Ironias do Amor escrita por Lyse Darcy


Capítulo 28
Cap 28 - Uma Audiência Irônica Parte I




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O momento é tudo que uma pessoa tem, essa verdade, poucos têm consciência, por mais que queiram mudar isso, no entanto, um grupo se apegou a essa premissa, com o objetivo de obter vantagem na situação tão adversa que estavam vivenciando.

Todos ainda estavam em euforia, pela façanha do quarteto, não acreditavam que Snoke deixaria a guarda tão baixa, mesmo sabendo que Benjamin já não era seu advogado de confiança. Estavam reunidos na casa de Leia, sentados em torno de uma longa mesa. Comiam e bebericavam.

— Como disse a vocês, Johannes é um sujeito muito arrogante, tem uma convicção de que não pode ser traído. — Ben comeu um pedaço de doce, que sempre gostava de comer na casa de sua mãe.

— Mas ele foi. — Mark completou. — Agora o que a gente faz?

— Vamos aguardar o julgamento. — Fitou sua genitora. — Entregar esses documentos ao tio Luke.

— Ele irá receber? — Rey que estava junto ao Solo expressou sua curiosidade.

— Pedi para ele aceitar a papelada. — Interferiu Leia. — Contudo, não precisamos ir todos até meu irmão, para não chamar atenção indevida.

— Tudo tem que ser muito discreto até o dia da audiência. — Pontuou Benjamin. Caminhou até a máquina de café, encheu uma caneca com a bebida fumegante, sorriu para a Rey. — Você não pode, mocinha. — Esta suspirou, só de brincadeira.

— Ótimo, — interferiu Lisa — assim que gosto de ver, nossa grávida sempre muito bem cuidada.

— Ela não é nossa, amor. — Riu para a esposa.

— Claro que não. — Se adiantou. — Ela é do nosso amigo, mas como o Estranho é nosso… — Fitou o casal. — Então Rey também é.

Leia se divertia pelo jeito altivo, porém cuidadoso da médica. Gostava de ver seu filho com, amigos, família, um lar. Nesse instante, quase se engasgou ao ouvir a amiga do seu filho.

— Por falar nisso, Estranho, quando você irá casar com a nossa “Chaveirinho”. — Ria abertamente.

— Lisa! Não chame Rey assim. — Mark estava envergonhado. — Além disso, não é da nossa conta quando Ben escolher pedir a mão dela em casamento. — Olhou para o amigo sem graça. — Desculpe, sabe como ela fala além do limite.

Benjamin sorriu para o casal, para a sua mãe, a todo que estavam ali com eles, o clima era de muita alegria, então Ben Solo, segurou a mão de Rey Jakkes que estava muito tímida, com tudo que a doutora falava desinibida, queria poder esconder num lugar bem protegido.

— Rey, — sua voz foi grave que a fez estremecer.

 — Ah! Meu Deus é agora. — Interferiu Lisa.

— Silêncio, amor. — Protestou Mark.

— Vamos deixar eles mais à vontade. — Pediu Leia.

— Não precisa. — Murmurou Benjamin.

— Como não precisa. — Ficou confusa, Rose.

— Esse momento é para vocês. — Acrescentou sua mãe.

 Rey estava paralisada, totalmente ruborizada.

— Apenas estava tentando dizer que sempre estarei com ela, independente do que vá acontecer com o caso I.C.A.

Um certo desapontamento permeou no grupo ao ouvir aquelas palavras, especialmente Rey, esperavam algum pronunciamento, mais íntimo que mudaria a vida de ambos. A verdade era que Benjamin Solo ensaiava esse momento há muito tempo, desejava fazer o pedido de um modo genial, romântico, mas sentiu que havia perdido o momento, com isso deduziu que precisava criar outra situação própria para a ocasião.

Assim a conversa prosseguiu por mais algum tempo, então aos poucos a reunião foi se dispersando, restando apenas Ben e Rey, ficaram se olhando, então ele quebrou aquele silêncio mortificante.

