tinha os olhos atentos em mim, segurava com as duas mão o objeto— É depois de um tempo, sua mãe e eu dormimos sem nos falar, nem lembro bem quando foi a última vez que isso ocorreu—  falei, deixo meus olhos vagar pelo quarto lembrando que deitei na cama antes de ela chegar, fingi dormir ao senti-la deitar  na cama, por pouco perdi a compostura ao sentir os braços dela abraçar meu corpo, mesmo de costas para ela, Julieta não se intimidou e colou os nossos corpos, deixando sua respiração em minha nuca, volto a olhar nossa filha que ainda estava com os olhinhos vidrados em mim, como quem espera o fim da história— Sim Isabel, fiquei bem chateado com o que sua mãe falou, como se eu não fosse capaz de cuidar da sua segurança e bem estar.

— Não foi a minha intenção— ouço a voz e olhei para a porta, e lá estava ela, um vestido azul escuro, com botões da cintura ao início do colo, mangas curtas, delineando o corpo que eu amava, cabelos soltos deixados de um lado só ainda descalça,  simplesmente linda, caminha até nós, Isabel parece ter reconhecido a voz dela e deixa a mamadeira de lado, se mexe querendo sentar, assim eu faço, desviando um pouco minha atenção de Julieta e arrumei a pequena em meu colo.— Oi meu amor— ela se ajoelha e passa os dedos pelo nariz da filha, que sorri mostrando os dentinhos para ela,  querendo pegar o dedos da mãe mas acabou capturando rapidamente uma mecha do cabelo de Julieta, os olhos dela encontraram os meus.— Também não gostei de dormir sem falar com você, não foi justo senhor Cavalcante.— diz sorrindo.

— Então ouvi tudo o que eu disse?

— O suficiente para ver o quanto  ficou magoado com o que falei, não foi intencional, sei que preza pela segurança dela tanto quanto eu, mas os estábulos ainda é um lugar perigoso para estar só com ela, da próxima vez vou junto com vocês, pode ser? — eu nada respondo —Aurélio?—vejo ela ficar mais ereta, mais próxima de mim, seus dedos passam por meu rosto, descansando na curva do meu pescoço, seu rosto se aproxima do meu —Diz que me desculpa e vamos esquecer isso. — sua testa descansa na minha, eu não resisto e a beijo, eu era muito fraco por aqueles olhos, pela voz suave que ela fazia,  por a ter perto de mim, o beijo não demora muito, pois alguém se mexe entre nós dois, amassada entre nossos corpos está uma Isabel que resmunga e se joga nos braços da mãe, achando ser ela o alvo daquela aproximação, Julieta  pega a filha — Vamos nos arrumar? — Isabel solta seus resmungos, suas palavras desconexas. Levanto e fico em pé nas costas de Julieta. 

—Soberano se assustou e eu tropecei,  batendo a cabeça, por isso perdi a memória, você estava ao meu lado, nada podia fazer  para impedir o que aconteceu. —ela não se vira, não diz nada, mas seus gestos sobre a filha parou, eu deixei o quarto. 

                                             

****

Não sabia de onde veio aquela irritação, mas me arrependi no momento em que falei,  voltei ao nosso quarto me arrumei e saí sem nem mesmo tomar o café, precisava espairecer, já tinha aprendido que de cabeça quente não iria a lugar nenhum apenas poderia causar mais desentendimento. Cuidei dos cavalos, olhei o gado, visitei a  fazenda de um amigo, almoçando por lá, apesar da aparente calma de sempre, sua cabeça não parava de pensar na esposa, que tinha a magoado, que deu o troco e a machucou com palavras não estava certo, , decide voltar para a casa, já  é fim é noite quando retorna, encontrando a casa em um silêncio, vai primeiro no escritório,  achando que a encontraria ali, mas não estava tão deserto quanto a sala, , subiu ao quarto da filha, também vazio, por fim só restava o quarto do casal, abriu a porta devagar e  encontrou Julieta sentada, apoiada sobre travesseiros, Isabel dormindo de bruços sobre o peito dela, uma mãozinha agarrada ao vestido da mãe,  Julieta tinha as duas mãos agarrando a filha, sua cabeça repousa sobre a da menina, também dormia, apesar de uma cena linda , que trouxe um pouco de paz ao seu coração, elas não estavam em uma posição muito confortável a esposa principalmente, sentei na cama, passei os dedos pelas costas de Isabel, deixando a minha mão sobre a de Julieta, pousei um beijo na mão dela, outro na cabeça da filha, com jeitinho ajeitei o travesseiro nas costas da esposa e a deitei melhor.

