Undertale: O Retorno da lenda - Projeto Genocida. escrita por Umescritorqualquer


Capítulo 7
Reencontro familiar.




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Frisk e seus amigos estavam caminhando em direção ao centro da cidade em direção a base dos vilões, eles sabiam Jade Lockheart e seus capangas se escondiam lá, pois na hora que estavam passeando pela cidade viram diversos soldados de genocídio saindo daquela base "prédio" quando o ataque começou, sem saber que logo a frente estavam vindo um novo ataque...

Asriel: Ainda estou um pouco abismado com isso tudo, essa trama se tornou muito mais complicada pra mim...

Papyrus: Verdade, mas nada que o grande Papyrus não consiga entender!

Sans: Então explica os poderes da humana

Papyrus: Éééé... Magia! Simples!

Frida: Não é exatamente magia.

Papyrus: Ué, então o que é?

Frida: Ué, você não consegue entender tudo? Com certeza você deve entender o que é! Haha!

Papyrus: C-Claro que eu consigo! O grande Papyrus está te testando, humana!

Frida: Não é mais preciso fazer testes. O que Frisk faz não é bem magia, eu prefiro dizer que são poderes que existem dentro dela desde o nascimento então ela não precisou aprender, como ela consegue fazer isso desde o nascimento eu não sei, ela deve ter esquecido que tinha esses poderes quando perdeu a memória após cair no buraco do Monte Ebbot.

Alphys: E-Eu... Eu acho que s-sei a causa disso...

Frida: Sério!? poderia me dizer por favor?

Alphys: B-Bem... como você já deve saber, todos seres tem uma alma, desde monstros até humanos, a alma é a fonte de toda a energia que o ser possui, as almas de todos os monstros são iguais, c-claro, variando em personalidade e gostos, porém, os humanos possuem uma alma única c-cada um, com propriedades mágicas completamente diferentes. L-Lendo livros e pesquisas de quando a barreira ainda não existia, eu d-descobri que existiam almas de todos tipos, almas bondosas, almas corajosas, almas pacientes, i-isso todos aqui já sabem, porém, existe um tipo de alma que nunca foi documentado...

Alphys: E e-essa é a alma de Frisk... a alma de Determinação... Uma força inigualável que pode t-transcender até a morte... Essa substância é capaz de muitas maravilhas, e-eu... eu mesma já fiz vários testes com a Determinação... Mas os resultados n-não foram muito eficazes... Porém, Frisk é capaz de utilizar todos os poderes da Determinação com pouquíssima, se não n-nenhuma dificuldade e sem efeitos colaterais, coisa que eu achei que fosse impossível...

Alphys: E-ela tem algo que nenhum o-outro humano tem, o-ou jamais terá...

Frida: E o que seria?

Alphys: A sua Determinação... Sua capacidade de não desistir mesmo perante a pior situação possível...

Alphys: A s-sua filha é... a encarnação desse poder.

Frisk faz uma cara meio espantada, ela já sabia que tinha uma grande responsabilidade, mas não sabia que seu poder era tão especial assim, muito menos sabia que era a única humana com essa habilidade...

Frida: Woah! A história é bem mais complicada do que eu imaginava...

Frida acaricia Frisk na cabeça embaraçando seu cabelo.

Frida: Eu sabia antes mesmo do seu nascimento que você seria importante Frisk, e isso não me impressiona nem um pouco!

Frida se vira novamente para os monstros.

Frida: Eu não me lembro muito bem se já fiz isso mas de qualquer forma, obrigada a todos vocês por terem cuidado da minha pequena por mim.

Toriel: Não há de quer, minha querida... Minha crian-- Digo, sua filha foi tão gentil com todos no subsolo, o mínimo que poderíamos fazer seria retribuir o favor...

Papyrus observava a cena um pouco longe, mas ele parecia pensativo e não feliz, e começou a sussurar para Sans.

Papyrus: Sans...

Sans: O que foi Papyrus?

Papyrus: Acha que devemos contar para ela?

Sans: Contar o que?

Papyrus: Você sabe, muitos de nós tentamos sequestrar e matar a humana...

Papyrus: Você não acha que devemos contar a verdade?

Sans: Sei lá irmão, eu acho que não faz muita diferença.

Papyrus: Ok, eu vou perguntar para os outros...

Papyrus: Ei pessoal, preciso falar com vocês por um instante.