— O que ia dizer mais cedo …

— Sei, — sorriu tímida — nós sempre vamos estar juntos, concordo com isso. Te prometo o mesmo. — Caminhou para o quarto, ele a seguiu.

— Não era bem isso que queria falar. — A alcançou estreitando em seus braços. — Quero dizer, ou melhor, lhe pedir algo já faz um tempo. — Ela baixou a cabeça desviando o olhar, mas ele com o polegar ergueu o seu queixo, mirou-a nos olhos que estavam intensos e cheios de ternura. Se beijaram com intensidade e muito carinho, o amor entre eles estavam cada vez mais consolidado. A medida que os gestos iam ficando mais íntimos, necessitados. Ben se afastou a deixando confusa.

— Espera um pouco. — Tentou justificar. Ela se frustrou não o entendeu. — Fica aqui bem tranquila, já volto. — Saiu apressado. Rey não disse uma única palavra, apenas ficou ali esperando. Não demorou muito, entrou com a respiração pesada como se estivesse corrido.

Rey Jakkes estava sentada na beirada da cama, o silêncio ocupava todos os cantos do cômodo, a única coisa que se ouvia era o som do seu coração que martelava em seus ouvidos, o homem que acabou de entrar no quarto estava estranho e agitado, deixando ela mais nervosa.

— Algum problema, Ben? Alguma coisa pode dar errado na audiência? — Queria saber. Ele foi encurtando o espaço se aproximou dela se sentando sobre suas pernas para ficar na mesma altura de sua amada, tinha em sua mão uma caixinha aveludada.

— Não, Rey, — temperou a garganta — não há nada de errado. — com a outra livre segurou os dedos delicados da jovem. — Você é a pessoa mais importante, minha vida teve mais cor e objetivo quando entrou nela, — selou os lábios no dorso delicado — você é a minha vida!

A garota estava comovida ouvindo aquelas palavras tão sinceras, ele abrindo o seu coração, percebeu que a timidez de logo cedo que o fez calar agora estavam sozinhos e abertos, Ben respirou fundo para controlar a ansiedade e soprou.

— Amor, quer casar comigo?

A boca da jovem secou, por um momento o som de sua voz foi arrancado dela, aquele momento estava em suspenso no ar, os dois pareciam presos numa bolha onde nada pudesse perturbar aquela felicidade intensa.

Ele abriu o embrulho, a garota visualizou o anel mais lindo que já tinha visto, eram duas pedras lindas um rubi e a outra safira, estavam unidas e envoltas com pequenos diamantes, cravejados em ouro branco. Esticou a mão direita dela, esperou que ela aceitasse a aliança, ela anuiu deixando que ele colocasse a joia em seu dedo que coube perfeitamente.

Ela o abraçou com tanta empolgação que o fez desequilibrar levando ambos ao chão, o movimento diminuiu a ansiedade do momento, ambos começaram a gargalhar, ela pode dizer em meio a risadas.

— Sim! — O beijou com paixão. — Com toda a minha alma, mente e corpo. Hoje, sempre direi sim. — Os dois permaneceram no chão se beijando em pura, êxtase, o momento se eternizou, naquele instante foram donos do universo.

Ben a levantou com delicadeza a deitando na cama, a beijando por todo pescoço ombro, com uma mão ágil foi desabotoando sua blusa, ela ajudou a se livrar dela, baixou a cabeça sorvendo cada centímetro da pele sedosa da garota, foi seguindo até os seios intumescidos de prazer. Ela soltava gemidos suaves que o deixavam mais envolvido nesse momento sensual.

Rey devolvia o carinho com muita paixão, o puxou para colar seus lábios nos dele, sugando, bailando as línguas se acariciando, o contato necessitado os fazia querer mais daquela cumplicidade, ela sussurrou no seu ouvido.

— Seu cheiro me excita! — Roçando o seu nariz no pescoço dele que grunhiu.

— Sua pele macia me tenta! — Mordiscando o ombro da sua amada.

Ele se afastou por um momento retirando a camiseta pela cabeça, deixando seu tronco musculoso em evidência, Rey o afagou no peito, que soltou um suspiro de prazer.