—Aurélio?— ouço sua voz assim que deixei a cabeça dela no travesseiro, ela ainda de olhos fechados.

— Sim, estou aqui.— voltei a sentar na beira da cama, sua mão procura a minha.

— Parou de fugir e vamos conversar?— seus olhos  se abre e focam em mim, esse jeito direta dela ainda que conhecido, o pegava desprevenido.

—Podemos deixar para depois.— afirmo, mas não tenho sucesso.

— Não Aurélio, já passamos uma noite ruim, um dia péssimo — ela se ajeita querendo sentar na cama.

— Deixa eu levá-la para o berço.— peguei Isabel e depois que  Julieta dá  um beijo e a  cheirar, coisa que sempre fazia, como quem quer guardar aquele cheirinho para si para sempre, levei nossa pequena para o seu quarto troquei sua roupa, ela nem acordou, pelo visto tinha sido um dia agitado, deitei ela no berço e fiquei debruçado olhando ela dormir,e mais uma vez agradeço a sorte de  a ter em nossas vidas,  quando voltei Julieta já estava saindo do banheiro, com sua camisola, terminando de pentear o cabelo. Sentei na poltrona, ela na cadeira de frente para mim.— Te devo um pedido de desculpas pelo que disse pela manhã e  não deveria ter dito e muito menos ter  saído daquela forma.— admiti.

— Eu entendi o que quis dizer, mesmo que não tenha feito de uma forma gentil, eu compreendi que por mais cuidadosos que possamos ser, não temos controle de nada— ela olha para além de mim— Isabel hoje estava engatinhando perto de mim, bateu na mesa e quebrou seu primeiro vaso, por sorte ele caiu do outro lado, nenhum caco chegou perto dela e eu estava bem ao seu lado, e realmente nada pude fazer para impedir— por fim volta a olhar para mim, agora entendia o porquê dela estar tão agarrada na filha quando eu cheguei— Foi um grande susto e me senti tão inútil enquanto a abraçava,  mas Isabel não chorava, eu sim.— seus olhos ficam marejados, levantei e me ajoelhei em sua frente— Você tinha razão.— seus olhos se fecham e eu a abraço.

— Como você mesmo disse foi  só um susto— aliso suas costas, e deixo minha cabeça sobre seu ombro.— Não fica assim, meu amor.

— Eu mandei tirar todos os vasos da sala, eu não sei porque não pensei isso antes, ela poderia ter se machucado feio e eu nunca iria me perdoar, você a levou aos estábulos e ela voltou com cheiro de cavalo e um pouco de feno nos cabelos, eu estava na sala de casa e quase a deixei  se cortar ou pior abrir a cabeça— ela desata a falar parecendo Ema quando estava nervosa, acabei por rir— Não é engraçado Aurélio.

— Não é mesmo, mas pela forma como fala, está parecendo— me afasto um pouco dela, para olhar em seu rosto— Julieta, eu não queria te provar que tenho razão, não somos pais de primeira viagem, mas Isabel veio para nos ensinar de novo, não existe um manual para sermos pais, e acredite vamos passar por situações semelhantes ou pior, vamos discordar muitas e muitas vezes, eu só não quero passar a noite chateado com você.

— E nem eu quero que você suma desse jeito, não foi justo de sua parte.

— Eu sei, me desculpas, vamos combinar assim, vamos evitar ao máximo deitar naquela  cama brigados— apontei— O que me diz?— levanto e de pé estendo a minha mão para ela, que também se levantou e estendeu a mão para mim.