Frisk e Frida e outros humanos começam a andar em direção de Payprus mas ele logo interrompe o movimento.

Papyrus: Eu só preciso falar com os monstros!

Então os humanos param, estranhando a situação e cochichando um pouco, mas ficando quietos depois enquanto os monstros se reuniam.

Papyrus: Então, eu estive pensando, vocês não acham que deveriamos contar a verdade? Como eu estava explicando para o Sans a um tempo atrás, e por mais que eu esteja arrependido agora, todos nós caçamos e procuramos a humana para mata-la. Vocês não acham que devemos contar para a mãe da humana e para os outros humanos?

Alphys: N-Não sei não... Acho que não v-vai dar certo...

Toriel: Vamos, amigos... Temos que falar a verdade, tenho certeza que ela irá entender...

Asgore: Não sei se é uma decisão sensata...

Toriel: Mais cedo ou mais tarde vamos ter que abrir o jogo pra ela, e acho que seja melhor agora...

Alphys: O-Ok então...

Asgore: Bem... Não temos outra escolha.

Então os monstros novamente se viram para os humanos.

Toriel: Frida, temos que dizer algumas coisas pra você.

Frida: Sim?

Toriel: Nos temos que contar que quando Frisk caiu no subsolo, ela não recebeu amor imediato por todos nós, muitos monstros aqui presentes até mesmo alguns de nós que cuidamos de Frisk durante esses anos a atacamos e alguns tentaram até mata-la... e nós nos arrependemos amargamente por isso cada dia que passa...

Frida encarrou os monstros por um tempo, ela parecia surpresa mas não chateada, ela apenas ficou analisando as coisas por um tempo até que soltou um suspiro.

Frida: Bem, isso pode ser uma parte um pouco delicada da história, sem falar que isso me deixou um pouco desapontada, mas não estou irritada com vocês...

Frida completou com um sorriso.

Frida: Eu prefiro perdoar e esquecer, todos merecem uma nova chance. Até mesmo o pior dos piores.

Sans: Agora eu sei quem Frisk puxou.

Alguns outros humanos ficaram dividos sobre o que Frida havia falado, alguns aceitaram e admiraram a resposta da mãe de Frisk, outros estavam indignados e irritados e conchichavam algumas coisas em particular, até que um homem chamado Michael gritou.

Michael: Você perdeu a cabeça de vez Frida!? Esses monstros tentaram assassinar a sua filha e você tem essa reação? Meu Deus amado, eu desisto de te entender!

Frida: Mas eles se arrependeram. É como eu disse, todos merecem uma segunda chance.

Michael apenas fez silêncio e assentiu devagar, enquanto os outros que estavam irritados faziam o mesmo...

E Frisk e seus amigos continuaram a sua jornada em silêncio, até que Asriel percebeu que o clima continuava um pouco tenso por causa da confissão, então pensou em falar alguma coisa para aliviar a situação.

Asriel: Sabe, é engraçado pensar que você e a minha mãe tem uma história parecida senhora Frida.

Frida: Hm? Como assim?

Asriel: Bom, minha mãe também se divorciou do meu pai após ele ter começado uma guerra contra o seu marido...

Asgore tinha ficado um pouco incomodado por Asriel ter tocado nesse assunto, Toriel apenas mantia um rosto neutro e Frida havia ficado um pouco sem jeito.

Frida: Sério? Eu não sabia disso...desculpe, mas eu não sei o que comentar sobre isto.

Asriel: Não há problema... Isso já faz um tempo...

Asriel havia percebido que talvez tinha piorado a situação, então resolveu se manter quieto e continuaram andando até que se depararam com um antigo estabelecimento, o Grillby's...

Grillby havia aberto seu velho bar na superficie para continuar ganhando dinheiro com o que gostava de fazer, porém agora ele estava empoeirado, destruído e em chamas, alguns monstros estavam um pouco tristes porque adoravam comer naquele lugar, mas Webber e Muffet estavam bem felizes.

Webber: Woah, que triste! Não temos mais concorrência para esfregar sua superioridade culinária na cara dos nossos adversários minha querida, hehe...

Toriel: Webber... Não é a hora pra isso...

Sans: É, vacilo cara.

Webber: Ora, eu estou apenas me divertindo! Com certeza aquela labareda deve estar bem! Já o estabelecimento...

Muffet completava o que Webber disse com uma risadinha, até que uma luz apareceu no bar e iluminava a escuridão, era Grillby, ele estava vivo e bem.

