Maria escrita por Maria Lopes


Capítulo 14
CAPÍTulo 13




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Eu até tento não parecer, mas eu estou muito nervosa. Não sei por que. E lá está ele, lindo, encostado na porta do carro, me esperando. E quando me aproximo ele sorrir, e que sorriso. Definitivamente, eu gosto do Pedro Veiga. Ele abre a porta para mim. Entro, passo o sinto enquanto ele dá a volta no carro.

— Você está linda.

— Valeu. - digo sem jeito.

— Vamos dá uma passada lá em casa, eu esqueci algo. - só faço balança a cabeça.

Vamos o caminho todo em silêncio. Chegando lá ele desce, e vem abrir minha porta.

— Venha - diz estendendo a mão.

— Tou bem aqui.

— Deixa de besteira, Maria. Não vai acontecer nada. Não vou fazer nada, a não ser que você peça - ele diz, piscando para mim.

— Palhaço. Eu tou com vergonha de encontrar seus pais. - ele começa a rir.

— Não tem do que sentir vergonha, você é linda, inteligente, e eu que deveria sentir vergonha de não ser bom o bastante para você. Fora que meus pais não estão em casa.

— ah! - digo descendo do carro e pegando na mão dele. A casa dele é enorme e linda, pelo menos por fora. Ao entrarmos a casa tá toda no escuro - Cortaram a luz daqui?

Ele rir alto. Avisto uns flashes de luz vindo de uma passagem. Quando vamos nos aproximando, percebo pétalas de rosas pelo chão. E ao entrar no ambiente. Fico paralisada a porta. É uma sala, cheia de velas e uma mesinha de centro cheia de coisas.

— Maria - Ele diz sério, eu nunca o tinha visto sério, me olhando nos olhos - desde que te conheci, vi que você era uma garota especial, e o tempo só me mostrou o quão eu estava certo. Minha pessoa especial.

Ain! minha barriga, ela tá toda doida com isso. Não consigo me mexer

— Me deixa te mostrar que também posso me tornar sua pessoa especial - você já é, penso. - Quer namorar comigo?

Depois dessa pergunta, o ambiente fica em silêncio absoluto.

— Maria?

— Eu nunca namorei antes - digo rapidamente - não sei se eu sei namorar

Ele solta uma gargalhada

— Eu também não.

— Até parece. - Reviro os olhos

— Nunca encontrei alguém que eu quisesse namorar sério, sempre foi só curtição. Com você foi diferente.

— Porque?

— Não sei. Só sei que das vinte e quatro horas do dia, dezesseis eu penso em você e as outras oito eu sonho com você. - fico sem saber o que dizer - Eu vou beijar você.

E ele beijou. Um beijo calmo, que ao invés de acalmar as sensações que eu tava sentindo só fez piorar. Foi como um furacão de novas sensações. E lê pega pela cintura e me deixa bem mais próximo, indo contra a física, onde diz que dois corpos não ocupa o mesmo espaço. Quando finalmente nos separamos. Eu tenho que me segura nele.

— Você ainda não respondeu minha pergunta. - Olho pra ele, assim de pertinho. - Quer namorar comigo?

Só faço balança a cabeça afirmando.

— Vamos comer, tem tudo que você gosta, coxinha, pizza de calabresa e bacon, refrigerante cola, bolo de cenoura com chocolate e sorvete de creme - olho pra ele espantada.

— Mas como...

— Bia me ajudou. Eu precisava ter certeza do sim.

— Ah! - agora entendo. Safada! sabia de tudo. Me sento no chão, encostada no sofá.

— Sente no sofá.

— Nam, dessa forma eu fico mais perto da comida. - ele dá uma gargalhada. O que me faz olhar pra ele confusa. Noto que gosto de escutar-lo rir

— Você me faz feliz, Maria. - diz se sentando ao meu lado e fazendo com que eu me escore nele.

— Esse panda é pra mim?

— Sim, Bia também que me disse que você adora panda. - sorrio para ele e volto a comer.

— Vocês armaram contra mim, então. Eu não tinha chance alguma.

— Nenhuma - ele diz sorrindo.

E dessa forma passamos a noite, comendo, conversando e rindo, uma hora ou outra rolava uns amassos. Mas eu tava mais focada na comida. No final ele me leva para casa. Ao chegar, ele desce do carro, abre a porta para mim, e antes deu falar algo ele me beija, e segue uma sequência de beijos e amassos. Até que eu o interrompo.

— tenho que entrar - digo tentando me afastar.

— Então me dá um beijo de despedida.

— E esse beijo que acabamos de dá?

— Beijo de boas vindas a sua casa como minha namorada. - rio dele. Me aproximo, e dou pequenos selinhos. Quando vou me afastar ele me pega pela nuca e me dá aquele beijo. Quando finalmente me afasto, tou sem fôlego.

— Xau. - digo indo em direção da casa

— E o beijo de despedida? - pergunta me fazendo rir. Entro em casa. Subo para o quarto e me preparo para dormir. Quando me deito meu celular vibra.

Pedro Veiga

Eu não sei nem explicar o que tou sentindo, palavras não consegue expressar o que sinto. Mas não precisamos de palavras, só de ações. E eu tou aqui, SUPER disposto
Hoje você me fez o homem mais feliz.
Boa noite minha marrentinha.

 

Boa noite, meu Choquinho


Assim meu coração não guenta

E vou dormir sorrindo.

A semana passa rápido. No colégio o Pedro e o Rafael passam a sentar com a gente. E começamos a fazer coisas de casais.. Saímos quase todas as noite para comer. O Pedro é incrível, engraçado, alto astral. Tou gostando do nosso relacionamento. Gosto de tá com ele, me faz bem. Amanhã é meu aniversário, e ele com a ajuda da Bia, me convenceram a ir pra a festa. A Babi organizou junto com a Cida, um almoço caprichado para comemorar meu aniversário. Eu nunca tive isso, por isso não me importo tanto. O que tinha de especial nos meus aniversários, era o Neco que sempre aparecia com um bolinho( daqueles que em duas mordidas acaba) com uma velinha em cima, cantava parabéns e pronto.

Tou com saudades dele, tenho que ir atrás dele, pra dizer que tou bem e onde tou.


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Notas finais do capítulo

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*
Eaê galera, tudo bem com vocês?!
Gostaria que vocês dissessem o que tão achando, e curtisse.
Bjs Amo vocês.



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