—Combinado— apertamos as mãos fechando um acordo e sem mais esperar a puxei para meus braços, selando nossos lábios.

— Eu te amo.— digo antes de a erguer em meu colo e a levar para a nossa cama.


                DIA 299

O dia estava  diferente, ele podia dizer antes mesmo de abrir os olhos, pois não há o peso de sempre sobre seu peito, nem os cabelos dela em seu rosto, os braços em volta de sua cintura o agarrado deixando uma marca de unhas em seu quadril, não há a perna dela que teimosamente insiste em ficar debaixo de uma de suas pernas, o pé tocando o seu, seus olhos se abrem e constatam o que já sabia, Julieta não estava no quarto, nem um bilhete, nem nada, pegou a roupa dobrada sobre a poltrona, lembrava muito bem de deixar  não só as suas roupas espalhadas pelo o quarto como as dela também, tinham se amado desesperadamente, a sua pequena viagem de dois dias tinha deixado saudades que estava claramente marcada em seu peito em um formato circular e que estava ganhando uma coloração roxa, um chupão deixado pela a esposa, que tinha não só ao que parece ter acordado cedo demais, mas tinha arrumado a bagunça no quarto deles antes de descer.

Seu banho e sua troca de roupas são feitos de maneiras  rápidas, vai ao quarto de Isabel, mas nem a mãe nem a filha estavam ali, então percebe que Julieta não acordou cedo demais, ele quem acordou tarde, isso ele tem certeza ao descer e  ver Tenória dando comida para a sua pequena que já nem estava tão pequena assim.

— Veja Isabel quem acordou para o almoço. — ela diz levando a colher cheia de comida para a menina, que ao me ver engatinha até mim deixando Tenória com a colher no ar.

—Olá minha bonequinha— beijo seu rosto e passo a barba em seu pescoço consigo uma boas gargalhadas  dela, segurei ela deitada e fiz cócegas em sua barriga, perdi  uns minutos nessa farra com ela, quando cheguei ela já dormia e estava com saudades demais daqueles olhos castanhos escuros sobre mim, a covinha na bochecha quando sorria e os dentinhos à mostra— Mas vamos voltar ao almoço antes que suas tia me bata com aquela colher.— a deixo de volta sentada no chão, me sentando atrás, enquanto minha irmão volta a alimentar a pequena.

— Não preferi ir almoçar?— ela perguntou, balancei a cabeça negando.

— Estou sem fome— ficamos uns segundos em silêncio— E Julieta?

— Até que demorou para você perguntar— ela diz sorrindo.— Sua esposa saiu não tem muito, ela e Olegário saíram, disse não ter hora para voltar, provavelmente aparece para jantar.

— Justo hoje?— falo mais para mim, mas Tenória ouve.

—O que tem hoje? 

— Nada não, eu tinha planos só isso—e que planos, mas tudo foi por água abaixo ao acordar tarde demais, sua intenção era acordar a esposa com café na cama, e ter um dia só para os dois, mas pelo visto teria que se empenhar na noite, não poderia desperdiçar a oportunidade.

— Ouviu o que eu disse Aurélio?— ela beliscou  meu braço chamando minha atenção.

— Ai Tenória, isso doeu— alisei o braço, para aumentar o meu drama.— O que disse?

— Papai mandou uma carta, está voltando, Ludmila e Januário vão acompanhar ele.

— Que bom já estava com saudades do nosso pai.— vi que Isabel já tinha terminado de comer e brincava com  a sua boneca favorita, a que Camilo deixou sobre o berço quando o montou.— Viu filha, seu avô babão está  voltando para a casa. — ela sorri para mim quando faço cócegas em sua barriga.

— Acabei de alimentar ela Aurélio, não faça isso.

                                                                                   

*****

 

— O que é isso Estilingue.

— Encontrei Olegário no caminho, pediu para entregar ao senhor.