Webber e Muffet balaçavam a cabeça negativamente, eles jamais haviam desejado a morte de Grillby, mas ainda assim não gostavam nada dele...

Webber: Olá, fogaréu.

Grillby não diz nada, nem olha para os dois, apenas acena e fica olhando pros restos de seu antigo bar.

Sans: É amigo, é uma cena triste de se ver...

Grillby assinte, mas logo se vira novamente e faz um gesto como se estivesse chamando alguém pra vir...

Os antigos monstros que frequentavam o local saem da escuridão do bar em silêncio, usando armas e armaduras e ficaram parados por um tempo até que um dediciu quebrar o silêncio.

"Se vocês aceitarem, nos gostariamos de ajudar vocês nesta terrível situação!"

Frida: Isso é ótimo! Estamos realmente precisando de mais forças!

Grillby faz um sinal com a mão pedindo para esperar, e dá umas batidas em seu bar, Frida observava aquilo e ficava confusa.

Frida: Ok, duas dúvidas. Porque esses três não se dão bem e como o bar dele não pega fogo quando ele encosta nele?

Muffet: É o mundo do comércio, querida!

Sans: E a segunda pergunta... Nem eu sei responder essa.

Do nada várias criaturas cinzas e outras criaturas brancas sapecas aparecem, alguns almágamos e Temmies, que estavam equipadas com capacetes de prata.

Os Almagamantes fazem alguns barulhos estranhos porém calmos, como se estivessem dizendo olá, enquantos os Temmies faziam seus clássicos "HOI! EU SOY TEMMIE!"

Vários Temmies começaram a pular nos humanos repetindo essa frase, uma tinha se agarrado no braço de um homem chamado Dave.

Dave: Eu não gostei dessas coisinhas...

Sans: Heh. Você se acostuma.

Uma Temmie pula nos braços de Frida e lambe seu rosto.

Frida: Hehe, até que são fofas!

Dave: E estranhas! - Dizia Dave balaçando o braço tentando se livrar da Temmie que estava agarrada em seu braço.

Frida: Mas o que são essas criaturas cinzas? Eu nunca vi nada parecido.

Alphys: É-É uma história complicada...

Frida: Você poderia me contar?

Dra.Alphys: B-Bem... Algumas coisas a-aconteceram com os monstros nos quais eu t-tentei aplicar a determinação, supostamente, eles deviam ser capazes d-de ultrapassar a morte com esse poder, c-coisa que aconteceu, mas t-teve um efeito colateral...

Frida: Eles derreteram?

Dra.Alphys: S-Sim, e se tornaram deformados... Eu tentei d-de tudo para reverter i-isso, mas... Nada funcionou

Frida se aproxima da Dra.Alphys colocando uma mão em seu ombro.

Frida: Ao menos você tentou algo, você tem tentou salvar-los da morte e isso é muito bonito da sua parte, não importa se você não conseguiu o resultado esperado. E olhe, se você está triste com isso é só uma prova que você realmente se importa com isso tudo, mas quando se lembrar disso tente sorrir ok?

Alphys: C-C-Certo...

Frida: Ok, acho que agora que estamos todos reunidos podemos continuar a viagem.

E eles continuaram andando, cada vez mais próximos do centro da cidade, até que eles escutaram o que parecia o barulho de vários carros aparelhados para a guerra com milhares de cavalos correndo.

Frisk não conseguia ver porque eles estavam muito longe, mas rapidamente a imagem ficava mais nítida e o barulho mais alto devido a velocidade em que estavam se aproximando.

Até que as criaturas nítidas o suficiente para reconhecer o que eram. Glitchs!

As criaturas pararam alguns metros e ficaram encarrando nossos heróis, deixando o clima tenso.

Os sons misturados de vários monstros se contorcendo vem dos Glitchs, era um ruído assustador, acompanhado por uma visão pior ainda, esses Glitchs pareciam piores do que os que Frisk e seus amigos enfrentaram anteriormente, eram mais deformados, com partes de monstros e pessoas diferentes misturadas.

Porém depois Frisk e outros escutaram passos pesados se aproximando, e os Glitchs abriam espaço para o que estivesse vindo passar. Frida levou Frisk para trás de seus amigos monstros só por precaução.

Era Marsk, o rei dos humanos. Ele não viu Frida e muito menos Frisk, ele estava apenas olhando os monstros silenciosamente, como se estivesse observando suas almas. O rosto de Marsk ainda estava coberto pela tela preta em seu capacete.

