Amortentia escrita por SrtaGaladriel


Capítulo 2
Meio




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Hermione Granger dormiu até mais tarde naquele dia. Era domingo, ela não tinha aula, não havia nenhuma tarefa para fazer, então ela se deu mais alguns minutos na sua confortável cama. O seu quarto estava quieto, e espiando entre as cobertas, ela notou que era a única a permanecer ali.

Ela se lembrou que havia um festival acontecendo em Hogsmeade. Uma comemoração pelo fim de guerra, o primeiro de muitos, e todos no castelo estavam ansiosos para participar. Exceto Hermione. Ela fugia de lugares cheios, preferindo ficar na biblioteca com um bom livro, perdida nos seus próprios pensamentos. Além do mais, ela queria dar um dia de folga aos amigos. Ela sabia que não estava sendo fácil para eles suportarem as diversas discussões dela com Draco Malfoy.

Ela não entendia o que tanto a irritava em Draco. Ela até tinha tentando estabelecer uma amizade com ele, quando Harry e Pansy anunciaram o namoro, mas não deu certo. Eles não conseguiam se entender. Sempre que ele abria a boca, ela sentia o sangue ferver de raiva. Sempre que seus olhares se cruzavam, ela sentia vontade de bater nele. Hermione, que sempre seguiu a razão, não compreendia o que tanto odiava no loiro. Era confuso demais.

Decidida a levantar e tomar o café da manhã, ela jogou as cobertas para o lado e sentou-se. Seu olhar fixou-se em algo em cima do seu malão, um pequeno embrulho, que não estava ali ontem. Curiosa, como sempre, ela pegou o embrulho e notando o cartão preso na ponta. Hermione recebia muitos presentes desde a guerra – amigos, colegas de escola e até bruxos mais velhos, todos querendo parabeniza-la de algum jeito pela vitória. Ela pegou o bilhete primeiro, não reconhecendo a letra.

Para Hermione

De um admirador secreto

Ao abrir a caixa, ela encontrou chocolates trouxas – o seu favorito. Não eram muitas as pessoas que conheciam seus favoritos, e poucas que comprassem chocolates trouxas, mas não seria a primeira vez que ela os ganharia assim de surpresa – Rony costumava presenteá-la com eles o tempo inteiro. Ela estudou o pacote, procurando uma pista de quem havia lhe enviado, e se questionou se devia comer. Não podia ser algo ruim, ou suas amigas nas não teriam deixado no seu malão. Ela decidiu colocar um na boca. Um gemido alto ecoou pelo quarto. Ela tinha esquecido como era bom aquele chocolate, como seu gosto era doce e saboroso..

Em menos de dois minutos, ela havia devorado a caixa inteira. Ela estava extasiada de prazer. O doce tinha feito maravilhas no seu humor. Enchida de doces, ela decidiu pular o café da manhã e optou por ir à biblioteca. Trocando de roupa, ela saiu do dormitório, ao descer as escadas, ela notou que algo estava estranho. Não no salão comunal. Em si.

Tinha um sentimento estranho borbulhando dentro de si. Um sentimento que causava um frio na barriga, que deixava as borboletas afoitas em seu estomago – borboletas que Hermione nem sabia que existia – e lhe trazia uma sensação única. E tinha um nome rondando sua mente: Draco Malfoy.

Um pequeno, e muito abafado, lado dizia que algo estava errado. Que não tinha nenhum motivo para ela estar assim por Draco Malfoy. Mas esse lado estava sendo sufocado e oprimido por um sentimento estranho por Draco. Sua mente não parava de invocar lembranças dele – seu corpo atlético, seu sorriso arrogante, seus olhos tempestuosos. Ela estava ficando cada vez mais quente a medida que seus pensamentos ficavam mais cheios de Draco Malfoy.

Ela estava muito confusa. Por que seu estomago se revirava apenas por lembrar dele? Por que agora o sorriso dele parecia o mais perfeito? Porque, de repente, ela sentia uma imensa vontade de passar a mão pelo cabelo perfeitamente arrumado? Porque ela desejava tanto tocá-lo?