“Preciso que venha e  traga sua maleta, tenho um cavalo aqui com os mesmo sintomas de Soberano, quando passou mal a primeira vez que cuidou dele.

Era a letra de Julieta, com o pedido e o endereço da fazenda onde estava, não era longe, estava mesmo preocupado com a demora dela, agora aquilo, seu planos para a noite dos dois vai por água abaixo.

— Pede para a sua mãe reparar Isabel, ela acabou de dormir.— deixei a sala e vou até os estábulos, pegando a  maleta e montando em Soberano, olhando o horizonte, vendo o céu com uma cor alaranjada por conta do fim do  pôr-do-sol, cheguei  ao local marcado quando o céu começou a escurecer, na entrada da fazenda um funcionário me auxílio,  sou surpreendido por um caminho de luzes, deixo o cavalo ao cuidado do homem, e com a maleta em mão vou caminhando pensado que estranho aquela iluminação, ao final da trilha  na porta de casa  estava Julieta, com um sorriso no rosto, um vestido vermelho escuro, braços cobertos por  mangas em  rendas, decote em forma de “v’, discreto, os cabelos com aquele coque que ela usava que antes a deixava com um ar rígida e autoritária, mas naquele momento usando outra cor, com aquele sorriso e  aquele brilho no olhar, o penteado a deixa elegante, linda, eu apenas a observo parado, com um sorriso bobo na cara, retomo o comando do corpo e me ponho a andar, fico no início dos degraus ela estende para mim uma rosa vermelha, tudo ao contrário, era para ele estar fazendo aquilo, mas quando se ama, seguidamente as posições se invertem e acaba por ser surpreendido, como naquele instante.

— Feliz aniversário de casamento— ouço sua voz, então ela tinha não só lembrando mas preparado o que eu deveria ter feito, peguei a rosa e subi o restante dos poucos degraus, logo estou de frente a ela, seguro em sua cintura, aproximo os nosso rostos, beijo sua bochecha e a abraço.

— Feliz aniversário de casamento, meu amor— digo ao seu ouvido, a mão dela se apoia em meu ombro, vou beijando até chegar em sua boca, não era o primeiro beijo, de certo não seria o último, mas era especial, parecia sempre ser, sua boca se abre para mim, sua língua recebe a minha, minha cabeça se inclina para o lado para aprofundar melhor, sua unha segurou alguns fios do meus cabelos, eu a aperto mais de encontro a mim, deixei ela  respirar um pouco e beijei seu pescoço, mas só para poder recuperar o ar e voltar a beijá-la, por fim Julieta cola nossa testa, finalizando o beijo com um selinho em meus lábios.

— Vem, preparei uma surpresa para nós— segurou em minha mão e entramos na casa, uma mesa foi posta para nós dois, velas iluminam o lugar, uma música toca suave.— Eu queria fazer uma viagem, mas com uma criança pequena e com os dois trabalhando muito, neste momento não é viável, então preparei isso, gostou?— diz soltando minha mão e ficou de frente para mim, com a mesa lindamente prepara a suas costas.

— Perfeito— caminhei até ela e segurei em sua mão levando ao meu rosto e a beijando— E mais ainda pois você quem pensou em tudo, mas saiba que eu queria ter feito isso para você.

— Eu sei que sim, e até agradeci que você viajou e acordou mais tarde que eu, consegui ter tempo suficie...— não a deixei terminar de falar e voltei a beijá-la,  eu poderia confessar que era viciado na boca dela, no beijo, no seu gosto, vou caminhando com ela até a parede, sem desfazer o beijo, comecei a tatear o seu corpo, desço minha boca por seu colo, parando no decote, cheirando, beijando iria fazer mais, tinha desejo por mais,  mas Julieta tinha os seus planos para aquela noite— Vamos jantar antes que a comida esfrie, temos a noite toda.

O jantar corre agradável, sorrisos, conversas, lembranças,  desejos, por fim levantei da mesa e estendi minha mão para ela.

— A dama me daria essa honra?—sorrindo ela se põe de pé, e logo juntei nosso corpos, e em um ritmo lento vamos dançando ao som da música.— Julieta? 

