Contos de uma rosa escrita por Rosa


Capítulo 8
Dia 19 de um mês e ano qualquer


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE! Se bem que vai, não demorei tanto assim para postar, certo?! Se você é fã de terror, com certeza vai amar! Se você não é tão fã, se acalme porque também vai conseguir rir!
Beijinhos.



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Vocês gostam de histórias de terror? Bem, eu adoro. Sempre gostei, desde que me entendo como gente. No caso, como personagem. O problema é quando as histórias de terror criam uma versão na vida real, mesmo não sendo iguais aos filmes, mas quase. 

Eu vivi uma cena de terror. Estava mais para um estilo Invocação do Mal, sabe?

"Eu estava indo me deitar. Era uma noite comum e eu estava feliz pois não teria que acordar cedo. Minha cama era encostada na parede e, como de costume, me deitei e virei para a parede. Caí no sono facilmente, mas acordei de repente e senti meu coração disparar. Parecia que ele iria saltar para fora da minha boca. Eu coloquei minhas mãos no meu peito para tentar me acalmar. Mas nada adiantou. Eu comecei a suar frio, minha boca estava seca. Eu senti arrepios que vinham da ponta dos pés e iam até os fios dos meus cabelos.

E foi aí que eu senti. 

Senti duas cutucadas fortes em meu ombro esquerdo. Os dedos eram grossos e frios. Eu simplesmente paralisei. Na verdade, tudo paralisou. O tempo pareceu parar. Meu ouvido começou a fazer um zumbido e eu parecia não conseguir ouvir mais nada. Tudo aconteceu em câmera lenta, mesmo tendo ocorrido em minutos, ou até segundos. Meus olhos estavam grudados um nos outros de tanta força que eu fazia para mantê-los fechados. Eu não conseguia ver quem estava atrás de mim, mas eu sentia. O medo chegou rápido assim como o terror. Eu estava paralisada. 

Depois de um longo tempo, meu coração começou a desacelerar aos poucos e eu consegui ir relaxando meus músculos. Levei minha mão ao meu ombro e dei cutucadas em mim mesma para ver se tinha sido eu de alguma forma, mas a primeira vez tinha sido diferente. O toque era frio. Eu voltei a ouvir as coisas. O barulho da noite, dos carros, a minha respiração. O tempo pareceu voltar ao normal. Depois de mais alguns minutos, eu consegui me deitar de barriga para cima. E só depois de mais algum tempo que eu consegui abrir meus olhos e ver que não havia ninguém ali. Nunca houve. Tinha sido apenas um sonho ruim. Pelo menos eu espero. Voltei a dormir e não tive mais sonhos. Naquela noite. 

Depois de alguns dias, outro sonho me ocorreu. Mas, desta vez, foi perturbador. 

Eu estava em um shopping qualquer comendo meu Mc lanche feliz bem feliz. Estava sentada de frente para o fast food. Um moço passou e pegou uma batata frita do meu lanche e se dirigiu ao caixa. Eu já tinha achado ruim por ter tocado na minha comida. Rosa não dividi comida. Assim que ele fez o pedido ele se virou. Adivinha? Garoto do perfume. O grande protagonista. Ele se acha gente, sério. (c/a: Rosa, ele só aparece porque você quer.) Odeio quando você está certa. 

Ele pegou o pedido e sentou na minha frente. Ele começou a flertar descaradamente comigo, e eu com ele. Estávamos bem e felizes. Mas esse meu sonho estava bom demais para ser verdade. 

Minha mãe entrou em cena e por algum motivo ela não queria que ficássemos juntos nem para conversar. Eu não estava entendendo nada. Me despedi dele e fui embora. No mesmo sonho, o cenário mudou para minha casa. O menino do perfume agora estava entrando escondido na minha nela. Ele se escondeu em uma escrivaninha que havia no meu quarto. Péssima escolha. Assim que minha mãe entrou no quarto ela o viu e o mandou embora. Nós só queríamos passar um momento juntos. Só isso. Depois, o sonho mudou de novo. Estávamos em uma outra casa e tínhamos saído de madrugada escondidos para nos encontrar. Deixamos a porta aberta da casa e quando eu olho para fora minha mãe estava passando de carro bem na mesma hora. Ela me viu e me tirou de lá na hora. Ou seja, não podíamos ficar juntos. 

Então eu acordei, ou achava que tinha acordado. Peguei meu celular e tinha uma mensagem de um contato sem foto no identificador. O nome do contato era Você Sabe Quem. Eu abri a mensagem e nela dizia: 

VOCÊSABEQUEM: Você sabe quem te cutucou. 

Seria o Voldmort? 

E foi aí que eu acordei. E o desespero, o coração batendo forte, o suor. Tudo voltou. Eu estava paralisada novamente. 

Depois de longos minutos, eu voltei a dormir." 

Se você parar para pensar sobre histórias de terror acabará percebendo que conhece pelo menos uma pessoa da sua roda de amigos ou da sua família que já passou por alguma experiência de filme de terror. Eu confesso que nunca tinha passado antes, mas já conhecia várias pessoas ao meu redor que tinham vivido algo do tipo. Podem ter sido apenas sonhos, mas a sensação que eu sentia depois deles ou durante não era sonho. Se sentir paralisada de medo foi uma coisa que nunca tinha sentido. O medo nos faz sair da realidade. Parece até outra dimensão aonde o tempo é relativo. 

Bom, se você é fã de histórias de terror, assim como eu. No caso, assim como eu já fui, gostaria de saber de você: Qual seu filme de terror favorito? O meu é/já foi Invocação do Mal. (c/a: Rosa, esse é o meu filme de terror favorito.) A, é verdade, eu sempre confundo. O meu é O Ataque das Roseiras. 

Sério. 

Boa noite, xoxo.


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Notas finais do capítulo

NÃO ESQUEÇAM DE ME CONTAR O FILME FAVORITO DE TERROR DE VOCÊS!

Beijos seus lindos, xoxo.



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