Ela não notou que tinha chegado a biblioteca, perdida em pensamentos sobre Draco, e foi pega de surpresa quando alguém a interceptou.

— Não me admira que você esteja aqui, rata de biblioteca — A voz arrastada de Draco, uma voz que ela outrora odiava, lhe causou um frio quase doloroso em seu estomago

— Draco — Hermione não reconheceu a própria voz, ela estava baixa e melosa, e isso gritava que algo estava terrivelmente errado ali

— Você está bem, Granger? — Draco perguntou, desconfiado

—  Você está bonito hoje — Hermione elogiou, aproximando-se dele

— O que? — Draco perguntou, incrédulo

— Não que você não estivesse nos outros dias. Você é bonito. Você é tão bonito, Draco.

— O que você está aprontando, Granger? Que merda de piada é essa?

— Hermione. Pode me chamar de Hermione.

— Granger, o que está acontecendo com você? — Draco perguntou, sobressaltando-se quando a mão dela tocou a sua

— Você tem mãos bonitas. Firmes, mas tão macias — Hermione murmurou, esfregando o polegar na pele dele — Você é tão quente.

Ela parecia encantada por esse pequeno toque. Era como se seu corpo estivesse ansioso por isso, seu cérebro parecia estar em êxtase, todo o seu corpo desejava mais contato com a pele de Draco. Lentamente, cedendo ao desejo, ela subiu a mão até o cotovelo dele e então ao bíceps.

— Você tem braços fortes. Tão fortes.

— Você não está bem — Draco anunciou, mas não se afastou do toque dela, como se não tivesse certeza de que queria ou não fazer isso

A mão dela continuou a subir, chegando até o ombro, então agarrando a nuca dele. Ela raspou as unhas curtas ali, arrepiando – de modo involuntário – Draco. O Sonserino engoliu em seco, parecendo nervoso, quando Hermione se aproximou ainda mais. Não havia mais espaço algum entre os dois. Ela subiu sua mão da nuca para seu cabelo, dando um puxão firme, e gentil, no cabelo macio de Draco. O garoto gemeu sem querer, ficando imediatamente envergonhado, mas Hermione gostou do som. Ela queria ouvir mais.

Sua mente estava turva, muito dispersa, mas havia uma parte de Hermione que sabia que algo estava errado – ela não deveria gostar de ouvir os gemidos de Draco Malfoy!

— Granger — Draoc praticamente grunhiu o nome dela, e uma parte de Hermione gostou de ouvir isso

—   Hermione — Ela respondeu, seus olhos percorrendo o bonito rosto de Draco — Eu já disse que é para me chamar de Hermione.

— O que você está fazendo? — Draco perguntou, chocado, quando ela trouxe a outra mão até seu rosto

— Eu não sei — Ela riu, como uma criança travessa, antes de passar o polegar pelas bochechas até os lábios dele — Mas eu estou gostando.

— Você está?

Hermione perdeu o interesse em responder, preferindo gastar sua atenção na forma que ele reagia ao seu toque, como sua pele era macia e quente, como seus lábios eram macios e estavam úmidos. Ela queria provar. Queria saber qual era o gosto dele. Queria morder seu lábio e ver se ele gostava disso. 

Quando seus olhos se encontraram, depois que Hermione terminou de catalogar cada pedacinho do rosto dele, ela percebeu que ele estava congelado, chocado demais.

— Eu quero uma coisa, Draco — Hermione disse, num tom suave, ficando na ponta dos pés para alcança-lo melhor

— O que você quer? — Draco perguntou, sem folego

— Quero que me beije.

[...]

Draco Malfoy não teve presa para levantar da cama naquele domingo. Ele não tinha nenhum dever acadêmico a cumprir, não tinha treino de quadribol, e como não planejava ir ao festival, ele aproveitou-se mais um pouco da confortável cama.

Ele tinha ouvido seus amigos fazendo diversos planos para aquele festival, mas ele não via nada de interessante e preferiu permanecer no castelo. Ele sabia que a santa Granger também estaria por ali, também preferindo não ir ao festival, então ele poderia ir procura-la para provoca-la mais um pouco. Tinha se tornando um habito, que causava raiva nos que tinham que assistir, mas ele gostava de provocar Hermione Granger.