— Sim— ela responde sem afastar a cabeça do meu peito.

— Obrigada por esse um ano juntos, por todas as noites e dias, por depositar sua confiança em  mim, por me permitir  estar ao seu lado, obrigado por dividir comigo Camilo, por...— ouço ela fungar — Não quero que chore— falei trazendo seu rosto para mim, limpando suas lágrimas.

— Eu estou feliz, eu também tenho que agradecer, por sua paciência, por seu carinho da hora em que acordo ao hora que vamos dormir— seus dedos passam por meu rosto— Obrigada pela família que me deu, Ema, Barão, Estilingue e Tenória— seus lábios tocam de leve os meus— Obrigada principalmente  por seu amor e mais do que tudo, obrigada por estar ao meu lado e querer criar Isabel junto de mim, eu não conseguiria sem você. Eu te amo tanto Aurélio.— sua voz falha e não havia mais nada a ser tido, a beijei, a música já não tem mais importância, nem  nada mais, a segurei em meu colo e por instinto a carreguei até um corredor e quando vou abrir a primeira porta que vejo .— Essa não, a outra porta— Julieta apontou e caminhei até lá e há  mais uma surpresa, como na nossa noite de núpcias o quarto e a cama está enfeitado por velas e pétalas de rosas vermelhas.

Beijando vou a deixando os pés dela tocar o chão, meus dedos tocam o seu corpo, tocando com carinho, Julieta virou de costas e sei bem o que ela quer vou abrindo os botões de seu vestido, um por um, o mais lento que consigo, e a cada botão aberto um beijo e depositado na pele branca dela, percebi os pelos dela se arrepiando a respiração ofegar, o último botão se encontra no fim da suas costas, o abri, deslizei meus dedos pelas costas nua dela, sem nenhum tecido impedindo, vou até os seus cabelos, e desmancho aquele coque, sinto o perfume que o cabelo exala, os fios cobrem a sua pele, quando penso em deslizar o vestido por seu ombros ela se virou para mim, encarei aqueles olhos castanhos refletindo o desejo que eu mesmo sentia, Julieta começa a abrir os botões de minha camisa, ela não tem tanta paciência quanto eu, só não são arrancados pois eu a ajudo e logo a camisa vai ao chão, vejo que seus dedos tocam a marca deixada pela noite anterior, um beijo é deixando ali, e a minha pele parece queimar ao toque dela, sua mão vão até a calça a abrindo e logo a deslizando e sem que o tecido toque o chão sou praticamente jogado na cama, sem saber como consegui me desfazer do meus calçados, sentei e Julieta estende a mão para mim, puxei a manga do seu vestido, a livrando da peça e tenho uma das visões mais linda da  minha vida, meia preta que vai até o meio da suas coxas, sua calcinha, e salto, nada mais cobre aquele corpo, seios cobertos por seus cabelos, estiquei a mão e ela senta em meu colo, enfim a beijo, apertei suas costas,assim como sinto sua unha cravando em minha carne, a pegando de surpresa a deito na cama, ficando entre suas pernas, meus beijos descem por seu corpo, aquele caminho conhecido, já sabendo cada marca, cada pinta que ela tem, ela ofegou quando minha língua percorre o vão entre seus seios, já rígidos, abaixo do seio esquerdo o suguei com força, sabendo que ficaria uma marca, os dedos dela seguraram os meus cabelos, continuo a trilhar o caminho, de joelhos segurei em sua perna tirei o seu salto, e deslizei a meia calça, fazendo questão de beijar cada pedaço de perna descoberta, fiz o mesmo com a outra  perna, os olhos dela atentos aos meus gestos, a cada toque sua respiração acelerou, por fim restava uma única peça de roupa, me afastei só para poder tirar e apreciar, voltei a ficar de joelho, entre as suas pernas, me deito sobre ela, voltei a beijar só que subindo, sua mão encontra meus ombros e novamente sinto sua unha, quando dessa vez o seu seio direito recebe um beijo, quando minha boca encontra a sua, minha mão desliza por seu corpo, e encontra a intimidade dela já pronta, molhada,  ansiando por ser tocada, um gemido dela é abafado por minha boca quando entrei dentro dela, mas logo saí e vi a frustração em seu olhar, fiquei de joelhos  de novo, mas dessa vez a trouxe comigo, Julieta senta em meu colo, seu olhar encontra o meu quando a penetrei mais uma vez e parei, minhas mãos agarram mais em sua cintura, suas mão agarrou meu pescoço e suas pernas rodearam minha cintura, precisei fazer um esforço para aquela posição, suor já rolavam por meu rosto, por fim Julieta cravou os pés no colchão e começou a se movimentar, os seus seios encostaram em meu peito, me excitando mais,  segurei em seus cabelos puxando um pouco para trás, ganhando espaço em seu pescoço, roçando a minha barba e deixando a pele vermelha, a força de seus dedos já denunciam o quão perto ela estava, ganho apoio na cabeceira da cama, deixando as estocadas mais fundas, mais fortes, o corpo dela reage a cabeça vai para trás, seu tronco se curva para frente querendo mais contato entre nossas intimidades, eu continuo com os movimentos, sua mão apertou mais forte meu ombro, ela morde meu ombro e quando tomei seu seio na boca de novo ela se entrega e geme alto, sua cabeça descansa em meu ombro, seu corpo todo mole sobre o meu, a deixei se recuperar, Julieta mantendo os nosso corpos unidos  vai me deitando na cama, sem esperar volta a se movimentar, como quem diz ser a minha vez, eu a sigo nos movimentos, mas ela quer comandar e entregue a ela, eu permito, apenas deixo uma mão em seu quadril e outra em seu seio, isso foi  estopim para ir mais rápido, quando percebo o suor correndo por sua testa, na curva de seu pescoço e  descendo lentamente por seus seios  e a deitei sobre mim,  a fazendo-a mercê das minhas investidas, e acelerei os movimentos, em segundos as sensações dela voltaram e dessa vez eu a acompanho, gozando junto. Cansada Julieta deita sobre mim, eu nem tenho forças para me mexer.
                    

