Onírico escrita por Deusa Nariko


Capítulo 5
Capítulo V: O Jogo


Notas iniciais do capítulo

Quinto capítulo de Onírico, amores!
Boa leitura!



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CAPÍTULO V:

O Jogo

•♦•

SAKURA PROCUROU RELAXAR, refestelando-se na banheira circular enquanto a água quente realizava verdadeiros milagres nos seus músculos exaustos e ainda lavava a poeira das estradas da sua pele e cabelo. Um vapor suave preenchia todo o recinto e o som de água corrente, proveniente da torneira em forma de cascata que preenchia sua banheira, ajudava-a a se esquecer de todos os problemas.

Olhou ao redor, afundando até o queixo na água, para admirar o cômodo destinado aos banhos nos fundos da estalagem. As paredes eram recobertas por tábuas escuras de madeira, uma única janela bem grande revelava a noite escura que se fazia lá fora, bem como as árvores que tinham seus ramos sacudidos pela brisa ininterrupta. Um biombo de bambu estava posicionado bem de frente para a porta de entrada, ocultando-a da vista de qualquer um que a cruzasse.

Deslizou os dedos através da superfície cristalina da água e mordeu o lábio para conter um sorriso. Seu lado feminino estava exultante por haverem encontrado uma estalagem tão confortável e por assim permitir que ela desfrutasse de um banho quente completo depois de semanas se limitando a banhos frios em riachos — isso quando eles encontravam um riacho para se limpar.

Sua mão buscou por uma barra de sabonete na borda da banheira; cheirava à erva-doce e madressilva. Mais uma vez, recostou-se à banheira, esticando as pernas o máximo que conseguiria. Fechou os olhos e deitou a cabeça na borda da banheira até que o som de passos a despertasse.

A face de Mahina espreitou por trás do biombo, solícita:

— Está tudo bem, Sakura-san? Trouxe toalhas limpas.

— Sim, obrigada — anuiu.

Mahina depositou as toalhas no chão, fez um gesto com a cabeça e em seguida se retirou sem mais uma palavra. Sakura suspirou, destapou os seios, mas adiou sair daquela banheira. Apoiou os braços na borda da banheira e descansou o queixo sobre eles, pensativa. Tinha sido um dia terrivelmente cansativo e sua cabeça ainda estava terminando de lidar com tudo o que estava havendo naquele vilarejo.

Ela sabia que teriam de interferir, uma vez que deixar os moradores de Iwaki à própria sorte estava fora de questão. Mas concordava com Sasuke: eles deveriam ser cuidadosos, medir os passos, mesmo que a perspectiva de esperar pelo próximo movimento inimigo a inquietasse.

E ainda havia outro assunto à margem, ocupando sua mente alternadamente. Sakura enrubesceu com o rumo inesperado de seus pensamentos: sua primeira vez com Sasuke, há algumas noites.

Nada tinha sido planejado. Eles haviam deitado lado a lado, dividindo o mesmo saco de dormir como de costume, e tinham se permitido explorar um pouco mais dos desejos e dos corpos um do outro naquela noite: devagar, antecipando com um frio na barriga cada descoberta.

Trocaram beijos e carícias por minutos a fio até que as bocas e as mãos se tornassem mais ousadas e infiltrassem-se através das camadas de roupas para sentir a pele por baixo. Não era a primeira vez que Sasuke tocava seus seios, tampouco que ela movia seus quadris de encontro aos dele para estimulá-lo. Mas foi a primeira vez que ele decidiu que não se deteria e deteria os avanços dela.

Sakura se lembrava de tombar a face para o teto de pedra da caverna em que eles buscaram abrigo da noite, e se lembrava de que pensou ter visto estrelas na escuridão quando sentiu a boca dele fechar-se sobre um dos seus seios. Suas unhas estavam enterradas nos músculos das costas dele, seus lábios apartados deixavam escapar sussurros ininteligíveis, gemidos e promessas roucas feitas no auge da paixão.