Jakkes passou a boca pelo tórax dele, o estreitou mais próximo de si, enroscou seus braços nas costas musculosas, ele a cobriu por inteiro, a abaixou novamente, voltando sua atenção ao mamilo da garota, nunca se cansava da sensação de possuir aquele corpo esguio.

Puxou a calcinha dela para baixo, que soltou um gritinho pela surpresa do gesto, mas que o movimento a deixou mais inflamada, desejosa por mais.

A língua quente e envolvente alcançou seu canto mais íntimo, estava inchado e extremamente umedecido, pronto esperando pelo que viria. Os movimentos lânguidos da boca incessante faziam a garota se contorcer e gemer, o prazer a estremecia ela agarrava o travesseiro com força, à medida que comprimia a cabeça dele entre as suas pernas, que continuava a sorver seu gosto, seu cheiro. Que o embriagava ansiando de mais!

O corpo dela estava em ondas de espasmos, todo se aprontando para o ápice, onde todos seus membros se trepidavam, Ben sabia que o orgasmo dela chegava intenso, sentia pelo seu toque.

Ergueu seu corpo, para a frustração dela, pela interrupção do carinho, ele a beijou o gosto dela ainda estava em seus lábios, que aprofundou o beijo em pura volúpia, retirou a calças junto com a cueca. Ficando completamente nu.

Ela pegou no membro rijo dele, o alisando com vontade, ele gemeu ao sentir a mão suave sobre seu corpo necessitado, mas parou o toque. Se colocou entre as pernas dela, adentrando nela tão quente, pronta, ambos soltaram um ganido ao sentir seus corpos unidos.

Os movimentos eram como uma dança sôfrega e numa cadência sensual, não tinham pressa em render um ao outro o gozo que cada um queria oferecer e receber. A medida que o calor crescia entre eles, a necessidade os arrebatava, a intensidade, a vontade os dominava, movimentos rápidos e contínuos foram preenchendo todo o cômodo com sussurros de promessas de amor e gemidos que culminou num orgasmo intenso, desfazendo o casal em mil explosões.

Os dois se recostaram no colchão recuperando o ar, estavam eufóricos cobertos de amor e esperança que tudo seria melhor, porque estavam unidos. Então, noite de paixão e comemoração se seguiu sem que nenhum deles se cansasse ou desistisse de ser um do outro.

(...)

A semana foi de pura alegria, apesar dos acontecimentos, o casal preferiu aproveitar o momento particularmente feliz, todos que os rodeavam eram contagiados com aquele amor.

Rey já estava com uma barriga que apontava para a sua gravidez. Todos a paparicavam de algum modo, especialmente Leia que não cabia por tamanha alegria em ser avó e em ter seu filho de volta.

A vovó de primeira viagem estava ansiosa de fazer uma festa imensa para comemorar a nova vida, o noivado, contudo, o casal achou melhor adiar até que tudo estivesse resolvido. Assim ficou acertado, prorrogar o festejo, entre a família e os amigos próximos.

Dessa forma, os dias passaram apressadamente, o grande momento se aproximava. O grupo se mostrava mais precavido do que normalmente ficariam. Totalmente diferentes da postura de Snoke, que se mostrava altivo, como se nada pudesse o atingir, sua imponência mostrava o quão confiante se mostrava.

As pessoas envolvidas nesse assunto, não haviam recebido nenhuma ameaça aberta ou velada da parte da velha raposa. Tudo era uma calmaria, que deixava todos em estado de alerta. Todavia o melhor a se fazer era esperar o ataque.

Ben estava relativamente tranquilo, pois tinham a posse dos documentos, Rey e o bebê estavam protegidos. Tudo caminhava para um desfecho satisfatório, no entanto, sentia um grande aperto se apoderar seu coração, precisava ter certeza que todos, especialmente sua futura esposa, seu filho ou filha, ficariam bem.

(…)

 O dia tão aguardado havia chegado, contrário a todas as previsões meteorológicas de que o dia seria de muito sol. A manhã tinha um ar úmido, o céu cinza apontava que a garoa não cessaria, deixando o clima frio.