                                               

  ******

 

Acordei com seus dedos sobre meu peito, fazendo movimentos suaves, seus cabelos em meus rosto, sua perna embaixo da minha, seu pé tocando o meu, sim ela estava ali, passo os meus dedos por seus cabelos brincando com uma mecha, vejo a luz do sol invadir o quarto através da janela aberta.

— Bom dia— ela diz,seu rosto se virou, seu queixo sobre meu peito, beijo sua testa.

— Oi meu amor, não acredito que dormimos assim.

— Acho que ficamos cansados demais— Julieta começa a se mexer querendo se erguer,  eu a pressiono a ficar deitada .

— Fica assim um pouco mais.— pedi,  ouço sua risada baixa.

— Sim mas não podemos demorar, Isabel vai acordar logo, e confesso já estar com saudades da nossa filha, primeira noite longe dela.

— Mas valeu a pena, valeu muito a pena.— gargalhei alto, e recebo um tapa delicado em meu peito.

                                                                                      

*****

 

A criança estava sentada  no berço, parecia que esperava os pais chegar, chegamos a fazenda e nos direcionamos diretamente ao quarto da pequena.

— Falei que ela tinha acordado— Julieta entra primeiro, e tirou o paletó que ele repousou sobre os ombros dela ao ver que ela sentia frio enquanto cavalgavam no Soberano de volta  a fazenda.

— Olá bonequinha— a chamei e ganhei a atenção dela que deixa a boneca  e  fica em pé soltando gritinhos, olhando bem para Julieta e fala algo nítido.

— Mã — apenas isso e repete mais uma vez esticando os bracinhos para a mulher que já chora ao meu lado— Mã.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo deve ser o último desse conto... Mas não se preocupe... Já tenho dois contos em andamento...

E como sempre se quiseram deixar as opiniões de vcs aí... Eu agradeço.... Bjss



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