As roupas deixaram os corpos de ambos depressa e o ar noturno arrepiou a pele dela antes que o calor dele tornasse a cobri-la por inteiro. Os lábios de Sasuke estavam de volta aos seus, a mão afoita explorava-a de cima a baixo até se enganchar na parte de trás do seu joelho para afastar uma perna e permitir que ele melhor se acomodasse.

Ela recordou com afeto do tempo que ele dedicou para fazer aflorar a sua excitação, e estremeceu de prazer ao recordar o modo como ele a olhou naquela noite, o preto da íris fundido à pupila e muito mais profundo do que a escuridão que espreitava a caverna.

A fogueira fraca que queimava ali por perto criava sombras no rosto belo, mas estas não disfarçavam o desejo tão escancarado, a ânsia esmagadora que tinha por ela — apenas por ela.

Por isso, quando ele buscou pelo seu corpo, Sakura se viu tomada pelo êxtase, pelo amor que fluiu — e que ainda fluía — dele, por uma sensação tão devastadora que sobrepujou qualquer desconforto ou timidez que ela viesse a experimentar. Lágrimas pesaram nos seus cílios e sua boca permaneceu entreaberta mesmo que o menor som se fizesse ser ouvido.

Sasuke respirou de forma errática na pele do seu pescoço, mas se manteve imóvel. O autocontrole frágil escapava pelas frestas dos dedos de ambos. Mas, finalmente, os lábios dele esmagaram os dela e, com um suspiro por parte de Sakura, ele recuou devagar para impulsionar os quadris uma vez de cada, arrancando dela gemidos atrás de gemidos cada vez menos contidos.

Sakura afundou na água bruscamente, embaraçada até o último fio de cabelo por se lembrar do momento em que o prazer cresceu dentro dela ao ponto de nublar todos os seus sentidos e esvaziar sua mente, e quando emergiu em busca de ar percebeu que aquela excitação estava de volta, ampliada pelos detalhes vívidos que retirava da memória doce daquela noite: o cheiro do suor na pele de Sasuke, a sensação do corpo dele deslizando ao longo do seu, a fome com a qual ele a beijava ao recuperar um pouco que fosse de autocontrole, a língua roçando dentro da sua boca enquanto as investidas firmes tocavam pontos secretos dentro dela.

Percebeu que sua respiração estava pesada e que seu coração martelava de encontro ao seu peito. Sakura tentou se acalmar — e acalmar aquele fluxo violento de desejo — em vão. Inquieta, saiu da banheira e procurou pela toalha que Mahina deixara para ela momentos atrás.

Secou-se depressa; enxugou os cabelos e vestiu a yukata estampada em tons de verde e azul prestando pouca atenção ao ato. Sua mente continuava presa àquela noite, ao momento glorioso em que Sasuke muito habilmente a conduziu ao ápice quando ela se pegou gemendo o nome dele com um fervor devotado e enterrando as unhas nos ombros fortes.

Sakura mordeu o lábio e se permitiu fechar os olhos por um instante. Ela nunca se esqueceria daquela primeira noite e tampouco o seu corpo ao que parecia, levando em conta o desejo pulsante entre as suas pernas.

Inspirou fundo e, com uma última olhadela para o cômodo, recolheu suas roupas dobradas numa pilha no chão. Saiu pela porta, atravessando um corredor estreito e parcamente iluminado que interligava a casa de banhos com o restante da estalagem, apreciando o silêncio que imperava em todos os cômodos.

Quando subiu as escadas e chegou ao quarto que ela e Sasuke ocupavam, sentiu-se tímida. A mão hesitou por um segundo antes de deslizar a porta de correr e fechá-la tão logo a atravessou. Seus olhos foram atraídos para Sasuke, que estava sentado sobre o futon no meio do quarto.

— É a sua vez de tomar banho, Sasuke-kun — ela declarou com um sorriso ao se aproximar da figura silenciosa e pensativa depois de guardar suas roupas na bolsa, encostada num canto.

Sasuke ergueu o rosto para encará-la de volta e, sem mais do que um meneio de cabeça, levantou-se e saiu pela mesma porta pela qual ela entrara. Sakura respirou aliviada, isso daria algum tempo a ela para colocar sua excitação sob controle. Porém, sozinha no cômodo e sem nada para fazer — e não conseguindo confiar nos próprios pensamentos que teimavam em arrastá-la para uma mesma direção —, ela acabou por apagar as luzes e deitar no futon com um sorriso, apreciando todo o conforto na semiescuridão.

