A Musica Do Meu Anonimato. escrita por Flor Da Noite


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda. Ses tão bem? Espero que sim. Estou aqui com mais uma cap fresquinho pra vocês, espero q gostem.



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— ai amiga que cara é essa?- Louisa pergunta ao ver minha cara de cansaço.

 

 - vizinho novo.-digo, e me sirvo de uma xícara de café e entrego uma com chocolate para Louisa.- e ele parece gostar de uma festa, daquelas bem barulhentas.

 

 -nossa, então não conseguiu dormir?

 

 -nenhum um pouco, a festa acabou as 4 da manhã.

 

 Olhei em volta, ainda não havia aberto a cafeteria, antes de abrir eu e Louisa tomávamos o café da manhã juntos. Como Loisa trabalhava ali próximo, dava tempo da gente por bastante conversa em dia.

 

 -você já viu ele?- ela pergunta,sabendo que se ele da festa tem aproximadamente a nossa idade.

 

 - eu fui lá ontem, pedi para abaixarem a música, falei com um cara, mas ele disse que não era o dono da casa, deve ser amigo ou parente.-digo.- mas o meu vizinho em si, eu não vi ainda.

 

 -ele tem animais?- minha amiga pergunta, ela fazia faculdade de veterinária.

 

 -tem um cachorro, pelo menos.- digo.- e de porte grande como o do Max, não vi ele também, mas escutei o latido.

 

 -esse cara está me deixando curiosa.-Louisa afirma e eu rio.

 

 -Nossa olha a hora! Tenho que abrir.- olho no relógio, e saio correndo até a porta para virar a plaquinha, indicando que está aberto.

 

 -eu tambem tenho que ir, ou vou chegar atrasada no meu emprego.- minha amiga se levanta da poltrona.- vai trabalhar de tarde hoje?

 

 - hoje não, fecho meio dia.

 

 -então vou na sua casa depois do trabalho, podemos ir pra faculdade juntas.

 

 -ta bom, vou fazer sua torta preferida.

 

 -torta de morango?-  ela pergunta e afirma.- você é a melhor amiga de todas.

 

 Rio dela e lhe mando um beijo,a mesma sai pela porta da frente na sua animação quase que saltitante. 

 

 ......

 

 -Max.- chamo meu cachorro.- vem garoto, vamos passear.

 

 Eu tinha que ir ao super mercado, pra comprar as coisas pra fazer a torta de morango, e Max sempre me fazia companhia nessas horas. Eu abro a porta da frente e o cão sai correndo por ela, animado, e senta na calçada para esperar eu trancar a porta. No caminho nós dois vamos brincando, até apostamos corrida,a qual eu claramente perco. As pessoas sorriem alegres para nós, algumas param pra fazer carinho em Max, e ele adora. Infelizmente ele não podia entrar  no supermercado, então deita na porta para me esperar.

 

 -eu vou bem rápido, ta lindão?- beijo sua cabeça.

 

 Entro no local, estava bem movimentado até, muito mais do que o comum, parece mesmo que a cidade estava lotando. Pego uma cesta e começo a pegar os ingredientes do qual preciso. Até que só faltava os morangos. Procuro pelos corredores até finalmente encontrar, o único problema agora seria alcança-lo, os morangos estavam na prateleira mais alta e eu não sou exatamente o que alguém pode chamar de alta. Fico nas pontas dos pés para alcançar, mas me desequilibro.

 

 -cuidado, ruivinha.- alguém me segura. Alguém muito familiar aliás.

 

 -Meu nome é Evangeline.-digo mais uma vez para o ignorante.- e obrigada...

 

 -eu não me apresentei ainda?-o moreno pergunta e eu nego,revirando os olhos.-mas que falta de educação da minha parte. Sou Jack.

 

 - é um prazer Jack, poderia pegar aqueles morangos pra mim?- pergunto tentado ao máximo poder ir em bora logo. O moreno estica o braço e pega pra mim.- obrigada.

 

 -disponha.

