Brothers escrita por CherryPepper


Capítulo 3
Who's that girl?


Notas iniciais do capítulo

Heeey galeres! Tia Cherry na área, com mais um capítulo.
Desculpem a imensa demora, eu tava com alguns problemas com meu notebook, mas isso já foi resolvido. Obrigado pela compreensão e pela espera o/
Parte em itálico, é um flashback.

Boa leitura~



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/764086/chapter/3

Brothers – Chapter Three – Who’s that girl?

O loiro ponderava se se deveria falar com a amiga de infância, perdido no meio de tantos pensamentos, quase deixa os ovos passarem do. ponto. Arrumou tudo no prato, preparando o suco e ele mesmo fez questão de servir. Luffy tinha um olhar curioso na direção dele, afinal, Sabo nunca saia da cozinha para servir alguém. Isso era algo impossível de acontecer.
— Bom dia, aqui está o seu pedido. – Pigarreou, para disfarçar o nervoso. Assim que os olhos se encontraram pela primeira vez depois de anos, ela lhe deu um soco leve na costela, seguido de um abraço apertado.
— Seu idiota... – Comentou com a voz chorosa.
— Koala, por favor... – Rapidamente se separou do abraço da menor, afastando-a de si.
— Eu preciso trabalhar agora, meu expediente só termina às três da tarde. Precisamos conversar sobre o que você está fazendo aqui. Vou presumir que você sabe onde fica a praça da cidade. – Dito isto, ele se virou para voltar a cozinha.
— Insensível como sempre Sabo. – A garota inflou as bochechas, cruzando os braços e sentando na cadeira, apreciando a refeição. Sabo estava impaciente e inquieto, o que não era seu normal, logo quando adentrou a cozinha Luffy veio atrás dele. Seus olhos brilhavam com a curiosidade latente, ele não fazia questão de disfarçar, pelo contrário.
— É uma amiga de infância de San Francisco, o nome dela é Koala. – Respondeu prontamente, voltando aos seus afazeres. Eles não guardavam segredos um dos outros. Luffy apenas assentiu animado, voltando para o salão para atender os clientes. Aquilo não era nada que precisasse de uma explicação maior naquela hora, vendo que Sabo ainda estava perturbado com o ocorrido.
Muitas perguntas rondavam sua mente naquele momento. A principal delas era, por que ela estava ali? Lembrava vagamente da expressão chorosa da garota quando anunciou que deixaria a cidade, a tristeza que sentiu em seu coração ainda era latente, ele insistira em esconder, e até conseguiu. Mas depois de tê-la visto, parecia que tudo aquilo havia voltado com muito mais força.
— SABO VOCÊ VAI QUEIMAR A PANELA! – Sobre um grito desesperado de Ace, ele se deu conta de que já fazia algum tempo que mexia a panela de arroz, perdido em seus próprios devaneios.
— Desde quando você chegou? – Perguntou afobado.
— Agora mesmo. – O moreno deu um sorriso sacana.
— Precisava me assustar assim? – Com uma mão sobre o peito, as batidas do coração se normalizando, correu atrás do mais velho com a colher na mão para descontar o susto.
— A culpa não é minha! Você estava no mundo da lua. – Massageou o pescoço dolorido.
— Aqui estão mais pedidos. – Luffy apareceu, percebendo a hostilidade do ambiente logo perguntou – O que aconteceu? – Levantou uma sobrancelha, um sorriso divertido brincava em seu lábio.
— Eu quem pergunto! O Sabo está estranho, ele parecia bem antes. – Ace respondeu, indignado.
— Ah, é isso? Depois que você saiu, uma amiga da antiga cidade dele apareceu aqui. – Luffy comentou – Acredita que ele até serviu a comida? – Uma risada escandalosa preencheu o vazio do ambiente.
— Voltem ao trabalho, tem clientes esperando! – O velho Zeff se limitou gritar, assustando os irmãos. Logo o horário do almoço se passou, e os três se viram livres do trabalho. Questionado por Ace porque não iria voltar para casa com eles, disse que tinha um encontro com Koala, não dissera onde. Não queria os irmãos se metendo naquela história. Tinha que resolver aquilo só, mais uma vez os demônios de seu passado insistiam em aparecer, botaria um ponto final naquilo.