Espreguiçou-se, alongando os braços acima da cabeça, e cruzou as pernas, balançando um pé gracioso no ar. Fitou o teto do quarto e suspirou, cruzando as mãos sobre o peito. Ansiosa, passou a contar os minutos e, quando isso a entediou, bufou e deitou de lado com uma carranca.

Tentou se concentrar em coisas banais. Repassou os acontecimentos do dia, do momento em que acordou ao lado de Sasuke até o encontro decisivo com Sachiko, Shouta e os bandidos que os amedrontaram — e que vinham aterrorizando o vilarejo por anos. Franziu o cenho ao se recordar da batalha na floresta. Aquelas pessoas não mereciam estar passando por isso.

Sasuke e ela com certeza encontrariam um jeito de ajudá-las, não, de salvá-las daqueles bastardos nojentos. E ele havia lutado tão bem naquele dia, cada movimento do corpo era um espetáculo por si só. Ela não o tinha visto lutar a sério desde que perdeu um braço na sua última batalha contra Naruto, mas a deixava aliviada saber que ele havia se adaptado muito bem à ausência do membro, uma vez que se recusava a implantar a prótese que sua mestra Tsunade desenvolveu, como fizera Naruto.

Pensar nos movimentos de luta de Sasuke a deixou quente outra vez. Ele era hábil em tudo o que fazia, e havia algo de atraente na forma como ele se movia, fosse empunhando sua kusanagi com uma ferocidade graciosa durante uma batalha ou fosse fazendo amor com ela, tomado pela paixão e pelos instintos mais primários com suor escorrendo pela sua pele e grunhidos baixos e sensuais escapando dos lábios entreabertos, a cabeça atirada para trás no ápice do prazer com a linha da garganta tão bem delineada.

Sakura tornou a bufar, sentindo-se contrariada pelas suas próprias necessidades. E lá estava ela estava pensando em sexo outra vez.

Ela se encolheu quando a porta se abriu, recusando-se a olhar para Sasuke quando ele entrou no quarto. Seus passos eram tão leves no assoalho que era quase impossível — mesmo para uma Kunoichi muito bem treinada quanto ela — deduzir suas direções.

Esperou, imóvel e com a respiração presa no peito, enquanto ele ia de um canto a outro antes de se colocar no seu campo de visão, vestido com uma yukata masculina estampada nas mesmas cores que a dela cuja gola baixa permitia entrever os músculos firmes do peito e o começo do abdômen.

 Sakura o estudou em silêncio: o cabelo negro ainda meio úmido e pesado do banho, a pele perfeita recém-limpa. De repente, aquela pulsação tolerável se tornou uma ânsia esmagadora. Ela poderia tê-lo agarrado e arrastado para o futon naquele momento.

Sem dizeres, Sasuke deitou no futon ao lado dela, de barriga para cima. Desperta demais para tentar dormir — especialmente porque sua mente e seu corpo estavam conscientes demais da proximidade de Sasuke —, Sakura puxou assunto:

— O que achou da Mahina-san?

Sasuke virou o rosto para ela e se passou um momento antes que ela complementasse sua pergunta com uma observação.

— Ela me parece ser uma boa pessoa, mas...

— Acho que há mais nela do que uma mera dona de estalagem — ele completou a frase por ela.

— Sim — Sakura anuiu, lambendo os lábios. — Embora seja apenas uma suspeita, cautela nunca é demais. Quero conversar com ela amanhã, perguntar o que sabe sobre a situação do vilarejo. Ficarei com os olhos bem abertos, em todo caso.

— Amanhã continuaremos com a investigação. Quero descobrir mais sobre esses criminosos antes de tomar qualquer decisão quanto a envolver o Raikage ou mesmo o Kakashi.

Sakura concordou mais uma vez, sem ter nada a acrescentar.

— Descanse agora. Foi um longo dia — Sasuke aconselhou, virando no futon até ficar de costas para ela.