 

 -ahn... eu tenho que ir, tchau.- me despeço e quase corro em direção ao caixa. Mesmo com um pouco de pressa, deixo que um senhor passe a minha frente. A atende do caixa é um pouco lerda e isso me deixa um pouco impaciente - voltei max, desculpa a demora, mas comprei um osso pra v...

 

 Paro de falar ao ver Jáck fazer carinho no meu cachorro.

 

 -desculpe, não sabia que ele era seu.

 

 -não tem problema, max é meio cara de pau, sai pedindo carinho pra qualquer um que aparece- sorrio um pouco.

 

 -então seu nome é max?- ele pergunta pro cão, que late em resposta.-max, você saberia me dizer quais sãos as chances da sua dona me passar o número dela?

 

 -eu diria que são menores que zero.-digo, mesmo parecendo não estar incluída na conversa, e cruzo os braços, mas não consigo deixar de sorrir.  

 

 -horas, eu tentei.- ele diz e passa a mão nos cabelos, ainda sorrindo pra mim. - é melhor um não do que nunca ter uma resposta, não e?

 

 - concordo plenamente.- chamo max com um estalar de dedos.- adeus, jáck.

 

 -tchau ruivinha.

 

 Max e eu voltamos mais de vagar, por causa das compras, mas ainda sim brincávamos. Como eu não passava tanto tempo em casa, dedicava quase toda a minha estadia perto de max para lhe dar atenção.

 

 - você quer me ajudar com a torta?- pergunto ao cão, que late em resposta, balançando seu rabo.-ótimo.

 

Corro pra cozinha e coloco a as sacolas em cima da mesa, vou tirando as compras de dentro dos sacos e os jogando pra cima pra max pegar. Depois de tirar tudo das sacolas, pego as vasilhas que vou precisar e misturo tudo necessário para a massa, e vou dando os lixos para o meu cão jogar na lixeira.

 

 -max, pega o cronometro.- peço, e o vejo sair correndo.

 

 Vou fazendo o recheio de morango ao passo de shape of you, ed sheeran. Acho que tudo fica melhor com uma musica. Max volta com o cronometro e eu marco o tempo em que a torta tem que ficar no forno, e ponho a mesma lá.

 

Depois me sento no sofá com um romance policial na mão.

 

 -obrigada pela ajuda lindão.- faço carinho no meu cão e começo a ler o livro. 

 

 Não se passa nem 5 minutos que estou lendo, quando o telefone toca, e eu levanto pra atender a contra gosto.

 

— Alô.

 

— Evangeline? Ah finalmente, mas que filha desnaturada que eu tenho.-ouço minha mãe reclamar do outro da linha.- Onde já se viu uma filha não ligar por mais de uma semana para mãe?

 

 -Desculpa mãe,mas está tudo uma correria!-digo.- por causa de um cantor ai, a cidade esta superlotada e eu não estou tendo tempo de respirar, tive que fechar mais cedo o café hoje pois não estava dando conta de tanta gente.

 

 -porque não contrata alguém querida?

 

 -é, é uma ideia, posso pensar nisso.-paço a mão no rosto como se isso fosse me aliviar do estresse.- como estão você e papai?

 

—vamos bem, seu pai está te mandando um beijo e dizendo que te ama.

 

 - diga que eu também o amo, amo vocês dois.

 

 -também te amo.- ela diz.- e line,já que estamos falando de família, daqui algumas semanas vai ter um churrasco, todos da nossa família vão.

 

 -eu estarei lá mãe, eu sempre estou.

 

 -mas esse não é o problema.- minha mãe fala.- todas as suas primas estão namorando, e vão levar os namorados, acho que você devia levar alguém.

 

 -levar quem, mãe? Sabe que não tenho namorado.

 

 -não sei filha, porque não tenta conhecer alguém até lá? Quero mostrar para aquele bando de chatos que você não vai ficar sendo a tia solteirona.

 

 -ta mãe, vou ver.- ouço o apito do cronometro.- tenho que desligar agora, beijos te amo.

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Desculpe se o capítulo está pequeno, mas estou com alguns probleminhas aqui.
Comentem.
Beijos de arco íris.❤



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