Leia tomava seu café da manhã tranquilamente, sentia um certo alívio não estar na pele do juiz que iria arbitrar essa audiência, muito menos ter que emitir sentenças contra seu filho, no entanto, seu coração pesava pelo mesmo motivo, não ter o poder de interferir, para ajuda-los, pedia aos deuses que seu irmão argumentasse os autos do processo com prudência e sabedoria.

  O telefone tocou, logo sua assistente trouxe o aparelho que ela atendeu prontamente.

— Alô. — Ficou feliz em ouvir a voz.

— Mãe, tem problema a gente se encontrar no fórum. Rey está um pouco nauseada.

— Tudo bem, querido, não tem problema. — Sorriu ao notar o quão cuidadoso seu filho se mostrava. — Faça ela cheirar casca de limão ou algo cítrico, ajuda com os enjoos. — Aconselhou.

— Obrigado pelo conselho, agora tenho que ir para não me atrasar.

Assim se despediram, cada um indo se ocupar de seus afazeres, com o intuito de chegarem na hora ao compromisso mais importante de suas vidas, que mudaria tudo por completo.

No horário marcado. Leia estava em pé no saguão tão familiar, tantas pessoas a cumprimentando, uma vez que há anos trabalhava naquele ambiente, mas nesse caso em específico, apenas uma espectadora, não poderia fazer nada, isso a deixava de mãos amarradas.

Nesse momento, avistou Poe Dameron junto a Finn e Rose, conversando num tom baixo, contudo sentia a tensão entre eles. Se aproximou do grupo.

— Bom dia! — Sorriu otimista. — Como vão todos?

Olharam para a mais velha sorrindo.

— Estamos apreensivos. — Respondeu Poe.

— Pedimos aos céus que o juiz ou juíza sejam alguém como a senhora. — Completou Rose.

— Vai ser alguém competente, meus amores. Confiem. — Consolou o grupo.

— Sabe quem será a pessoa? — Finn quis saber.

Antes que qualquer resposta fosse ouvida, Dameron se adiantou.

— Todas as partes receberam uma convocação para uma audiência de instrução semana passada, a juíza se chama Amilyn Holdo. — Suspirou. — Fui com o Luke, apenas para fazer companhia, não entrei, a vi passando pelo corredor, não senti muita firmeza nela.

Rose ficou aflita, Organa a abraçou animando a todos.

— Fiquem felizes, essa escolha, não poderia ser melhor. — Tinha um semblante de satisfação. — Conheço essa mulher há alguns anos, uma profissional idônea.

Assim a juíza esclareceu alguns detalhes que sabia de Holdo, apontava pontos do porque tinham motivos para acreditar no melhor para o caso I.C.A.

Entraram na sala que haveria a audiência, o local era muito bonito, todo iluminado, as paredes tinham mármore, as cadeiras eram aveludadas muito confortável, o local onde a juíza se sentaria era um pouco mais elevado, teria uma visão ampla de todo o salão, os advogados sentariam de frente a ela, suas mesas eram afastadas uma da outra. Com isso todos foram procurar um lugar para se sentar.

Luke estava mais à frente esperando para que tudo começasse, tinha um advogado mais velho, um professor de direito que ajudava os irmãos em muitos casos, esse era imprescindível o apoio do ancião.

Os gêmeos se cumprimentaram à distância, então o advogado se voltou para frente trocando algumas informações com a sua equipe, permaneceram em sua posição aguardando a outra parte envolvida chegar, que já estavam atrasados.

Com isso Rey e Benjamin, entraram no local um pouco agitados, acreditavam que não conseguiriam se introduzir, mas devido ao atraso de Snoke, eles o fizeram sem grandes complicações.

Ben a fez sentar junto de sua mãe, ela observou todo o ambiente, avistou Luke Skywalker, a bancada onde a juíza se sentaria, essa posição de sua mesa, fazia lembrar a todos os presentes de quem tinha a autoridade e poder hierárquico.

