Brothers escrita por CherryPepper


Capítulo 5
A woman called Hancock


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey gente linda! Antes do ano acabar vim trazer mais um capítulo para vocês. Espero que gostem ♥



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Brothers – Chapter Five – A woman called Hancock

Ace já estava posicionado na entrada do bar, havia deixado Luffy trancado na sala dos funcionários, assim ele não arrumaria nenhuma confusão. Conforme as pessoas adentravam o local, ele ia ficando mais cheio, mais barulhento e aquilo era como se voltasse aos velhos tempos em Sacramento. A música já invadia os ouvidos, o gesto automático de verificar as identificações, ou se alguém não portava algum tipo de arma. Saori disse que já havia acontecido isso nos velhos tempos, então todo cuidado era pouco.
— Ace, você pode assumir para mim? Eu volto em um instante. – O outro segurança, chamado Deuce logo deu as costas, deixando Ace terminando o serviço. Logo ele teria que adentrar o estabelecimento.

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Longe dali Sabo e Koala se encontravam, na mesma praça de mais cedo. O abraço caloroso denunciava o quanto esperavam por aquele momento, afinal, foram três anos longe um do outro.
— Sabo-kun, você não me disse que tinha irmãos. – A garota arqueou uma sobrancelha.
— Foi logo depois que eu saí da cidade, eu vim parar em Hollister, conheci-os em uma convenção de motos. Foi um dia surpreendente! – Sabo contava todos os detalhes com admiração e empolgação, Koala observava-o, via em seus olhos algo que não via há muito tempo. A felicidade em sua forma mais pura, era assim quando falava dos irmãos de coração. A amizade é algo incerto no começo, inicia-se, muitas vezes, quando se tem algo em comum. Os laços vão crescendo conforme as experiências e vivências, isso estreita essa conexão.
— Parece que você gosta muito deles. – Koala sorriu, cumplice.
— Sim... – Falou num devaneio. – Tem certeza que não foi seguida até aqui? – Perguntou, voltando a realidade.
— Sim, tenho certeza absoluta. – Falou baixinho.
Ambos estavam vivendo uma situação de perigo, desde que Sabo havia fugido. A casa da garota era vigiada 24hs por dia, por capangas que a família dele havia contratado. Ele tinha dado um jeito na gangue do Bluejam, porem, outros mais perigosos foram contratados em seu lugar, a gangue do Joker. Era difícil escapar deles, mas Koala havia os despistado na estação de trem.
— Eu segui para cá de carona, com uma senhora muito simpática. Não acho que eles tenham me seguido, eu fingi que pegaria um trem. Meus pais estão passando uma temporada longe de San Francisco, longe das influências do Joker, assim eu posso ficar mais tranquila. – Concluiu.
— Eu falei com meus irmãos, eles disseram que você pode ficar o tempo que precisar conosco. – Disse, tomando para si as mãos da amada.
— Muito obrigado Sabo-kun. – Ela aproximou seu rosto do dele, encostando seus narizes, e dando um pequeno selinho nos lábios do rapaz. Logo eles se tornaram mais necessitados dos toques um do outro, os beijos ficavam mais quentes, as mãos buscavam mais contato físico.
— Vamos para casa. – O loiro se pronunciou, tomando a mão da garota, entregou-a um capacete e juntos eles foram em direção ao abrigo secreto dos irmãos. A noite estava apenas começando para ambos.
Matavam a saudade um do outro sem se preocupar com o dia de amanhã. Só se importavam com as carícias, e as promessas que fizeram naquele instante.

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Ace já havia adentrado a boate, visto que não havia mais nenhum cliente lá fora. Monitorava o local com olhos atentos. Tudo parecia estar nos conformes enquanto circulava entre o espaço. Encostou no bar, e pediu um drink.
— Bebendo na hora do serviço? – Uma voz conhecida lhe assustou, quando olhou para trás viu Saori, sorrindo maliciosa.
— Eu mereço isso, não vou exagerar, prometo. – Confiante, virou a bebida goela abaixo. – E o que você faz aqui embaixo? – Perguntou curioso.
— Não me leve a mal, eu confio nos seguranças, mas, gosto de ver com meus próprios olhos se nada está fora do lugar. Essa foi uma das coisas que aprendi com meu irmão. – Os olhos dela estavam atentos ao lugar, em algum momento, quando ele a observava percebeu que eles pareciam fixados em um ponto. Seu olhar seguiu na direção do dela. – Aquele não é seu irmão? – E antes que ela pudesse acrescentar algo, ele saltou do banco e fora atrás de Luffy. Como ele havia saído da sala dos funcionários? Era isso que se perguntava a todo instante.
— Luffy! – Gritou quando chegou perto do mais novo, esse se virou, percebendo a chegada do irmão acenou, sorridente.
— Oi Ace, eu estava dando uma volta por ai. – Ria de uma forma estranha, o mais velho logo estranhou.
— Você não está aprontando hein? Como você conseguiu sair dali? – Perguntou alterado.
— Um segurança abriu a porta, eu aproveitei e saí para tomar um ar. – Os olhos de Luffy exploravam com curiosidade o local. Todas aquelas pessoas dançavam, ao embalo da música alta, imersas num mundo só delas.
Num momento alguém esbarrou em Ace, ele estava pronto para xingar quem quer que fosse, mas, quando se deu conta Luffy já havia sumido do seu campo de visão. Não havia mais o que fazer, só esperar a confusão que se formaria daqui a uns instantes.
Luffy se misturava entre a multidão de pessoas, curtindo um pouco a música de fundo, quando alguém o segura pelo braço. Era uma mulher alta, longos cabelos. Não era muito visível, pois as luzes do local eram baixas, mas parecia ser uma linda mulher.
— Você não quer dançar comigo gracinha? – Um cara que fedia a bebida, se aproximava, segurando o braço da mulher.
— Por favor, eu já disse a você que estou acompanhada. – Virava os olhos com tédio.
— Eu não aceito um não como resposta. – Ele tomou a cintura da mulher com violência, fazendo com que ela soltasse o braço de Luffy. No mesmo momento, ele avançou em cima do homem, desferindo socos na cara, sobre o olhar surpreso da mulher.
Ao longe, Ace observou a movimentação e os gritos, chegando com outros seguranças para apartar a briga. Não se surpreendeu nem um pouco quando percebeu que era seu irmão quem estava metido naquilo. Saori chegou naquele momento.
— Os dois vão ter que ir para fora do meu estabelecimento. – Declarou, olhando com tristeza para Luffy.
— Por favor, não o expulse. Ele só estava me defendendo. – A mulher que até agora só observava, se pronunciou, apontando para o seu salvador.
— Se é assim, então o solte Ace. Ajude o Deuce a mostrar a esse cavalheiro a saída. – Sem nada a dizer, o rapaz a obedeceu, enquanto olhava para Luffy com um olhar de “conversamos mais tarde”. Saori se desculpou pelo ocorrido, e ofereceu aos dois uma bebida por conta da casa, depois os deixou a sós.
— Obrigado por aquilo. – A mulher misteriosa tomou um gole da sua bebida antes de continuar. – Meu nome é Hancock. Boa Hancock. – Estendeu a mão para o garoto a sua frente.
— Eu sou Luffy. – Tocaram suas mãos, se cumprimentando. O que o destino havia reservado para aqueles dois com aquele encontro? Isso era incerto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam da introdução da Hancock na história?
O que será que vai acontecer com esses dois?
Obrigado por me acompanharem até aqui, e desde já desejo um feliz 2019 a todos vocês. ♥



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