Ele não entendia o que o levava a provocar Hermione. Eles não eram amigos, nunca se deram bem, mas depois da guerra, eles decidiram passar uma borracha sobre o passado e reescrever a história.  Ele tinha se tornado amigo de Harry Potter. Ele tolerava Rony Weasley. Mas, por algum motivo, ele não sabia porque não conseguia se dar bem com Hermione Granger. Sempre que estavam no mesmo local, eles acabavam discutindo. Sempre que ele a via sendo bajulada por algum professor, ele zombava. Sempre que ela o encarava com aquele nariz arrebitado, ele queria azara-la. Era confuso demais.

Quando decidiu levantar da cama, ele notou um pequeno pacote sob seu malão. Com desconfiança, ele pegou o pacote. Era uma garrafa de hidromel, uma das melhores e da sua marca favorita, mas não havia nada escrito que identificasse a quem pertencia ou de quem veio.

Draco riu, cheio de desdém, antes de jogar a garrafa fora. Quem foi estupido o suficiente para tentar lhe dar algo assim? Ele era o rei da Sonserina, o grande Draco Malfoy, e sabia que jamais deveria beber nada que surgisse do nada no seu quarto ou que fosse entregue anonimamente. Ele já tinha visto aquela história antes: Um presente tentador, e minutos depois, estava declarando seu amor por alguma bruxa. Ele já era vacinado contra esse truque!

Ele decidiu ir tomar café da manhã. Ele encontraria a responsável por aquele presente em breve, provavelmente estaria lhe esperando casualmente, mas ao perceber que sua artimanha não funcionou, ela ficaria furiosa. Ele se vingaria da melhor maneira.

Quando estava indo para o salão principal, ele notou Hermione parada em frente a biblioteca. Sua presa favorita. Mas ao se aproximar, ele notou que ela estava avoada, perdida em seus pensamentos, diferente do seu jeito de sempre. O desejo de provoca-la foi mais forte, como sempre acontecia, algo que ele não tinha muito controle.

Mas Hermione parecia estranha naquele dia. Ela disse que ele estava bonito. Hermione Granger disse que ele, Draco Malfoy, estava bonito. De modo atrevido, ela começou tocando sua mão, então subiu pelo seu braço até seu couro cabeludo. Draco queria se amaldiçoar por estar tão afetado por Hermione Granger.

O mais estranho era que ela não parecia estar 100% ali. Ela parecia avoada, soltando risadinhas travessas, falando com um tom meloso que não combinava com ela. Será que ela estava bêbada? Mas então ela pediu para ele beijá-la.

Hermione o beijou para beijá-la!

— O-o que? — Ele gaguejou

Ela esperava que ela recusasse, rindo, contando que aquilo tinha sido uma grande brincadeira. Que foi tudo para zombar dele. Mas isso não aconteceu. Ela continuou perto, ainda esperando, querendo que ele a beijasse.

Hermione estava esperando que ele a beijasse – a mente de Draco não conseguia processar isso.

— Granger, você não está bem — Draco avisou

— Draco, por favor, me chame de Hermione. E eu estou esperando meu beijo.

—Gr anger, você está se ouvindo? Você quer que eu te beije?

— Isso — Hermione concordou — Pelo tanto que falam nesse castelo, você sabe fazer isso. E muito bem.

Draco queria recuar. Ele queria obriga-la a parar com aquela brincadeira. Porém, seu corpo não estava lhe respondendo. Ele não conseguia se afastar dela. Ele estava congelado, petrificado, na frente dela. Ele procurou indícios de que ela estava bêbada, mas além de estar avoada, ela não tinha nenhum outro sinal.

— Draco — Hermione o chamou, manhosa, e isso o fez arrepiar

Ele não esperava ouvir Hermione daquela maneira – como uma gatinha miando por atenção. Foi estranho, não era normal, mas tão fascinante.

—  Me beije — Ela pediu — Me beije, Draco.

— Granger...

