Sonho de Infância escrita por Frida


Capítulo 7
Rodada 7


Notas iniciais do capítulo

Tema da rodada: vídeo "The Artist - The Best Uggie Moments - The Weinstein Company"
Link:
https://www.youtube.com/watch?v=KvfvyuKlEhA&feature=share
(A cena que eu escolhi foi a 1ª)



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Eu estava muito chateada com tudo o que havia acontecido no dia. Não sei nem quanto tempo eu passei aqui deitada na cama chorando. Sinto que meus olhos estão vermelhos de tantas lágrimas.

Acredito que preciso sair de casa para tomar um pouco de ar, do contrário, irei enlouquecer. Visto algumas roupas confortáveis e vou pra fora de casa. Decido ir até um parque que tem perto de casa.

Chegando lá, após andar um pouco em meio as árvores, encontro um banco vazio debaixo de uma sombra. Sento nele. Uma ânsia de vômito surge, quando penso sobre todos os problemas que estão acontecendo comigo. Deito de lado no banco e fecho os olhos, esperando o mal estar passar. Fico alguns segundos assim, até que sinto uma lambida no rosto. Abro os olhos, pronta pra espantar o que quer que esteja fazendo isso, e me deparo com um cachorro pequenino me encarando. Acho que a raça é jack russel terrier, mas não tenho total certeza. Não sei porque, mas a cena toda me faz sorrir.

Sempre gostei muito de cachorros. Como meus pais não gostavam muito de bichos, eu aproveitava para brincar com os dos meus amigos. A Ni tinha uma shih-tzu chamada Kitty (de Hello Kitty, ela e eu adorávamos a personagem), um yorkshire terrier chamado Bolacha (ou seria Biscoito?) e uma maltês chamada Lilica (de Lilica Ripilica, aquela marca de roupas, sabe?). Era muito divertido jogar a bola para eles pegarem, ou ficar apenas fazendo carinho, cada hora em um.

"Oi, cachorrinho. Você se perdeu do seu dono?"

É claro que ele não me responde. Ou melhor, depois de um momento, ele responde com um latido. Ele parece bem cuidado, saudável e limpinho. Com certeza não deve ser de rua. Será que o dono ou a dona dele está aqui no parque? Tenho que descobrir. Mas... ele está sem coleira, o que eu faço?

Olho em volta, pensando em como eu iria arranjar uma coleira, nem que seja uma improvisada. Há um grupo de crianças numa área aberta a poucos metros de distância. Algumas delas estão brincando de pular corda. Tive uma ideia! Vou até onde está o grupo de crianças, sendo seguida de perto pelo cãozinho perdido. Explico rapidamente para elas o motivo de eu precisar da corda emprestada. Logo depois de ouvirem, elas me emprestam, sem pestanejar. Ademais, aproveitam para fazer cafuné no cachorro, o que parece deixá-lo bem satisfeito. Amarro a corda em seu pescoço.

Agora, é hora de começar a procurar pelos donos.


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