Marsk: Adiante, tropas.

E então, o gigante guerreiro deu um passo pra frente, formando rachaduras no chão onde pisava, outro passo, causava mais um tremor e outra rachadura se formava em seus pés.

Logo após os Glitchs, sobre o comando dele, avançam, se movendo de maneira estranha e irregular, pareciam imprevisíveis.

Marsk mantia os olhos presos em Asgore por baixo de sua máscara.

Marsk: Já faz muito tempo, velho amigo...

Asgore não reconhecia a voz de Marsk, ela era grave e robôtica.

Asgore: Não me considero aliado de alguém que nunca vi na vida. Peço que se indentifique.

Asgore, logo após dizer isso, ergue seu tridente na direção do homem.

Marsk: Ah, é mesmo! Você nunca me viu usando essa armadura antes, e minha voz está bem diferente por causa da minha máscara. Mas eu vou te dar uma dica para acertar, eu sou uma velha figura do seu passado...

Asgore: Isso não é muito específico.

Marsk: Ah...você continua sendo ingênuo, bode velho.

Asgore: Pois bem. Se não deseja revelar sua indentidade não vejo problema...

Asgore assume uma posição ofensiva, com seu tridente apontado diretamente para Marsk, enquanto isso os Glitchs andavam devagar na direção dos nossos heróis, com seus passos bizarros e irregulares.

Marsk: Bom, vamos começar a brincar então...

Marsk pega uma barra vermelha que do nada se transforma em uma espada gigante de 3 lâminas que conseguias ser maior que Asgore e Marsk juntos. Aquela espada fazia o tridente de Asgore parecer um garfinho de plástico.

Asgore: Bela espada. Mas nem toda arma bonita corta bem, não é?

Asgore gira seu tridente rapidamente, fazendo-o acumular algum tipo de aura flamejante, e então, quando Asgore para de girar, ele bate seu tridente no chão e ele se torna um enorme tridente feito de chamas, claro, com o tridente original no meio do fogo.

Marsk apenas boceja.

Marsk: Mas que interessante...

Asgore: Frisk... Por favor.

Marsk arregalava os olhos por debaixo da máscara após ter escutado o nome de Frisk.

Frisk concede determinação á Asgore, e então, ele avança com tudo na direção de Marsk, era mais do que óbvio que o humano não estava lá pra conversar.

Marsk simplesmente derruba Asgore com um tapa, o jogando para longe!

Marsk continua olhando para Frisk e para Frida que agora estava abraçando sua filha. Marsk começou a dar passos lentos em direção a Frisk...

Marsk: Frisk...

Frida logo tenta empurrar Marsk pra longe, mas não consegue devido ao enorme peso da armadura do homem.

Frida: Saia de perto da minha filha!

Marsk: Frida, minha amada...

Marsk: Calma, sou eu.

Frida: Sua amada?! De que está falando?!

Frida: Espera... Marsk, é você?

Enquanto isso todos os outros monstros se preparam para o combate, posicionando armadilhas e carregando ataques mágicos.

Marsk logo levanta sua máscara, que subia para cima de seu capacete, mostrando seu rosto. Ele tinha uma longa barba, mas não tão grande quando Asgore e tinha olhos azuis semelhante aos de Frida.

Marsk: O primeiro e único, minha querida...

Frida logo faz uma expressão de espanto, que é, porém, substituída por uma cara de raiva, e então Frida dá um tapa em Marsk.

Frida: Como assim querida?! Você está do lado deles! Como pode querer me chamar de querida assim?!

Marsk: Eu estou apenas tentando proteger você e a minha filha...

Frida: Frida: Mas em troca sacrificando a vida de milhares de monstros inocentes?! Você iniciou uma guerra contra os monstros para mata-los, como se isso já não fosse ruim o bastante você não deixou de ser aquele idiota que você foi na guerra e conseguiu levar essa onda de violência a outro nível!

Marsk: Isso é necessário Frida, isso se chama sobrevivência! Além do mais esses monstros estão a anos acarretando problemas para os humanos! Frisk, por favor não diga que você concorda com isso...

Frisk, sem hesitar, acena com a cabeça, meio assustada.

Marsk deixa a sua boca cair o máximo que pode com esta afirmação...

Frida: Frisk, agora você conhece o seu pai. O babaca que começou a guerra contra os monstros...

 

Fim do capítulo.


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