Era verão em San Francisco, aquela época sempre tão quente e calorosa, preenchia o coração das pessoas de esperança. Porém, não o dele, era sempre um inferno para Sabo. Seus pais o obrigavam a passar horas estudando, trancafiado num quarto, tudo para que um dia ele assumisse os negócios da família. Sabo não tinha liberdade. Aquilo lhe sufocava de um jeito que ficava difícil a respiração, o peito apertava e os olhos marejavam toda vez que se lembrava de seu infortúnio.
— Pode entrar. – Falou polido, depois de ouvir três toques na porta. Repousou o livro na escrivaninha e se virou para a figura materna.
— Sabo, meu querido, hoje você terá que jantar sem nós. O prefeito nos convocou para um jantar na casa dele, você sabe o quanto isso é importante, certo? – Disse pomposa, recebendo um aceno afirmativo do garoto.
— Tudo bem mamãe. – Disse sem nenhuma animação em seu tom de voz.
— Continue estudando, certifique-se de ir cedo para a cama, seu pai e eu iremos voltar tarde. – Dito isto a mulher fechou a porta atrás de si. Pouco a pouco um sorriso se formava nos lábios do garoto, aquela era sua única oportunidade de escapar daquela prisão.

 

— Finalmente você chegou. – A garota reclamou, de cara fechada, mas logo abriu um enorme sorriso quando ele se aproximou para abraça-la. As lágrimas já se formavam nos olhos azuis da garota, olhos nublados pela saudade e pela paixão que nutrira por aquele homem. Os lábios se encostaram fervorosamente, transmitindo uma mistura de sentimentos. Duas pessoas ao longe encaravam aquilo boquiabertos, enquanto os apaixonados cessavam o beijo, as testas encostadas e as respirações descompassadas.
— Você não imagina o quanto eu senti a sua falta... – Confessou num sussurro.
— Você foi embora, me deixou sem notícia por dois anos Sabo! Dois anos! Você faz ideia do quanto eu sofri? Me preocupando, querendo saber se você estava bem, idiota! Idiota! – A garota falava freneticamente, dando socos no peitoral do homem à sua frente, até que este segurou suas mãos, entrelaçando os dedos de ambos.
— Eu... Simplesmente não podia te dizer nada Koala, eu estava sendo procurado. É uma longa história. O que você está fazendo aqui? – Segurou o rosto da mulher entre suas mãos.
— Sabo-kun, que ingênuo. – Aquela maneira de chama-lo, a face irônica, a sobrancelha arqueada – Claro que eu vim por você, quando eu recebi sua ligação aquela noite, eu me preparei imediatamente para vir. Você achou que eu não iria te esperar? Homem de pouca fé. – Deu leves tapinhas no rosto do homem, um sorriso zombeteiro brincava em seu rosto.
— Eu tenho que conversar com meus irmãos antes. Você vai ficar bem? – O olhar do loiro denunciava sua preocupação.
— Irmãos? – Questionou confusa – Eu me hospedei numa pousada aqui perto, eu vou ficar bem. – Dito isso ela entregou um pedaço de papel a ele. Reparou na pequena tatuagem nas costas da mão dele, analisou bem. Uma pequena motocicleta, com a frase “BORN TO BE WILD” ao redor dela. Se perguntou quando ele teria feito aquilo, mas deixou essa conversa para outra hora e se despediu do homem com outro beijo caloroso.
Aqueles dois ao longe nem podiam crer no que viram, mas quando a moça já estava a uma distância considerável de Sabo e este se virava para voltar a sua moto, foi quando teve a surpresa dos irmãos vindo em sua direção. Aquilo iria ser complicado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eae, o que acharam desse capítulo?
Um pouco sobre o passado do Sabo, um pouquinho de como é a relação dele com a Koala.
Será se aí tem coisa????
Descubram nos próximos capítulos :3

Beijos ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Brothers" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.