Brothers – Chapter Seven – The Revs
Sabo e Koala subiram na moto, a fim de chegarem logo em casa. Quando daria a partida foi abordado pelos dois que foram até o café esta manhã.
— Você não precisa se machucar, apenas siga as nossas instruções e nos acompanhe. – A mulher falou, ela tinha uma arma apontada para a cabeça de Sabo, enquanto Koala era barrada por Buffalo.
— E não tente dar uma de espertinho. Qualquer movimento em falso, e eu explodo a cabeça da sua namorada. – O homem complementou. Sabo estava entre a cruz e a espada agora, era uma questão crucial que eles saíssem dali a salvos.
— Eu acompanho vocês, se soltarem a minha parceira. – Tentou argumentar, uma risada sonora logo invadiu os ouvidos dos dois reféns.
— Você não está em posições de exigir nada, não acha? – A mulher sorriu, zombeteira. Numa troca de olhares, eles acenaram levemente com a cabeça antes de Sabo se virar para Baby 5 e a desarmar, a mesma coisa acontecera com Buffalo. Os dois eram ágeis como águias, seus movimentos quase imperceptíveis os deixaram sem reação. Um tiro de aviso foi dado, ao lado da cabeça de Baby 5, que tremeu, desfalecendo no chão. A cabeça da mulher sangrava um pouco. O parceiro dela estava espantado com tamanha destreza.
— O próximo vai ser no meio dos olhos de vocês. – Koala disse, num tom ameaçador.
— Acho que vocês não sabem com quem estão se metendo... Vamos começar as apresentações novamente. – Perante um sorriso irônico e sombrio, sob a mira de armas de fogo eles não tiveram escolhas a não ser se renderem. O interrogatório começaria.

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Ace se arrumava para ir ao trabalho, frente a um pequeno espelho improvisado, sob o olhar curioso e questionador de seu irmão mais novo.
— O que você quer Luffy? – Perguntou, terminando de ajeitar o terno.
— Posso ir com você de novo hoje? – Os grandes olhos negros brilhavam em expectativa, era impossível negar algo a Luffy daquele jeito.
— Só dessa vez... – Suspirou derrotado. – Se você arrumar confusão, eu nunca mais te levo lá. – Pegou os capacetes da moto, dando um ao seu irmão, juntos os dois partiram em direção a uma nova noite. Talvez com muitas surpresas e reencontros.

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— O q-que vocês vão fazer com a gente? – Baby 5 falava, assustada. Estavam nos fundos do Baratie, um local onde apenas funcionários tinham acesso. Amarraram as mãos e pés dos dois, colocaram um de costas pro outro.
— Resposta errada. – A face de Sabo era impassível, amedrontadora. Se seus irmãos o vissem, não o reconheceria. Sabo era calmo e gentil, não contrastava em nada com esse ameaçador e inescrupuloso Sabo de agora.
— Responda o que te perguntarmos! – Koala estava visivelmente furiosa, cansada de toda aquela situação. Por anos vinham sendo perseguidos pela família Donquixote e tudo aquilo por quê? Por simples ganância dos pais legítimos de Sabo, mas eles desconfiavam que havia bem mais por trás daquilo.
— Nós fomos contratados pela sua família! – O homem chamado Buffalo gritou, recebendo um tapa de Koala. A mulher descarregou todo seu estresse e fúria nesse tapa. Sabo a chamou para conversarem baixinho num canto.
— Eles não querem dizer nada. Não é nos estressando que conseguiremos arrancar informações. Saia daqui, contate o líder para saber o que faremos com esses dois. – Um resmungo de desaprovação foi ouvido, mas logo ela obedeceu o pedido do amado. Dando-lhe um cálido beijo, antes de sair em busca de um telefone público. Algo lhe dizia que era algo a mais que isso, e que eles estavam ali por outra coisa. Girou a arma em suas mãos, ágil, encostando o cano contra a testa suada do homem. Destravou a arma, que anteriormente havia travado, segurando o gatilho. – Vou te dar três segundos para dizer algo, se não eu puxo o gatilho, e seu amigo morre. Eu sei que vocês são da família Donquixote. – Os olhos do homem tremeram um pouco, foi perceptível mesmo perante a pouca iluminação
— E-eu não sei de nada! – A mulher exclamou.
— Três... – A contagem começou, lenta e ameaçadora.
— Não sei do que você está falando! – Gritou mais uma vez, desesperada.
— Dois... – Disse lentamente.
— Eu não vou te dizer nada seu bastardo! – Um ímpeto de fúria e um balançar, uma cadeira caída. O estampido do som, uma marca de bala no chão. Silêncio... O que acontecia naquele recinto?

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— Ei vocês dois! – Uma voz feminina conhecida se aproximava. Virou o rosto em direção aquela voz, sorrindo, recebendo um grande sorriso em resposta.
— Você não está cuidando do bar hoje? – Perguntou curioso.
— Meu irmão voltou mais cedo para a cidade e está ai. – Comentou com um sorriso genuíno. – Quero que vocês o conheçam antes de abrirmos. – Puxou os dois pelas mãos, adentrando os fundos do local e subiram as escadas. Três toques na porta e um “Entre” foi ouvido. A voz era marcante e poderosa.
— Mano! – Saori sorriu, recebendo também um sorriso de volta. – Gostaria de te apresentar o novo segurança, Ace e o irmão dele Luffy. – Apontou respectivamente para os dois.
O homem, que estava concentrado e em alguns papéis olhou impressionado para cima ao ouvir o nome de Luffy. Os dois se reconheceram na mesma hora, abriram um grande sorriso, e o mais novo fora lhe dar um abraço saudoso.
— Shanks! É você mesmo! – Comentou nostálgico.
— Esse é o famoso Shanks? – Ace perguntou, bestificado.
— Não estou entendendo nada. – Saori deu de ombros, pelo visto ela estava por fora do que acontecia por ali.
— Pelo que Luffy me contou, o seu irmão salvou ele quando mais novo. Não sabia que você era irmã dele. – Sorriu genuinamente.
— Irmã adotiva. Shanks é um grande homem, mas as vezes dá medo. – Comentou rindo, perante a cena que presenciava. Os dois conversando animados, como se fizesse tempo que não se vissem. E realmente fazia.
— Saori, não sabia que conhecia o Luffy. Que surpresa! – O ruivo sorria largo, dando tapinhas nas costas do mais novo. A seguir uma cena incomum a todos, Ace se curvou na frente de Shanks e agradeceu-o por ter salvo a vida de Luffy outrora. – Não precisa disso. Eu estou muito feliz de vê-los aqui. Vamos descer e conversar um pouco antes de abrirmos. – E assim todos se retiraram da sala, sentaram nos bancos altos do bar e conversaram sobre o passado. Shanks contou como conheceu Luffy, embora Ace já soubesse da história, ficou atento a cada palavra do homem. Eles se entrosaram rapidamente, pareciam que se conheciam a tempos. Tudo correu muito bem ali pelo resto da noite.
Do outro lado da cidade, ao mesmo tempo, um longo silêncio foi quebrado pela chegada de uma certa mulher.
— Já falei com o líder, ele vai mandar alguém aqui para cuidar disso. – A mulher cruzou os braços, em frente aos seios.
— Certo Koala. Eles vão aprender a não mexer com os Revs -