— Me beije, Draco! — Ela cambaleou, cansada de ficar na ponta dos pés por tanto tempo, mas ainda querendo alcançar Draco

Ele não soube o que o levou a segurá-la pela cintura, impedindo-a de cair, ou porque não a soltou logo em seguida. Ele estava curioso sobre o que estava acontecendo com ela. Fascinado com seu estranho comportamento. Ele também estava preocupado por ela estar lhe afetando tanto – ele nunca foi tão assim antes.

— Me beije, Draco — Ela pediu, naquele tom manhoso, que estava ficando perigosamente desejado por ele —Me beije, Draco. Por favor!

— Granger..

 Sem que ele pudesse impedi-la, nem percebendo a ação, ela o beijou. Draco não estava esperando por isso. A hipótese de que aquilo não passava de uma brincadeira caiu por terra, Hermione não iria tão longe assim por causa de uma pegadinha. Ele notou que ela tinha uma boca pequena e macia, com gosto de chocolate e morango, e que ela o beijava com fome, como se quisesse devorá-lo completamente.

Ele estava beijando Hermione Granger.

Granger o beijou.

Eles não deveriam se beijar. Eles eram inimigos jurados – todo mundo conhecia sua rivalidade. Não havia motivos para ela beijá-lo.  Isso o fez lembrar da garrafa de hidromel que recebeu naquela manhã, imaginando que se ele tivesse bebido, ele estaria naquela situação. Beijando uma bruxa qualquer do mesmo modo que Hermione o beijava agora.

A garrafa de hidromel.

A poção do amor.

Amortentia.

— Hermione! — Ele se afastou, incrédulo — Você recebeu algum presente hoje?

— O que? Draco, eu não quero conversar. Volte aqui e me beije de novo —Hermione pediu, ansiosa

— Não! Me responda, bruxa. Você recebeu algum presente hoje?

— Se eu responder, você vai me beijar de novo? — Ela negociou, abrindo um sorriso malicioso, que fez Draco engolir em seco

— Vou — Nem ele sabia se estava mentindo ou não

— Eu recebi.

— O que?

— Não, não. Eu respondi e agora quero o meu beijo — Hermione negou, formando um biquinho — Me beije, Draco.

Um arrepio percorreu a espinha de Draco. Ele não estava acostumado com ela lhe chamado pelo nome de batismo, e por alguma razão, que ele não quis pensar muito, ele gostou.

— Granger, o que você ganhou?

— Não. Acordo é acordo — Ela bateu o pé — Cadê o meu beijo?

Ele sentiu-se fisicamente impedido de se mexer, mesmo não estando enfeitiçado, quando Hermione voltou a se pressionar contra ele. Olhando para baixo, porque ela era pequena perto dele, ele teve uma boa visão do decote da sua camisa. Uma parte dele lamentou e azarou o dia de hoje. De todos os dias, justo hoje, Granger estava usando uma camisa com um decote. Ela nunca usou camisas que não fossem sociais ou que cobriam quase toda a sua pele. Mas ali estava ela, com uma camisa justa, mostrando a ele a curva superior dos seus peitos – peitos esse que ele jurava que ela não tinha!

O próximo beijo aconteceu porque ele estava distraído pela demonstração única de tanta pele dela. Ele era apenas um homem, pelas barbar de Merlin, e não podia ser julgado por seu lapso momentâneo de julgamento. Ele se viu retribuindo o beijo. Não foi tão desesperado quanto o outro, mas definitivamente foi intenso e irrevogavelmente um dos melhores beijos dele.

Quando Granger fez algo com a língua dele, chupando-o, ele soltou um som estranho – algo que jamais fez antes – e precisou quebrar o beijo. Merlin, isso estava ficando perigoso. Ela não estava no seu juízo perfeito, e ele estava ficando confuso demais, ele precisava colocar um limite.

— Granger — Ele disse, sério e duro — O que você ganhou?

— Chocolates trouxas. Os meus favoritos. Foi de um admirador secreto — Ela respondeu, ainda mantendo suas mãos agarrada a nuca dele — Mas ele não tem chances comigo. Eu só tenho olhos para você. Agora, chega de conversas, me beije.