Ele respirou profundamente, relaxando no futon, abaixando todas as defesas. Sakura fitou as costas fortes com uma inquietação crescente. Cedeu ao impulso que a fez se mover no futon, levando-a para mais perto dele. Estendeu os braços e o envolveu com eles, abraçando seu peito e suspirando satisfeita por sentir o calor que emanava da pele dele.

Sasuke não protestou e isso acabou por despertar dentro dela um sentimento de ousadia. Esfregou a ponta do nariz na pele no pescoço dele, apreciando a fragrância de erva-doce e madressilvas que se mesclava ao seu odor natural já intoxicante. Apertou-se contra as costas dele, deixando-o sentir os contornos do seu corpo.

Riu na semiescuridão, travessa, e sussurrou rouca de desejo.

— Você está cheirando tão bem, Sasuke-kun.

As mãos que o abraçavam pelo peito desceram pela abertura da yukata, explorando as saliências firmes dos músculos. Traçou com os dedos os contornos, alisou com as unhas, esbarrando num mamilo; Sasuke estremeceu, mas não vocalizou qualquer protesto.

Inspirou o cheiro dele e pressionou os lábios contra a nuca; os cabelos dele estavam cheirando muito bem também. Suas mãos se aventuraram um pouco mais abaixo. A respiração de Sasuke se alterou quando ela dedilhou a faixa que amarrava sua yukata.

— Sakura — ele murmurou rouco numa advertência clara, límpida de que ela estava brincando com fogo.

 Decidiu que iria adiante num rompante de coragem. Desfez o nó da yukata dele às cegas, pressionou outro beijo no pescoço dele, arfando ao pé do ouvido e finalmente o tocou onde sabia que ele mais queria.

Mordeu de leve a junção do pescoço e do ombro dele, guiando-se pelos sons contidos que Sasuke deixava escapar para descobrir como e onde tocá-lo apropriadamente. O corpo de Sasuke reagia às suas carícias, despertando para a mesma excitação que a consumia, seus toques faziam aflorar dentro dele a mesma paixão que queimava dentro dela.

Ela permitiu-se entregar às suas fantasias mais secretas com Sasuke enquanto aquele desejo incontrolável se apoderava dela e a inflava com coragem e ousadia. Grudou os lábios na pele dele e se deliciou com os pequenos gemidos roucos que começavam a brotar do fundo da garganta.

Sasuke deteve suas carícias em dado momento. E num piscar de olhos Sakura se viu sob o peso do corpo dele, suas costas contra o futon, a respiração ofegante dele chocava-se contra o seu rosto. Os dedos dela empurraram a yukata dos ombros fortes, desnudando-os.

Os lábios dele esmagaram-se contra os dela. Apoiado sobre os joelhos entre as pernas de Sakura, a mão de Sasuke começou a trabalhar na faixa que amarrava a yukata dela, desfazendo o laço sem dificuldade. Ela tremeu quando a mesma mão afastou o tecido do seu busto, descobrindo seus seios e tocando um deles logo em seguida, e se contorceu ao senti-la deslizar ao longo do seu ventre.

Sasuke mordiscou seu lábio e deteve sua mão sobre a sua virilha, acariciando-a de forma provocativa. Sakura enterrou as unhas nas costas dele como forma de puni-lo e enlaçou-o com pernas e braços, puxando-o de modo que apoiasse todo o seu peso sobre o corpo dela, e assim não restasse distância alguma entre eles.

Ele quebrou o beijo, mas não ousou se afastar. Ambos estavam ofegantes e em completo desalinho, mas reconheceram um no outro os efeitos da paixão e do desejo. O olhar profundo e intenso de Sasuke teria a embaraçado em qualquer outra ocasião, mas não naquela noite, não quando tudo o que ela queria era se entregar e fazer amor com ele até que todo o restante desaparecesse da sua mente, até que o amor deles obliterasse tudo.