Nesse momento, Snoke e seu staff chegou no recinto com pompa e circunstância. O olhar gélido do homem cruzou com o de Rey que o encarou, não desviou da afronta do mais velho, que seguiu pelo salão, se acomodando no local indicado a seu grupo. A outra parte, vendo eles se aproximando também se sentaram.

Com isso, o oficial de justiça falou.

— Todos de pé. — Os presentes atenderam de pronto, prosseguiu. — Vossa Excelência Amilyn Holdo está no recinto.

Então a juíza se acomodou. Todos os presentes fizeram o mesmo. O funcionário passou a ler a pauta da audiência elencando os motivos da ação do Ministério Público contra Internacional Co-operative Alliance que estava desapropriando moradores de um terreno de forma indevida, bem como explorando o minério dessa região sem as licenças exigidas.

Enquanto se lia os autos, Snoke se virou para o seu advogado sussurrando ríspido.

— Deveria ter resolvido o nosso problema quando teve a chance. — Estava colérico, quando ia falar um impropério, a juíza pediu para o advogado representante da corporação fizesse sem discurso introdutório.

Armitage Hux como substituto de Benjamin Solo se levantou vagarosamente abotoando seu terno, olhou a todos os presentes, especialmente mirou o advogado de modo cínico. Ganhou o espaço com propriedade, falando de modo eloquente e enfático.

O Ministério Público, representado pelo promotor, o advogado, Luke Skywalker também se pronunciou sem floreios ou arremedos, foi simples, porém enfático em apontar o quanto a corporação estava agindo de modo ilegal.

A juíza Holdo ouvia atentamente todas as partes. Fazia pequenas anotações sobre cada aspecto que julgava relevante, ao passo que a taquigrafa registrava tudo minunciosamente, numa velocidade impressionante.

Chegou o momento de convocar as pessoas que estavam convocadas para testemunhar. Umas por medo de retaliação falavam que a empresa era idônea, recebiam indenizações devidas ao saírem de suas casas. Outras, mesmo sabendo que receberiam punição, falavam a verdade, como estavam sendo constrangidas e oprimidas.

Nesse momento, um burburinho foi crescendo, deixando todos agitados. Holdo colocou ordem no local, prosseguindo a audiência. Hux parecia muito confiante em seu papel, pois seus argumentos e testemunhas eram bastante contundentes.

Ben Solo estava nervoso em seu assento, sentia uma vontade incontrolável de se levantar, mostrar que tudo aquilo ali era uma farsa, mais que desapropriar famílias, a I.C.A. queria ver a herdeira morta.

Pensava agitado, se eles saíssem impunes dessa sessão, a vida de Rey estaria em sério risco, sua mãe notando a impaciência do rapaz, pousou sua mão consoladoramente em seu braço, murmurou.

— Tenha fé, meu filho, seu tio tem um argumento muito interessante. — Sorriu. — Com certeza irá dar uma reviravolta em tudo isso.

Ele sabia muito bem o que sua genitora estava falando, se referia aos documentos que ele havia retirado do escritório de Johannes Snoke, que provavam e ligavam Rey Jakkes a tudo isso. Sentiu uma pressão em sua cabeça, queria deixar ela longe de tudo isso.

A manhã inteira se arrastou, os ânimos de todos estavam abalados, com isso o oficial fez uma nova convocação.

— Chamando para o banco de testemunhas, Rey Jakkes.

O nome provocou um calafrio em Benjamin, se sentiu um pouco irritado, ao se dar conta que sua mãe junto com seu tio colocou sua mulher em tudo isso, sobretudo, ela aceitou sem lhe contar nada, assim Rey falou em seu ouvido.

— Não se zangue. Você já fez o pior conseguindo os papéis no covil deles, assim poderemos fazer o que é certo. Agora é a minha vez. — Ouviu mais uma vez a convocação, então se levantou indo até o banco.


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Notas finais do capítulo

Oi amores !
Estamos chegando aos momentos finais dessa fic ... vamos entrando na reta final ...
Obrigada a todos pelo apoio e comentários...
Beijos!



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