—Não, Granger!  Você precisa ir na enfermaria.

— O que? Não! Eu não estou doente. Eu quero seus beijos, agora!

— Granger, você foi enfeitiçada por Amortentia.

— Amortentia? — Ela riu — Não estou enfeitiçada por Amortentia, Draco. Eu estou bem. Agora me beije.

— Você está me pedindo para te beijar, isso definitivamente mostra que você não está bem.

— Por que não? Eu li que quando você gosta de alguém, você quer beijá-la. Eu quero beijá-lo.

— Você não gosta de mim, Granger. Você me odeia. E muito. Agora vamos a enfermaria.

— Não — Ela negou

— Não?

— Eu não te odeio. Eu gosto de você. Muito mesmo.

— Isso não é você falando, Granger. Você esta enfeitiçada. Vamos a enfermaria..

— Não! Você prometeu me beijar e não cumpriu.

— Você vai se odiar quando o efeito passar. E vai me odiar ainda mais — Draco murmurou, irritado, enquanto pensava em suas opções

— Eu não vou te odiar, Draco. Eu gosto de você. Agora me de meu beijo!

Se aquela situação não fosse absurda, ele teria rido disso tudo. Hermione estava exigindo, com direito a bater o pé, para que ele a beijasse. Isso ficaria para sempre em sua memória – ele iria rir disso até o dia que morresse.

Mas ele precisava leva-la até a enfermaria. Por mais que estivesse gostando, e ele com certeza usaria isso contra ela em breve, ele não queria que mais ninguém a visse desse modo. Ele queria ser o único a incomodá-la por sua insistência em beijá-lo. Ninguém mais tinha esse direito.

— Vamos fazer um acordo — Ele disse, tendo uma ideia — Eu vou te beijar. Vou te beijar de um modo que nenhum outro garoto a beijou antes, de um modo que ninguém nunca mais vai te beijar, e você vai lembrar para sempre do meu beijo. Mas eu quero uma coisa em troca.

— O que? — Ela perguntou, ansiosa

— Vamos a enfermaria depois, entendeu?

— Sim — Hermione concordou imediatamente

Draco sabia que ela iria lhe azarar no momento que recobrasse a consciência. Mas valeria a pensa. Principalmente porque ele iria cumprir sua palavra – ninguém jamais a beijaria como ele.

Sem pressa, ele segurou o rosto dela, olhando diretamente naqueles olhos castanhos, e esperou um pouquinho. Quando ela começou a reclamar, impaciente, ele fechou a distância entre suas bocas.

Dane-se a gentileza. Ele usou uma das mãos em seu cabelo, agarrando com força, enquanto enfiava a língua na garganta dela, dominando-a de forma que ela sabia que era ele quem a beijava, seus dentes marcando o lábio dela, afundando naquela carne deliciosa. Foi exigente, duro, agressivo como todos os seus encontros.

Quando as mãos dela, pequenas e macias, deslizaram por dentro da sua camisa, ele percebeu que estava indo um pouco mais além do necessário. Ele nem tinha ideia como suas mãos foram parar na bunda dela, agarrando a carne com força o suficiente para marcar. Ele afastou-se como se tivesse sido queimado.

— Enfermaria, Granger, agora! — Draco ordenou

Ele não perdeu a forma como ela estava devastada – seu cabelo estava uma loucura, sua boca estava inchada e vermelha, e seus olhos brilhavam em luxuria. Draco queria dar um passo em frente e terminar o que começaram, mas sabia que não podia. Hermione não estava no seu juízo perfeito – infelizmente.

— Vamos.

Ele ficou surpreso por não protestar, ele esperava pelo menos mais reclamações ou barganha, mas ela prontamente agarrou sua mão e saiu guiando o caminho. Ele encarou as mãos juntas, chocado, mas deixou por assim mesmo. Ele não queria pensar em como foi bom segurar sua mão.

Para alguém de fora, ninguém imaginaria que Hermione estava sob o efeito de Amortentia, eles apenas veriam Hermione e Draco de mãos dadas.  


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