Devagar, ela afrouxou o aperto dos braços ao redor dele, concedendo-o mais espaço. Sasuke enterrou o rosto no seu pescoço, usando os lábios, a língua e até mesmo um pouco dos dentes para fazê-la arfar. Sakura continuou a segurá-lo pelos ombros mesmo quando a atenção dele se desviou para os seus seios e mais tarde para o seu ventre.

Sua cabeça tombou para trás quando ele alcançou o ponto onde ela mais precisava de suas atenções. Seus lábios se abriram num arfar contido e seus dedos se agarraram à manta que cobria o futon. As sensações que Sasuke despertava nela eram viciosas, deliciosas, insanas.

Ela se perguntou se seria possível perecer de prazer. A possibilidade lhe soara absurda — até aquele momento — e ao mesmo tempo muito real enquanto Sasuke se dedicava ao seu corpo, maleando-a, construindo o ápice do seu prazer. E ele veio, de forma inesperada, arrebatando-a do plano físico e transladando-a para qualquer outro lugar, para o paraíso talvez.

Sakura afundou no futon, mole e satisfeita. Os seios desnudos subiam e desciam a cada movimento de inspirar e expirar todo o ar dos seus pulmões. Espasmos acometiam-na vez por outra e o mundo escurecera ainda mais por trás das suas pálpebras fortemente cerradas. O toque de Sasuke em uma das suas coxas a trouxe de volta para o mundo real.

Ao abrir os olhos, encontrou-o ainda entre as suas pernas, olhando-a com atenção, como se estudasse algo fascinante. Sua pulsação voltou a acelerar quando notou o carmesim do Sharingan tomando o negro da íris e da pupila no olho direito dele. Brilhava na baixa iluminação, mas não a intimidava de forma alguma.

Sentou-se, removendo completamente a yukata que pendia de forma precária dos seus braços e o puxou para si. Coligiu seus lábios com os dele e deitou-se de novo, levando-o consigo e livrando-o da vestimenta também.

Ela tinha antecipado aquele momento durante toda a noite e olhou nos olhos dele o tempo inteiro: devagar, Sasuke afundou no corpo dela, abafando um gemido rouco na pele deliciosamente macia.

Sakura, que ainda sofria os efeitos do seu último orgasmo, estremeceu de prazer ao recebê-lo. Ecos de desejo arrepiaram sua pele, reacenderam aquela flâmula devastadora. Suas lembranças não faziam jus ao júbilo de se tornar uma com Sasuke.

Ela o abraçou, satisfeita, quando ele investiu pela primeira vez, ditando um ritmo que agradasse a ambos. O corpo dele se movia contra o seu na semiescuridão, todos os seus sentidos estavam aguçados, ampliando o poder de devastação das sensações que ele causava nela.

Em dado momento, ela apertou o rosto contra o pescoço dele a fim de abafar seus gemidos e fechou os olhos para se entregar à paixão, ao amor que emanava dela e emanava dele. Correu os dedos pelos cabelos e pelas costas de Sasuke, mordendo o ombro dele quando uma investida em particular acertou um ponto sensível dentro de si.

Sasuke arfava cada vez mais alto e rápido no seu ouvido. Um tempo depois, a tensão no ventre de Sakura se esvaiu pela segunda vez, mas agora Sasuke vinha logo atrás, investindo de forma irregular dentro dela mais algumas vezes antes de desabar esgotado sobre o seu corpo.

Em meio à sonolência que a tomou de repente, oriunda da satisfação que alcançara, Sakura se lembrava de ter depositado um beijo delicado na testa suada dele, quando ergueu um pouco o rosto para fitá-la, e de ter sussurrado com toda a candura para ele:

— Eu te amo.

E se lembrava de ter visto a mesma verdade inescapável na forma como Sasuke a olhou. Ele também a amava.

 

 


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Notas finais do capítulo

Antes de mais nada: o capítulo atrasou uma semana porque eu passei por uns problemas pessoais bem tensos, precisei tomar uma decisão difícil e só essa semana consegui me recuperar o bastante para escrever.
Gostei bastante desse capítulo e espero que tenham gostado também.
Eu tô amando escrever essa Fanfic e agradeço a todos vocês que estão lendo e comentando, muito obrigada mesmo!
...
Nos vemos no próximo!
Até o/